Três Perspectivas... Um Fervor

Três Perspectivas... Um Fervor

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

Três Perspectivas... Um Fervor

Vivendo com a Eternidade em Mente – Parte 1

Romanos 1.14–16a

Introdução

Um ourives estava caminhando pelos corredores de uma loja quando de repente viu uma pedra azul-violeta do tamanho de uma batata. Ele deu uma olhada e, com bastante tranquilidade, perguntou ao vendedor: “E aí, 15 conto por esta pedra?”

O vendedor, vendo que a pedra não era tão bela quanto às demais na loja, disse: “Nada, pode levar por 10.”

Essa mesma pedra foi oficialmente registrada como uma zafira natural de 1900 quilates, o que é aproximadamente 800 quilates maior do que outras zafiras do mesmo tipo. Seu valor estimado é de 2,280 milhões de dólares. Contudo, foi necessário alguém que sabia o que buscar para reconhecer o valor daquela pedra de zafira; alguém com olhos para ver o que ninguém mais havia visto.

Em Romanos 1, vemos um registro breve, mas poderoso de como o apóstolo Paulo via as pessoas e a vida em geral. Ele via a vida com olhos diferentes das demais pessoas. Ele olhava para pessoas ainda não lapidadas a partir de uma perspectiva diferente. E ele também enxergava seu relacionamento com Cristo e a igreja de forma distinta, e ele nos desafiará a ver a vida com os mesmos olhos. Sinceramente, Paulo vivia com a eternidade em mente. Ele aproveitava a vida como se ela fosse uma zafira não descoberta.

Em um momento autobiográfico raro, Paulo diz três coisas a respeito de si mesmo. Ao fazê-lo, ele revela sua perspectiva que o levou a enxergar a vida com um propósito eterno.

Tenho a Obrigação!

Em Romanos 1.14, Paulo nos fornece a primeira de três declarações que descrevem sua pessoa. Note o verso 14:

Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;

Meus amigos, essa é uma perspectiva transformadora. Para Paulo, viver para Cristo neste mundo não era uma opção, mas uma obrigação. Por que? Porque ele se considerava em profundo débito.

Talvez você tenha visto essa passagem e o que veio à sua mente foi como você sairá de seu débito financeiro. Você deve àquela pessoa, e àquele estabelecimento, e àquela faculdade e àquela loja. Ou talvez você esteja buscando fugir dos juros de suas dívidas ou planeja pagar sua casa adiantado. Ou talvez você esteja se perguntando como fará o próximo pagamento. A grande maioria das pessoas tem dívidas em cartão de crédito ultrapassando os 7 mil. As pessoas estão lutando com o fato de estarem mergulhadas em dívidas. Paulo via a vida da mesma maneira. Às vezes em suas cartas, ele demonstra como a dívida que possui pesa sobre seus ombros. A única diferença é que a dívida que ele busca e planeja pagar é para com Deus e ele tem um pagamento a fazer ao mundo.

As Três Dívidas do Crente

Existem várias passagens nas Escrituras que revelam a dívida do crente em pelo menos três formas.

Em dívida com Jesus Cristo

  • Primeiro, cada crente possui uma dívida com Jesus Cristo.

Paulo escreveu em 1 Coríntios 6.19-20:

Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.

Na imaginação, Paulo nos leva a um leilão onde se vendiam escravos sobre uma plataforma. Lá estava você, sobre aquela plataforma, escravo do pecado e de Satanás, desesperado por sua vida. Mas daí, Jesus Cristo vem até aquele mercado de escravos e vê você. Ele se aproxima para pagar o preço e agora você pertence a Ele.

Podemos dizer, com total entendimento, as palavras do profeta Miquéias que registrou no capítulo 6, verso 4, as palavras de Deus: da casa de servidão te remi. Paulo disse em Efésios 6.6 que somos servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus.

É melhor você acertar sua perspectiva; é melhor você enxergar a vida diferente de como a maioria das pessoas enxerga, porque Jesus Cristo não deve nada a você, mas você que deve tudo a Ele. Você tem a dívida do amor e sacrifício do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Em dívida com a igreja

  • Esse não é o nosso único débito. Ainda existe um segundo. Cada crente tem uma dívida com a igreja, ou o corpo de crentes.

Pedro escrevei em 1 Pedro 4.8-11:

Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!

Em outras palavras, cada crente recebeu de Deus um presente e deve depositar sua retribuição por meio do serviço ao corpo de Cristo. Você recebeu um presente, mas ele não pertence a você; ele pertence ao corpo. E você retribui ao corpo de Cristo na forma de serviço espiritual. Dessa maneira, você utiliza seus dons espirituais ao servir o corpo como um bom mordomo da multiforme graça de Deus.

Em dívida com o mundo

  • Terceiro, todo o crente tem um débito com o mundo.

Paulo escreveu em 1 Coríntios 9.16:

Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!

Pule até o verso 19:

Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.

Paulo diz: “Eu não sou um homem livre. Eu poderia ser, mas eu voluntariamente me fiz escravo de todos a fim de ganhar alguns.”

Paulo se refere mais especificamente a esse tipo de dívida em Romanos 1.14:

Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;

As duas frases são paralelas. A segunda frase simplesmente completa o pensamento da primeira usando termos diferentes.

Paulo está dizendo que era devedor àqueles que falavam grego e àqueles que não falavam grego (bárbaros); ou, em outras palavras, todos os seres humanos. Ele depois repete esse pensamento e diz que sua dívida era com os sábios (educados) e com os ignorantes (ou não educados). Paulo se considerava devedor a todos os seres humanos. Aqueles que descobriram o tesouro do evangelho devem compartilhá-lo com todas as pessoas que puder como uma espécie de dívida com o mundo inteiro.

A maioria das pessoas tem a atitude completamente contrária. Elas não vivem a vida com a eternidade em mente; elas vivem para o aqui e agora e para o que conseguirem conquistar agora. Elas não possuem a perspective de um devedor; elas vivem com a perspectiva de um credor. Elas não devem a ninguém! Na verdade, elas pensam que todos os demais é que lhe devem alguma coisa! Elas vivem como que dizendo, e até mesmo dizem: “O mundo me deve felicidade; o mundo me deve uma vida; minha família me deve respeito; meu chefe me deve uma promoção; minha esposa me deve um jantar às 6 horas; meus filhos me devem boas notas; minha igreja me deve um lugar confortável e várias programações interessantes.”

A verdade é que, de acordo com a perspectiva de Paulo, e de todos que vivem com a eternidade em vista, ninguém deve nada a você, mas você é que deve tudo a todos.

Isso é bem diferente, não é? Mas não é isso o que a cultura moderna ensina; não é isso o que o ser humano caído, depravado e autocentrado diz. Ao contrário, ele bate os pés no chão e demanda: “Dá, dá, dá!” Isso faz parte de nossa natureza caída. Você já viu alguma criança de quatro anos de idade dizendo: “Esse é o meu brinquedo favorito e você pode ficar com ele” ou “Isso é meu, mas posso dividir com você”? Acho que não.

E nós, adultos, que envelhecemos em Cristo mas não crescemos em Cristo, pensamos somente naquilo que podemos conseguir – o que podemos conseguir de Deus, de nossa igreja e do mundo. Nossas orações a Deus não passam de “Eu quero, dá, dá e dá.” E dizemos para a igreja: “Eu irei para a sua igreja se vocês me garantirem isso ou aquilo outro.” E dizemos ao mundo: “Isso é meu, tudo meu e eu quero mais, mais, mais e mais.”

Paulo pensava naquilo que ele poderia dar às outras pessoas. Ele observava a vida com a eternidade em mente e dizia com uma perspectiva incomum: “Estou em grande débito! Tenho uma dívida com Cristo, uma dívida com a igreja e uma dívida com o mundo.”

Estou Pronto!

Paulo diz algo mais a respeito de si mesmo em Romanos 1.15:

por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma.

Se Paulo não tivesse incluído essa frase, talvez ele teria sido visto como alguém que havia sido obrigatoriamente colocado no serviço ao invés de alguém que voluntariamente se alistou. A imagem em nossa mente poderia ser de Paulo de ombros relaxados e cabeça baixa dizendo: “É, acho que tenho que pregar o evangelho por causa dessa dívida que tenho com o mundo.”

A verdade é que Paulo tinha uma animação fervorosa em pregar o evangelho. Não era uma mera obrigação, mas pura satisfação. Ele havia descoberto a fonte da vida e estava constantemente servindo copos dessa água para qualquer um que estivesse sedento. Ele estava constantemente à procura de maneiras de alcançar pessoas com o evangelho de Cristo.

Pouco mais de cem anos atrás, o Dr. James Naismith se começou a trabalhar numa escola da YMCA, uma associação internacional evangélica para jovens rapazes. Ele, juntamente com outros membros da equipe, enfrentou um problema sério. Durante o inverno pesado no nordeste dos Estados Unidos, os rapazes ficavam entediados dentro das dependências da escola. Por causa da neve e do frio intensos, eles não podiam realizar atividades ao ar livre e só havia algumas poucas atividades para se fazer dentro de quatro paredes.

Em 21 de dezembro de 1891, o Dr. Naismith teve uma ideia de inventar um novo jogo. Ele pediu para o zelador encontrar caixas e pregá-las em paredes opostas. O zelador não conseguiu encontrar caixas firmes, mas encontrou algumas cestas de pêssego. Conforme pedido, ele pregou essas duas cestas em paredes opostas a uma altura de cerca de 3 metros do chão. Dentro de uma hora, o Dr. Naismith havia inventado treze regras e começou o jogo usando uma bola de futebol e deram àquela nova brincadeira o nome de “basquetebol.”

As multidões atraídas por aquele jogo nunca mais foram embora. O interessante é que, anos depois, quando entrevistado a respeito daquela inspiração, ele disse: “Eu inventei o jogo para conduzir jovens rapazes a Cristo.”

Eu tenho em meu escritório um livreto que já entreguei muitas vezes a pessoas. Ele foi escrito por um homem de negócios aos seus funcionários. Ele estava querendo muito compartilhar o evangelho com eles. Então, ele teve a ideia de escrever esse livreto para lhes dar na época do Natal. Ele intitulou o livreto A Razão Por que. Nesse livreto, ele explica com ilustrações bastante simples a verdade da existência de Deus e do sacrifício de Cristo. Hoje, esse livreto já foi impresso mais de vinte e cinco milhões de vezes e traduzido para mais de trinta idiomas.

Agora, eu uso essas ilustrações um tanto quanto intimidantes sabendo que, provavelmente, nenhum de nós inventará um esporte internacional ou publicar um livreto em trinta línguas diferentes. Contudo, a ideia não é essa. O efeito e alcance de nossa mensagem cabem a Deus decidir. Pode ser que você compartilhe o evangelho com apenas uma criança, ou alguns amigos e familiares. O crente tem a obrigação de sempre estar pronto!

Isaías conta sua história pessoal e, ao lermos o capítulo 6 de seu livro, observe o senso de obrigação e prontidão pessoal de Isaías. Ele escreve nos versos 1 a 8:

No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.

Isaías tinha uma dívida com Deus por causa do perdão de seus pecados. Então, ele imediatamente se dispõe preparado para anunciar as boas-novas. O Senhor perguntou a ele: “Quem há de ir por nós?” Ele respondeu na mesma hora: “Eis-me aqui, envia-me a mim.”

 

Não Me Envergonho

Existe mais uma coisa que Paulo diz sobre si mesmo em Romanos 1. Ele já nos disse que é um devedor e que está pronto. Agora, note a primeira parte do verso 16: Pois não me envergonho do evangelho.

Talvez alguém em Roma tenha ouvido Paulo dizer: “Veja, estou animado para pregar o evangelho em Roma,” e tenha pensado: “Roma?! Você quer vir pregar em Roma? Paulo, alguém já falou para você um pouco sobre Roma? Aqui é o lugar onde o povo adora o imperador Nero. Esse é um lugar que desprezaria o evangelho de um criminoso que supostamente ressuscitou dos mortos. Espere aí, Paulo, essa é a capital do grande império da terra, para não mencionar que essa é a área mais pagã e imoral de todo o reino. Além disso, Paulo, eles adoram Nero aqui e oferecem incenso todos os dias ao César. Em Roma, não se pode ter outro rei além de César.”

Talvez Paulo estivesse pensando nas palavras que Davi escreveu no Salmo 119.46:

Também falarei dos teus testemunhos na presença dos reis e não me envergonharei.

Foi impossível não pensar nessa passagem quando outro dia eu ouvia um político do senado que recentemente foi ridicularizado e questionado. A mídia o castigou como esquisito e fanático. Por que? Porque tinha um esqueleto imoral no seu guarda-roupas? Não. Por que era membro de alguma seita estranha? Não. Simplesmente porque ele fez referência à crença no fato de que não existe nenhum outro rei além de Jesus.

Não existe outro rei além de Jesus! Sua declaração semelhante gerou uma tempestade de controvérsias.

Recentemente, um político fez menção a Deus várias vezes. Suas orações e sua religião foram capas nos noticiários – e eram reportagens positivas. Ele era o “queridinho” da mídia. Sua religião era um símbolo de honra. E, de fato, muitos falam em Deus. Muito bem, fale sobre Deus e você está agindo racionalmente. Contudo, nem pense em falar sobre Jesus Cristo. Nem mencione esse nome. E independente do que você pensar em fazer, não diga que Jesus é o Rei de alguma coisa – porque se não, você ultrapassou os limites; você perdeu a cabeça.

Paulo, você realmente deseja vir a Roma? Eles já rotularam o Cristianismo é canibalismo porque entenderam errado o significado da ceia – estão acusando os cristãos de comerem a carne dos mortos. Os judeus estão chamando os cristãos de hereges e blasfemos. O Cristianismo não é nada popular aqui em Roma; na verdade, é ofensivo em seus ensinos peculiares a respeito do pecado do homem e expiação de Cristo.”

William R. Newell escreveu:

Paulo era pequeno em estatura, tendo uma presença física fraca, com habilidade de discursar considerada insignificante na opinião de homens. Mesmo assim, aqui está Paulo, em si mesmo fraco e com seu espinho na carne; contudo, pronto, preparado para ir a Roma. E pregar o que? Um Cristo que a própria nação judaica já havia rejeitado; um Cristo que havia sido rejeitado e crucificado pelos soldados romanos sob ordem de um governador romano. Ó mundo, isso é que é coragem! Onde na história encontramos alguém como Paulo? Alexandre, César, Napoleão marcharam todos com a proteção de seus exércitos para forçar a vontade deles sobre demais homens. Mas Paulo marchou com Cristo somente para o centro da grandeza deste mundo; marchou para um império e sacudiu o mundo com nada mais que Cristo somente!

Paulo diria a eles e a todos nós: “Não me envergonho do evangelho de Jesus Cristo!”

E você, está envergonhado? Você se envergonha de baixar sua cabeça no restaurante ou no refeitório e agradecer a Deus pela comida? Você tem vergonha de carregar sua Bíblia para o trabalho ou escola? Você tem vergonha disso?

Paulo escreveu, anos depois, ao seu filho na fé, Timóteo, em 2 Timóteo 1.8-9:

Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,

Pule para o verso 12:

e, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia.

“Que ‘Dia’ é esse, Paulo?

“Ah, é o Dia quando verei a Cristo face a face!”

Paulo viu o futuro, então ele via o presente com olhos diferentes. Por causa disso, ele também via as pessoas de forma diferente. Os outros viam amontoados de pedra valendo algumas poucas moedas. Paulo, entretanto, viu uma zafira par a coroa do seu Senhor e Salvador.

O que você vê?

A população de pessoas “desigrejadas” cresce no mundo inteiro a uma velocidade de 138 mil a cada vinte e quatro horas. Do momento em que você saiu de saiu de sua igreja domingo passado até o momento em que você retornar no próximo domingo, a população de “desigrejados” no mundo terá crescido em mais de um milhão de pessoas. Se colocássemos em uma fila todas as pessoas não salvas do mundo, a fila daria oito voltas na terra. Se você pudesse dirigir seu carro ao lado dessa fila de milhões de pessoas não redimidas sem parar, dirigindo a uma velocidade de 100 km/h, viajando dez horas por dia, passando a toda velocidade ao lado delas, sem nem olhar no rosto delas, muito menos dizer algo a elas, essa viagem demoraria mais de quatro anos.

Quando você dirige pela sua cidade, o que você vê? Quando você anda no shopping, o que você enxerga? Quando você vai à escola ou a um jogo, o que você vê? Paulo veria pessoas a quem devia sua própria vida.

Meus amigos, Paulo viveu uma vida de débito, pronto e animado e não envergonhado do evangelho de seu Rei dos Reis e Senhor dos Senhores que em breve virá. Ele viveu para o dia quando veria a vinda de seu Salvador e ele viveu à luz daquele dia. Essa é outra maneira de dizer que Paulo viveu com a eternidade em mente. E isso determinou a maneira como ele viveu o presente – ele era um devedor, pronto e não envergonhado!

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 21/01/2001

© Copyright 2001 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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