
Servo de Alguém
Servo de Alguém
A Verdade do Evangelho – Parte 2
Romanos 1.1
Introdução
Se o pastor de sua igreja o convidasse a subir ao púlpito para dizer em quinze palavras não somente seu nome, mas também algo significante a respeito de si mesmo, o que você diria? Após pensar um pouco, você teria outro problema. Como dizer algo significante ao seu próprio respeito, algum feito ou prêmio, e ao mesmo tempo permanecer ou pelo menos parecer humilde? Ou talvez você se veja na encruzilhada entre o que você pensa a respeito de si mesmo e aquilo que outras pessoas sabem a seu respeito. Você não quer subir ao microfone e exagerar algo sobre si para alguém da plateia dar gargalhadas de sua cara. Assim ficaria óbvio demais. A perspectiva que outra pessoa tem sobre você pode ser diferente de sua perspectiva sobre si mesmo.
Como você se enxerga e o que você descreveria sobre si que considera ser algo significante?
Recentemente, li que, próximo ao final de sua vida, Albert Einstein, o famoso físico e matemático, retirou da parede de sua casa uma foto de Isaque Newton, o grande cientista. Ele substituiu a foto de Newton pela de Albert Schweitzer, um médico que construiu um hospital na África para leprosos. Einstein comentou com um amigo chegado seu que já tinha passado a hora de substituir a imagem do sucesso pela imagem do serviço. Próximo ao fim de sua vida, Albert Einstein, vencedor do Prêmio Nobel, desejou ficar mais conhecido pelo seu serviço que pelo seu sucesso.
Séculos antes de Albert Einstein, outro homem fez uma declaração semelhante, porém mais profunda. O apóstolo Paulo serviu a Deus por vinte anos. Ele ainda tinha mais dez anos antes que as cortinas de sua vida e ministério internacional se fechassem. O pai da igreja da Galileia; o brilhante teólogo; o mestre orador; o defensor do Cristianismo logo sairia de cena. Ele estava prestes a escrever o maior tratado teológico da história da igreja sob direção do Espírito Santo. Abra sua Bíblia para Romanos capítulo 1.
Três Conceitos Fundamentais
A carta de Paulo aos Romanos começa com uma apresentação de si mesmo. Tem apenas quinze palavras. Contudo, descobrimos o que Paulo considerava serem as coisas mais significantes em sua vida. As primeiras quinze palavras dessa longa carta no verso 1 são:
Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus…
Três palavras vêm à minha mente e ao meu coração ao ler e reler, e reler, e reler a apresentação que Paulo faz de si mesmo. Três palavras que permeiam a apresentação de Paulo; três conceitos capazes de revolucionar cada crente que os compreender e os abraçar, como Paulo evidentemente fez.
O Primeiro Conceito: Posse!
- A primeira palavra é: posse.
Veja novamente o verso 1a:
Paulo, servo de Jesus Cristo…
A coisa mais significante que Paulo queria que todos soubessem a respeito de sua vida, logo no início de sua carta, era que ele pertencia a outra pessoa. Todavia, o impacto da escolha das palavras de Paulo se perde para nós, a não ser que tenhamos algum entendimento do contexto de servos no Império Romano.
Servos durante os dias de Paulo
Historiadores contam que havia em torno de 600 mil servos vivendo em Roma durante os dias de Paulo. Um historiador chamado Richard Alston escreveu um livro intitulado Aspectos da História Romana: 14-117 AD. Ele escreveu as seguintes palavras que, apesar de simples, são profundas sobre o que significava ser um escravo durante a época do apóstolo Paulo:
Escravos eram propriedades. Eles não tinham nenhum controle sobre seu serviço ou corpo. Eles eram propriedades a serem descartadas conforme o capricho de seus senhores. Escravos podiam ser comprados e vendidos e submetidos a violência sem limites. Escravos eram tratados como objetos; eles não eram considerados homens e mulheres, mas coisas desprovidas de almas; eles eram animais com vozes. Os romanos eram apáticos quanto à escravidão. Escravos eram unidades econômicas e assim eram considerados.
Vedius Pollio deu ordens para que um de seus escravos fosse lançado ao seu cardume de peixes carnívoros por ter quebrado um copo... Em outra ocasião, quando alguns escravos assassinaram o seu senhor perverso, o senado romano decretou, conforme a lei, que todos os escravos daquela casa deveriam ser mortos. A chance de conseguir a libertado era mínima.
Escravos encaravam condições ainda mais brutais nas minas onde a expectativa de vida deve ter sido baixíssima, apesar de não tão baixa quanto a dos que eram condenados aos jogos. Ser condenado às minas ou jogos era sinônimo de ser sentenciado à morte.
Escravos que trabalhavam como servos pessoais tinham uma vida mais fácil. Escravos de confiança geralmente eram remunerados, mas seus salários não tinham valor legal algum; o seu senhor poderia tomar o dinheiro de volta a qualquer momento.
Servo – uma descrição de humildade e submissão a Jesus Cristo
- Sem dúvida alguma, a autodesignação de Paulo como “doulos,” no grego, ou “servo, escravo,” é uma descrição de humildade e submissão a Jesus Cristo.
Paulo poderia ter dito muitas coisas sobre si mesmo. Ele era um líder dos fariseus e, como tal, também era um observador diligente da Lei de Moisés. Ele havia sido instruído pelo grande Gamaliel e era membro do Supremo Tribunal de Israel, o Sinédrio. Ele já havia plantado várias igrejas e talvez ganhado milhares de convertidos para Cristo. Ele era um teólogo brilhante e ainda tinha o poder de realizar milagres comum a um apóstolo. Esse poder o havia possibilitado curar cegos e aleijados. Ele até já tinha ressuscitado uma pessoa dos mortos como vindicação de seu apostolado.
De todas coisas que ele poderia ter dito, ele disse primeiro: “Eu sou servo de alguém; e o nome de meu Mestre é Jesus Cristo.”
Servo – uma designação para um relacionamento honroso
- O termo grego “doulos,” ou “servo, escravo,” era não somente uma descrição de humildade, mas também uma designação para um relacionamento de honra.
No Antigo Testamento, todos os donos de escravos deveriam libertar seus servos a cada sete anos. Dentro da comunidade de Israel, o papel do escravo não era uma questão de raça ou classe, mas de economia. Frequentemente, pessoas se tornavam servas de outras a fim de pagar alguma dívida. Contudo, se ao final dos sete anos o servo desejasse permanecer na casa de seu mestre, seu senhor israelita o levaria ao sacerdote ou juiz diante do qual a orelha do servo era furada. A partir daquele instante, ele ficava conhecido como o servo daquele senhor, significando que apesar de ele ter tido a oportunidade de se tornar livre, ele escolheu permanecer como servo daquele bondoso senhor.
Êxodo 21, versos 5 e 6, diz:
Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro. Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.
Quando o escravo saía em público, não importava onde ele fosse, sua orelha anunciava seu amor para com seu mestre. Ele também servia de testemunho da bondade, generosidade e caráter gracioso de seu senhor.
Achei interessante descobrir que não era incomum para homens nos dias de Paulo referirem a si mesmos como servos ou escravos do imperador. Uma inscrição grega encontrada num local onde Paulo viveu revela as seguintes palavras: “Agathopus, servo do senhor imperador.” Chamar a si mesmo de servo do imperador era uma grande declaração de lealdade e reverência para com o soberano governante.
O Senhor Deus de Israel usou essa expressão para honrar alguns de Seus seguidores. Em:
- Gênesis 26.24, Deus se refere a Abraão como “...meu servo Abraão.”
- Números 12.7, o Senhor diz: “...meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.”
- Josué 24.29, a Bíblia fala de Josué como, “...filho de Num, servo do Senhor...”.
- 2 Samuel 7.5, o Senhor disse: “Vai e dize ao meu servo Davi... edificar-me-ás tu casa para minha habitação?”
- Isaías 20.3, o Senhor se refere a Isaías como, “...meu servo Isaías...”.
Os leitores dessa carta de Romanos teriam rapidamente identificado as implicações honrosas dessa designação, bem como o aspecto da humildade envolvido nesse termo.
Paulo estava dizendo: “Não tenho direito algum; sou propriedade de outro; não tenho vontade própria; sou objeto de uso de meu Mestre.” E enquanto outros se sentiam pressionados a serem nomeados servos leais do imperador romano, Paulo se sentia pressionado a ser propriedade fiel de Jesus Cristo. É uma questão de posse!
Meus amigos, se conseguirmos resolver de uma vez por todas a questão da posse, conseguiremos resolver qualquer outra questão em nossas vidas.
Deixe-me voltar ao que Alston revelou a respeito da escravidão no primeiro século. ele escreveu:
- “Escravos eram possuídos” – será que Cristo realmente possui a sua vida?
- “[Escravos] não tinham controle algum sobre seu trabalho...” – será que Deus controle seu corpo ou você faz o que bem deseja com ele?
- “[Escravos] eram propriedades a serem descartadas conforme os caprichos de seus senhores” – será que Deus realmente tem o direito de descartar sua vida conforme Ele desejar, ou Ele tem que dar algum motivo ou explicação quando realiza algo em sua vida?
É possível sermos filhos de Deus, mas nos perguntar: “Quantos dos filhos de Deus são realmente Seus servos também?”
Quando eu era pequeno em casa, meus pais davam a mim e aos meus irmãos tarefas para realizar na casa. Éramos em quatro meninos, filhos de nosso pai; não havia dúvidas disso, mas não gostávamos de ser seus servos.
Agora, eu coloco meus filhos para fazer as mesmas atividades em casa. Eles revezam para lavar a louça. E olha que lavar a louça para eles é algo bem diferente do que foi para mim. Na minha infância, lavar a louça significava encher a bacia com água, esfregar a louça com a bucha e passar para meu irmão secar – o irmão que até o momento vinha batendo na minha perna com o pano de prato. Para meus filhos hoje, lavar a louça significa colocar a louça dentro da máquina de lavar. Os tempos mudaram!
Quando meus pais vieram da última vez para a conferência missionária em nossa igreja, meu pai contou aos meus filhos como era sua infância na fazenda. Meu pai, de fato, tinha que andar 3 quilômetros para a escola durante o inverno. Quando a neve estava alta, ele disse aos meus filhos, seu pai dava uma carona para ele no trator. Mas isso só acontecia quando o tempo estava ruim demais. A escola para onde ele ia não passava de uma casa com apenas um cômodo; o aquecedor era um forno à lenha em uma sala que abrigava alunos da primeira até a oitava série. Quando ele chegava à escola, ele disse aos meus filhos, ele pegava uma batata crua que havia guardado no bolso de seu casaco e colocava sobre o forno à lenha; e a batata passava a manhã inteira cozinhando. Ele tinha um pedacinho de manteiga que passava na batata cozida; e esse era o seu almoço.
Sabemos bem que nossa geração tem muito mais facilidades que as gerações anteriores. Talvez seus pais ou avós tenham imigrado para esse país. Seus antepassados podem até ter sido escravos. Mas o fato de alguém ter tido que fazer aquele trabalho pesado ou perseverado em meio àquelas lutas não significa que eles tenham tido uma boa atitude em relação àquilo. Você pode ser servo de alguém e ainda assim ter um espírito apático, indiferente e amargurado. Mas jamais leremos algo desse tipo na carta de Paulo. Ele transborda de alegria pelo fato de ser uma propriedade descartável de Deus a ponto de escrever logo no início de sua carta, no primeiro verso: “Ouçam bem, todos vocês, eu sou servo de outra pessoa; e esse alguém é Jesus Cristo. E eu faço as tarefas que Ele me manda fazer.”
Então, é de se esperar que logo depois de Paulo descrever sua identidade, vemos qual era a sua tarefa dada por Deus.
O Segundo Conceito – A Tarefa!
- A segunda palavra que surge desse texto é tarefa.
O texto de Romanos 1.1 diz:
Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo…
O Chamado
O chamado é o de apóstolo, ou “apóstolos,” no grego, significando, “o enviado, comissionado para uma tarefa.”
A Credibilidade
Como alguém que iria lançar o alicerce da igreja, a credibilidade de Paulo era o seu apostolado. Se ele não fosse um apóstolo genuíno, a igreja não teria motivo algum para ouvi-lo e ele também não teria autoridade alguma para falar da parte de Cristo.
Para Paulo, a questão do seu apostolado era algo de grande seriedade. Na verdade, esse assunto foi um continuo debate no período da igreja primitiva. A questão era: “Paulo era de fato um apóstolo?” Havia pelo menos duas qualificações para alguém se tornar um apóstolo.
- Primeiro, o candidato deveria ter sido um discípulo que viu o Senhor ressurreto pessoalmente.
Obviamente, foi por esse motivo que a discussão começou. Paulo tinha vindo à fé em Cristo vinte e cinco anos após a ascensão de Cristo ao Pai. Mas Paulo tinha visto Cristo. Se você se recorda, esse encontro ocorreu na estrada para Damasco, conforme o próprio Paulo nos conta em Atos 26. Portanto, Paulo abertamente defende seu chamado ao apostolado. Em 1 Coríntios 9, verso 1, ele diz:
…Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor?...
Posteriormente, no capítulo 15, ele declara ter recebido a visita do Senhor ressurreto. Leia 1 Coríntios 15, versos 7 a 10:
Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.
- A segunda qualificação necessária para um apóstolo é que ele deve ter sido um discípulo escolhido pessoalmente por Jesus.
Essa é a grande significância por detrás da declaração de Paulo em Gálatas 1, verso 1, quando ele escreveu:
Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo…
Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Eu não me tornei um apóstolo porque decidi me tornar um, nem porque alguns homens pensaram que eu deveria, mas porque eu vi o Senhor ressurreto e o Senhor ressurreto pessoalmente me comissionou para estabelecer Sua igreja através do evangelho de Deus.”
Portanto, Paulo reivindica que ele é posse de Cristo e que possui uma tarefa entregue pelo próprio Cristo.
O Terceiro Conceito – Fervor!
- A terceira palavra é fervor!
Paulo continua sua apresentação em Romanos 1.1:
Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus…
“Separado” pode ser traduzido como “marcado para.” Eu não tenho dúvida alguma de que essa frase, que vem do grego “aforizo,” enviou uma mensagem aos leitores a respeito do fervor de Paulo.
Paulo tinha sido um fariseu dos fariseus. Em outras palavras, ele tinha sido separado de tudo que porventura tornaria um judeu ortodoxo legalista impuro. Tudo o que Paulo conseguia enxergar era a Lei de Moisés e ele se separou diligentemente de tudo aquilo que seria uma distração de seu fervor para observar a Lei.
Agora, contudo, pela fé no Messias ressurreto, Paulo havia sido separado para o evangelho. A graça do evangelho de Deus era agora o objeto de seu fervor.
O termo que ele usa nesse verso, “aforizo,” carrega a ideia de horizonte. Em outras palavras, não há nada mais agora que controla o horizonte da visão de Paulo. O que domina a visão e o coração do apóstolo é a graça de Deus e o evangelho de Jesus Cristo.
Paulo já havia sido um profundo religioso e até laureado como o melhor estudante da Lei, mas nada disso havia lhe trazido satisfação. Seu fervor agora pelo evangelho de Deus trouxe satisfação verdadeira.
Podemos dizer que Paulo foi um homem que nunca se recuperou de sua conversão a Cristo. Meus amigos, Paulo descobriu que escravidão a Cristo era, e ainda é para nós hoje, liberdade verdadeira.
Você já parou para pensar que você também é escravo de alguém? Talvez você seja escravo:
- Das opiniões de homens;
Paulo escreveu em Gálatas 1.10:
Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.
Ou seja, ou você está interessado em buscar o prazer das pessoas ou o prazer de Deus.
- Do dinheiro ou Mamom (materialismo);
Jesus Cristo disse em Mateus 6.24:
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
- Posses, carreira profissional, realizações ou popularidade;
- Imoralidade, pornografia ou lascívia, cujo deus é o ventre, conforme Filipenses 3.19;
- Televisão, diante da qual você se prostra três ou quatro horas por dia;
- Fracassos do passado ou medo do futuro.
Meus amigos, eu declaro para você que todos somos servos de alguém. A questão é: de quem? A resposta para isso é a mesma resposta para a seguinte pergunta: “Pelo que você gostaria de ficar conhecido? Se você pudesse escolher uma palavra que você gostaria que fosse usada para apresentá-lo ao mundo, qual palavra você escolheria?”
Certa vez, houve um homem que acordou de manhã para ler no jornal a notícia de seu próprio obituário. Esse obituário fez uma retrospectiva de sua vida inteira. O editor do jornal havia acreditado em um rumor de que esse homem famoso havia de fato morrido e findou publicando a notícia em seu jornal. A manchete do jornal dizia: “Morre o Pai da Dinamite.”
O homem leu a reportagem que contava sobre suas descobertas com a nitroglicerina e suas várias patentes de dinamites, tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos. Daí, a seguinte frase chamou sua atenção: “Ele será lembrado por ter criado uma arma de destruição em massa.”
Isso o incomodou de tal maneira que ele imediatamente criou um fundo a partir de seus próprios recursos para criar o que ficaria conhecido como o Prêmio Nobel da Paz. Esse prêmio seria dado para descobertas nas áreas da química, ciência, literatura e, principalmente, para a promoção da paz mundial.
E funcionou. Hoje, quando ouvimos o nome de Alfred Nobel, não o associamos a dinamites ou a armas de destruição em massa. Pensamos no Prêmio Nobel da Paz.
E se você acordasse amanhã para ler seu próprio obituário? O que esse obituário diria a seu respeito? Simplesmente, quem foi você? Qual seria a maior lembrança que as pessoas teriam de você?
O segredo da vida de Paulo é revelado na ordem como ele apresenta a si mesmo. Ele era um servo antes de ser um apóstolo.
Logo no primeiro verso dessa carta maravilhosa e poderosa que honra a Cristo, Paulo disse: “Eu sou servo de outra pessoa; e esse Alguém é Jesus Cristo. E agora tenho fervor pelo meu chamado; estou completamente dedicado à proclamação do evangelho.”
Que sejamos mais parecidos com ele – conhecidos, acima de tudo, como servos de outro Alguém. E como pessoas que encontraram a verdadeira liberdade na escravidão a esse Alguém, que sejamos fervorosos no avanço da causa de Seu evangelho libertador ao resto do mundo. Sim, somos servos de outro Alguém, somos servos do Deus vivo e verdadeiro.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 01/10/2000
© Copyright 2000 Stephen Davey
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