Dia do Pagamento!

Dia do Pagamento!

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

Dia do Pagamento!

Libertos do Reino do Pecado—Parte 6

Romanos 6.21–23

Introdução

Era fim de verão no ano de 1914 quando Earnest Shackleton deixou a Inglaterra com outros vinte e sete homens. Eles embarcaram em um navio e o plano era desembarcar em algum lugar e atravessar a Antártida andando.

Em torno de janeiro de 1915, quando eles estavam a cerca de 150 quilômetros do local onde desembarcariam para começar a jornada a pé pela Antártida, o navio ficou preso no gelo. Essa formação de gelo espessa prendeu o navio e começou a levá-los para mais e mais distante da terra onde desembarcariam.

Shackleton e sua tripulação sobreviveram dentro do navio preso em gelo por oito meses. Finalmente, o gelo arrebentou o navio ao meio e o navio começou a afundar. Por mais cinco meses, eles sobreviveram sobre o gelo utilizando os recursos que haviam conseguido resgatar do navio. Por mais de um ano, eles enfrentaram condições terríveis enquanto navegavam à deriva sem esperança nessa prisão de gelo.

Na primavera seguinte, quando o gelo começou a derreter, Shackleton e alguns outros homens conseguiram embarcar em um bote que haviam resgatado do navio e navegar em busca de ajuda. Eventualmente, eles chegaram a ilhas próximas chamadas Geórgia do Sul. Alguns meses depois, Shackleton navegou de volta ao gelo e resgatou o restante dos homens.

Shackleton nunca atingiu seu objetivo de atravessar a Antártida a pé. Na realidade, pouco tempo depois, ele morreu aos quarenta e seis anos nas Ilhas Geórgia do Sul.

Um autor fez três comparações entre o gelo onde Shackleton estava e o pecado. Essas comparações incluem:

  • o pecado o levará para mais longe do que você desejava;
  • o pecado o manterá por mais tempo do que você desejava permanecer;
  • o pecado custará mais do que você estava disposto a pagar.

Enquanto Shackleton estava preso naquela ilha de gelo, ele registrou sua conclusão: “[O navio] está próximo do fim… e o que o gelo toma, ele fica para si.”

O que o gelo toma, ele fica para si. E o que dizer do pecado? O que o pecado toma, ele fica!

Contrastes em Romanos: Escravizados ao Pecado ou Escravizados a Deus

Essa tem sido a mensagem de Romanos 6. Você ou está escravizado ao pecado e, se pertence ao pecado, você dele para sempre; ou você está escravizado a Deus e, se você pertence a Ele, você será dEle para sempre.

Veja o que diz Romanos 6.21-22:

Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;

No decorrer de sua carta, Paulo tem contrastado duas coisas diferentes. Ele tem falado sobre:

  • dois caminhos;
  • dois evangelhos;
  • dois Adãos;
  • dois senhores;
  • duas escravidões;
  • dois reinos.

Contraste entre os resultados ou frutos

Daí, nos versos 21 e 22, vemos vários contrastes. Paulo começa falando sobre dois tipos de resultados ou frutos. Essa é a palavra literal utilizada no início do veros 21. Naquele tempo, que resultados [frutos=karpon] colhestes?

Note essa palavra novamente no verso 22:

Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto [karpon] para a santificação…

Paulo contrasta dois tipos de frutos. Existe o fruto do pecado no verso 21, e o fruto da salvação no verso 22. O fruto do pecado, conforme Paulo nos diz, é a morte; o fruto da salvação é a vida.

Contraste de consciências

A propósito, Paulo também menciona uma palavra que tem desaparecido de nossa consciência como cultura. No verso 21, ele usa o verbo envergonhais. Ele escreve: coisas de que, agora, vos envergonhais.

Existe, aqui, um contraste implícito entre a consciência do mundo, a qual não se envergonha do pecado, e a consciência do crente verdadeiro, a qual se envergonha do pecado. Uma das maiores evidências de uma conversão genuína é que a pessoa para de defender o pecado e passa a se envergonha dele.

Romanos 1 revelou a espiral decadente da digressão de uma sociedade pervertida. O capítulo termina com a característica climática de uma cultura em delírio com o pecado. Isso ocorre quando a sociedade como um todo defende o pecado e o pecador; quando ela aplaude o comportamento desordeiro; quando se gaba de sua tolerância a atos pervertidos; quando justifica suas invenções do mal; quando encoraja a manifestação do orgulho e do ego; quando se exulta malignamente em sua infidelidade, egoísmo e brutalidade; quando diz que a avareza é boa e o engano é aceitável, desde que você não deixe evidências; quando encoraja o materialismo como a nova religião e transforma os bens materiais em novos deuses de madeira, pedra, plástico, cromo e metal.

Paulo resume uma sociedade escravizada ao pecado e ao reino do pecado em Romanos 1.32:

Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.

O mundo sabe que é culpado e Paulo se refere ao conhecimento intuitivo criado por Deus que os pecadores têm do bem e do mal. Contudo, pessoas escravizadas não conseguem admitir que são outra coisa que não livre para que a culpa não penetre seu escudo de descrença. Sua culpa não os leva a dobrar os joelhos diante do Deus Criador.

Paulo escreveu aos filipenses que o descrente, na verdade, se gloria em suas obras vergonhosas. No capítulo 3, verso 19, ele escreve:

O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.

Entretanto, como é trágico seu ritmo frenético de pecado que não satisfaz, á medida em que eles mergulham em mais e mais pecado que produz mais e mais culpa.

Uma atriz se tornou a manchete principal por causa de seu relacionamento lésbico com outra atriz. Posteriormente, contudo, ela deixou essa mulher e se casou com um homem. Pouco tempo depois, essa atriz confidenciou a um jornalista que ela tinha sido abusada por seu pai desde que era criança até seus doze anos de idade. Ela disse: “Fiz muitas coisas em minha vida na tentativa de fugir daquilo que havia acontecido comigo. Eu bebi, fumei, usei drogas, fui promíscua, fiz tudo o que pude para tentar arrancar essa vergonha de minha vida.”

Apesar de essa atriz fugir da culpa e da vergonha, mas apenas aumentando tudo isso, seus amigos, a imprensa e o resto de sua cultura e jornais disseram: “Tudo o que você tem feito é maravilhoso e aceitável e sofisticado e progressivo e correto.”

O profeta Jeremias descreveu sua cultura como uma cultura que havia perdido a habilidade de corar-se de vergonha (Jeremias 8.12). A sociedade não cora de vergonha mais por causa de suas iniquidades.

A Palavra de Deus nunca nos manda fugir da vergonha. Ela nos manda aceitar nossa vergonha; aceitar o fato de que você é culpado e trazer sua culpa e sua vergonha à cruz de Cristo, o que destaca e engrandece a graça de Deus.

Você deve orar como Esdras orou e experimentou um reavivamento. Ele escreveu em Esdras 9.6, 8:

…Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a face, meu Deus, porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus… Agora, por breve momento, se nos manifestou a graça da parte do SENHOR, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem e para dar-nos estabilidade no seu santo lugar; para nos alumiar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão;

Meu amigo, a despeito daquilo que o mundo diz que você deve correr, tentar encobrir e ignorar, nunca subestime o poder piedoso da vergonha. Paulo diz que a vergonha por causa do pecado é um fruto de salvação verdadeira.

Pais, ao criarem seus filhos, parte de seu ensino deve envolver a vergonha. Você pode dizer: “Você tem que ter vergonha disso!” ou, “Que vergonha!” Ensinem seus filhos o valor da vergonha piedosa.

Foi impossível não pensar em uma história verdadeira bastante repetida. Essa história vem dos tempos do rei Frederico II, um rei da Prússia durante o século dezoito, que estava visitando uma prisão em Berlim. Durante a visita do rei, os prisioneiros tentaram provar que eram inocentes e que haviam sido presos injustamente—todos tentaram fazer isso, menos um que ficou sentado quieto no canto da cela enquanto os demais protestavam e defendiam a inocência deles. Vendo-o sentado lá indiferente a tudo o que estava se passando na prisão, o rei lhe perguntou o motivo por que ele havia sido lançado no cárcere. Ele respondeu: “Roubo à mão armada, Vossa Majestade.”

O rei perguntou: “Você é culpado disso?”

“Sim, senhor,” ele respondeu, “Mereço minha punição.”

Daí, o rei se virou e deu uma ordem ao guarda da prisão: “Solte este homem… Não o quero na cadeira corrompendo todos esses homens inocentes aqui!”

Da mesma maneira, aquele que admite sua culpa e vergonha descobre a graça de Deus e a liberdade da cela da prisão do pecado.

Contraste do “salário”

Agora, Paulo chega ao clímax de seus contrastes com uma declaração final e absoluta. Veja o verso 23:

porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

[Vinte e três palavras na minha tradução do português]; dezenove palavras no grego. Essa frase tem sido decorada por milhões de crianças em Escola Dominical; este tem sido o verso-chave em folhetos evangelísticos e estudos por séculos. Charles Haddon Spurgeon, no final dos anos de 1800, chamou esse verso de a sentença dourada da verdade digna de ser escrita no céu.

Eu concordo. Esse verso resume o evangelho completo dos primeiros seis capítulos de Paulo no livro de Romanos. Veja, também, todos os contrastes:

  • salário x dom (presente);
  • pecado x Deus;
  • morte x vida.

A má notícia do evangelho

Essa declaração maravilhosa começa com uma notícia ruim. Jonathan Edwards estava certo ao dizer, alguns séculos atrás, que o evangelho precisa ser apresentado primeiro como uma má notícia antes de ser considerado uma boa notícia.

O salário do pecado é a morte! Paulo não segura nenhum golpe. O pecador não perdoado receberá seu pagamento um dia. Na verdade, a ideia desse verso é que o não redimido recebe seu pagamento todos os dias com um grande bônus de pagamento no final de sua vida.

Eu tiro essa ideia do termo grego para “salário.” É a palavra opsonion. Ela se refere à ração diária dada a um soldado romano. Essa era a moeda diária por ser um soldado no exército romano. Às vezes, os soldados romanos eram pagos com sal. O sal servia como uma moeda valiosa que ele poderia trocar no mercado por comida. O ditado que diz, “Ele não vale o sal que ganha,” vem dessa prática antiga de pagar um salário com sal.

O soldado recebia seu pagamento. Mas Paulo diz que o descrente também receberá seu pagamento!

O descrente irá, de fato, morrer fisicamente um dia, e a Palavra de Deus fala sobre uma segunda morte, que é a separação eterna de Deus no lago de fogo. Nesse verso, contudo, Paulo está se referindo, na verdade, não à separação final de Deus, mas à experiência prática diária de morte.

O orgulho mata relacionamentos com seu egoísmo e arrogância; a lascívia destrói a virtude e, ao se espalhar como câncer, destrói ainda mais a integridade; os vícios, quer seja em comida ou bebida ou drogas, são, no fim, autodestrutivos; a preguiça acaba com oportunidades e ambições; a inveja destrói o contentamento; a avareza destrói a nobreza.

O pecado é um ladrão—ele nunca dá, somente toma. O pecado:

  • rouba a verdadeira religião de Deus;
  • tomado o sobrenatural do Cristianismo;
  • apagado a autoridade das Escrituras;
  • empurrado Deus para fora da educação;
  • apagado a moralidade da literatura;
  • retirado a virtude da arte;
  • removida a ética dos negócios;
  • roubado a fidelidade do casamento;
  • apagado a honestidade dos empregos.
  • votado para a verdade ser retirada da política;
  • excluído a criação da ciência.

E muito mais.

O salário do pecado é a morte… agora!

E ainda tem mais. Após a morte física, existe o bônus do pagamento, o pagamento final, que é a morte eterna. A morte eterna é a existência descrita na Bíblia de forma tão terrível que a humanidade tem buscado ignorar; é uma existência tão horrível que muitos crentes não desejam crer nela e pregadores não querem ensiná-la. É o inferno eterno.

O apologista cristão Ravi Zacharias disse recentemente:

A Escrituras deixa bem claro que o homem é condenado eternamente. Hodge, em sua teologia, diz que não existe nenhuma palavra grega mais enfática para “eterno” do que a usada para se referir ao inferno no Novo Testamento. Leon Morris [em seu apêndice grego] diz que a palavra para “eterno” se aplica a uma era que nunca termina. Outro comentarista escreveu em seu livro… que, sessenta e quatro vezes, a mesma palavra grega usada para descrever a eternidade do inferno é utilizada para nos relembrar a respeito da eternidade do céu. O inferno é um [estado de] separação de Deus eterno, infinito, físico e real, [da mesma forma que o céu é um estado de união com Deus eterno, infinito, físico e real].

Conversas sobre o inferno desapareceram. O inferno como um futuro lar se tornou uma experiência desconfortável na terra, uma ficção da imaginação. A Bíblia, entretanto, diz que ele é real.

Veja a descrição do inferno nos fornecida em Apocalipse 20.11-15:

Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

Charles Spurgeon descreveu o horror desse lago de fogo com as seguintes palavras:

Existe um fogo real no inferno tão real como seu corpo—ele apenas não o consumirá, apesar de o torturar. Seu corpo será preparado por Deus de tal maneira que ele queimará eternamente sem ser consumido. Com seus nervos em carne viva por causa das chamas cortantes, mas nunca perdendo sua sensibilidade à fúria terrível do fogo, e a fumaça urticante exalada cortando seus pulmões e sufocando sua respiração, você clamará por misericórdia, mas ela nunca, nunca, nunca virá.

Portanto, não é surpresa nenhuma que Dante tenha escrito em sua obra Inferno as seguintes palavras: “Estas palavras estão escritas nos portões do inferno: ‘Abandonai toda esperança, vós que entrais aqui.’”

O que o pecado consegue, ele fica para si!

Você pode dizer: “Mas isso não é justo.”

Meu amigo, talvez você poderia até dizer que não seria justo se Deus enviasse você para o inferno sem antes adverti-lo de que você irá para lá. Bom, Paulo declara a advertência nesse verso, ao dizer: “o salário do pecado é a morte”!

A boa notícia do evangelho

Agora, essa é a má notícia. Você está pronto para a boa notícia? Ela se encontra na próxima declaração de Paulo novelos 23:

porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Então, escolha seu mestre! Será o pecado ou o Salvador? Você pode escolher semestre hoje, mas você não pode escolher as consequências. O pecado levará você ao inferno eterno. O Salvador levará você ao céu eterno.

Como você recebe esse presente? Paulo escreve que ele é um “dom gratuito de Deus.”

A propósito, Paulo não disse “o salário.” Por que? Porque você não recebe o céu como um contracheque; você não pode merecer o céu. Você merece o inferno por causa do pecado; você vai para o céu como um presente. Em outras palavras, a único lugar no qual você consegue entrar por meio de suas obras é o inferno. Você não consegue entrar no céu pelas suas obras, pois o céu é um presente.

É interessante que a palavra grega para “dom” é charis, a qual é traduzida em outras partes do Novo Testamento como “graça.” Essa frase poderia ser traduzida de forma a dizer: “mas a graça de Deus é a vida eterna.”

No Novo Testamento, “graça” é uma palavra que se refere ao ato de receber algo que não merecemos. Contudo, “o salário do pecado é a morte.” Todos iremos morrer pelo menos uma vez e, porque havemos pecado, merecemos morrer!

O crente não experimentará a morte eterna; o crente irá diretamente para o céu. Por que? Porque ele merece? Não. Porque Deus demonstra Sua graça para com aqueles que colocam sua fé em Jesus Cristo.

É por isso que esse verso termina com a frase crítica: em Cristo Jesus, nosso Senhor.

A graça de Deus não vem por meu de Confúcio, nem de Maomé, ou Krishna, ou Maria, ou Joseph Smith, ou Buda. A graça de Deus vem unicamente através do Cordeiro perfeito de Deus que veio ao mundo para salvar os perdidos. A graça vem por meio de Jesus Cristo.

No decorre dessa carta aos Romanos, Jesus Cristo tem sido o tema central. Em Romanos:

  • 1.4—o evangelho de Deus tem sido anunciado pelo poder da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos;
  • 3.24—a graça de Deus vem por meio da redenção que há em Cristo Jesus;
  • 3.26—Deus é o justificador daquele que tem fé em Jesus Cristo;
  • 4.24—somos considerados justos, tendo sido ressuscitados dos mortos em Jesus, nosso Senhor;
  • 5.1—temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;
  • 5.9—mesmo quando éramos pecadores, Cristo morreu por nós; muito mais agora, tendo sido justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira de Deus;
  • 5.17—aqueles que recebem a abundância da graça o dom da justiça reinarão em vida por meio de Jesus Cristo;
  • 6.11—devemos nos considerar mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Jesus Cristo.

E agora, no verso 23, temos: vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

E nos é dito em Atos 4.12:

E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.

Negue e morra… para sempre!

Creia e vida… para sempre!

Conclusão

Uma mulher chamada Jan Davis, uma paraquedista profissional veterana, estava envolvida em um esporte perigoso chamado BASE Jumping. Nesse esporte, o praticante salta de uma base fixa alta como prédios, torres e precipícios e voa por um tempo, até que abre um paraquedas já próximo ao chão. Foi praticando BASE Jumping que Jane saltou para a morte alguns anos atrás.

Eu li sobre a morte dela. Ela e outras pessoas estavam saltando de um precipício de granito de quase mil metros de altura no estado da Califórnia, Estados Unidos. Elas e os demais conheciam o lugar e o esporte era proibido naquela região. A lei foi adotada naquele parque porque seis pessoas já haviam morrido por causa do esporte naquele parque. Essas pessoas foram lá protestar as restrições legais contra a prática do esporte no parque e, ironicamente, estavam saltando para mostrar a todos que o esporte é seguro. Eles conheciam os ricos, conheciam a lei e ignoraram a advertência.

Jan Davis pagou o preço com sua vida quando seu paraquedas não abriu apropriadamente. Ela caiu em queda livre por quase vinte segundos antes de atingir as pedras ao chão. Seu marido estava filmando o salto; tudo ficou gravado.

De forma semelhante, muitas pessoas hoje, talvez até mesmo você, crêem que podem ignorar a advertência, que, de alguma maneira, elas podem violar a lei de Deus da vida e da morte.

Você ainda está caindo; você ainda não atingiu o chão contra a firme, irrevogável e santa justiça de Deus. O pecado:

  • o levará para mais longe do que você desejava ir;
  • o manterá por mais tempo do que você desejava permanecer;
  • e custará mais do que você estava disposto a pagar.

Ainda existe tempo para experimentar o charis de Deus, Sua graça, o presente, o dom da vida eterna.

O carcereiro na prisão em Filipos perguntou ao apóstolo Paulo, conforme registrado em Atos 16.30: o que devo fazer para ser salvo?

Paulo respondeu no veros 31: Creia no Senhor Jesus e serás salvo

A resposta não mudou.

Vários anos depois, antes do apóstolo Paulo ir para o lar no céu, ele escreveu a resposta da seguinte forma:

porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Ignore Cristo; desonre Cristo; refute Cristo; rejeite Cristo, e você enfrentará o inferno eterno.

Aceite a Cristo; abrace a Cristo; receba a Cristo; creia em Cristo, e você terá o céu eterno.

Meu amigo, creia nEle hoje e, naquele dia do pagamento, você não experimentará o salário final do pecado, mas experimentará a realidade celestial da graça. E você, então, viverá eternamente naquele reino de nosso Salvador, tendo sido libertado eternamente do reino do pecado!

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 08/06/2003

© Copyright 2003 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

 

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