Graça!

Graça!

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

Graça!

Desembrulhando Presentes Perfeitos—Parte 2

Romanos 5.2

Introdução

Em um de seus livros, Charles Swindoll pergunta ao leitor se ele já pensou nas implicações de ficar satisfeito com outra coisa além da excelência, quer seja no mundo dos negócios, da educação, da ciência ou medicina. Ele escreveu:

…eu acordei com um conhecimento do que aconteceria se 99,9% das coisas fossem consideradas boas o suficiente. Se isso fosse verdade, conforme uma pesquisa, então, somente este ano, 2 milhões de documentos seriam perdidos pela Receita Federal; 291 cirurgias para implante de marca-passo seriam realizadas de maneira errada; 20 mil receitas de medicamentos errados seriam prescritas; e 12 mil bebês seriam colocados nas mãos dos pais errados.

A verdade é que não experimentamos 100% de perfeição na vida. Bebês acabam indo para as mãos de pais errados; marca-passos às vezes não funcionam direito; e a Receita Federal perde sim alguns documentos.

Charles Swindoll continua e compara o que esperamos na vida, mas nunca conseguimos, com o que Deus realiza na vida do crente ao declará-lo justo. Swindoll escreveu:

Ele nos justifica—nos declara justo 100%. Agora lembre-se, justificação não significa que você seja justo, uma vez que você peca todos os dias. Justificação significa, sim, que Deus o declara justo e apaga todos os pecados de seu registro—todo o pecado que você cometeu antes e depois da salvação.

Se a justificação for menos de 100%, então, não podemos ser declarados justos… seríamos quase justos. Isaías 1.18 deveria dizer: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão [não brancos como a neve, mas rosa claro].” E quando Cristo expirou Suas últimas palavras na cruz, Ele teria dito: “Está quase consumado.” E teríamos que continuar trabalhando, adicionado elementos à obra que Cristo obviamente não teria consumado na cruz.

Justificação significa que estamos 100% perdoados. Nosso coração e alma são como neve fresca—a mancha de nosso pecado foi lavada para sempre. E conforme a Palavra de Deus, isso é apenas o começo daquilo que Deus realiza naqueles que Ele justifica!

Em Romanos 5.1, descobrimos que a paz é um presente perfeito de Deus dado àqueles que creem no tratado de paz, ou seja, Naquele que foi pendurado em uma cruz dois mil anos atrás.

Graça: Um Presente Perfeito de Deus Somente

Logo no verso seguinte, o apóstolo Paulo traz a notícia de que recebemos mais um presente de Deus—recebemos o presente da graça. Veja o que ele diz em Romanos 5.1-2:

Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça…

Precisamos entender que esse direito a um acesso a Deus foi um ensino revolucionário para os crentes primitivos do Novo Testamento. Os judeus e gentios não estavam acostumados a acesso em sua adoração; eles estavam acostumados com a distância. Eles estavam familiarizados com uma série de barreiras, não pontes, em sua adoração a Deus.

Os muros do templo impediam acesso a Deus

O templo em Jerusalém foi projetado para ter vários pátios cercados por muros. O acesso se tornava mais restrito a mais e mais pessoas à medida que você saía do átrio exterior e ia para o átrio interior.

  • O primeiro muro do templo separava o átrio dos gentios do átrio interior.

Os gentios eram permitidos entrar somente no pátio externo do templo. Havia várias placas informando que, se eles ultrapassassem aquele perímetro, eles seriam executados. O governo romano defendia essa pena de morte. Duas dessas placas foram escavadas e hoje estão em demonstração em museus. Essas placas ficaram um dia penduradas na parede externa do templo para advertir os gentios de que eles não poderiam ir além daquela parede. Apenas os judeus tinham autorização para ir além daquele limite.

  • O segundo muro do templo confrontava os judeus. Essa parede separava o átrio das mulheres judias do átrio dos homens judeus.
  • Além desse, havia ainda outro muro com portas de ouro; apenas os sacerdotes judeus poderiam ultrapassar aquele limite.
  • Daí, havia uma cortina que separava o Santo dos Santos e a presença de Deus dos sacerdotes judeus. Apenas o sumo-sacerdote podia entrar lá e somente uma vez por ano.

O presente perfeito da graça por meio de Cristo nos concede acesso a Deus

Contudo, Jesus Cristo, o último Cordeiro, pagou a oferta completa pelo pecado, o qual separava o homem da presença de Deus. E depois que Ele disse na cruz, “Está consumado!”, aquela cortina de repente se rasgou no meio por mãos invisíveis—de cima a baixo—significando que a mão de Deus tinha removido a maior barreira para a humanidade. Homens e mulheres, meninos e meninas, podem, agora, adorar a Deus pessoalmente e com intimidade.

Que verdade maravilhosa! Pedro declarou a verdade tremenda em 1 Pedro 2.9 que todo o crente é agora um sacerdote! Não existe mais a necessidade de:

  • um representante;
  • um mediador humano;
  • um confessionário.

Todos os crentes são, agora, sacerdotes! Todo o crente pode adorar a Deus imediatamente, continuamente, pessoalmente, intimamente e honestamente.

Essa era a verdade preciosa para os crentes romanos. Era algo radicalmente diferente e novo.

Foi isso o que os reformadores chamaram de “o sacerdócio individual do crente.” Não existem mais paredes que nos separam do lugar santo interior; não existem mais barreiras. Existe apenas uma ponte, um Mediador—o próprio Jesus Cristo.

A Igreja Ortodoxa ora a Deus por meio de seus santos padroeiros. A Igreja Católica ora a Deus por meio de Maria. Eu tenho amigos nessas igrejas e eles me dizem sempre a mesma coisa—se você quer que seu pai terreno dê algo a você, você mais provavelmente vai à sua mãe ou a um amigo chegado e pede para eles pedirem por você e, daí, ficará mais fácil de você receber o que deseja.

Minha resposta a isso é sempre a mesma. Suponha que eu seja um amigo ou até mesmo um parente seu, e seus filhos estão com fome e com sede. Daí, eles vêm até mim e dizem: “Por favor, peça para nosso pai nos dar algo para comer e beber.” Como você se sentiria se seus filhos não fossem direto a você? Que tipo de pai isso faria de você? Que tipo de relacionamento isso estaria indicando?

Da mesma maneira, nosso Pai celestial também fica ofendido quando pedimos para outra pessoa pedir a Ele para nos dar aquilo que Ele já sabe que precisamos e que espera somente ouvir nosso pedido.

Existem, hoje, milhares de protestantes que inocentemente esperam que suas necessidades serão ouvidas nos céus por meio de televangelistas e pastores que dizem possuir a verdadeira unção de Deus. Esses homens dizem que, se você enviar a eles seus pedidos de oração, juntamente com uma soma de dinheiro, eles imporão suas mãos ungidas sobre seus pedidos e Deus irá realmente prestar atenção em seu pedido!

Será que seu direito a adoração é algo a ser comprado?

Ouça atentamente. Umas das características fundamentais e reveladoras da falsa religião e dos falsos mestres é que eles violam a verdade doutrinária do sacerdócio individual do crente. Em outras palavras, a falsa religião ensina que para você, crente comum, ainda existem certas paredes que o separam de Deus. Os falsos mestres ensinam que eles possuem uma relação especial e você precisa somente ir e confessar a eles ou fazer seus pedidos por meio deles e Deus finalmente o ouvirá.

1 Timóteo 2.5 diz:

Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,

Hebreus 12.24 diz:

e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.

Obtendo acesso à graça de Deus

Paulo diz em Romanos 5.2 que, por meio de Jesus Cristo, nós obtivemos acesso direto e pessoal. Conforme diz o verso: por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça.

A construção “obtivemos acesso” é uma expressão especial que, no original, se referia a ser pessoalmente introduzido à realeza.

Erwin Lutzer, pastor da famosa Igreja Moody na cidade de Chicago, Estados Unidos, escreveu sobre esses versos em um de seus livros. Ele contou a história de uma vez estar pregando em uma conferência na cidade de Washington, capital dos Estados Unidos. Dentre as pessoas que ouviam sua pregação, estava um homem que trabalhava no serviço secreto fazendo segurança para o ex-presidente Bush. Depois da pregação, esse homem perguntou a Erwin Lutzer se ele e sua família gostariam de conhecer o interior da Casa Branca e o famoso Escritório Oval do presidente, já que o presidente estava ausente naquele final de semana. Eles, com certeza, aceitaram o convite. Na manhã seguinte, eles se encontraram em um dos portões da Casa Branca. Lutzer escreve:

Quando paramos no primeiro ponto de segurança, uma de minhas filhas deu sua bolsa para que o guarda a inspecionasse, mas ele acenou para que ela apenas entrasse. “Você está com ele,” disse o guarda, “pode entrar.” Daí, ao entrarmos na Casa Branca, nos deparamos com mais um ajuntamento de guardas. Eles olharam para o agente que estava conosco, olharam para nós e disseram: “Vocês estão com ele, podem entrar.”

A analogia é óbvia. Nós trememos quando percebemos a santidade impressionante de nosso Deus eterno que está acima de todos e é santíssimo. Sabemos que somos criaturas pecaminosas e que, com certeza, alguma sentinela angelical irá barrar nossa comunhão com Deus o Pai. Temos certeza que o próprio Pai irá nos mandar embora. Contudo, Ele olha para Aquele que nos trouxe para perto e a mensagem é clara: “Você está com Ele, o Cordeiro digno, meu Filho, o Salvador, pode entrar.”

Pense naquele dia futuro quando morrermos e formos conduzidos àquela cidade magnífica, na qual os portões são pérolas, as paredes são de quartzo, as ruas de ouro reluzente e a glória de Deus é a luz brilhante no céu. Será que podemos ter esperança de conseguir passar pelos anjos que, segundo Apocalipse 21, estão em cada um dos doze portões e que são em números de dezenas de milhares? Podemos sequer ousar ter a esperança de entrar enquanto aqueles anjos de olhos reluzentes olham para nós à medida em que nos aproximamos do portão? Eles verão Aquele por meio do qual obtivemos graça; Aquele que nos concedeu acesso ao céu e, naquele momento, acesso para o interior do céu, e eles olharão para nós e dirão: “Ah, vocês estão com Ele, podem entrar.”

Penso que o apóstolo Paulo, que está ditando essa carta aos Romanos para seu amigo e escriba Tércio, está indo e voltando, batendo palmas por causa desse pensamento e dizendo a Tércio: “Pense nisto, Tércio:”

…obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.

Aposto que Tércio disse: “Tenho que fazer uma pausa aqui e dar uma caminhada. Que maravilha!”

Aposto que fizeram um culto ali mesmo naquela hora.

Sendo impactados pela graça de Deus

Paulo revelou que o crente obteve acesso à graça de Deus, mas gostaria de destacar, em segundo lugar, que também devemos ser impactados pela graça de Deus. Veja o que Paulo diz no verso 2: obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes.

A Bíblia fala com bastante frequência sobre a posição do crente, onde ele está. Cada verso fornece uma nuança diferente das formas variadas do verbo grego “istemi.” Paulo escreve:

  • em Romanos 11.20: tu, porém, mediante a fé, estás firme.
  • em Romanos 14.4: porque o Senhor é poderoso para o suster.
  • em 1 Coríntios 15.1: Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais.
  • em 2 Coríntios 1.24: não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porquanto, pela fé, já estais firmados.
  • em Efésios 6.11-13: Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.
  • em Colossenses 4.12: Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus.
  • e Pedro escreve em 1 Pedro 5.12: Por meio de Silvano, que para vós outros é fiel irmão, como também o considero, vos escrevo resumidamente, exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus; nela estai firmes.

É interessante que tanto crentes como descrentes ocuparão uma posição diante de Deus uma hora ou outra.

Para o crente, Judas escreve no verso 24:

Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória,

Para o descrente, contudo, a Bíblia traz uma advertência em Apocalipse 20.12:

Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.

Em outras palavras, um dia o crente estará diante de Deus com grande alegria, enquanto o descrente estará diante de Deus em tremendo julgamento.

Para você, qual dos dois será? Você estará diante de Deus em alegria ou em julgamento?

Ainda não é tarde demais para pedir a Cristo por perdão e salvação do inferno e do julgamento de Deus. Não é tarde demais para se juntar a nós que cremos em Seu Filho e encontrar nele a promessa de alegria duradoura.

Aplicação: Desafios Apresentados pelo Presente da Graça

Agora, quando Paulo usou a palavra “estar firme” em Romanos 5.2, ele estava falando sobre a nova posição do crente.  Ele está falando sobre nosso estado; ou seja, anteriormente vivíamos na posição ou condição da lei, mas agora vivemos no estado ou condição da graça!

Deixe-me aplicar esse verso com dois desafios que emergem de uma vida vivida na graça.

  • Primeiro, a graça é seu novo estado: desfrute dele!

No Brasil, você vive em um estado em particular. Temos nossas divisas, nossos governantes, nossa bandeira, nossa posição no país. Temos até mesmo nossos sotaques peculiares e pratos típicos!

Se você mora no estado de Santa Catarina, você para seus impostos ali e não em outro estado; você paga pelos serviços utilizados ali e não em outro estado. Você respeita as leis em seu estado. Quando você assiste ao jornal e vê a previsão do tempo, você quer que o apresentador acelere e chegue logo em sua região, seu estado. Você mora no seu estado, trabalha lá e estuda lá. Você torce para que o seu estado avance e progrida em todos os sentidos.

Quando você vive no estado da graça, você:

  • torce pelo avanço da graça;
  • investe dinheiro nos esforços da graça;
  • você ama nada mais que o fato de que sua posição é na graça;
  • você é membro da comunidade e comunhão da graça!
  • Existe um segundo desafio. A graça é o seu novo espírito: demonstre-o!

O termo “acesso,” tem uma outra nuança no grego. Na Grécia antiga, essa palavra era utilizada para descrever o local onde navios aportavam. Era um porto ou abertura onde navios poderiam atracar  para ficarem seguros durante tempestades.

Será que essa é a descrição do crente? Será que somos portos seguros para outros que precisam de abrigo? Será que a igreja é uma proteção para os que fogem da tempestade? Será que as pessoas entram em sua igreja e respiram aliviadas sabendo que ali encontrarão a graça? Sua igreja é:

  • uma igreja onde fofoca é substituída por palavras de graça?
  • uma igreja onde se espera o melhor das pessoas ou o contrário?
  • uma igreja onde todos consideram os outros superiores a si mesmos?

Sinceramente, não temos tanta certeza de que estamos prontos para esse tipo de graça, não é mesmo? A verdade é que a maioria de nós tem a tendência de entender muito bem sobre o que o poeta anônimo estava falando ao escrever com certo humor:

Habitar com os santos acima amamos,

isso será graça e glória.

Mas viver com os santos aqui embaixo,

Bom… isso aí já é outra história.

Paulo escreveu em Romanos 12.10-13:

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade;

Essas coisas jamais acontecerão independente do impacto sobrenatural da graça de Deus nas vidas daqueles dispostos a expressá-la na prática.

Meu amigo, não estamos na graça porque merecemos, e não agimos em graça para com as pessoas elas merecem. Se elas merecessem, não seria graça, pois graça é um favor imerecido.

Por causa da graça de Deus, Jesus Cristo se tornou um servo a fim de suprir nossa mais profunda necessidade. Você é também servo de outras pessoas ou espera para ser servido?

Você:

  • foi completamente perdoado…você perdoa o próximo?
  • recebeu misericórdia… você é misericordioso com as pessoas?
  • recebeu honra imerecida… você honra as demais pessoas?

A graça é seu novo estado… desfrute dele! A graça é seu novo espírito… demonstre-o!

É como a graça de um menino que ia participar de uma peça em sua escola de ensino fundamental. Na verdade, sua turma inteira de segunda série ia participar nessa peça de uma forma ou de outra.  Ele estava muito animado com essa peça, mas sua mãe estava preocupada porque ela sabia que ele não iria receber um papel com fala. Ela não queria vê-lo desapontado, então ela esperou ele chegar em casa da escola depois que os professores anunciaram os papéis que cada aluno desempenharia na peça. Ele voltou para casa todo sorridente e disse para sua mãe: “Mãe, fui escolhido para aplaudir!”

Como seria a igreja se as pessoas viessem prontas para aplaudir e incentivar um irmão? O domingo deveria ser mais parecido com um evento  entusiasmado do que com um velório. O coral de vez em quando deveria balançar uns pompons! Não iria ser interessante isso? Isso com certeza iria confirmar os rumores malucos sobre a igreja.

Outro dia conversei com um casal que tem frequentado nossa igreja por algumas semanas. Eles hesitarem em nos visitar no início por causa de alguns rumores que tinham ouvido a nosso respeito. Um desses rumores era o de que e você quiser se tornar membro de nossa igreja, você tem que mostrar seu extrato bancário aos líderes da igreja para eles verem quanto você tem e quanto você vai dar à igreja. Depois que esse casal visitou por umas três ou quatro semanas, um dos amigos deles lhes perguntou: “Para qual igreja vocês vão?”

E eles disseram que iam para a nossa igreja.

E esse amigo disse: “Ah, eu não iria lá. Ouvi dizer que eles dançam pelos corredores da igreja lá.”

Dançando pelos corredores?! Estamos tentando motivar as pessoas a cantar direito aqui e não conseguimos, quanto mais dançar.

Seria bom se fôssemos acusados de sermos felizes demais. Seria bom ouvir: “Eles são muito sorridentes lá… não se deve rir demais na igreja. Não sei por que eles são tão felizes lá.”

Queria muito que esse rumor fosse verdade.

Então, o autor de Hebreus escreveu em Hebreus 10.25:

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.

Sim, sabemos disso! A palavra admoestações no grego é “parakaleo,” que significa, “encorajar um ao outro; incentivar ao amor e às boas-obras.”

Por que toda essa alegria? Porque, para começar, os crentes escaparam do julgamento de Deus. Além disso, nós recebemos vários presentes incríveis.

Os crentes receberam presentes incríveis como este! Nós obtivemos a graça e fomos impactados pela graça. Agora, vivemos no estado da graça e temos o espírito da graça e nos regozijamos na esperança que temos na glória de Deus.

Então, anime-se! E anime outros irmãos também! E aí, está esperando o que? Existe alguém perto de você que precisa ser animado. Descubra quem é, como pode orar por essa pessoa; converse com ela e receba-a na família da graça.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 19/01/2003

© Copyright 2003 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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