
Frutos e Mais Frutos
Frutos e Mais Frutos
União com Cristo: A Beleza da Noiva—Parte 3
Romanos 7.4–5
Introdução
Em nosso estudo anterior, começamos a descobrir o significado das palavras de Paulo em Romanos 7.4:
Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
De acordo com Paulo, nossa união com Cristo traz resultados. Nós nos casamos com Cristo a fim de produzirmos frutos para Deus. Esse resultado inclui:
- o fruto do discurso;
- o fruto da maturidade espiritual;
- o fruto do sacrifício financeiro; e
- o fruto da verdade salvífica.
Frutos: O Resultado de Nossa União com Cristo
Em nosso estudo de hoje, gostaria de adicionar mais frutos a essa lista—três frutos que devemos produzir. Daí, terminaremos essa os estudos com essa ênfase no capítulo 7.
- Primeiro, podemos produzir o fruto do caráter de nosso Salvador.
Veja Filipenses 1.11: cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.
Um objeto inanimado produz apenas coisas inanimadas, coisas que não são vivas. É necessária vida para que fruto seja produzido.
Uma máquina não pode produzir uma maçã ou uma pera ou um pêssego. Uma máquina pode fazer geleia de morango, pode cozinhar maçãs; uma máquina pode fazer muitas coisas com um fruto, exceto produzi-lo. Apenas o cajueiro com a dinâmica de vida interna pode produzir um caju.
Da mesma sorte, uma pessoa que está espiritualmente morta não pode reproduzir a vida de Cristo. Ela pode produzir repetições cerimoniais, rituais e religião como a máquina faz com os frutos, mas ela não pode produzir vida espiritual. Na verdade, em Romanos 7.5, Paulo deixa bastante claro que a carne—ou o descrente—produz apenas o fruto da morte. Não importa o quanto a carne tente, ela não é capaz de produzir vida espiritual.
Reprodução de fruto vivo só é possível na vida do crente, o qual foi trazido à luz para uma união com o Senhor e Sua dinâmica de vida, coisas que realizam um impacto interno no crente, assim como a seiva no cajueiro. Paulo escreveu em Gálatas 2.19-20:
…Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
O fruto do crente é a vida do próprio Cristo dentro dele.
- Por causa da vida de Cristo em nosso interior, nós, os crentes, podemos produzir outro fruto, a saber, o fruto de uma conduta santificada.
Veja Efésios 5.25-27:
Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.
O maior desejo de seu Noivo é fazer de você, a noiva dEle, uma pessoa santa e sem mácula. Esse é um processo que começa com a salvação e continua até o dia em que seremos aperfeiçoados com a revelação de Jesus Cristo ou glorificados através da morte. Paulo escreveu em Filipenses 1.6: aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
O ensino desse verso é o de que o crente tem em si a obra de Cristo continuamente desenvolvendo e renovando completamente sua vida de dentro para fora. Deus o Pai se comprometeu a fazer de nós, a igreja, uma noiva santa para Deus o Filho. Esse não é apenas um retoque, mas exige um maquinário demolidor e uma retroescavadeira.
Um autor balançou meu pensamento ao escrever:
O Cristianismo não é algo que serve para manter as pessoas quietas. [O Cristianismo] é uma dinamite que nos explode e nos livra de nossos preconceitos, de nossas fraquezas, de nossos hábitos pecaminosos, de nossa impureza e costumes perversos, de nosso egoísmo e de todas as demais coisas que acorrentam nossas vidas à maldade mediocridade.
Você deixaria as pessoas chocadas—seus colegas de faculdade chocados, ou o cara com quem você joga futebol nos finais de semana, ou seu vizinho, ou seu colega de trabalho—se dissesse a elas que é casado e que o nome de seu cônjuge fiel é o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo? Existe em você algum fruto de conduta santa que apoia sua declaração de que é casado com Aquele que ressuscitou dos mortos? Nós carregamos dentro de nós o Santo e, ao convivermos com Ele, desenvolvemos um ódio ao pecado e um fervor por uma vida santa.
Alguns meses atrás, minha esposa me deu um livreto que fala sobre as histórias por detrás de expressões e frases. Esse é um livro muito interessante que você talvez não lê de capa a capa, mas, de vez em quando, você o abre e aprende uma nova história por detrás de ditos populares.
Recentemente, li sobre a frase, “Louco como um chapeleiro.” Talvez você se recorde da obra Alice nos País das Maravilhas, um livro que provavelmente tenha lido nos tempos de escola. Nesse conto, existe um personagem chamado “Chapeleiro Louco.” Ele é um personagem realmente maluco que nunca faz sentido no que falava e vive, na maioria das vezes, em completa insanidade. A verdade é que a frase “Louco como um chapeleiro” se refere ao mercado de chapéus na Inglaterra. Muitos fabricantes de chapéu se pareciam, todos com um tique nervoso nos músculos do rosto, às vezes uma maneira de falar diferente, além de muitas vezes confusos a respeito de sua própria identidade. Naqueles dias, as pessoas diziam que os velhos homens que fabricavam chapéus eram loucos. Daí, a frase, “Louco como um chapeleiro.” Evidentemente, antes da invenção da máquina de feltro em 1846, os chapeleiros fabricavam seu próprio feltro. O feltro era um material popular para chapéus e era feito de fibras de lã ou pelo de animal. Nitrato de mercúrio era usado na fabricação do feltro. Hoje, sabemos que a exposição ao mercúrio por um longo período leva à confusão, perda de controle muscular e uma dicção distinta. Eram simplesmente os efeitos da exposição à profissão deles a esse elemento químico que gerava os sintomas de insanidade.
Que princípio espiritual tremendo isso exemplifica:
- no mundo natural, exposição por um longo período a algo produz determinados efeitos duradouros;
- no mundo espiritual, o crente, quando exposto pelo convívio ao Santo, eventualmente começa a exibir alguns sintomas de santidade e, assim, a conduta santa é produzida como um fruto.
O fruto a Deus é:
- o fruto do caráter de nosso Salvador;
- o fruto de uma conduta santa.
- Terceiro, existe o fruto do controle do Espírito Santo.
Paulo escreve em Romanos 7.5:
Porque, quando vivíamos segundo a carne (essa palavra, sarx, traduzida como, “carne,” é usada de diversas maneiras pelo apóstolo Paulo. Mas, no contexto desse verso, ela se refere claramente a alguém que ainda não nasceu de novo) as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.
Paulo contrasta o fruto para Deus no verso 4 ao fruto para a morte no verso 5. Ele também contrasta a obra da lei com a obra do Espírito. Veja o verso 6:
Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
Grammatos, ou literalmente, “os escritos,” era uma referência popular à Lei. Então, existe a Lei que produz o fruto para a morte. Isso é verdade simplesmente porque ninguém consegue guardar a Lei. E a Lei pronuncia a mesma sentença a todos—morte! O Espírito, contudo, produz o fruto para a vida.
Provavelmente, não existe um texto melhor que contrasta essas duas categorias de fruto do que a carta de Paulo aos crentes da Galácia. Abra sua Bíblia em Gálatas 5. Veja os versos 18 a 21:
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
A propósito, por que adverti-los? Porque é possível pertencer a uma comunidade de crentes, lendo a carta de Paulo, e não pertencer à comunidade da fé. É possível dizer e pensar que você pertence ao Espírito, mas operar e viver e se regozijar nas obras da carne se você está se enganando e ainda permanece no pecado.
Paulo adverte dizendo que esses são os frutos da carne e eles conduzem à morte eterna. Agora, veja os versos 22 e 23:
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
Em outras palavras, não existe lei alguma que proíbe esse tipo de conduta.
A propósito, essa lista não é chamada de “os frutos” do Espírito, mas “o fruto” do Espírito. Ou seja, Deus não está produzindo o fruto do amor em alguns crentes e o da paciência em outros e o domínio próprio em outro grupo de crentes. É óbvio que Deus deseja que você desenvolva o fruto:
- da paciência com as crianças de dois anos de idade na Escola Dominical; talvez seja esse o motivo por que Ele o motivou a servir nessa área;
- do domínio próprio quando estiver preso em um congestionamento no trânsito;
- bondade ao lidar com adolescentes.
Também temos a noção errada de que conseguiremos a paciência, daí partiremos para a bondade e, quando tivermos dominado a bondade, trabalharemos na alegria e, daí, no amor. Não, o fruto é apenas um, mas com muitas manifestações. Ao invés de pensar em uma manga no ganho, pense em uvas penduradas em um cacho apenas.
Se o Espírito de Deus está trabalhando na vida do crente, haverá evidência em algumas dessas áreas. Obviamente, nas vidas de crentes diferentes certas qualidades de condita e caráter serão mais aparentes. Existe, também, momentos em que o Espírito de Deus parece focar em uma expressão ou outra em particular.
Contudo, a verdade permanece de que uma exposição e convívio longo com o Espírito de Deus produz esses tipos de sintomas.
O fruto do Espírito
Vamos dar uma olhada em algumas das manifestações do fruto do Espírito.
- Em Gálatas 5.22, vemos a evidência do amor.
Já que Deus é amor, é impossível ser um coparticipante de Sua natureza divina sem manifestar a evidência do amor.
Isso é o oposto da carne. A humanidade é egoísta, conduzida pelo ego, seguindo seus próprios desejos e seus próprios avanços como a coisa mais importante em seu pensamento. O amor é completamente o oposto do egoísmo.
Essa evidência do fruto do Espírito é um poder sobrenatural chamado, agape, ou, “amor.”
Donald Grey Barnhouse parafraseia e expande o texto de 1 Coríntios 13, o grande capítulo do amor. Ele escreve:
O amor não é egoísta. O amor se interessa pelas outras pessoas, não em fofocas. O amor pensa na vida e nos problemas de outros e busca dizer uma palavra ou realizar um ato que tornará a vida um pouco mais feliz a essas pessoas. O amor não é invejoso quando alguém recebe uma promoção no trabalho, ganha um prêmio, faz um bom negócio. O amor se alegra quando petróleo é descoberto na terra do vizinho. O amor não sai por aí falando de suas próprias conquistas. O amor deixa as estatísticas para Deus. O amor está genuinamente interessado no trabalho do outro e deseja saber como ele está indo… o amor não perde sua cabeça, não é precipitado, não explode com as outras pessoas. O amor interpreta palavras e acontecimentos da melhor maneira possível. O amor jamais pensará o pior das pessoas. O amor não fica feliz quando outras pessoas caem em problemas, nunca se alegra com o pecado. O amor fica sempre feliz com a verdade. O amor resistirá a tudo… O amor sempre busca o melhor. O amor suporta qualquer ofensa.
- Paulo continua no registro do fruto do Espírito e o próximo elemento é a alegria, ou chara, no grego.
Essa palavra não tem absolutamente nada a ver com as circunstâncias. É por isso que Paulo pôde escrever em 1 Coríntios 6.10: entristecidos, mas sempre alegres.
“Chara” é uma alegria fundamentada no conhecimento de um relacionamento com Deus. Isso é algo produzido pelo Espírito de Deus; você não pode gerar essa evidência sozinho. Esse é o trabalho de Deus no seu coração e na sua vida.
- A próxima evidência é uma consequência natural—paz.
Eu já li que as piores tempestades marítimas rasgam o Oceano Atlântico, criando ondas incríveis. Mas as tempestades mais violentas nunca passam de 16 metros de profundidade.
Eu já vi plantas com folhas grandes flutuando na superfície do oceano próximo a pedras no litoral onde as ondas se quebram e as mantém em constante movimento. Elas estão sob a pressão das espumas das ondas e do vento e das próprias ondas que se arrebentam na praia, mas continuam sobrevivendo com boa saúde. Como? Porque lá no fundo, ancorada no solo rochoso, estão suas raízes, presas de forma segura às rochas.
Paz não tem nada a ver com as coisas estarem bem na superfície. Paz tem tudo a ver com as cosias estarem bem com a sua alma por meio do Espírito Santo interior que produz frutos, a quem você submete sua vida.
O fruto do Espírito ao permanecermos em Cristo
Antes de deixarmos esse texto, note que o cacho é chamado de “o fruto do Espírito,” e não o “nosso fruto.” Na verdade, um exame mais detalhado de Romanos 7.4 revela que nós não produzimos o fruto—simplesmente carregamos o fruto!
Andrew Murray escreveu:
O ramo não passa de uma prateleira na qual o fruto se pendura. É a seiva da vinha, correndo ao longo do ramo, que produz o fruto. Da mesma sorte, é a vida de Cristo, fluindo dentro de nós, que produz qualquer coisa digna.
A verdade é que nós não podemos produzir frutos—nós apenas carregamos o fruto para Deus, conforme Paulo escreveu em Romanos 7. Por isso que ele é chamado de o fruto do Espirito e não o fruto de João, de Rafael ou de Priscila. Não existe motivo algum para uma parabenização a nós mesmos.
Na realidade, seria melhor se corrigíssemos nosso vocabulário teológico. Podemos dizer: “Aquele irmão ou aquela irmã é realmente um crente pacífico e alegre.” A verdade, contudo, é que eles não são pacíficos ou alegres a partir de si mesmos; eles estão apenas reagindo ao Espírito de Deus cuja alegria e paz é evidente em suas vidas e eles estão carregando o fruto por meio de sua conduta e seu caráter.
Em João 15, o nosso Senhor apresenta o segredo para uma vida que carrega fruto. Ele disse no verso 5:
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim (algumas coisas, uma coisa?) nada podeis fazer.
O segredo para uma vida que carrega muitos frutos não é segredo—é apenas um relacionamento. No decorrer do capítulo 15 de João, esse relacionamento se torna evidente. Jesus disse:
- permanecer em mim (v.4);
- permanecer na videira (v.4);
- permanecer em Mim (v.4);
- permanecer em Mim (v.5);
- permanecer em Mim (v.6);
- permanecer em Mim (v.7);
- minhas palavras permanecerem em vocês (v.7);
- permanecer no Meu amor (v.9).
A palavra “permanecer” se refere simplesmente a intimidade e comunhão. Significa dizer a Deus: “Quero estar onde o Senhor estiver.”
Quando você deseja Deus; quando você fala com Deus em oração; quando você medita na Palavra de Deus em seu estudo particular; quando você relaciona acontecimentos da vida a Deus; quando você louva a Deus pelas alegrias e disciplinas que Ele concede, você está permanecendo nEle.
Nenhum de vocês, pai, se sentou com seu filho pequeno e disse a ele: “Olha, quero que você me observe como eu ando; daí, você tenta andar do mesmo jeito.” Não, ele simplesmente acompanha você no seu andar.
Nenhuma de vocês, mães, se sentou com sua filha pequena e disse: “Certo, filha, quero que você me observe enquanto eu penteio meu cabelo e ouça como eu rio e repita o que eu falo.”
Sem lição formal alguma, seus filhos seguem seu jeito. Como? Eles aprendem simplesmente ao permanecerem com você.
Da mesma maneira, quando você permanece em Cristo, Ele concede a você evidência de que você tem caminhado com Ele. Você pega um pouco do caráter dEle, da perspectiva dEle, do sotaque dEle na vida.
Produzir fruto não é uma lista de regras a seguir, mas um relacionamento a desfrutar e desenvolver.
Foi o Dr. Alexander Graham Bell que aconselhou os pais de uma pequena garota chamada Helen que a enviassem para uma instituição de cegos. Anne Sullivan, uma menina de dezenove anos de idade e órfã, foi a escolhida para ficar com a dificílima tarefa de ser professora de Helen Keller, que tinha seis anos de idade e era cega, surda e muda. Depois de semanas de trabalho duro, Anne conseguiu conectar as letras que ela pressionava nas mãos de Helen com objetos. Dois anos depois, Helen já estava lendo e escrevendo em braile fluentemente. Aos dez anos de idade, Helen aprendeu vários sons ao colocar seus dedos contra a garganta de sua professora e sentir as vibrações. Posteriormente, Helen foi para a faculdade, onde Anne traduzia todas as aulas para as mãos de Helen. O companheirismo de quase cinquenta anos dessas moças findou quando Anne morreu em 1936. Helen escreveu as seguintes palavras carinhosas sobre sua amiga de toda a vida, a qual havia se tornado seus olhos, sua boca e seus ouvidos. Ela escreveu:
Minha professora está tão próxima de mim que dificilmente penso em mim sem ela. Sinto que seu ser é inseparável do meu, e que as pegadas da minha vida também são dela. Tudo de bom que existe em mim pertence a ela—não existe sequer um talento ou inspiração ou alegria em mim que não tenha sido despertado pelo seu toque amoroso.
Em certo sentido, o que Anne Sullivan foi para Helen Keller, Jesus Cristo é para nós, os crentes. Ele deve ser nossos olhos, nossa boca e nossos ouvidos. Ele é o nosso amigo inseparável.
Deixe-me reescrever essas palavras de Helen de forma que elas se refiram ao nosso Amigo divino, sempre fiel:
Ele está tão próximo de nós que dificilmente penso em nós sem ele. Sentimos que Seu ser é inseparável do nosso, e que as pegadas da nossa vida também são dEle. Tudo de bom que existe em nós pertence a Ele—não existe sequer um talento ou inspiração ou alegria em nós que não tenha sido despertado pelo Seu toque amoroso.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 24/08/2003
© Copyright 2003 Stephen Davey
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