Triunfante!

Triunfante!

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

Triunfante!

O Primeiro e O Segundo Adão—Parte 2

Romanos 5.18–21

Introdução

Durante os anos da Guerra Civil nos Estados Unidos no século 19, Oliver Winchester se casou com uma mulher chamada Sarah. A última invenção de Oliver foi um rifle de repetição moderno, o qual ficou conhecido como o Rifle Winchester. O exército do norte comprou uma enorme quantidade desse rifle, o que colocou o norte em grande vantagem sobre o exército do sul. Como resultado, Oliver e Sarah Winchester ficaram riquíssimos. Quatro anos após o casamento, eles tiveram uma menina chamada Annie, mas o bebê morreu logo. Sarah ficou tão devastada que se reprimiu e quase perdeu a cabeça. Vários anos depois, Oliver contraiu tuberculose e morreu.

Como herdeira de uma tremenda fortuna, mas tomada de tristeza, Sarah Winchester não soube o que fazer, nem para que lado ir. Uma amiga sugeriu que ela buscasse ajuda em um centro espírita com alguém que cria que podia consultar os mortos. Durante a primeira sessão, a médium disse a Sarah: “Seu marido está aqui. Ele diz que existe uma maldição em sua família e que foi essa maldição que levou a vida dele e da filha de vocês. É uma maldição resultante das milhares de pessoas que morreram por causa da terrível arma de fogo inventada pela família Winchester. Você precisa acertar isso. Mude-se daqui e vá para o oeste. O espírito de seu marido dirá a você onde construir uma casa. Você precisa construir uma casa para si mesma e para os espíritos que morreram pelas balas desse rifle. Você não pode jamais parar de construir a casa. Se continuar construindo, viverá; se parar de construir, você morrerá.”

Agora, não irei investir tempo para falar sobre o engano dessa médium e desses supostos guias espirituais. Contudo, como sempre, a médium levou essa mulher para muito longe da verdade e da paz e da satisfação para viver uma vida sem propósito e em medo.

Sarah Winchester obedeceu a ordem dessa médium e foi para o oeste. Ela comprou sessenta e cinco hectares de terra e começou a construir. No decorrer dos próximos trinta e seis anos, as equipes de construção construíram e reconstruíram, fizeram reformas e alterações, construíram e demoliram, e construíram de novo. Os sons de martelos e serras nunca paravam, quer de dia ou de noite. Vagões de trem traziam mais e mais materiais. Toda manhã, Sarah se encontrava com o mestre de obras para elaborar mais quartos e cômodos para a casa. Salas e mais salas e torres e cumes eram construídos. Escadas levavam a nada; guarda-roupas abriam para paredes em branco; portas abriam para paredes; corredores conectavam a outros corredores. A casa se transformou em um vasto e caríssimo labirinto desenhado a fim de evitar a morte sobre si mesma e abrigar os supostos espíritos dos mortos.

Sarah gastou toda sua fortuna. Ela acreditou que, enquanto construísse, permaneceria viva. Mas, não. Em 4 de setembro de 1922, após uma sessão com seu médium e os espíritos, ela foi para o seu quarto e morreu durante a noite da idade de oitenta e três anos. Ela havia crido na mentira de que poderia, de alguma forma, enganar a morte!

A primeira mentida contada ao ser humano pelo líder caído dos exércitos demoníacos ocorreu em Gênesis 3, quando disse à mulher: “É certo que não morrerás… Deus não sabe o que Ele está dizendo. Eva, ouça bem, você pode pecar e ainda viver para sempre.”

Agora, a maioria das pessoas não constroem casas a fim de escapar da morte, mas a humanidade tem criado diversas maneiras para escapar da realidade do pecado e da morte. Fatalismo, Ceticismo, Hedonismo, Evolucionismo e Universalismo, apenas para citar alguns, são formas inventadas para lidar com o pecado.

A Bíblia diz em Provérbios 14.12: Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.

Triunfante sobre A Morte—Somente por meio de Jesus Cristo

Em nosso estudo anterior, começamos a entender a explicação de Deus sobre o pecado e a morte. E eu repito hoje, o Cristianizamos é a única explicação para o pecado universal e morte universal, e o Cristianismo oferece a única solução para ambos!

Já descobrimos em Romanos 5 que o reino da morte existe por causa do pecado de um homem—Adão. E Adão, como representante da raça humana, transmitiu para cada pessoa a natureza adâmica ou natureza pecaminosa. Essa natureza é transmitida por meio da concepção.

O rei Davi escreveu no Salmo 51.5: em pecado me concebeu minha mãe.

Davi está dizendo que, quando ele foi concebido por sua mãe, ele já estava em pecado ou que já era um pecador. No momento da concepção, Davi herdou a natureza pecaminosa de seu pai Adão.

Abra sua Bíblia em Romanos 5 e ouça a descrição que Paulo fornece do efeito do pecado de Adão sobre toda a humanidade. Veja o verso 12:

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

Você pode dizer: “Olha, eu não gosto de ser associado ao pecado de Adão—não é justo.”

Se você vai pensar dessa forma, estar associado com o pecado de Adão, o cabeça representante de nossa raça não é mais ou menos justo do que sermos considerados justos em Cristo, o representante da nova raça. A verdade é que, admitindo você ou não, nós herdamos a natureza de Adão; todos agimos como ele; nós temos a mesma inclinação ao pecado que ele teve. A humanidade é especialista em dizer: “Eu não fiz nada de errado… não sou tão mau assim… nem mesmo sou um pecador!”

Contudo, o pecado permeia sua vida, mesmo em meio aos protestos por nossa inocência. E Paulo declara, sem se desculpar, todos pecaram.

 

Os efeitos do pecado de Adão em contraste com os efeitos da justiça de Cristo

Agora, após revelar nossa associação com a natureza pecaminosa de Adão, Paulo dá início a uma série de contrastes nos versos 15 a 21 de Romanos 5. Essa série de contrastes é para mostrar os efeitos do pecado de Adão em contraste com os efeitos da justiça de Jesus Cristo.

Gostaria de resumir os versos restantes do capítulo 5 porque eles ilustram o mesmo ensino. Adão e Cristo são contrastados como cabeças de duas raças:

  • O primeiro Adão deu início à rã humana caída; o segundo Adão, Jesus Cristo, deu início a uma nova raça humana redimida.
  • Adão gerou uma raça de pecadores; Cristo, pela fé, gera uma nova raça de santos.

Vou fazer uma pausa rápida aqui para explicar que, no decorrer dos séculos, os homens têm lido esse parágrafo de Romanos 5 e deturpado seu ensino, dando origem a falsas doutrinas. Tudo, desde Universalismo até formas modificadas de Universalismo, tem sido extraído dessa passagem. Essa é a crença de que toda a humanidade será redimida em Cristo, assim como toda a humanidade está condenada em Adão.

Irei responder a isso simplesmente dizendo que estamos todos condenados, mas apenas os que recebem a Cristo são justificados. Veja o verso 17:

Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.

Sim, toda a humanidade está perdida, mas apenas os que recebem o presente da justiça de Cristo é que são justificados.

Outra doutrina falsa que é baseada nesse parágrafo é o Arianismo. Essa heresia ensina que, pelo fato de Adão ser contrastado com Cristo, e porque Cristo é chamado de o segundo Adão, não somente aqui, mas também em 1 Coríntios 15.45, então Cristo foi apenas mais um ser humano. Cristo não era divino, mas um ser humano que se tornou divino por meio de Sua vida obediente.

Essa heresia do Arianismo, que recebeu esse nome por causa de seu fundador Ário, o qual foi condenado pela igreja primitiva, tem reaparecido em nossos dias modernos sob o Mormonismo. O Mormonismo observa essa passagem de Romanos 5 de forma descuidada, e acaba concluindo que Adão errou ao abandonar a vontade de Deus, mas Jesus acertou e, como resultado, Jesus foi elevado à Sua posição de divino, uma posição que nós também podemos alcançar um dia.

Além disso, o Mormonismo acredita que Cristo foi o primeiro espírito filho de Deus o Pai, o qual, com suas muitas esposas, gerou muitos filhos. Dentre esses filhos, estava Lúcifer, o que faz de Jesus irmão de Satanás.

E o que dizer do verso escrito por Paulo em Colossenses 1.15, que diz: Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação.

O Arianismo, ou sua forma mais recente, o Mormonismo, ensina que, “Jesus Cristo foi a primeira criatura procriada por Deus.”

Não é isso o que esse verso diz? “Ele é… o primogênito de toda criação.”

A palavra grega para “primogênito” é “protokokos,” e ela pode, de fato, se referir a um filho primogênito. Posso utilizar essa palavra para me referir ao meu primeiro filho, na verdade o primeiro gêmeo a sair da barriga da mãe. O segundo filho deu a ele dois minutos de vantagem, dois longos minutos, e, desde então, nosso segundo filho não tem estado feliz com o segundo lugar.

“Protokokos” pode se referir ao primeiro de muitos. Contudo, esse termo também pode se referir a primeiro em um ranque de posições; primeiro em proeminência. Jesus Cristo é o Proeminente sobre toda a criação. Esse significado estaria consistente com o registro das Escrituras de que Jesus Cristo foi, de fato, o Criador de toda a criação.

Então, ao compararmos o primeiro Adão com o segundo Adão, queremos evitar esse precipício do Arianismo ou Mormonismo. Como cabeça representante de duas raças, Adão e Cristo são semelhantes, mas eternamente distintos também.

Outro contraste possível é o seguinte:

  • Adão foi criado do pó; Jesus Cristo não teve começo.

Na verdade, conforme Colossenses 1.16, Cristo foi o Agente criador. Nós lemos: pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra.

Também vemos mais contrastes:

  • Toda a humanidade é caída por casa do pecado de Adão; a humanidade crente é redimida pela santidade de Cristo.
  • A humanidade é perdida em Adão; a humanidade é salva em Cristo.

Note Romanos 5.15:

Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

Outro contraste é que:

  • Somos chamados de pecadores por causa de Adão; mas por causa de Cristo, somos chamados de santos.
  • Herdamos a morte através de Adão; herdamos a vida eterna através de Cristo.

Note os versos 18 e 19:

Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

Se me for permitido fazer alguns contrastes que se encontram em outras passagens bíblicas, veremos que os contrastes entre o primeiro e o segundo Adão são não somente fascinantes, mas orquestrados por Deus a fim de provar a beleza da graça na obra de redenção. Por exemplo:

  • Adão desobedeceu a vontade de Deus no jardim; Cristo obedeceu a vontade de Seu Pai em outro jardim, onde Ele orou: “…não seja feita a minha vontade, mas a tua vontade.”
  • Após pecar, Adão foi banido do jardim pelos anjos; após derrotar Satanás, Jesus foi ministrado pelos anjos.
  • Adão pecou enquanto criado por beleza, amor e um ambiente perfeito; Cristo se recusou a pecar mesmo em meio à crucificação, onde esteve cercado por ódio, crueldade terrível e amargura.

Agora, Paulo se dirige ao clímax desse texto. Veja o verso 20: Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa.

O que Paulo quer dizer com Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa? Deixe-me explicar com uma ilustração.

Em minha vizinhança, a prefeitura acabou de colocar duas placas de “PARE.” Se eu fosse ensinar você a chegar em minha casa, eu diria: “Vai para a rua sem saída e vire à direita; daí, segue para a próxima rua sem saída e vire novamente à direita, e nossa casa fica à esquerda.”

Quando você entra em minha vizinhança, fica fácil chegar em casa. Você chega a um ponto sem saída e vira à direita; depois de um quarteirão, você se depara com mais um ponto sem saída e continua indo à direita. Sem problemas. Mas, agora, existem essas placas de “PARE.” Para que? Por que colocaram essas placas ali? Para me relembrar que sou pecador.

Eu não vejo aquelas placas e digo: “Ah, como eu gosto dessas placas. Elas me dão mais oportunidades de obedecer perfeitamente às leis de trânsito! Gosto demais de nossas oportunidades como essas de revelar a pureza de meu coração.”

Agora, não posso mais continuar indo e virar à direita sem parar—agora eu tenho que parar! Essas placas de “PARE” são mensageiros enviados por Satanás para me esbofetear.

O limite de velocidade na rua era de 60 km/h; agora é de 40 km/h. Quando eles mudaram o limite de velocidade, será que eu disse consigo mesmo: “Eles mudaram o limite de velocidade para que eu esteja entre as pessoas que obedecem ao novo limite de velocidade com grande alegria!”? Não!

Você já pensou: “Será que consigo exceder o limite de velocidade sem ser parado pela polícia?”

Quantos de vocês, ao verem um carro da Polícia Rodoviária Federal, imediatamente pisam no freio?

Não estou endossando ou apoiando isso, mas estou convencido de que sou mais um pecador falando a um grupo de pecadores! Você, inconscientemente, descobriu a verdade da declaração de Paulo no verso 20: Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa.

A presença de mais leis significa apenas que iremos quebrar mais leis. Por que? Porque, no coração, somos exatamente como Adão. Apesar de ele ter tido apenas uma lei a obedecer, ele não conseguiu obedecer aquela pequena lei.

Adão poderia comer de todas as árvores do jardim, menos de uma. Coloque dez doces na frente de uma criança e afaste um deles para o lado. Daí, diga à criança que ela pode comer qualquer doce que quiser, menos aquele separado ao lado. Qual doce ela fica com mais vontade de comer? El irá salivar e negociar para conseguir aquele doce proibido.

Quando existem mais leis, o pecado se amontoa.

Paulo continua, contudo, e nos dá boas notícias! Veja a segunda parte do verso 20: mas onde abundou o pecado, superabundou a graça.

Duas palavras usadas por Paulo aqui são, geralmente, ignoradas pelos tradutores. O termo traduzido como abundou e a palavra traduzida como superabundou são dois termos diferentes no grego.

Paulo escreveu, onde abundou o pecado. A palavra grega usada nesse verso é “pleonazo,” a qual possui uma ideia de aumento numérico. Paulo está dizendo: “Onde existe um pecado atrás do outro.”

A propósito, na narrativa de Adão e Eva, você se lembra quantos pecados foram necessários para que eles fossem expulsos do jardim? Um. Um pecado e o paraíso foi perdido.

Mesmo que você não goste da ideia da transmissão da natureza adâmica para toda a humanidade, então, coloque-se de pé e responda a pergunta: “Você já cometeu pelo menos um pecado?” Por que você pensa que herdará o céu depois de ter cometido um pecado, se Adão e Eva foram expulsos do jardim por causa de um pecado apenas?”

Conforme a implicação bíblica, a verdade é que não somos culpados de apenas um pecado, mas de uma multidão de pecados. Mas Paulo traz boas notícias no verso 20: mas onde abundou o pecado, superabundou a graça.

Superabundou! Que palavra maravilhosa! Esse é o termo grego “perisseuo,” que significa, “abundar.” E esse verbo vem acompanhado do prefixo grego “hyper,” passando a ser “hyperperisseuo,” significando, “abundar em excesso.”

É impossível diminuirmos a quantidade da graça; ela nunca sairá de atividade. Essa é uma graça implacável e incansável.

Dois ensinos sobre a graça

A declaração de Paulo traz pelo menos dois ensinos sobre a graça. Deixe-me compartilhá-los com você.

  • A graça de Deus não é removida por causa de pecado.

Nós não operamos dessa forma, não é? Quando alguém nos machuca, nos afastamos e nos removemos dessa pessoa; removemos nossa bondade; paramos de falar com ela. Contudo, quando você machuca Deus com seus pecados, adivinha o que acontece? Ele não se remove ou se afasta de nós. Na verdade, quando Adão pecou, talvez você se recorde que Deus veio ao jardim chamando por Adão.

Para o crente, a graça nunca é removida por causa de pecado. Não importa qual lei você tenha quebrado e quantas vezes a tenha violado—a graça nunca é retirada. Essa verdade é tão incrível que muitas pessoas começaram a achar que Paulo estava incentivando o pecado. Ele não estava, e ele falará mais sobre essa questão no capítulo 6 de Romanos. Essa verdade é um dos elementos misteriosos sobre a graça de Deus aos Seus filhos e filhas. Quando pecamos, descobrimos que a graça de Deus ainda é um presente dEle para nós.

  • A graça de Deus nunca acabará por causa de pecado.

Um autor disse que temos a tendência de pensar que a graça de Deus como um balde cheio de água. Você peca e Deus derrama um pouco de graça sobre você para apagar o fogo. Você peca um pouco mais e um pouco mais, e seus irmãos e irmãs pecam com você, e Deus despeja mais água da graça até que, finalmente, o balde fica vazio: “Foi mal, a graça acabou.”

Paulo ensina a respeito da característica divina sobre-humana e incrível da graça de Deus. O pecado respinga em sua vida, mas a graça desce e o lava como as cachoeiras de Foz do Iguaçu.

Esse é também algo atraente no Cristianismo. James Montgomery Boice provocou meu pensamento ao escrever: “Existem várias coisas no Cristianismo que não são atraentes aos olhos do mundo, mas a graça é um dos item que atraem o mundo.”

E isso é verdade.

Santidade—“Ei, mundo, você não gostaria de vir a Cristo a fim de viver uma vida santa?”

Humildade—esse também não é um elemento muito atraente do Cristianismo. E serviço, ódio ao pecado, arrependimento, disciplinas espirituais, auto-sacrifício e outras coisas.

Esses elementos jamais serão vistos pelo mundo como algo que falta na vida dos pecadores. Ninguém dirá: “É disso que preciso. Não preciso de um carro novo, nem de uma casa nova, nem de um trabalho melhor. O que preciso mesmo é servir as outras pessoas. Por favor, quero um pouco de auto-sacrifício em minha vida!”

Mas graça! Que qualidade bondosa no crente que dá a outros o que eles não merecem. Assim como Jesus Cristo, pela graça, nos tem dado tudo. A graça é contagiosa; o mundo é atraído pela graça.

“Graça” significa: as riquezas de Deus a custo de Cristo. Essa definição é apenas uma tentativa de colocarmos Foz do Iguaçu em uma garrafa.

Este é o ensino de Paulo:

  • Com Adão, você tem a cachoeira infinita do pecado; com Jesus Cristo, você tem a cachoeira infinita da graça.

Um poeta anônimo escreveu:

Você já creu no Senhor?

Muitos benefícios surgem dessa decisão.

Você já recebeu de Sua graça?

E ainda existem mais bênçãos.

Ah, a graça que o Pai mostrou;

Ainda existem mais bênçãos.

Ele derrama livremente de Sua graça.

Ainda existem mais bênçãos.

E mais e mais e mais e mais.

Existem, sempre, mais bênçãos;

Ah, que graça ilimitada e inigualável.

Existem ainda mais bênçãos.

Note o verso 21:

a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

  • Adão comeu daquela árvore e começou a morrer; quando cremos que Cristo foi pendurado em outra árvore, começamos a viver.
  • Adão foi um ladrão e foi expulso do Paraíso; Jesus Cristo foi pendurado junto a um ladrão e prometeu a ele: “…ainda hoje estarás comigo no Paraíso.”
  • Adão perdeu o Paraíso por causa de sua ganância; Jesus Cristo promete o Paraíso pela graça através da fé.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 23/03/2003

© Copyright 2003 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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