Caso Terminal!

Caso Terminal!

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

Caso Terminal!

O Primeiro e o Segundo Adão—Parte 1

Romanos 5.12–17

Introdução

A primeira grande epidemia registrada na história da humanidade foi a “Peste Negra,” a qual ficou posteriormente conhecida como a “Peste Bubônica.” Essa praga começou na China por volta do ano de 1334 e rapidamente se espalhou pela Índia, Pérsia, Rússia e, daí, para a Europa. Antes de terminar, cerca de sessenta milhões de pessoas haviam sido infectadas. A doença causava inchação na garganta e manchas pretas começavam a aparecer no corpo. Daí, depois de alguns dias em febre alta e dor, a pessoa morria. Sessenta milhões de pessoas morreram—imagine o pânico! Um de cada quatro europeus morreu antes que a peste fosse extinta.

Bom, de acordo com a Bíblia, essa não foi a primeira epidemia a afetar a humanidade e também não foi a pior. Existe uma praga de outro tipo; uma epidemia muito mais mortal que se espalhou pelo mundo. Ela tem afetado, hoje, cerca de 7 bilhões de pessoas. É uma praga chamada pecado e é fatal. As estatísticas são consistentes—uma a cada uma pessoa morre!

Será que realmente temos que falar disso? Apenas poucas pessoas conseguem olhar dentro dos olhos da morte e falar sobre ela.

Uma revista recentemente realizou entrevistas com pessoas bem idosas. Por exemplo:

  • Uma dessas entrevistas foi com Jeanne Calment, uma das pessoas mais velhas a serem registradas com a idade de cento e vinte anos. Pediram que ela descrevesse seu futuro. Ela disse: “Bem curto.”
  • Outra mulher foi perguntada sobre os benefícios de viver até os cento e um anos de idade. Após pensar um pouco, ela disse: “Não existe pressão por parte dos colegas.”
  • Gostei muito da coragem de uma senhora. Ela nunca havia se casado e pediu que seu pastor garantisse a ela que não haveria ninguém acompanhando seu caixão no funeral. Ela explicou: “Essas pessoas não me levaram para dar uma volta enquanto eu estava viva, então não as deixarei me levar quando estiver morta.”

Quando eu ainda estava no ensino fundamental, viajei com minha família. Não me lembro para onde estávamos indo ou os detalhes da viagem. Contudo, segundo meus pais, algo alarmante aconteceu uma noite enquanto dormíamos em um hotel. Eu estava dormindo em uma cama junto com meu irmão e, de repente, sem motivo algum ou provocação, eu me sentei na cama, olhei direto na parede e gritei: “Morte!” Depois, eu voltei para cama e fui dormir. Minha mãe, coitada, é claro, ficou perturbada pelo resto da noite, pensando: “Será que isso foi algum tipo de sinal, algum presságio místico?”

Tenho certeza que qualquer pai ou mãe ficaria assustado se ouvisse seu filho dormindo e, de repente, gritasse, “Morte!” Nem queremos pensar nisso!

Morte!

Sinceramente, o mundo não gosta muito de pensar no assunto da morte também. Então, o mundo inventou várias maneiras para tentar evitar o problema.

Filosofias: tentativas de negar a morte

Inúmeras filosofias a respeito da morte têm sido promovidas no decorrer dos séculos. Vamos discutir algumas delas.

  • A primeira filosofia é o Fatalismo. Essa poderia ser chama de “a doutrina do desespero.”

O Fatalismo promove a crença de que os eventos são fixados de maneira adiantada. Como resultado, o homem não tem responsabilidade alguma. As pessoas são como folhas ao vento, levadas ao redor sem propósito e direção. A pessoa não pode fazer nada, além de esperar e ver o que o destino trará em seu caminho.

  • Outra filosofia é o Ceticismo.

O Ceticismo apoia a visão de que nada pode ser conhecido com certeza. Se nada pode ser conhecido, então não podemos conhecer Deus pessoalmente e não existe reposta absoluta a respeito do significado da vida ou do que ocorre após a morte. Para o que aderem essa filosofia, qualquer crença dogmática sobre a vida e a morte é mera presunção.

  • Uma terceira filosofia é a do Epicurismo ou Hedonismo.

Epicurismo ou Hedonismo afirma que a vida é tudo o que temos; portanto, aproveite! Isso que vemos é tudo o que existe, então desfrute da vida o máximo que puder! Em outras palavras, desfrute de tudo e de qualquer coisa que quiser e não existem freios morais, pois seus desejos são soberanos. Não dê ouvidos à sua consciência; esqueça-se do amanhã; não pense nas consequências, especialmente nas consequências eternas. O hoje é tudo o que você possui para conseguir o que quiser.

Jerry De Luca conta a história de um homem que viveu dessa maneira. O maior objetivo da vida desse homem era conseguir a maior quantidade de dinheiro que pudesse. Ele amava o dinheiro mais do que qualquer outra coisa e apenas o acumulava. Ele dificilmente deixava sua esposa gastar dinheiro. Na verdade, ele, de forma muito egoísta, dizia a ela que, quando ele morresse, ele queria que ela colocasse todo seu dinheiro com ele no caixão. Ele queria ficar com todo o seu dinheiro para si mesmo. Sua esposa prometeu que faria aquilo. Ele a fez repetir essa promessa várias e várias vezes nos anos finais de sua vida e, toda vez, ela prometia.

Eventualmente, o homem morreu e estava riquíssimo. Em seu funeral, pouco antes de fecharem eu caixão, sua esposa colocou uma caixa no caixão com ele. Uma amiga da esposa disse: “Sei que você não é besta o suficiente para colocar todo o dinheiro com ele no caixão.”

Ela disse: “Mas eu promete a ele que colocaria o dinheiro no caixão.”

Sua amiga protestou: “Ah, não, você está me dizendo que você obedeceu aquela exigência egoísta dele e colocou todo o dinheiro no caixão com ele?”

“Claro que sim,” disse a viúva, “passei um cheque.”

Acho que agora ele sabe que, de certa forma, tudo o que ele tem agora é o que ele acumulou enquanto ainda vivo.

  • Outra filosofia é o Evolucionismo.

O Evolucionismo é a filosofia lógica de uma geração treinada a se considerar como uma mera parte de um processo, em nada diferente de animais em nossa vida e morte. Por que se preocupar com a morte, se você não será nem melhor, nem pior que um cachorro? Quando a morte vier, faremos apenas parte de um ciclo da vida—nossos ossos nutrirão alguma planta, a qual alimentará algum animal, o qual evoluirá para uma forma melhor.

  • Daí, existe a filosofia do Universalismo.

O Universalismo foi criado por pessoas que intuitivamente sabiam que um Criador existe e que se encontrariam com Ele algum dia. Então, elas inventaram um Deus que existe para fazer todas as pessoas felizes; um Deus que não pede para crer nEle porque Ele apenas deseja crer em você! Eventualmente, Ele abraçará todas as pessoas, não importa no que elas creiam. Simplesmente seja sincero e você chegará até Deus.

Agora, se você puser todas essas filosofias juntas, você chega a uma ideia central: realmente, não gostamos da ideia de que existe morte e preferimos não tocar no assunto. Então, inventamos maneiras de negá-la, ignorá-la, recriá-la ou, simplesmente, recusar crer que ela acontecerá.

Em nossa geração, talvez mais do que nunca, nossa cultura vive nesse estado de negação. O pensamento prevalente é: “Viveremos eternamente e não aceitaremos a realidade da morte.”

A filosofia de vida que nossa cultura tem abraçado é melhor expressada por uma propaganda de creme facial, que diz: “Não desejo envelhecer com graça. Meu desejo é lutar contra o envelhecimento.”

As pessoas estão agitadas hoje com seus cremes que desafiam a idade, injeções que eliminam rugas, ajustes faciais, spa para a saúde, exercícios físicos, comidas para a saúde, vitaminas. Veja bem, eu não sou contra exercícios, uma dieta saudável ou cremes rejuvenescedores. O problema é que a pessoa faz tudo isso sem outro motivo além da tentativa de emudecer a mensagem que fica cada vez mais alta à medida que a pessoa fica cada vez mais velha—você vai morrer!

Ainda mais trágico que isso é a esperança das pessoas, como a de um ex-jogador de beisebol americano que morreu recentemente. Conforme ele mesmo havia planejado, seu corpo foi levado a uma empresa. Sua família pagou 120 mil dólares para que o corpo dele fosse congelado na esperança de que, um dia, a medicina talvez descobrirá respostas para a regeneração física e imortalidade e, assim, traga de volta seu corpo à vida.

Por que todas essas filosofias, especulações e negações? Porque a Bíblia diz, conforme Hebreus 9.27, e a Lei de Deus sussurra no coração de cada pessoa:

E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo,

Você vai morrer!

A humanidade recheia sua vida com coisas, eventos, barulhos, pessoas, entretenimento, esporte, música, educação, negócios, etc. Nada disso é maligno em si, mas essas coisas são usadas para encher a mente, o coração e as vidas das pessoas que freneticamente tentam escapar do fato e que têm um encontro marcado com a morte! O problema é que a humanidade está em caso terminal; o homem foi infectado com a praga do pecado e o pecado gera a morte.

Cristianismo: a única solução para a morte

Meu amigo, o Cristianismo é a única explicação para o pecado universal e a norte universal, e o Cristianismo oferece a única solução para ambos! Abra sua Bíblia em romanos 5, onde descobriremos a explicação e a solução para o pecado e a morte.

Marcos de verdade divina

Em nossa viagem na estrada ao longo desse texto, gostaria que você notasse três marcos de verdade divina.

  • A primeira verdade é a de que Adão deu início à epidemia universal do pecado.

Paulo escreve em Romanos 5.12: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo.

Em outras palavras, por meio da desobediência de Adão o pecado entrou no mundo, A origem do pecado no mundo foi Adão.

Veja que Paulo não escreveu: “o pecado passou a existir com Adão.” Por que? Porque o primeiro pecador foi Satanás. Satanás já tinha se rebelado contra Deus antes da criação de Adão e Eva.

Todavia, Adão seria a pessoa a ser responsabilizada por introduzir o pecado no contexto da humanidade.

Talvez você esteja se perguntando: “Espere um pouco! Foi Eva que comeu primeiro do fruto proibido.”

É verdade, mas a responsabilidade pelo pecado foi de Adão. Foi para Adão que Deus deu a ordem, conforme lemos em Gênesis 2.16-18:

E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.

Em outras palavras, Deus deu a Adão a responsabilidade de lhe obedecer e subjugar a terra e cultivar o jardim. Eva ainda não havia sido criada.

Foi depois de haver dado essa proibição a Adão que Deus criou a mulher, sua parceira para toda a vida. Ela foi criada não somente para que o homem não ficasse solitário, mas para guardá-lo de problemas também. Ela era sua ajudante, ou seja, dentre outras coisas, ela o ajudaria a obedecer e executar a vontade de Deus no serviço a Deus.

O livro de 1 Timóteo, no capítulo 2, versos 13 e 14, nos fornece mais detalhes sobre a cena no jardim. Paulo nos informa que Eva foi enganada, e não Adão. Ou seja, Ela literalmente acreditou na serpente quando ela veio e disse: “Deus não quis dizer que se você comer do fruto morrerá! Na verdade, Ele está escondendo de vocês algo que vocês merecem. Esse fruto fará de vocês pessoas sábias e serão como Deus. Eu sei que Adão disse a você que Deus disse que não deveriam comer, mas Adão não está entendendo as coisas direito. Assim, olha bem, Eva, esse fruto é bonito aos olhos. Além disso, todas as demais coisas no jardim são boas, por que essa daqui seria ruim? Vai em frente, dá uma mordida!”

E Eva mordeu. Ela foi enganada a crer que essa seria, na verdade, uma boa coisa a se fazer!

Daí, Adão chega e a Bíblia diz em Gênesis 3.6: ela deu também ao seu marido e ele comeu.

Dessa vez, não havia serpente ao redor; não houve nenhum conselho sagaz de Satanás quando Adão comeu do fruto. Adão não foi enganado. Ele comeu do fruto completamente consciente do fato de que, se ele comesse, ele estaria se rebelando contra a ordem de Deus. Ele não foi levado a crer que o fruto faria dele um homem sábio; ele não foi enganado para crer que se tornaria como Deus. Ou seja, ele estava totalmente consciente de que estava escolhendo violar a Palavra de Deus e ele comeu do fruto em rebelião contra Deus.

Quando Adão desobedeceu a Deus, o pecado entrou na sua vida e, nas palavras dos teólogos:

…o pecado provocou uma mudança na constituição de sua natureza. Ela foi de inocência a pecaminosidade—uma pecaminosidade que seria transmitida a todos os seus descendentes [até aos dias de hoje].

A palavra singular “pecado” no verso 12 não se refere aos atos individuais de desobediência, mas à propensão natural para a injustiça. Chamamos isso de “natureza pecaminosa.”

Davi escreveu no Salmo 51.5: em pecado me concebeu minha mãe.

Davi não está dizendo que sua mãe pecou ao concebê-lo, mas que ele, desde sua concepção, já era um pecador! Em outras palavras, não existe nem um momento na vida de uma pessoa em que ela não seja considerada possuidora da natureza adâmica—até mesmo em sua concepção.

Vamos prosseguir ao próximo marco de verdade divina.

  • Segundo, a epidemia que Adão iniciou é não somente universal, mas também terminal!

Paulo escreve no verso 12:

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

O salário do pecado é o que? A morte!

O que eventualmente aconteceu com Adão? Ele morreu! A consequência da morte seguiu a introdução do pecado. Leia o relato trágico de Gênesis 5.5: e morreu.

O registro de nossos antecessores continua no decorrer do capítulo 5 de Gênesis, dizendo: “…e morreu… e morreu… e morreu.”

Paulo prevê que o judeu dirá: “Mas a Lei não foi dada até os tempos de Moisés. Então, como uma pessoa pode ser considerada pecadora sem a Lei de Moisés?”

Paulo responde essa pergunta em Romanos 5.13-14:

Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.

Em outras palavras, Paulo diz que, antes de a Lei ter sido fornecida, o homem ainda era transgressor, ainda um violador do caráter de Deus. Se você ler as histórias de Noé e de Sodoma e Gomorra, verá que, mesmo antes da Lei declarar, “Não matarás,” a humanidade sabia que matar era errado. E a prova que a Lei de Deus estava escrita nos corações foi o fato de que, no período entre de Adão e Moisés, antes da escrita das tábuas da Lei, a humanidade morreu.

A morte é evidência de pecado. Romanos 6.23 nos diz: Porque o salário do pecado é a morte.

As palavras gregas em Romanos 5.12 são arrepiantes em sua descrição. Paulo escreve: entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte.

O verbo “entrar” é usado em referência a alguém que entra em uma casa por meio de uma porta que já está aberta.

Paulo está descrevendo a introdução do pecado no mundo. Deixe-me expandir o verso 12 e parafraseá-lo para você:

Adão abriu a porta da casa onde toda a humanidade morava e ele convidou o pecado a entrar—e o pecado entrou, mas daí segurou a porta aberta para que a morte pudesse entrar também.

Alguns podem argumentar: “Eu não estava lá no jardim, então por que Deus me responsabiliza pelo pecado de Adão?”

Essa é uma excelente pergunta. E, no caso de você não estar certo de que é isso o que Paulo está dizendo aqui, dê mais uma olhada no final do verso 12, onde Paulo diz: a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

Ele não está dizendo que todas as pessoas eventualmente pecarão, de forma que morrerão por isso. Não, o tempo verbal se refere a um evento passado que cria uma condição presente. Paulo está dizendo que todos pecaram no passado, em Adão, o cabeça da raça humana.

Adão é o cabeça da raça humana. Paulo diz que todos nós pecamos em Adão, nosso representante. O ensino importante que Paulo traz é o de que, já que todos pecamos em Adão, o cabeça da raça humana, somos todos considerados sem pecado em Cristo, o cabeça da nova raça. Já que você estava em Adão, o cabeça da raça humana, quando ele pecou, você também está em Cristo, o cabeça da nova raça, quando Ele foi pendurado na cruz, quando foi sepultado e ressuscitado. Você pode dizer com Paulo: “Estou crucificado com Cristo.” Pelo fato de você estar no primeiro Adão quando ele pecou e caiu, você está no segundo Adão quando ele foi sepultado e levantou do túmulo.

Paulo escreveu em 1 Coríntios 15.22:

Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.

Paulo também escreveu em Romanos 6.8: Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,

Se você está meio perdido neste ponto, gostaria de dizer que tudo o que temos dito até agora é fácil de entender comparado à próxima parte de nossa discussão. As coisas ficarão mais difíceis de entender, então: “Fique alerta!”

A explicação de Paulo sobre o pecado e a morte é baseada no argumento de “representante.” Na verdade, essa é uma boa palavra para se escrever na margem do texto—“representante.” É exatamente isso o que Paulo está explicando aqui em Romanos 5.17:

Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.

Você percebeu o contraste? Em Adão, temos o reinado da morte; em Cristo, temos o reinado da vida.

Adão pecou como o representante da raça humana. Em Adão, Deus viu toda a raça humana como culpada. Por outro lado, o segundo Adão, Jesus Cristo, não pecou, de forma que todos os que estão unidos a Ele pela fé também são considerados sem pecado. Essa é a excelente notícia.

Deixe-me dizer isso de outra forma: assim como recebemos a culpa do pecado de Adão, também recebemos o crédito pela perfeição de Cristo Jesus. O contraste em Romanos 5 é o seguinte:

  • Adão é o cabeça da raça humana, no qual todos nascem e morrem como pecadores e vão para o inferno;
  • Jesus Cristo é o cabeça da nova raça, no qual podemos nascer novamente pela fé e morrermos como santos e iremos para o céu.

E isso me conduz ao próximo marco de verdade divina.

  • Jesus Cristo é o antídoto para a humanidade em caso terminal!

Veja os versos 15 e 16 de Romanos 5:

Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação.

Nesses versos, lemos três vezes que o antídoto é um presente livre. No verso 15, o “dom gratuito;” também no verso 15, o “dom pela graça;” e no verso 16, “o dom.”

Conclusão

Então, o que dizer da morte, aquele inimigo sobre o qual não gostamos de conversar, o mistério que muito resistimos?

Agora, a morte não é nada mais que a mão que gira a maçaneta, abrindo a porta de nossa entrada no céu. A morte é um tirano derrotado que não reina mais sobre a vida do crente. Sim, a morte é a rainha deste mundo, mas, para nós, ela não passa de uma mão contatada para abrir a porta quando o crente morre e dizer: “Vem, deixe-me ajudá-lo. O Rei aguarda por você. O Rei eterno o chama para o lar!”

A causa do pecado foi o primeiro Adão; a cura para o pecado é o segundo Adão. A primeira raça vinda de Adão está infectada em estado terminal; a segunda raça vinda de Cristo Jesus é curada eternamente.

Pelas suas chagas, conforme Isaías profetizou no capítulo 53, fomos sarados! Os efeitos terríveis, devastadores e podres do mal foram resolvidos por Cristo. Portanto, nosso caso não é mais o de uma morte permanente, mas passamos de morte para vida permanente.

Meu amigo, por causa de Adão, você nasceu já em uma procissão para um enterro. É por isso que não existe alegria duradoura; é por isso que a vida é tão desprovida de significado; é por isso que suas conquistas e alegrias que consegue na vida não o deixam feliz e nenhuma soma de dinheiro o satisfaz. Mas por meio da fé em Jesus Cristo, você deixa aquele funeral e entra em uma festa de casamento. Agora, você é a Noiva de Cristo.

Meus amigos, saímos de um funeral e entramos em uma festa de casamento. Essa será as bodas do Cordeiro. Contudo, todas as despesas por esse casamento já foram pagas completamente pelo Senhor vivo que lega Consigo Sua Noiva.

Meu amigo, você não está pronto para viver, nem é capaz de viver, até que responda a pergunta da vida após da morte. Somente após seu encontro marcado com a morte é que você poderá realmente viver.

Onde você se encontra hoje? Você é um filho de Adão, ou um filho de Deus? Você não nasceu dentro da família de Deus, você nasceu, primeiro, dentro da família de Adão. Você precisa nascer de novo, dessa vez dentro da família de Deus. Isso acontece pela fé ao receber dEle o presente da salvação.

João escreveu a seguinte promessa em João 1.12:

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus…

E qual é a perspectiva que o filho de Deus tem da vida e da morte? Thomas Watson, um teólogo puritano e líder na igreja, disse:

O mundo não passa de uma grande pousada na qual nos alojamos por uma ou duas noites, daí partimos; que loucura é essa quando colocamos nosso coração nessa pousada ao invés de no nosso lar.

Um poeta escreveu:

Pense apenas:

Pisar em um solo, e ver que é o do céu;

Tocar uma mão, e ver que é a de Deus;

Respirar um ar, e ver que é o celestial;

Acordar em glória… e ver que é o seu lar.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 09/03/2003

© Copyright 2003 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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