
Era uma Vez…
Era uma Vez…
Quando Contos de Fada Se Tornam Realidade—Parte 1
Introdução a Rute
Introdução
Uma revista evangélica que assino trouxe em uma edição diversas ilustrações bastante verdadeiras—e engraçadas também—sobre o assunto do romance e do amor. O poema que vou ler agora foi adaptado de um artigo dessa revista. Vamos ver como os homens se identificam com este poema:
Rosas são vermelhas,
Violetas são azuis,
Tulipas são caras demais,
Então trouxe margaridas,
Que são mesmo ideais!
Mulher, talvez seja essa a razão de você poder se identificar com uma moça solteira que há vários anos vinha namorando um rapaz. Ela tentou de tudo e nada funcionou; ela não conseguiu convencê-lo a fazer um compromisso mais sério. Daí, ela colocou um anúncio nos classificados com o número de seu telefone. O anúncio dizia simplesmente: “Procura-se um marido.” No dia seguinte, ela recebeu centenas de ligações de mulheres e todas elas disseram a mesma coisa: “Pode ficar com o meu!”
E o que as crianças têm a falar sobre o amor? Perguntaram a duas crianças: “Como o verdadeiro amor se torna realidade?”
- Um garoto de nove anos, o pequeno filósofo, deu sua opinião sobre o amor, dizendo: “Apaixonar-se é como uma avalanche e você precisa correr para salvar sua vida.”
- Uma garota de nove anos disse: “Ninguém sabe como o amor verdadeiro acontece, mas ouvi dizer que tem a ver com o seu cheiro.”
Jamais me esquecerei de uma conversa que tive com minha filha mais nova quando ela tinha entre onze e doze anos. Num belo dia, estávamos andando na minha caminhonete e perguntei se ela já tinha beijado alguma vez na vida. Ela respondeu:
“Não, senhor.” E ficou séria.
Eu disse: “Querida, isso é maravilhoso, é ótimo!”
Daí ela adicionou: “Mas um dia, depois da Escola Dominical, um menino tentou me beijar.”
Eu reagi: “Ele tentou?” Segurei minha língua, mas meu primeiro pensamento foi: “Quero saber quem foi esse menino—existe coisa muito pior que disciplina eclesiástica!” Mas, ao invés disso, perguntei a ela: “E aí, o que você fez?”
Ela disse: “Eu dei um murro no estômago dele.”
“Lá na sala?”
“Sim, senhor.”
“Você deu um murro no estômago dele?”
“Foi.”
“Nossa, que legal, minha filha! Muito bem!”
Bom, se você é um pai que tem filhas assim como eu, talvez tenha passado muitas horas lendo histórias de contos de fada para elas. Ainda me lembro de minhas filhas sentadas no meu colo e eu lendo as historinhas clássicas de contos de fada. Elas gostavam demais de ouvir Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida. Apesar de elas ouvirem as mesmas histórias repetidas vezes, a animação era sempre a mesma quando o Príncipe Encantado aparecia.
Agora, todos nós, talvez, gostamos de contos de fada, mas sabemos que eles nunca se tornam realidade, não é verdade? Contudo, um conto se tornou realidade. E esse conto possui os elementos de uma história clássica: uma madrasta deprimida e irada, uma donzela pobre em perigo, e um príncipe rico para ser o herói.
J. Vernon McGee escreveu: “A leitura é parecida com a de um conto, mas não se trata de uma ficção.”
Essa história é real. Não há evidência alguma de maçã envenenada, bruxa malvada ou um sapatinho de cristal. Tudo isso é de mentira. Mas essa história é real. Haverá bastante evidência da presença da mão de Deus agindo por trás das cenas, organizando todos os detalhes para que a donzela em perigo seja resgatada no momento certo, da maneira certa e pelo homem certo.
Esse livro pequeno e poderoso que conta esse conto de fadas tem apenas quatro capítulos e é facilmente lido em menos de trinta minutos. Alguns acreditam que ele foi escrito por um autor anônimo; outros encontram motivos plausíveis para acreditar que o autor foi o profeta Samuel. Não podemos saber com certeza, mas a antiga tradição judaica considera Samuel o autor dessa história de amor.
A narrativa apresenta seis cenas de ação nesse drama de amor verdadeiro. Na verdade, as primeiras palavras do verso 1, Nos dias em que, soam de forma bem semelhante a, “Era uma vez, há muito, muito tempo atrás…”, não é mesmo?
Antes de folhearmos várias páginas, deixe-me fornecer a você várias razões por que Deus preservou em nossa Bíblia essa história de amor de apenas vinte minutos de duração. Cada uma dessas razões aumentará nossa apreciação pelas verdades embutidas no pequeno livro de Rute.
O Livro de Rute: Por Que Deus O Preservou?
- A primeira razão por que Deus nos fornece em sua Palavra o livro de Rute é para demonstrar o evangelho da graça.
É fácil ignorar a riqueza dessa verdade quando lemos o livro de Rute.
Na cultura hebraica, o livro de Rute era um dos rolos lidos anualmente em uma festa. Entre os rolos lidos anualmente estavam Ester, que era lido na Festa do Purim, Eclesiastes, lido na Festa dos Tabernáculos, e Rute, lido na Festa das Semanas, também conhecida como Festa do Pentecostes.
É muito mais que simples coincidência o fato de a história de um parente-resgatador que conquistou sua noiva ser lida na Festa de Pentecostes e séculos depois, no dia de Pentecostes, o Resgatador Jesus Cristo dar início à redenção de sua noiva. Naquele dia, a igreja foi criada. Tudo foi fruto da graça, tanto para Rute, como para a igreja.
Nessa história, existe uma moça gentia descendente de Moabe, condenada pela Lei e proibida de adorar no templo de Deus de acordo com a Lei, que dizia:
Nenhum amonita nem moabita entrará na assembléia do Senhor… (Deuteronômio 23.3)
Contudo, essa moça se entrega a Boaz, pedindo que ele a resgate, algo que tem um paralelo fascinante com nossa salvação. Ele a resgatou, não porque ela alcançou as exigências da Lei, mas, por causa de sua graça, ela foi “salva.”
- A Lei dizia: “Você não pode;” a graça diz: “Você pode;”
- A Lei dizia: “Afaste-se;” a graça diz: “Aproxime-se.”
E isso nos conduz a uma segunda razão por que o livro de Rute foi preservado.
- A segunda razão por que o livro de Rute foi preservado por Deus é que ele ilustra o amor de Cristo pela sua igreja.
O livro de Rute fornece o único exemplo bíblico detalhado de um goel—um parente-resgatador.
A Lei de Moisés permitia que um parente próximo ainda vivo se casasse com uma viúva de um parente, a fim de providenciar tudo o que ela necessitasse, inclusive uma herança de suas propriedades. Não era como se qualquer homem pudesse se casar com a mulher—tinha que ser um parente chegado, um familiar. O parente mais próximo tinha o primeiro direito de recusar a tarefa, como descobriremos mais à frente em nosso estudo.
Boaz era parente do marido de Noemi e ele poderia legalmente resgatar Rute, se assim desejasse. Como resultado, ele se torna uma ilustração de Jesus Cristo e seu amor para com a igreja.
Nisso tudo, descobrimos uma das razões para a encarnação do Filho de Deus. Ele se tornou um ser humano—um parente da raça humana—podendo, agora, resgatar a noiva. Era isso o que Paulo tinha em mente ao escrever em Gálatas 4.4–5:
mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Além disso, Boaz não era responsável pela situação deplorável de Rute. Da mesma maneira, Jesus Cristo não era responsável pela desgraça do pecado que assola a raça humana. Mesmo assim:
carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados (1 Pedro 2.24)
Considere também o fato de que Boaz poderia ter escolhido uma noiva mais apresentável, intocada pelo pecado, não condenada pela Lei de Moisés. Da mesma sorte, Cristo escolheu nos redimir quando ainda éramos pecadores (Romanos 5.8).
Além disso, assim como Boaz teria que ser rico o suficiente para comprar a propriedade de Elimeleque, o nosso Senhor nos deu...
…redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça (Efésios 1.7).
A proposta legal de Boaz foi dinheiro; a proposta legal de Cristo foi seu sangue. Contudo, grave em sua mente que essa transação não foi fria e sem sentimento.
Se você já leu essa história de amor antes, então sabe muito bem como a tensão aumenta até que nos vemos dizendo ao outro provável resgatador: “Não compre a terra! Não diga ‘Sim!’ Boaz ama Rute!” E podemos até ver Boaz dando um pulo de alegria quando aquele outro homem lhe diz: “É o seguinte, você pode ficar com a terra e também resgatar Rute!”
Que emocionante não foi essa cena! E a essa altura, depois de várias cenas, você sabe que Boaz mal consegue conter sua alegria. Essa é a alegria de um homem que acabou de pedir uma moça em casamento e ouviu um “Sim!”
Homens, até esse momento em suas vidas, esse foi o momento de maior alegria, amém? Assim como a união entre um homem e uma mulher, a redenção de um pecador é motivo de celebração e alegria entre as hostes celestiais (Lucas 15.10).
Em que ponto a eleição, o despertar dos pecadores redimidos e o chamado para os pecadores se juntarem aos convidados se tornou uma transação com o Salvador tão desprovida de emoção? É bem provável que isso tenha vindo de nossa herança teológica. Escritores como Jonathan Edwards, em A História da Redenção, e Stuart Robinson, em Discursos sobre Redenção, omitiram completamente o livro de Rute, apesar de estarem traçando a história da redenção através do Antigo Testamento. Eles acertaram no conceito, mas perderam a paixão ligada a ele.
J. Vernon McGee destacou que escritos desse tipo transformaram a redenção numa transação fria, desprovida de sentimento. Mas longe disso! Redenção é a história de amor de um Parente que nem contou o custo, nem calculou lucros e perdas; ele apenas alegremente pagou um preço exorbitante por aqueles que amou.
J. Vernon McGee continua dizendo: “O livro de Rute declara que redenção não é uma transação comercial, mas um [história] de amor.”
O livro de Rute não somente demonstra a obra da graça e o amor de Deus, ele faz ainda mais.
- Uma terceira razão para o livro de Rute ter sido incluído por Deus em sua Palavra foi para defender a genealogia de Jesus Cristo.
O livro de Rute fornece uma linhagem bem clara entre Davi e Judá—a linhagem do futuro Rei. Na verdade, a última genealogia entre Davi e Jesus Cristo, que revela o elo entre Davi e Cristo, é a tábua genealógica encontrada no livro de Rute. A genealogia de Rute será mencionada por Mateus e Lucas ao traçarem a genealogia de Cristo em seus Evangelhos.
O elo genealógico no livro de Rute é tão importante que os eruditos do Antigo Testamento Keil e Delitzsch acreditam que esse foi o motivo principal para o registro do livro de Rute. E existem razões plausíveis para se acreditar dessa forma—é exatamente o livro de Rute que fornece informações suficientes para Mateus e Lucas provarem que Jesus Cristo é descendente da linhagem real de Davi.
Deixe-me fazer mais um comentário a esse respeito. Descobriremos no registro genealógico que a mãe gentia de Boaz, a meretriz Raabe, não se casou com um judeu qualquer—ela se casou com um judeu da linhagem sacerdotal de Arão. Assim, Jesus Cristo, que se casou com sua noiva, a igreja, é um membro da linhagem sacerdotal. Ele é o nosso mais Superior e Último Sumo Sacerdote.
O livro de Rute revela a graça de Deus; ilustra o amor de Cristo pela sua igreja; defende a linhagem de Jesus Cristo como um descendente de Davi. Mas ainda existe outra razão para o livro de Rute.
- O quarto motivo por que o livro de Rute foi preservado é que ele serve de prova de que vida piedosa pode ser vivida em meio a uma cultura perversa.
Esse conto de fadas que se torna realidade é uma continuação do livro dos Juízes. Rute 1.1 diz: Nos dias em que os juízes governavam.
Mas como foram esses dias? Como deve ter sido viver na época dos juízes? A única coisa que temos que fazer é voltar uma página e ler o último verso do livro de Juízes, que diz:
Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos. (Juízes 21.25).
Isso nos informa imediatamente de que a bela história de amor de Rute e Boaz brilhará num contexto perturbado, pecaminoso, imoral, no qual “tudo é lícito.” Um autor disse que o livro de Rute é uma pérola em meio ao chiqueiro do livro dos Juízes. Esses são os dias de trevas quando todos faziam o que era correto aos seus próprios olhos.
Após ler o livro de Rute, você pode concluir que essa era uma época excelente para ser uma pessoa temente a Deus; que todos os homens eram bondosos para com as mulheres e as mulheres eram discretas e respeitavam os homens. Podemos ficar com a impressão de que todos os proprietários se preocupavam com seus empregados e o dinheiro era utilizado para auxiliar os pobres. Mas nada poderia estar mais distante da verdade! E isso torna a história de amor entre Rute e Boaz ainda mais notável.
Como eram os dias dos juízes? Bom, para começar, eles foram os pontos mais baixos na história de Israel, repletos de divisão, crueldade, apostasia, guerra civil e desgraça nacional.
Baseado em alguns indicadores que não veremos detalhadamente agora, estudiosos do Antigo Testamento acreditam que Boaz foi um contemporâneo de Gideão e que eles provavelmente se conheciam. Todavia, a biografia de Gideão vai de boa a ruim. Ele acabou se casando com várias mulheres. Essas mulheres deram à luz setenta filhos, os quais foram assassinados a sangue frio logo após a morte de Gideão (Juízes 8 e 9).
Ainda existe um juiz chamado Sansão, cuja vida foi marcada por uma fornicação após outra, até que ele vendeu sua alma à sua última amante chamada Dalila. Ela descobriu que o segredo da força de Sansão estava no seu cabelo; então, ela cortou seu cabelo numa noite e os filisteus o capturaram e arrancaram seus olhos (Juízes 19). E aí se vai mais um juiz.
Daí, ainda existe a terrível história de um levita que tomou uma amante da cidade de Belém. Ele viajou a Efraim, onde sua amante acabou sendo estuprada por uma gangue e morta por israelitas (Juízes 19). Essa história se espalhou por todo o mundo judaico. Esse ocorrido foi a notícia nas primeiras páginas na Gazeta de Belém. Esses foram os dias dos juízes.
Jamais havia existido uma época tão complicada para se encontrar uma esposa, instituir uma família e viver para Deus como nos dias dos juízes. Contudo, nas vidas de Boaz e Rute, vemos:
- o santuário de um lar piedoso;
- o compromisso ao serviço humilde aos necessitados;
- a descrição de uma figura masculina que pastoreia sua família;
- a apresentação de uma figura feminina que busca uma vida virtuosa;
- a santidade do voto matrimonial;
- um padrão elevado de casamento e fidelidade, até mesmo na época dos juízes quando amantes eram tão comuns quanto esposas.
Esses foram os dias de trevas dos juízes—e este é o testemunho brilhante de Boaz e Rute:
- é possível viver uma vida piedosa em meio a uma cultura perversa;
- é possível ser puro mesmo quando cercado por impureza;
- é possível não permitir que a cultura forme nosso caráter, mas que nosso caráter influencie nossa cultura.
O livro de Rute é uma demonstração da graça de Deus; uma ilustração do amor de Cristo; uma prova da linhagem real de Cristo; uma prova de que piedade é possível, mesmo em tempos de perversidade.
- A quinta razão para Deus nos ter fornecido o livro de Rute foi para revelar a providência de Deus até nos menores detalhes da vida.
Deixe-me fazer um rápido panorama das muitas “coincidências” encontradas neste livro. Elas incluem:
- O patriarca dessa família, Elimeleque, em sua falta de fidelidade, deixou a terra de Deus e o povo de Deus e acabou indo morar em Moabe;
- Um dos filhos de Elimeleque, em sua rebelião, aconteceu de se casar com uma mulher moabita chamada Rute;
- Aconteceu que Rute decidiu seguir a Deus e voltar para a terra e para o povo de Deus com Noemi dez anos depois;
- Rute acabou indo juntar espigas num campo que pertencia a Boaz, que era parente de Noemi;
- E aconteceu que Boaz decidiu ir ao seu campo justamente no dia em que Rute escolheu o campo dele para catar grão para comer;
- E aconteceu que Boaz era um homem solteiro piedoso, filho de uma mulher gentia chamada Raabe, que havia se convertido ao Judaísmo anos antes e se casado com um judeu. Dessa forma, o filho dela acabou crescendo com uma mente aberta para a possibilidade de se casar com uma gentia convertida igual à sua mãe;
- E aconteceu que Boaz e Rute se casam e se tornam parte da linhagem de Cristo, o qual carregaria não somente sangue judeu, concedendo-lhe o direito ao trono de Davi, mas também sangue gentio como uma ilustração de que a noiva que ele veio resgatar incluiria tanto judeus como gentios convertidos.
Não é maravilhosa a forma como as coisas simplesmente “aconteceram”? Mas não exatamente. Esse é um livro que revela que Deus é o Maestro na sinfonia da vida; ele organiza todas as coisas para cumprir seus propósitos. Alguns desses eventos fazem sentido para nós hoje e outros só farão sentido daqui a algumas gerações.
Logo no início desse conto dramático:
- Boaz poderia estar pensando: “Por que Deus não me concede uma esposa?”
- Noemi poderia estar perguntando: “Deus, por que tu levaste meu marido?”
- Rute poderia estar se perguntando: “Que tipo de Deus eu decidi seguir? Como será que é o povo desse Deus?”
- Até mesmo Elimeleque deve ter pensado: “Minha falta de fidelidade em seguir a Deus durante a fome estragou tudo—tudo está perdido.”
Mas eles não fazem ideia. E a verdade é que nem nós fazemos ideia de nada.
Conclusão
Então, à medida que essa história se inicia e as cortinas se abrem, prepare-se, amigo—acontece que Deus é o Autor da sua história e da minha para a glória dele e de acordo com os propósitos dele.
A melhor coisa a fazermos é seguir a direção de Deus, submeter-nos a cada movimento de sua pena enquanto ele escreve um conto que, no final, se encaixará perfeitamente em seus propósitos e para a glória dele, trazendo-nos verdadeira satisfação. Nossas vidas simplesmente se tornam o pergaminho sobre o qual o Senhor soberano escreve seus planos e propósitos, seu enredo para nós, seu drama. Não existe fracasso no final; nenhum medo fatal. Somos sua história!
Então, que sejamos como a universitária sobre a qual li. Vários anos atrás, ela se pôs de pé após uma conferência missionária segurando diante de seus colegas uma folha em branco. Ela disse: “Este pedaço de papel em branco representa a minha vida que agora dedico a Cristo. Ele simboliza que agora estou aberta para o que Cristo desejar escrever em minha vida… Estou disposta a qualquer coisa.” Daí ela completou: “A única coisa que fiz foi assinar meu nome no final da página. Todo o resto ainda é desconhecido para mim, mas já assinei… minha vida pertence a Cristo!” Que sejamos como ela!
Então, nosso Pai começa: “Era uma vez…”. Sabemos que o final dirá: “E viveram felizes para sempre.” E, a propósito, nossa história jamais dirá: “O Fim,” porque o nosso “felizes para sempre” nunca, jamais terá fim.
Esse é o contexto histórico por trás do drama de Rute e Boaz. As cortinas serão erguidas em nosso próximo estudo juntos.
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