
Muito Bem, Crockett!
Muito Bem, Crockett!
Escolhidos antes da Fundação dos Tempos—Parte 1
Romanos 9.1–3
Introdução
De vez em quando, ouço falar de algum rumor que circula em nossa cidade a respeito de nossa igreja. Um de nossos grupos de evangelismo ouviu um desses rumores outro dia. Eles foram à casa de uma família que havia visitado a nossa igreja, e essa família, durante a conversa, perguntou sobre o rumor. O visitante disse, “Estou um pouco preocupado porque ouvi dizer que sua igreja está falida.” Achei isso muito interessante—nossa igreja está falida e ninguém me disse!
Um casal veio visitar a nossa igreja num domingo de Páscoa. A mulher escreveu, “A mensagem nos provocou uma fome para saber mais do significado de ter Jesus em nossas vidas e como Ele pode perdoar nossos pecados. Então, preenchemos os cartões de visitantes e os colocamos em uma das bandejas de ofertas.”
Na quarta-feira seguinte, a equipe de evangelismo foi visitar esse casal. A mulher disse em seu e-mail que, quando eles chegaram em casa, os gêmeos de 1 ano e meio estavam precisando de atenção. Depois, jantaram e o cachorro estava correndo pela casa. Eles convidaram a equipe de evangelismo para entrar em casa e fizeram uma pergunta após a outra. Finalmente, a equipe teve o privilégio de compartilhar a verdade do Evangelho com o casal. Animados, eles baixaram suas cabeças e oraram convidando o Senhor Jesus Cristo para seus corações e vidas.
Deixe os rumores para lá e não se preocupe com eles. Que os críticos multipliquem. A verdade é que estamos falidos—sim, estamos. Em certo sentido, isso é verdade—descobrimos como o coração humano está falido e corremos para a cidade-refúgio em busca de ajuda eterna. Nós, como mendigos, nos prostramos diante do Senhor por misericórdia e encontramos nele o perdão e a graça de que nossas almas falidas tanto necessitam.
Diga, “Aleluia!” Diga, “Glória a Deus!” Diga, “Louvado seja o Senhor!” Que os rumores agora sejam que eu virei pentecostal.
Gostaria que todos nós nos regozijássemos com notícias de conversões; com o relato de que a glória de Deus está sendo revelada a descrentes; a notícia de que homens e mulheres, meninos e meninas estão sendo transportados da escuridão para a maravilhosa luz de Cristo, nascidos novamente para a vida eterna. Essa é a nossa missão! É por esse motivo que estamos no mundo! Nós somos os agentes da reconciliação!
Um periódico que assino trouxe o artigo de um incidente ocorrido em uma igreja. O pastor anunciou do púlpito que um adolescente chamado Crockett havia entregado o seu coração a Cristo naquela semana. Outro garoto, um pouco mais novo—com uns cinco anos de idade—saltou do banco, deu um soco no ar e gritou, “Muito bem, Crockett!”
Sua atitude foi totalmente espontânea, transbordando de alegria com a notícia da salvação daquele adolescente. Todos na igreja ficaram olhando o menino descontrolado; sua mãe ficou envergonhada e tentou puxá-lo e aquietá-lo. Que triste. Toda a congregação deveria ter se levantado com ele [e gritado junto com os anjos, “Muito bem, Crockett… Muito bem, Crockett!”].
Se houve um homem que se levantaria e exclamaria, “Muito bem, Corckett!”, esse homem foi o apóstolo Paulo. Quanto amor ele tinha pelo pecador. quanto fervor pelo Evangelho!
Hoje, ao retornarmos ao nosso estudo em Romanos, leremos uma declaração autobiográfica rara que nos permite enxergar o interior do coração do apóstolo Paulo. Descobriremos um coração que serve de exemplo de entusiasmo e fervor por almas perdidas. Na verdade, ele dirá certas cosias que revelarão a culpa no coração de cada crente.
Enquanto você abre sua Bíblia no capítulo 9 de Romanos, você precisa saber que esse capítulo dá início a uma nova parte do livro de Romanos. Os capítulos 9, 10 e 11 formam uma unidade de pensamento que eu intitulo, “Escolhidos Antes do Início dos Tempos.” Romanos:
- capítulo 9 lida com o passado de Israel;
- capítulo 10 lida com o presente de Israel;
- capítulo 11 lida com o futuro da nação de Israel.
As perguntas primordiais que Paulo responderá na próxima seção em sua carta são:
- O que acontece com Israel agora?
- Agora que os judeus rejeitaram o Messias, como o Evangelho de Cristo se relaciona a eles?
- Será que eles serão lançados fora por Deus para sempre?
- Será que eles perderam sua condição de povo escolhido de Deus?
Paulo Revela Seu Amor para com Israel
Nos primeiros versos do capítulo 9, Paulo começa a lançar o alicerce para suas respostas a essas perguntas.
- Primeiro, ele diz aos judeus sobre seu fardo especial por eles como nação;
- Em seguida, Paulo os lembra de sua herança especial como nação;
- Por fim, ele os informa do perigo que correm como nação.
Creio que a ordem das observações de Paulo é um exemplo poderoso para cada crente hoje, porque:
- primeiro, ele diz o quanto ele se importa;
- depois, ele os lembra de quem eles são;
- e, por último, Paulo os repreende pelo que fizeram.
Podemos aprender bastante com a repreensão de Paulo.
Você talvez já ouviu a frase: As pessoas não se importam com o quanto você sabe, até que sabem o quanto você se importa.
Eu já ouvi e li essa frase em diversas ocasiões e, toda vez que a ouço ou vejo, vejo que tenho a tendência de invertê-la.
Se eu debater com alguém sobre a impecabilidade de Cristo, terei prazer em refutar os argumentos contra essa doutrina. Da mesma sorte, também terei prazer em debater com alguém que nega a imutabilidade da vontade soberana de Deus, ou a função de cada Membro da Triunidade.
Como geralmente lidamos com pessoas perdidas? Nós dizemos:
- que elas estão erradas;
- quem são diante de Deus;
- daí, talvez, quanto nos importamos com elas.
Ainda me lembro de quando um de meus filhos estava no ensino fundamental. Ele entrou em casa um dia correndo anunciando que um dos garotos da vizinhança havia se convertido.
Eu perguntei, “É mesmo?”
“Sim.”
“Bom, o que você disse para ele?” eu perguntei.
Meu filho respondeu, “Ah, eu só disse que, quando ele morrer, ele irá para o inferno… era isso o que ele queria? De jeito nenhum. Então nós oramos.”
Esse é o meu pequeno teólogo!
Jamais irei contrariar essa teologia—o inferno é real e descrentes irão para lá um dia, ao menos que sejam redimidos antes. Sua teologia não era o problema, mas sua metodologia poderia ser melhorada!
Acho interessante que o maior teólogo que já passou pela terra, sem incluir o Senhor Jesus, é claro, poderia, neste ponto em sua carta, prosseguir e descrever o estado futuro da nação desobediente de Israel e o julgamento vindouro—com fatos e informações para comprovar seu argumento—sem nem sequer se compadecer de seus leitores. De fato, dentro de alguns versos, ele irá despejar toda informação.
Contudo, ele não trata do problema dos seus compatriotas judeus usando teologia primeiro. Ele trata do assunto com amor—amor profundo e sacrificial.
Geralmente, ficamos tão preocupados com a alma de alguém que acabamos nos esquecendo de seu coração.
Eu esperaria que Paulo iria tratar da alma da nação de Israel—o que eles fizeram de errado, para onde estavam indo, como poderiam ser resgatados e evitar o julgamento de Deus. Existe um inferno a se repudiar e um céu a receber, não é verdade?
Todavia, ao explicar especificamente o passado, o presente e o futuro dessa nação, Paulo começa primeiro com uma declaração incrível de amor. Veja os versos 1a 3 de Romanos 9:
Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne.
Você consegue acreditar nisso? E aí, será que Paulo ganhou a atenção deles agora?
As pessoas não se importam com o quanto você sabe, até que sabem o quanto você se importa. Antes de Paulo lhes apresentar sua teologia, ele lhes apresenta o seu coração.
A verdade é que nenhum judeu jamais acreditaria que Paulo se importava com eles. Para eles, Paulo não passava de um Judas. Ele havia traído o Judaísmo, abandonado sua missão que recebera diretamente do Sinédrio, a saber, perseguir os cristãos e exterminá-los.
Paulo fez tudo isso! Ele foi o principal perseguidor do Cristianismo—até àquele dia na estrada para Damasco quando a glória do Cristo ressurreto o derrubou ao chão, colocando-o de joelhos em genuíno arrependimento e conversão a Cristo.
Agora, Paulo era um deles—um cristão. Ele não estava mais perseguindo o Cristianismo; ele estava promovendo o Cristianismo.
Atos 9 começa com Paulo respirando ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, e indo ao sumo sacerdote pedindo cartas para as sinagogas em Damasco, as quais lhe dariam autoridade para levar os cristãos que encontrasse lá como prisioneiros a Jerusalém (Atos 9.1–2). Contudo, dezoito versos depois, Atos registra que Paulo começou a proclamar a Jesus nas sinagogas, dizendo que Ele é o Filho de Deus (Atos 9.20). Não é surpresa alguma, portanto, que os que o ouviam se admiravam (Atos 9.21).
Esse advogado convertido que tinha vindo para destruir os discípulos do Senhor agora os defende! Paulo se tornará o inimigo público número um da nação judaica e dos líderes judeus. Ele prega contra o grande profeta e doador da lei dos judeus, Moisés; ele prega contra o seu sistema de adoração, sacrifício e sacerdócio.
Os judeus farão de tudo para silenciá-lo. Paulo escreveu em 2 Coríntios 11.24 e 26:
Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um… em perigos entre patrícios…
Em certa ocasião, quando Paulo voltava a Jerusalém, mais de quarenta judeus zelosos fizeram entre si um juramento de que não comeriam nem beberiam até que matassem Paulo (Atos 23.12–13).
Contudo, essa não é a notícia extraordinária—essa é a notícia esperada. A notícia maravilhosa, a verdade inacreditável não é que a nação de Israel considerava Paulo um traidor e que os líderes judeus odiavam Paulo e queriam matá-lo. A notícia extraordinária está em Romanos 9.1: Paulo amava os judeus.
Três testemunhas convocadas por Paulo em defesa da verdade que ele ama o povo judeu
Isso era demais para ser verdade. Por isso, Paulo convoca para sua defesa três testemunhas.
- Primeiro, Paulo escreve no verso 1a: Digo a verdade em Cristo.
Um autor escreveu:
Paulo chama seu Senhor e Salvador como uma testemunha irrefutável. Seu Senhor onisciente, justo, soberano e gracioso, que conhecia perfeitamente o coração e os motivos de Paulo, confirmaria a verdade do amor do apóstolo pelos seus companheiros judeus.
Isso se assemelha a colocar sua mão sobre a Bíblia e jurar, “a dizer a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade.”
Paulo diz, “Eu digo a verdade, não minto e chamo o Senhor e Salvador como testemunha da integridade das minhas palavras.”
- Segundo, Paulo chama a sua consciência como testemunha. Ele diz no verso 1b, testemunhando comigo… a minha própria consciência.
Paulo diz que sua consciência interior concordava com seu testemunho exterior.
- Daí, Paulo adiciona outra testemunha ao escrever, no Espírito Santo.
Em outras palavras, “não somente a minha consciência, mas a minha consciência que o Espírito Santo que habita dentro de mim sabe que está dizendo a verdade.
Paulo adiciona ao cenário o Espírito Santo.
A consciência pode ser…
Não é suficiente dizer, “Minha consciência não me incomoda sobre o que estou dizendo; então, acho que estou certo. Minha consciência não me incomoda quando faço isso; então, acho que o que tenho feito não está errado.”
- A consciência pode ser enganada e corrompida.
Paulo escreveu em Tito 1.15–16:
Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra.
Essas são pessoas totalmente enganadas que possuem consciência corrompida.
- A consciência também pode ser cauterizada.
Ou seja, a consciência pode ser coberta com um tecido como de uma cicatriz de pecado e corrupção. Ela pode ser coberta de tal maneira pelo calo do pecado a ponto de ser silenciada.
Paulo escreveu em 1 Timóteo 4.1–2:
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,
- Além disso, a consciência pode ser rejeitada e ignorada.
Paulo encorajou os crentes em 1 Timóteo 1.19 a manter fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.
Uma das coisas que mais me chama a atenção em Paulo é o seu desejo de manter uma consciência limpa. Ele escreveu em 1 Timóteo 1.5:
Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.
Por isso, suas palavras em Romanos 9.1, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência, são ricas em significado. Em outras palavras, “sob o controle dominador do Espírito Santo—eu digo a verdade!”
Paulo ama a nação de Israel o suficiente a ponto de abrir mão de sua eternidade no céu para que os judeus conhecessem a Cristo e tivessem a vida eterna
Por fim, o leitor diz, “Certo, Paulo… basta! Você convocou três testemunhas para ajudar no seu caso: Cristo, a consciência e o Espírito Santo. Todos esses atestam o fato de que você diz a verdade. Mas, sobre o que exatamente você está falando? Você quer que acreditemos em que exatamente?”
Veja, novamente, os versos 2 e 3:
tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne.
Em outras palavras, “Estou disposto a abrir mão de meu lar eterno no céu e passar a eternidade no inferno para que a minha nação de Israel siga a Cristo.”
Agora, lembre-se, Paulo não fala a partir de sua teologia, mas de suas emoções. Ele revela o seu coração!
Alguns podem dizer, “Bom, não há perigo algum em dizer isso. Paulo sabe que ele não pode perder a sua salvação; então ele fala isso para que as pessoas o vejam com bons olhos.”
Lembre-se das três testemunhas!
E perceba que Paulo não diz que isso é algo possível—ele sabia que não era possível. Ele diz que, se isso fosse possível, ele iria para o inferno para que a nação de Israel fosse para o céu.
Ele apenas repete o fervor e o amor de Moisés, o qual se aproximou de Deus depois de os filhos de Israel haverem feito o bezerro de ouro e cometido atos de idolatria no pé do Monte Sinai. Somos informados em Êxodo 32.31–32:
Tornou Moisés ao SENHOR e disse: Ora, o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste.
Ou seja, “Tome a minha vida pela deles!”
É exatamente isso o que Paulo diz aqui também.
Alguns buscam amenizar o significado das palavras de Paulo afirmando que Paulo fala meramente sobre excomunhão, ou algum tipo de isolamento da sinagoga e da igreja primitiva. Eles dizem que ele não quis dizer “anátema” no sentido de maldito por toda a eternidade. É claro que a eternidade não está em jogo aqui!
Entretanto, Paulo utiliza a palavra mais forte possível. No contexto, “anátema de Cristo” não pode significar mera punição como disciplina. A expressão significa ser entregue à condenação divina.
Paulo diz, “Eu receberia a condenação divina para que os judeus recebessem reconciliação divina.”
Esse tipo de amor é impossível de medir.
Precisamos entender que Paulo não fala somente sobre morrer por outra pessoa. A história está repleta de ilustrações de bravura e sacrifício, nas quais pessoas morreram para que outros vivessem. Paulo fala de ir para o inferno a favor de outra pessoa.
Eu não tenho essa disposição. Preciso admitir à minha congregação que eu não possuo esse tipo de amor. Não consigo imaginar abrir mão do céu a favor de alguém. O mais perto que consigo chegar disso é considerar minha esposa e filhos—mas jamais por alguém que não conheço e, certamente, nunca por alguém que havia recentemente me tentado matar, alguém que havia me apedrejado e me deixado por morto, que havia feito juramento de não comer nem beber até que arrancasse minha cabeça.
Meus amigos, esse é um amor sobrenatural.
Moisés falou sobre ele e Paulo estava disposto a ele, mas a única pessoa que eu sei que de fato viveu esse amor foi o nosso Senhor. Aquele que não conheceu pecado se tornou pecado por nós; o Cordeiro perfeito que encarou a ira do Pai—o qual, por ser Deus o Filho, pôde suportar a violência do julgamento, pagou, de fato, o nosso inferno para que fôssemos para o céu. Cristo, na verdade, fez isso por mim e por você.
Conclusão
Acabamos de começar nossa discussão em Romanos capítulos 9, 10 e 11, os quais revelam o plano de Deus para Israel. O que acho interessante nesses primeiros cinco versos é que, antes de Paulo revelar o plano de Deus para Israel, ele demonstra o coração de Deus a Israel. Ele demonstrou tristeza e dor por causa da incredulidade e amor pelo descrente!
Talvez o motivo por que mais pessoas não vêm à fé em Cristo pelo testemunho de nossas testemunhas seja porque elas nos ouvem falar sobre o plano de Deus, mas não enxergam o amor de Deus; elas ouvem a nossa teologia, mas nunca o nosso coração.
Paulo era como o profeta Jeremias, o qual clamou em Jeremias 9.1:
Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo.
Paulo era como o grande sacerdote Samuel que se entristeceu profundamente porque Saul caíra em pecado (1 Samuel 15.35).
Paulo era como Davi que disse no Salmo 119.136: Torrentes de água nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei.
Quando foi a última vez que nos entristecemos por causa do pecado? Quando foi a última vez em que choramos por causa do fato de que nossa família, nossa cidade, nosso país e nosso mundo estão cativos e destinados ao julgamento e não seguem a Deus?
Podemos ser bastante zelosos quando o assunto é juros no cartão de crédito ou o placar de algum jogo. Conheço pessoas que são zelosas por vitaminas. Alguns possuem uma paixão pelos avanços na computação; outros pelo mercado financeiro. O motivo por que sabemos que essa é a sua paixão é que, quando você chega perto deles, a conversa gira em torno desses assuntos.
Pelo que somos fervorosos? Quando foi a última vez em que ficamos de pé sobre o banco e gritamos, “Muito bem, Crockett… Muito bem, Crockett!”?
O apóstolo Paulo ficaria de pé junto com esse garotinho, lançaria seu punho contra o ar, unindo-se ao exército angelical invisível ao celebrar a paixão e alegria eternas de Deus—outro pecador é regenerado.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 25/04/2004
© Copyright 2004 Stephen Davey
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