Vida ou Morte Depois da Meia-Noite

Vida ou Morte Depois da Meia-Noite

by Stephen Davey Ref: Exodus 11–12

Vida ou Morte Depois da Meia-Noite

Êxodo 11–12

Introdução

Em nosso estudo de hoje, chegamos ao clímax da narrativa das pragas que Deus envia sobre o Egito. No encontro anterior, tratamos da batalha dos deuses e vimos como o único Deus verdadeiro, Yahweh, envia uma praga após outra sobre o Egito, revelando seu poder infinito e derrotando os falsos deuses do panteão egípcio. Que coisa incrível pensar que, através das mãos de Moisés pelo poder de Deus, os deuses egípcios são fúteis, impotentes e silenciados à morte. Moisés tinha provado que sua mensagem e seu comissionamento eram verdadeiros. Mesmo assim, o Faraó ainda endurece seu coração. Obviamente, o Deus soberano age nos bastidores nisso também.

Moisés Anuncia A Última Praga:
A Reação

Agora, Moisés voltará ao Faraó pela última vez e anunciará o que conhecemos como “a décima praga.” A palavra “praga” pode ser traduzida como “golpe, ataque.” De fato, a última praga é o golpe final de Deus contra o Egito para libertar o povo de Israel da escravidão.

Vamos continuar estudando essa narrativa em Êxodo 11.1–2, onde Deus fala com Moisés:

Disse o SENHOR a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó e sobre o Egito. Então, vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que vos expulsará totalmente. Fala, agora, aos ouvidos do povo que todo homem peça ao seu vizinho, e toda mulher, à sua vizinha objetos de prata e de ouro.

No momento da libertação, os hebreus levarão consigo muitos objetos de ouro e prata que os egípcios lhes darão. Esses objetos serão um dia utilizados na construção do Tabernáculo, cujas peças serão banhadas com ouro e prata.

Você pode perguntar: “Mas é justo que os hebreus se aproveitem dos egípcios dessa maneira por estarem numa posição vulnerável de medo e terror dos hebreus?” Bom, se olharmos para esse espólio como pagamento retroativo por mais de um século de trabalho escravo, então, essa atitude é justificável. Em certo sentido, os hebreus simplesmente pedem que os egípcios lhes paguem por mais de 100 anos de trabalho sem pagamento. Os egípcios lhes dão suas riquezas e os hebreus recebem seus pagamentos porque Deus atua nos corações dos egípcios.

Perceba no verso 3 como Moisés é, agora, muito estimado pelo povo do Egito e pelos hebreus:

E o SENHOR fez que o seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios; também o homem Moisés era mui famoso na terra do Egito, aos olhos dos oficiais de Faraó e aos olhos do povo.

Creio que a última frase se refere aos israelitas. Se você tem acompanhado nossos estudos, então sabe que houve um tempo em que Moisés era odiado e rejeitado pelos hebreus. Os israelitas sentiram que foi Moisés quem efetuou todas as pragas e complicou ainda mais a escravidão, tornando-a mais severa. Lembre-se que as três primeiras pragas também afetaram a região de Gósen, onde os israelitas moravam. Eles não ficaram muito felizes com a estratégia de Moisés. Contudo, Moisés estava disposto a ficar sozinho para fazer a vontade de Deus. No fim, vemos algo raramente testemunhado nesta terra: vindicação.

Talvez existam pessoas que o rejeitam; familiares ou colegas de trabalho que não o amam muito por causa de suas convicções. Isso não se deve à sua personalidade—que isso não seja um problema—mas às perspectivas e princípios bíblicos que defende. Pode ser que você não seja vindicado aqui nesta terra, mas Deus promete vindicação futura.

Acho maravilhoso que Deus age de tal forma nessa situação que Moisés, que tem permanecido sozinho por vários anos (pelo menos durante o ano em que as pragas foram realizadas no Egito), é, agora, reverenciado e respeitado não somente pelos egípcios, mas pelos hebreus também. Vale a pena permanecer sozinho quando se faz a vontade de Deus.

Nos versos 4–5, Moisés fala com o Faraó:

Moisés disse: Assim diz o SENHOR: Cerca da meia-noite passarei pelo meio do Egito. E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais.

Quero explicar, agora, por que essa praga era algo tão terrível. E não é apenas porque o primogênito morre, algo horrível por si só, mas porque Yahweh ataca as perversões politeístas dos egípcios.

Você sabe quem era o suposto protetor dos primogênitos do Egito? O próprio Faraó. Ele era visto como a encarnação do deus sol Ra; ele afirmava ao povo que era o protetor dos primogênitos. E ele era o protetor dos primogênitos dos homens, bem como do gado. Então, com essa praga, Deus manifesta a impotência do Faraó, sua total falta de poder. Essa praga devastará o Faraó e a terra do Egito como um todo.

Continue nos versos 6–8:

Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais; porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o SENHOR fez distinção entre os egípcios e os israelitas. Então, todos estes teus oficiais descerão a mim e se inclinarão perante mim, dizendo: Sai tu e todo o povo que te segue. E, depois disto, sairei. E, ardendo em ira, se retirou da presença de Faraó.

Deixe-me revisar essa última praga. Existem quatro elementos relacionados a ela:

  • A praga ocorrerá à meia-noite;
  • Haverá morte nacional; isto é, a morte do primogênito (e essa morte afetará também as famílias dos israelitas que não mancharem os umbrais das portas de sua casa com sangue de cordeiro);
  • Haverá tristeza profunda;
  • E haverá um êxodo.

Então, depois que explica tudo isso ao Faraó, Moisés sai do palácio ardendo em ira justa.

Deus Explica O Plano da Páscoa:
A Reação

Agora, no capítulo 12, Moisés falará ao povo hebreu a fim de prepara-los para o êxodo. Veja Êxodo 12.1–2:

Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano.

É interessante que ocorre uma mudança no calendário; é como se você dissesse a alguém no mês de abril que, a partir de agora, deverá agir como se fosse ainda janeiro. Mas por que eles fazem isso? Porque agora são uma nação redimida. Este é um dia especial e, em seu calendário, verão esse evento como o momento em que Israel, em certo sentido, nasceu de novo e se tornou uma nação.

Vamos observar o plano da Páscoa de Deus. Ele possui 4 elementos fundamentais.

  • Primeiro: substituição.

Deus diz a Moisés nos versos 3–6:

Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde.

O cordeiro é o elemento da substituição; ele deverá ser imolado entre as duas noites, isto é, à meia-noite.

Imagine essa noite por um momento como se você estivesse lá, tendo que pegar um cordeiro. Tenho certeza que os hebreus receberam revelação adicional para que entendessem que o cordeiro seria um substituto, aquele que morreria, que seria imolado para que os hebreus, por outro lado, vivessem.

Conforme alguém disse, em cada casa do Egito houve naquela noite ou um cordeiro morto ou um primogênito morto. Em cada lar, houve ou o sangue do cordeiro manchado nos umbrais das portas, ou o cadáver de um primogênito, talvez criança, adolescente ou jovem.

A morte do cordeiro foi um sacrifício substitutivo que os hebreus não compreenderam tão profundamente como nós compreendemos hoje; eles ainda não tinham o restante da imagem, não sabiam o que viria depois. Nós, por outro lado, sabemos agora que esse é um belo retrato da morte substitutiva de Jesus Cristo. Virá o dia em que nós ou experimentaremos a morte, ou compareceremos diante de Deus com nossos corações lavados no sangue do Cordeiro.

  • O segundo elemento no plano da Páscoa é: simbolismo.

Veja o verso 7:

Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem.

As instruções que Deus dá são bem claras: os hebreus deveriam colocar sangue nas ombreiras laterais e na verga superior da porta. Continue no verso 8: naquela noite, comerão a carne assada no fogo. Fogo no Antigo Testamento retrata julgamento. Em outras palavras, esse cordeiro passou por um julgamento para que os hebreus não precisassem ser castigados. Obviamente, esse é mais um retrato de Cristo. Continue nos versos 8–9:

...com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura.

Ou seja, o cordeiro inteiro passa por julgamento. Note os versos 21–23:

Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de Israel e lhes disse: Escolhei, e tomai cordeiros segundo as vossas famílias, e imolai a Páscoa. Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã. Porque o SENHOR passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o SENHOR aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir.

  • O verso 23 nos introduz ao terceiro elemento no plano da Páscoa: proteção, segurança.

No caso de você não ter percebido, deixe-me destacar alguns simbolismos aqui nessa passagem.

  • Primeiro: o sacrifício tem que ser um cordeiro.

No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus. Quando Jesus se aproximava de João Batista que estava no rio Jordão, João declara a todos ali: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Jo. 1.29).

Jesus Cristo foi claramente visto como o Cordeiro pascal que derramou seu sangue para que israelitas e gentios fossem redimidos.

  • Segundo: o cordeiro tem que ser sem defeito ou mancha.

Esse é um retrato perfeito de Jesus Cristo, o qual, conforme 1 Pedro 1.19, foi sem defeito e sem mácula.

  • Terceiro: o cordeiro deve estar no auge de sua vida, ou seja, um cordeiro de um ano.

Semelhantemente, Jesus Cristo morreu no auge de sua existência como homem, aos 33 anos de idade.

  • E quarto: o sangue do cordeiro é derramado para que os hebreus vivam.

Em João 3 e 1 Pedro 2, lemos que o sangue de Cristo foi derramado para que os pecadores tivessem vida eterna.

No caso dos hebreus no Egito, não havia segurança em outro lugar, somente atrás das portas manchadas de sangue. Os hebreus não deveriam sair para a rua quando o anjo da morte estivesse passando sobre a terra. Havia segurança somente dentro das casas cujas portas estavam manchadas de sangue. Semelhantemente no Novo Testamento, só existe segurança atrás do sangue de Jesus Cristo. Esse é um elemento extremamente importante em todo o simbolismo da Páscoa cumprido em Jesus Cristo.

O anjo da morte que Yahweh envia é, muito provavelmente, o próprio Cristo, o que é conhecido como “Cristofania.” Na Páscoa, quando o anjo da morte passa pelas casas, Yahweh estende suas asas como um escudo e protege o lar cujas portas estão manchadas de sangue.

Que retrato maravilhoso para o crente que está coberto pelo sangue de Jesus Cristo! É como se Deus estendesse suas asas sobre a sua vida, de forma que o crente jamais enfrentará julgamento. Quando o anjo da morte vier para enviar os que rejeitam Cristo para o fogo do inferno, conforme lemos em Apocalipse 19, não haverá medo ou dúvida em nosso coração, já que estamos debaixo do sangue; Yahweh nos protegerá debaixo de suas asas.

Então, à meia-noite, Yahweh estende suas asas no Egito sobre as casas cujas portas têm a marca de sangue. Quando o anjo passa, a casa é protegida.

Agora, perceba que a proteção não depende do caráter dos indivíduos dentro do lar. Se o pai da família colocasse a cabeça para fora pela janela e explicasse ao anjo como ele era uma pessoa boa e descendente de Abraão, ele morreria. A proteção dependia de apenas um fator: de Deus ver o sangue na porta; a proteção não estava em circuncisão ou outra coisa, mas em Deus ver o sangue na porta de sua casa.

Creio que nossas mãos estão cheias de coisas e obras. Alguns acham que, quando o anjo da morte chegar, poderão lhe mostrar o que têm feito. Mas Deus está interessado no sangue do Cordeiro. Na verdade, conforme lemos em Apocalipse 20, aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro serão lançados no lago de fogo eterno. Deus está interessado no sangue, não nas suas obras. Será que o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, foi aplicado ao seu coração?

  • O quarto elemento no plano da Páscoa é: submissão.

Veja os versos 24–27:

Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre [perceba que o ritual envolve as crianças também, não somente os adultos]. E, uma vez dentro na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, observai este rito. Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou.

Não ignore isso. Se você tem filhos, essa responsabilidade também é sua. Quando seus filhos perguntam: “O que isso significa?” Você tem o dever de lhes ensinar o significado da Páscoa.

Como igreja, temos a responsabilidade de levantar uma geração que compreende as Escrituras e Yahweh, o Deus das Escrituras. Saiba explicar aos seus filhos o motivo por que vamos à igreja, por que oramos e por que vivemos de determinada maneira. Será que tudo o que você faz não passa de rituais vazios, desprovidos de significado? Saiba explicar a verdade aos seus filhos, pois eles têm muitas perguntas.

O mais significante nisso tudo é o que lemos no verso 28:

E foram os filhos de Israel e fizeram isso; como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.

Então, pais e filhos se juntaram com o vizinho e obedeceram juntos à ordem do Senhor, comendo o cordeiro em expectativa diante do que aconteceria. Eles estavam prontos a obedecer.

A Praga Chega conforme Anunciado: Os Resultados

Então, a praga chega conforme anunciado, trazendo consigo dois resultados.

  • Primeiro: morte!

Veja os versos 29–32:

Aconteceu que, à meia-noite, feriu o SENHOR todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia, e todos os primogênitos dos animais. Levantou-se Faraó de noite, ele, todos os seus oficiais e todos os egípcios; e fez-se grande clamor no Egito, pois não havia casa em que não houvesse morto. Então, naquela mesma noite, Faraó chamou a Moisés e a Arão e lhes disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; ide, servi ao SENHOR, como tendes dito. Levai também convosco vossas ovelhas e vosso gado, como tendes dito; ide-vos embora e abençoai-me também a mim.

Existem 5 imperativos nessa passagem. O primeiro deles é levantai-vos! É como se o Faraó dissesse: “Vão, saiam daqui!” Lamento era ouvido por toda a terra do Egito. Eles tinham recebido o aviso; a mensagem foi dada: “Se aplicarem sangue às suas portas, serão salvos quando o anjo da morte passar.” Mas os egípcios não deram ouvidos; eles pensaram: “Temos os nossos deuses. Além disso, o Faraó, que é a encarnação do deu sol Ra, é o protetor dos primogênitos.” Eles ignoraram e grande foi a matança.

  • O segundo resultado decorrente da praga foi: libertação!

À luz de tanta tragédia, é difícil se alegrar. Contudo, a última parte do capítulo traz o segundo resultado: libertação! Veja os versos 33–35:

Os egípcios apertavam com o povo, apressando-se em lançá-los fora da terra, pois diziam: Todos morreremos. O povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em trouxas com seus vestidos, sobre os ombros. Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas.

Pule para os versos 37–38:

Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças. Subiu também com eles um misto de gente, ovelhas, gado, muitíssimos animais.

E note os versos 41–42:

Aconteceu que, ao cabo dos quatrocentos e trinta anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do SENHOR saíram da terra do Egito. Esta noite se observará ao SENHOR, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite do SENHOR, que devem todos os filhos de Israel comemorar nas suas gerações.

Que noite foi essa!

Ainda me recordo da noite em que eu, aos 18 anos de idade, me ajoelhei ao lado da cama, sozinho no meu quarto, e disse: “Senhor Jesus, entrego minha vida a ti.” Não tinha certeza da minha salvação e de que fazia parte da família de Deus; então, disse: “É hora de me render.”

Talvez você também consegue voltar no tempo e lembrar da vez em que foi redimido por Cristo. Não me refiro à uma das dezenas de vezes em que virou mais uma “página em branco” num final de ano, ou quando passou a ser um moralista. Estou falando da vez em que aplicou o sangue do Cordeiro de Deus aos umbrais da porta de seu coração.

Temo por aqueles que um dia se apresentarão diante de Deus com as mãos cheias de coisas boas, boas obras, moralidade, integridade e membresia de igreja. O problema, meu amigo, é que o lar celestial está reservado àqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro. Como ter seu nome escrito ali? Simplesmente, aplique o sangue de Cristo à sua vida. Lemos em 1 João 1.7 que o sangue de Jesus... nos purifica de todo pecado. Precisamos reconhecê-lo como o nosso único Salvador.

Aplicação

Muitas são as verdades que aprendemos com esses dois capítulos de Êxodo, mas deixe-me chamar sua atenção a duas verdades.

  • Primeiro: para o crente, obediência marca o estilo de vida da fé.

Você consegue imaginar mais de 2 milhões de pessoas saindo do Egito de madrugada? Alguém disse: “Como lidar com problemas sanitários envolvendo 2 milhões de pessoas? De onde virá a próxima refeição? O que vestirão?”

Mas Deus diz: “Vão!” e eles vão. Esse é o estilo de vida da fé. Uma vida de fé está disposta a mudar, se mexer, seguir e ir para onde quer que Deus mandar. O povo dança de alegria na areia do deserto enquanto sai do Egito, mas talvez se perguntam em seus corações: “Por quê?” Como líder, Moisés deve estar pensando: “Senhor, qual será o café da manhã?” Obediência, contudo, marca uma vida de fé.

  • Segundo: para o descrente, se você nunca confiou em Jesus Cristo como seu Salvador, a entrega marca o começo da vida.

Tente pensar, meu querido, por um instante na lógica por trás da Páscoa. Não existe lógica alguma, a não ser na mente infinita de Deus, o qual planeja isso tudo, um evento com base no qual todas as demais coisas farão sentido.

A verdade é que nós não conseguimos compreender a lógica de Deus. Ele diz: “Não quero nada. Apenas se aproprie do sangue do Cordeiro.” Para nós, não faz sentido, mas esse é o plano de Deus. Ele enviou seu Filho para morrer e derramar seu sangue. Quando aceitamos esse sacrifício como nossa entrada no céu, podemos ser salvos.

Meu amigo, a salvação para você virá quando olhar suas mãos e disser: “Tudo quanto tenho feito para ganhar a salvação, todas as obras que tenho realizado, todos esses atos, são inúteis.” Isso é entrega total ao plano de Deus. Deus, em sua sabedoria infinita, ordenou a morte do Cordeiro, Jesus Cristo; ele passou por julgamento para que, ao aceitarmos seu sacrifício e o derramamento de seu sangue, tenhamos vida eterna.

Como crente, você possui a marca da obediência, de forma que está pronto a ir conforme Deus mandar? E como descrente, você está pronto para aplicar o sangue do Cordeiro de Deus à sua vida?

Add a Comment


Our financial partners make it possible for us to produce these lessons. Your support makes a difference.
CLICK HERE to give today.

Never miss a lesson. You can receive this broadcast in your email inbox each weekday.
SIGN UP and select your options.