
Perdoados e Esquecidos
Perdoados e Esquecidos
Pai Abraão—Parte 3
Romanos 4.7–8
Introdução
No decorrer da história da humanidade, o ser humano tem criados milhares de maneiras para lidar com o pecado e a culpa. A única coisa que você precisa fazer é pagar um livro de história e o ler com essa perspectiva. Se for um livro de história mais preocupado em narrar eventos históricos do que denegrir a civilização europeia, então você descobrirá um esforço humano notável de pagar a penalidade de seus pecados.
Tribos antigas nas Américas tinham suas práticas de sacrifícios de animais. Os Astecas, em anos recentes, têm sido considerados como pessoas sábias e guiadas por espíritos, sacrificaram milhares de seres humanos todos os anos segundo o seu calendário ritualista complicado. As histórias das culturas chinesas e celtas também incluem práticas religiosas de sacrifícios de crianças.
A antiga sociedade da Grécia praticava um sacrifício de crianças chamado, “sacrifício dos alicerces.” Nesse ritual, as crianças eram enterradas vivas em alicerces de templos e outros prédios a fim de assegurar que os deuses ficariam satisfeitos e, assim, aqueles prédios continuariam de pé por muito tempo.
Se você for à Índia, verá um sistema de sacrifício de animais bastante desenvolvido. Você também descobrirá a história da realeza da Índia que sacrificava seres humanos como substitutos pelas suas imperfeições e mortalidade.
A Bíblia registra a prática de sacrifícios de crianças, bem como a promessa de Deus de matar qualquer um de Seu povo que realizasse essa prática. A despeito dessa advertência, vários reis de Israel praticaram isso, dentre eles Acaz, o qual, em 2 Reis 16, foi condenado por haver queimado seu filho vivo, e muitos israelitas rebeldes condenados pelo profeta Jeremias por queimarem seus filhos e filhas (Jeremias 7.31; 19.3-6; 32.35).
No Oriente Médio, a prática de oferecer crianças ao deus Moloque era cruel e horrível. O deus Moloque era representado por uma estátua de bronze sobre uma fornalha. Ele tinha um corpo de humano e uma cabeça de boi. O interior do deus era oco para ser aquecido com fogo até que ficasse quente em extremo. A criança era queimada à morte enquanto tambores sufocavam o som estridentes de seus gritos.
Até em anos recentes, na metade do século passado, crianças foram lançadas em rios, como o Rio Nilo, a fim de se apaziguar os deuses.
Por toda a história humana, sacrifícios têm sido oferecidos a deuses na busca por luz do sol, chuva, colheita, vitória em guerra, filhos, saúde, prosperidade e, com mais frequência, para apaziguar deuses que estavam irados com o pecado.
A satisfação diante dos deuses é algo sobre o qual Paulo escreveu em Romanos 2. Ele disse que os descrentes agem por um conhecimento intuito da Lei de Deus. Até mesmo sem possuírem uma cópia da Bíblia, pessoas ao redor do mundo intuitivamente sabem que pecam contra algum deus e que precisam criar uma forma de satisfazer a ira desse deus.
A Igreja Ortodoxa Grega e a Igreja Católica Romana ensinam uma forma de apaziguamento chamada, “doutrina do purgatório.” O termo “purgatório” vem de um termo latino que significa, “purificar.” Essa palavra nunca aparece na Bíblia, mas aparece uma vez em um livro apócrifo fictício chamado “2 Macabeus.”
Essas igrejas ensinam basicamente milhões de seguidores que o purgatório é um lugar para o qual pessoas imperfeitas vão a fim corrigir seus pecados. Elas ensinam que uma pessoa não pode ir diretamente para o céu, ao menos que seja perfeita; e já que ninguém é perfeito, todos, pelo menos a maioria, passam algum tempo no tormento do fogo do purgatório. Eles podem ficar lá por apenas alguns minutos, ou alguns milhares de anos, dependendo de quanto pecado precisa ser purgado nesse fogo purificador. A única esperança de ter seu tempo no purgatório reduzido são as orações dos sacerdotes ainda vivos e dos parentes e amigos a favor dos mortos.
Todo católico praticante recebeu uma oportunidade incrível no ano de 2000. Um dos papas havia declarado que aquele seria o Ano do Jubileu. Ele determinou que várias catedrais ao redor da Europa seriam lugares especiais. Qualquer católico fiel que participasse da missa em uma dessas catedrais recebia a garantia que jamais iria para o purgatório.
A doutrina do purgatório foi reafirmada no Concílio de Trento em 1545. Ela, contudo, foi rejeitada pelos líderes reformadores. Eles foram direto para as epístolas do Novo Testamento e ensinaram a partir das Escrituras, que os pecadores se tornam livres da penalidade do pecado por meio da fé em Jesus Cristo e vão diretamente para o céu na ocasião da morte. Não existe nenhum lugar intermediário de tormento para purificação. O apóstolo Paulo escreveu em 2 Coríntios 5.8: deixar o corpo e habitar com o Senhor.
A verdade permanece de que milhões de pessoas ao redor do mundo, de todos os tipos de religiões, estão basicamente entanto apaziguar seus deuses, fazer expiação pelos seus pecados e, de alguma maneira, conquistar sua entrada no céu. É como se, de algum jeito, Deus pudesse ser pago pelas poucas orações e moedas e outros pequenos esforços de nossa parte!
Você consegue imaginar, depois de um culto, sair do estacionamento com velocidade a caminho de uma pizzaria para chegar antes dos irmãos presbiterianos no bairro que lotam a pizzaria. Daí, ocorre uma pequena batida—você bate no carro do irmão João estacionado na frente da pizzaria e o irmão João vê tudo da calçada.
Daí, você sai de seu carro e diz: “Irmão João, me desculpe. Foi minha culpa. Mas aqueles presbiterianos é que me levaram a fazer isso. Vou dar a você tudo o que tenho. Bom, tenho cinco reais. Toma. É tudo o que tenho.”
Será que o irmão João ficaria satisfeito? Cinco reais não poderão consertar o estrago. Talvez uma vida de servidão, mas não cinco reais.
Imagine quebrar um dos mandamentos de Deus e Ele está observando tudo. Daí, você diz: “Deus, me desculpe. Veja só, vou queimar umas velinhas aqui; vou dar um dinheirinho; prometo que irei à igreja fielmente.”
Você sabia que, no decorrer de uma vida toda, uma pessoa passa em média três anos em reuniões, dezenove anos dormindo, seis anos comendo e cinco anos esperando em filas ou no trânsito? Se essa pessoa jamais perder um culto de domingo em sua vida inteira, ela terá passado cinco meses e meio na igreja.
Exatamente. Cinco anos na fila e cinco meses na igreja. Será que Deus fica impressionado com isso? Mesmo se você não perder nenhum culto de domingo, você ainda terá dormido dezoito anos a mais dormindo!
Justificação pela Fé Somente
na Vida do Pecador
A pergunta ainda persiste, “Como podemos satisfazer a Deus em relação aos nossos pecados?” Será que é por meio de sacrifícios e auto-humilhação? Será que é por meio de penitências e purgatório?”
O que a Bíblia diz que justifica o homem e satisfaz a Deus? Essa é uma pergunta que Paulo já começou a responder.
Em Romanos 3, ele descreveu a doutrina da justificação pela fé somente. Agora, em Romanos 4, ele ilustra a doutrina da justificação pela fé somente. Em Romanos 3, vemos a proposição; em Romanos 4, vemos a personalidade. Ou seja, Paulo mostra como a justificação pela fé é evidenciada na vida do pecador!
Davi: ilustração de um perdão não merecido
Em nosso último estudo, vimos a história da vida pecaminosa de Davi. Davi viveu uma vida de obediência externa às leis de Deus, mas uma vida secreta que incluiu a cobiça da esposa de seu vizinho, adultério, engano, assassinato, mentira e hipocrisia. E ele quis disfarçar tudo isso!
Paulo usa Davi em Romanos 4 como ilustração de perdão e graça imerecidos porque o caso de Davi era algo perdido. Davi não merecia ser perdoado por Deus.
Paulo cita o Salmo 32, que é um Salmo que Davi escreveu a confessar seu pecado de adultério com Bate-Seba e do assassinato de seu marido Urias. Nos versos 7 e 8 de Romanos 4, Paulo cita os primeiros versos desse poema que entoam um grito de alegria da alma. Vamos ver esses versos:
Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo.
Três palavras-chave que descrevem a justificação do pecados e a satisfação de Deus
Existem três palavras-chave nesses versos que descrevem as profundezas de nossa justificação e da satisfação de Deus. Eu recomendo que você as sublinhe. Elas são:
- “perdoada,’ no meio do verso 7;
- “coberto,” no final do verso 7; e
- “atribui,” no meio do verso 8.
- A primeira palavra é “perdoada.” Davi diz, conforme citado na primeira parte do verso 7: Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada.
A palavra “perdoada” vem do verbo grego, “aphiemi,” que significa, “mandar embora,” ou, “levar embora.”
Essa foi a mensagem de João Batista ao apresentar Jesus Cristo, conforme lemos em João 1.29: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!
Jesus leva embora os nossos pecados.
Sem dúvida alguma, Davi estava pensando na prática do Antigo Testamento da expiação dos pecados. Uma vez por ano, o sumo-sacerdote, conforme Levítico 16, trazia dois bodes machos diante do altar. Um deles era morto e seu sangue derramado. Daí, segundo Moisés escreve em Levítico 16.20-22, o sumo-sacerdote colocava suas mãos sobre o outro bode vivo e, conforme lemos no verso 21:
…confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto…
Nós somos familiarizados com o termo, “bode-expiatório.” Essa foi uma expressão retirada desse contexto bíblico e se refere a alguém que é inocente, mas que recebe a culpa e o castigo por algo de errado feito por outra pessoa.
Pedro escreveu em 1 Pedro 2.24:
carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.
Essa foi um profecia de Isaías concorrente a Cristo ao escrever em Isaías 53.4-6:
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Ou seja, Jesus Cristo é o último bode-expiatório da lei da expiação. Ele levou nossa culpa por nós, apesar de nós sermos os culpados e Ele ser inocente.
Então, Davi não está dizendo simplesmente: “Bem-aventurado o homem que tem seus pecados levados embora,” mas diz, na verdade: “Bem-aventurado que tem a culpa de seus pecados colocada no bode-expiatório e ele, apesar de culpado, fica livre.”
Outra ilustração a respeito da purificação da culpa está relacionada aos leprosos. Geralmente pesamos em lepra como uma doença contagioso, mas não é. Existem muitos tipos diferentes de lepra. Em meus estudos, encontrei pelo menos três tipos de lepra. Talvez você já tenha lido na Bíblia a história de um leproso que havia ficado branco por causa da lepra. Quando Miriam se rebelou contra Moisés, ela ficou branca com lepra. Esse tipo de lepra começava com pequenas escamas na pele. Daí, elas cresciam e se espalhavam até que a pessoa ficava coberta com essas escamas. Ou seja, em um momento, Miriam recebeu de Deus uma lepra em estado terminal.
No decorrer do Antigo Testamento, a lepra era considerada um julgamento de Deus. Ela era, de fato, uma das coisas que Deus usava para disciplinar pessoas pecadoras não arrependidas.
Infelizmente, a igreja não distinguiu Israel e igreja nos primeiros séculos. Então, a igreja aplicou muito da velha aliança na vida do crente do Novo Testamento. Um dos resultados mais trágicos resultantes dessa forma de interpretação popularizado pela Teologia da Aliança está relacionado à lepra. A igreja simplesmente inferiu que a lepra ainda era um sinal de julgamento de Deus.
Na Idade Média, na verdade, a igreja fazia um velório para as pessoas que tinham lepra. O sacerdote entrava no santuário segurando um crucifixo e vestindo uma estola e, atrás dele, vinha o leproso vestido em preto. O leproso seguia o sacerdote até ao altar e o sacerdote lia para eles seus direitos de sepultamento. Ele estava vivo ainda, mas era considerado morto.
A igreja cortava na parede do santuário uma fenda no formato de prateleira chamada, “o olhar do leproso,” também conhecido como, “o olhar do santo.” O leproso era colocado aqui e forçado a adorar a Deus daquele lugar isolado.
No Antigo Testamento, o leproso que se arrependia e oferecia um sacrifício pelo pecado que era a causa de sua doença trazia dois pássaros para o sumo-sacerdote, conforme lemos em Levítico. O sacerdote matava um dos passarinhos e derramava o sangue em uma bacia. Depois, ele aspergia o sangue do passarinho no leproso simbolizando que o animal inocente havia morrido pelo pecado do leproso. Daí, ele tomava o outro passarinho e aspergia sangue nele e o deixava voar em liberdade. Aquele passarinho simbolizada que a culpa do leproso estava sendo levada embora.
A verdade é que todos nós estamos cobertos com a lepra do pecado, e todos estamos em um caso terminal. Mas Jesus Cristo não somente morreu pelo nosso pecado, mas também levou nossa culpa embora.
Donald Grey Barnhouse disse: “Assim como aquele passarinho livre voou para os céus, Cristo também, ascendendo aos céus, simboliza que nossa culpa foi removida.”
Meu amigo, essa é uma liberdade que não merecemos; essa é uma saúde espiritual que não merecemos; essa é uma graça imerecida e é recebida com grande alegria!
- A segunda palavra-chave no cântico de Davi é “coberto.” Veja novamente o verso 7: Bem-aventurado aquele…cujo pecado é coberto.
Novamente, esse é um conceito do Antigo Testamento relacionado ao dia da expiação. O sumo-sacerdote pegava o sangue d eu touro e o aspergia sobre o propiciatório dentro do Santo dos Santos. Ele cobria o conteúdo da Arca da Aliança—uma caixa de madeira coberta em ouro. Dentro da caixa estavam as tábuas de pedra nas quais Deus escreveu os Dez Mandamentos. O povo de Israel tinha quebrado cada um daqueles mandamentos. Agora, todavia, o sangue estava cobrindo a Lei quebrada e, assim, Deus via a Lei violada expiada. Em outras palavras, Deus olhava Sua tábuas da Lei através do sangue que havia sido aspergido a favor de Seu povo.
A propósito, todo o ano em que essa cerimônia era realizada, ela simplesmente apontava para um sacrifício vindouro que, de uma vez por todas, removeria o pecado, conforme Hebreus 10.10-12 nos conta. O pecado do crente do Antigo Testamento era coberto temporariamente até que Cristo finalmente pagou por ele. A entrada de Davi no céu seria paga no futuro. Nossa entrada foi paga no passado.
Todo o pecado que Davi praticou foi pago em Cristo. Isso significa que todo o pecado que você e eu fazemos também foi pago em Cristo. Isso significa que seus pecados futuros já foram pagos por Cristo no passado.
Você sabe o que isso significa? Isso significa que Deus sabia quais pecados você cometerá amanheça e Cristo morreu por ele dois mil anos atrás. Todo o pecado que você cometerá já foi pago por Cristo.
Você sabe o que isso significa? Isso significa que Deus, que enviou Seu Filho para pagar a penalidade pelos seus pecados no passado, que chama você para viver uma vida de santidade, mesmo sabendo que você não irá, e sabendo exatamente os pecados que você cometerá, não somente colocou esses pecados em Cristo, mas também não tira a sua vida! Ou seja, Deus o Pai sabe os pecados que você cometerá, colocou-os na pessoa de Seu Filho e deixou que Ele pagasse a penalidade por eles. Daí, Ele observa você cometendo aqueles peados, conhecendo muito bem a agonia que Seu Filho passou por causa deles, mas, mesmo assim, Ele ainda o ama a despeito desse pecado!
É melhor você crer que: Bem-aventurado aquele…cujo pecado é coberto. Cobertos por Cristo! Que Deus infinitamente gracioso!
- A terceira palavra que Davi utiliza na qual Paulo passa bastante tempo e que aparecerá no decorrer de Romanos 4 é “atribui” ou “imputa.” Deixe-me falar a respeito dessa palavra rapidamente. Paulo escreve no verso 8:
Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo.
Cada uma dessas palavras possui uma nuança diferente. A palavra “atribui” é o termo grego “logizomai,” um termo de contabilidade que poderia ser traduzido, “Ele não coloca em Seus livros de registros criminais.”
Nós temos uma expressão que vem dessa ideia. Falamos de alguém que tem a “ficha limpa.” Essa é a ideia desse verso. A ficha foi limpa e não existe nenhum crime de pecado.
A mesma palavra ocorre em Romanos 4.3: Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
Ou seja, na ficha de Abraão estava escrito: “justiça.” Essa justiça foi “atribuída” ou “imputada” em Abraão. A palavra, “imputar” e seus derivados ocorrem em grande parte do livro de Romanos.
Ela é usada positivamente no verso 3 e negativamente no verso 8. Conforme o verso 8, nenhum pecado foi imputado na ficha ou na conta de Davi.
Em outras palavras, a ficha da vida do crente foi apagada de todos os pecados e a palavra “justiça” é gravada em cada página. Você não consegue remover essa marca, ela é permanente. Seu registro está limpo.
É interessante ler e ouvir coisas sobre as coisas que as pessoas fazem para “limpar o nome” delas. Recentemente, li sobre um apresentador de um programa de televisão que pagou alta soma de dinheiro para limpar seu nome. Acredite você ou não, quando ele ainda estava no ensino médio, trinta anos atrás, ele foi suspenso por ter “queimado pneus” com seu carro no estacionamento da escola. Aparentemente, trinta anos atrás, isso resultava em suspensão e ele foi suspenso da escola por três dias. Esse apresentador quis que esse incidente fosse removido de seus registros escolares. Recentemente, ele doou duzentos e cinquenta mil dólares em computadores para aquela escola para que aquele incidente fosse retirado de sua ficha. Duzentos e cinquenta mil dólares para ter a ficha limpa.
Isso não é nada! Haverá um dia em que todo homem dará tudo o que possui, tudo o que possuiu, abrirá mão de tudo o que gostaria de haver possuído em troca de uma ficha limpa de pecado.
Como é bem-aventurado o homem ou mulher que confia na obra de Cristo em seu favor; aqueles que um dia estarão diante de Deus e O ouvirão dizer, conforme registrado em Jeremias 31.34: Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.
Ele também dirá, de acordo com o Salmo 103.12: Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
Em outras palavras, Deus dirá a você: “Eu me lembro de ter esquecido de seus pecados. Eles foram perdoados e esquecidos.”
Conclusão
Que esperança tinha Davi? Seu caso era sem esperança! Que esperança você tem diante de Deus? Seu caso, e o meu, são igualmente sem esperança.
Eu e você temos uma ficha terrível de pecado. Não existe uma pessoa em nosso meio que não tenha cometido coisas das quais se envergonha—nenhum!
Somente você sabe a seriedade de sua batalha contra suas recordações de seus pecados; só você sabe sua luta atual para lidar diariamente contra a podridão de sua carne.
Nenhum de nós poderia merecer, ou conquistar, a graça de Deus. Nós temos simplesmente, pela fé, entregue nossas fichas podres nas mãos de Deus, crendo na obra redentora de Deus a nosso favor através de Cristo somente. E Deus nos devolveu nossas fichas eternamente limpas. Como a graça de Deus é poderosa!
Um autor escreveu: “Os arquivos o céu estão repletos de histórias sobre rebeldes redimidos.”
Como é bem-aventurado aquele cujos pecados são perdoados… e esquecidos.
Essa declaração de alegria que Davi escreveu é refletida em um poema escrito por outro compositor chamado Horatio Spafford, que escreveu:
Meu triste pecado por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor, oh! mercê sem igual
Sou Feliz! Graças dou a Jesus!
Nenhuma outra religião canta: “Meu triste pecado por meu Salvador foi pago de um modo cabal”!
Pecados perdoados…e esquecidos…para sempre!
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 15/09/2002
© Copyright 2002 Stephen Davey
Todos os direitos reservados
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