Praticando A Humildade

Praticando A Humildade

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

Praticando A Humildade

O Fator Graça—Parte 5

Romanos 12.16

 

Introdução

Humildade—a natureza humana faz de tudo para ficar longe dessa virtude. Ao invés de praticá-la, o ser humano ama a si mesmo, promove a si mesmo, apregoa a si mesmo e defende a si mesmo.

Talvez você conheça alguém—alguém no trabalho ou na faculdade—em quem você gostaria de ver um vestígio de humildade. Talvez você more com alguém assim!

Recentemente, li sobre uma mulher que vinha tentando há vários anos persuadir seu marido prepotente a acabar com a noção errada de que ele era melhor do que todas as pessoas. Ele nunca parava de falar sobre si mesmo—ele era o primeiro nas vendas na empresa, o primeiro na lista a ser promovido; ele gostava de esportes, mas só quando ele ganhava.

Num belo dia, o casal foi para um parque da cidade. A longânime esposa desse homem ficou observando curiosa para ver o que aconteceria quando ele subiu em uma balança vidente que descreve quem você é e diz seu peso. Ele colocou a moeda na balança e as luzes coloridas na tela começaram a mexer e os números a subir e descer. Finalmente, a balança parou de processar e emitiu um cartão que dizia, “Você é um líder nato com inteligência superior, entende as coisas rápido e possui uma personalidade cativante. Todas essas qualidades fazem de você uma pessoa atraente ao sexo oposto.” O homem entregou o cartão para sua esposa e disse em triunfo, “Ha, leia isto!”

Ela leu e depois virou o cartão e disse, “Eita, erraram o seu peso também.”

Em nosso encontro anterior, começamos a estudar a graça—aquele fator ativo e dinâmico que nos distingue como o povo de Deus. Nossas vidas são possuem a marca da graça—nossas conversas, atividades e relacionamentos são marcados pela mesma qualidade que marca o caráter de nosso Senhor, o qual conhecemos por Sua graça maravilhosa.

Paulo não segura nenhum golpe; sua pena está mergulhada na realidade da vida e ele escreve com uma linguagem clara, inegável e inevitável. Simplesmente, não há saída alguma em Romanos 12. Se pertencemos a um Deus gracioso, essas são circunstâncias reais da vida nas quais devemos ser identificados como pessoas graciosas.

Nos versos 14 e 15, somos desafiados a ser pessoas graciosas para com aqueles que se alegram. Também devemos ser graciosos para com os que sofrem e até mesmo para com os que causam sofrimentos.

Agora, no verso 16, somos colocados diante de várias outras situações reais da vida.

 

Graça para Viver em Harmonia

Abra sua Bíblia em Romanos 12.16 e leia esse verso:

Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.

Nesse verso, Paulo não se refere a unanimidade, mas a harmonia. Quando ele exorta as igrejas em Corinto, Éfeso, Filipos e em Roma a ter o mesmo sentimento (“phroneo”), ele não está dizendo, “Todos têm que pensar do mesmo jeito!”

Paulo se refere, conforme um autor escreveu, a “um tipo de harmonia que procede de um objeto comum, esperanças comuns e desejos comuns.”

Você pode ser muito diferente de outras pessoas no corpo, mas possui o mesmo objeto de fé, a mesma esperança, o mesmo desejo de glorificar a Deus. É assim que a igreja pode ser tão diversificada, mas tão unida ao mesmo tempo!

Quando Paulo diz, “tenham o mesmo sentimento uns para com os outros,” ele está nos dizendo que uma das marcas da graça é a harmonia. Isso não é uniformidade, mas unidade e a evidência externa da unidade é a harmonia.

Em nossa igreja, chegamos ao ponto em nossa construção que exigirá essa bênção da harmonia. É fácil para as pessoas dizer, “Por que não estamos construindo aquilo?” ou, “Por que estamos construindo isso?,” ou, “Não podemos ficar sem isso?” ou, “Como ficaremos sem aquilo?” A saúde da igreja será vista no nível de harmonia ao seguir seus líderes e, no fundo, o Líder.

A harmonia diz, “Apesar de eu não ter filhos pequenos, vamos dar às crianças o melhor que pudermos. Vamos dar aos adolescentes e jovens o melhor que tivermos. Vamos dar aos homens solteiros e senhores o melhor que tivermos. E, por favor, vamos dar às mulheres quantos banheiros pudermos!

Estou lendo um livreto do escritor Warren Wiersbe intitulado, Sendo Um Servo de Deus. Nesse livro, ele me lembrou que Deus jamais nos pede que criemos a unidade na igreja. Ela já existe. Já somos um em Cristo (Gálatas 3.28), mas temos a obrigação de manter a unidade de Jesus Cristo que morrer com o propósito de criar. Então, este é o fervor comum:

esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4.3).

Nossa responsabilidade não é produzir unidade na igreja; nossa responsabilidade é protegê-la.

Um dos atributos da igreja verdadeira e a unidade—um corpo! Agora, nossas ações devem condizer com nosso atributo.

Uma das marcas do povo gracioso de Deus não é que eles possuem a mesma personalidade, mas que possuem o mesmo propósito.

De forma simples, essa frase é nada mais que um chamado de Paulo para um bom convívio!

Talvez você se lembre do princípio contido no verso 10 de Romanos 12: Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal.

E existe também o princípio da condescendência: preferindo-vos em honra uns aos outros.

Essas são as marcas de um povo gracioso. O mundo pode apenas ficar se perguntando como pessoas, com tantas opiniões, gostos e históricos diferentes podem conviver bem.

Uma resposta a isso é: nós, que pertencemos a um Deus de graça, somos um povo de graça.

Agora, o verso 16 pode ser dividido de acordo com três frases que contêm palavras que pertencem à mesma raiz grega “phron:” “phronountes” e “phronimoi.” Todas elas estão ligadas a pensar, considerar, cogitar. Seria bom se você circulasse esses termos que são traduzidos de formas diferentes no texto:

  • 16a—Tende o mesmo sentimento [phronountes];
  • 16b—em lugar de serdes orgulhosos [phronountes];
  • 16c—não sejais sábios [phronimoi].

Fica evidente que essa palavra, repetida três vezes no texto, recebe ênfase por algum motivo.

Lembre-se que Romanos 12 começa com um chamado para sermos transformados pela renovação da nossa mente!

Vir a Cristo não significa que você começará a pensar um pouco diferente do mundo; vir a Cristo significa que você possui uma nova mente, uma nova mentalidade, uma nova perspectiva, uma maneira de pensar transformada.

Uma das mudanças mais significantes nos crentes é a maneira como pensamos sobre o outro!

Três testes do pensamento gracioso

Agora, no verso 16, Paulo nos fornece três formas específicas de pensar. Podemos dividir essas três frases e reescrevê-las na forma de três testes do pensamento gracioso.

  • A primeira frase apresenta o teste da harmonia.

Tende o mesmo sentimento uns para com os outros…

Harmonia no corpo de Cristo é tão importante quanto a harmonia no corpo humano. Onde existe desarmonia no corpo físico, com um grupo de células devorando outro—o que chamamos de célula de câncer—a vida é ameaçada. Desarmonia é igualmente série no corpo local de crentes.

Quando você vai ao médico para fazer um exame físico rotineiro, qual importância você dá aos resultados? Você se preocupa? Com certeza.

Recentemente, tive a minha primeira experiência como adulto de ficar internado em um hospital, deitado em um leito, com soro na veia me preparando para um procedimento. Tinha chegado à idade em que me disseram que eu precisaria de uma endoscopia e uma colonoscopia. Por trinta anos, não precisei receber visita alguma em hospital. Foi um tempo maravilhoso.

Lá estou eu deitado vestindo aquele manto azul lindo. Quem inventou aquele negócio? A única coisa que fica coberta é a parte da frente! A enfermeira veio e disse que precisava checar minha temperatura e pressão sanguínea. Eu disse, “Certo,” enquanto ela já colocava o instrumento em meu braço. Daí, ela parou e me disse, “Ouça bem, querido, sua pressão está muito elevada. Acho que você precisa se concentrar em bons pensamentos.”

Eu disse, “O que?!”

Ela respondeu, “É verdade. Você precisa ter bons pensamentos. Depois eu volto e afiro sua pressão novamente.”

Que tipo de teologia é essa?

Foi vergonhoso saber que meu incômodo e preocupação internos com o exame poderiam ser lidos! Então me concentrei em bons pensamentos. Ela voltou, checou minha pressão e disse, “Ah, meu filho, agora sim.”

Você já parou para pensar que é possível ter bons resultados físicos, mas não passar no exame espiritual?

Esse é um—o teste espiritual da harmonia. Observe a primeira parte do verso 16 novamente: Tende o mesmo sentimento uns para com os outros.

Ainda consigo ouvir a enfermeira dizendo, “Tenha bons pensamentos.”

Isso, na verdade, é boa teologia.

  • A segunda frase no verso 16 apresenta o segundo teste, que é o teste da imparcialidade.

…em lugar de serdes orgulhosos…

Paulo espera que cada leitor dirá, “Espere aí, Paulo, não somos orgulhosos.” Então, ele adiciona: condescendei com o que é humilde.

O primeiro teste perguntou, “Você é teimoso?”

Este teste pergunta, “Você é esnobe?”

Você se associa com os simples, com pessoas pobres?

  • Será que o empresário se associa com o pedreiro?
  • Será que o chinês e o taiwanês conviverão bem juntos?
  • Será que o branco e o negro compartilharão o mesmo hinário?
  • Será que o médico e o mecânico rirão juntos na igreja?
  • Será que a mulher empresária tomará uma xícara de café com a dona de casa e mãe de quatro filhos?
  • Será que o idoso buscará entender o jovem?
  • Será que o solteiro dará valor à conferência de casais na sua igreja?
  • Será que o baterista agradecerá o violinista?
  • Será que o PhD se submeterá ao ensino na Escola Dominical de alguém que nem sequer terminou sua primeira faculdade?

Paulo faz o teste, “em lugar de serdes orgulhosos.” Você irá separar sua vida de outras pessoas ou irá compartilhar sua vida com elas?

Um dos primeiros membros de nossa igreja foi uma senhora natural da região que vivera sua vida inteira na nossa cidade. Nossa igreja tinha apenas algumas semanas de vida quando ela apareceu. Na época, ela já era idosa com mais de setenta anos que não falava muito, mas passou a amar nossa igreja.

Eu fui visitá-la algumas vezes, uma vez que ela não podia sair muito de casa. Já fazia décadas que ela morava na mesma casa, que tinha pouco mais de setenta metros quadrados e piso de madeira. Quando eu aparecia, ela me dizia, “Entre aí, pastor,” e ela cuspia seu tabaco e arrumava sua dentadura.

Essa mulher fez parte dos nossos primeiros anos como igreja antes de ir para estar com o Senhor. Tenho certeza que ela não mastiga mais tabaco e tem dentes novos.

Ela congregava junto com um executivo da IBM, um médico, um ex-secretário do Pentágono, um mecânico, um pintor, um missionário, algumas donas de casas, outros universitários e um punhado de crianças.

A igreja não pende mais para um lado do que outro.

A maioria dos alunos que se formam em seminários hoje são aconselhados a definir como seu alvo um grupo específico, uma classe social específica, a fazer publicidade de forma a atrair a classe alta, a buscar um segmento apenas da sociedade. Isso é algo repugnante!

Paulo deixou bastante claro: “Não sejam orgulhosos, mas se associem com pessoas comuns. Não pense que você está acima das outras pessoas ou que algumas estão aquém da sua classe.”

Em um de seus livros, Charles Swindoll conta a história de algumas crianças de seu bairro que trabalhavam duro e por muitas horas em seu clube de papelão. Era nesse lugar que as crianças se encontravam, brincavam e se divertiam. Já que um clube precisa ter certas regras, as crianças inventaram as seguintes:

  • Ninguém deve agir grande;
  • Ninguém deve agir como se não tivesse valor também;
  • Todos tinham que agir na metade.

Isso é o coração de Romanos 12.16!

  • Ninguém pensa ser o chefe;
  • Ninguém age como se não possuísse valor algum;
  • Quando entram nesse lugar especial chamado “igreja,” todos apenas agem como a média.

Essas poderiam ser as regras para membresia na igreja.

No decorrer dos anos, pessoas vieram a mim e disseram coisas pensando que estavam fazendo um elogio. Elas disseram coisas como um homem, que disse, “Você é o pastor daquela igreja? Ouvi dizer que se você é alguém, pode frequentar sua igreja.”

Como isso é trágico!

Não quero estar em uma igreja que recebe apenas aqueles que são alguém; quero estar em uma igreja de pessoas que são “ninguéns” redimidos que simplesmente seguem aquele Alguém divino.

A propósito, a palavra humilde em Romanos 12.16 é a mesma que aparece em Mateus 11.29, onde Jesus Cristo se descreve como, mando e humilde de coração.

Paulo escreveu, “Nosso próprio Senhor se humilhou,” assumindo a forma de servo (Filipenses 2.7).

O Senhor puxouu ma cadeira para se sentar à mesa onde servos comiam e compartilhou com eles o prato da humildade.

  • Ele não nasceu em uma família nobre. As pessoas se perguntavam, Não é este o filho do carpinteiro? (Mateus 13.55a).
  • Ele não possuía propriedade especial ou riquezas, O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça (Lucas 9.58b).
  • Ele não teve uma criação especial, De Nazaré pode sair alguma coisa boa? (João 1.46b). Em outras palavras, “E pode alguma coisa boa vir daquela cidadezinha de terceira onde jamais algo de interessante e da qual jamais alguém de importância procedeu?”
  • Ele, certamente, não tinha uma reputação especial. Ele era amigo de publicanos e pecadores! (Lucas 7.34b).
  • Ele não tinha um porte físico que impressionava. Isaías o descreveu como alguém sem formosura (Isaías 53.2).
  • Ele não tinha registro algum de sucesso, mas Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens (Isaías 53.3a). Até mesmo Seus companheiros O abandonaram na hora de Sua maior crise.

Deixe-me parafrasear o que Paulo escreveu aos coríntios:

E que tipo de pessoa ele escolheu como seus seguidores? Ele não escolheu pessoas sábias segundo o mundo; ele não escolheu muitos nobres ou com bons contatos sociais; ao contrário, Cristo escolheu o trabalhador comum, aquele que não possui influência ou poder algum no sistema mundial; ele escolheu pessoas que são desprezadas como ordinárias e sem requinte algum… são esses que compõem a maioria da igreja, par que ninguém se glorie (1 Coríntios 1.26–29).

A lição é a seguinte: não existe aristocracia alguma na igreja; não há espaço para uma camada superior elitizada.

A igreja deve ser marcada pela associação entre pessoas comuns; ninguém age grande nem pequeno… somente médio.

Antes de deixarmos essa segunda frase de Romanos 12.16, creio ser interessante notar que a palavra para humilde (“tapeinos”) pode ser entendida de outras maneiras.

Se traduzida como uma palavra neutra, pode se referir a “coisas comuns;” se traduzida como masculina, significaria “seres humanos comuns.”

Em casos como este, o contexto determina se a palavra se refere a “coisas” ou a “pessoas.” Contudo, o contexto não esclarece muito neste caso.

Após estudar este caso cuidadosamente, creio que o Espírito de Deus propositadamente conduziu Paulo a escrever algo ambíguo. Por quê? Para que entendêssemos dos dois jeitos!

Qualquer uma das interpretações que você adotar se torna um grande teste da graça.

Um crente gracioso não empina o nariz para atividades simples na igreja; ele não está acima da tarefa de varrer o chão, limpar a bagunça de crianças ou aguar a grama.

Além disso, um crente gracioso não está acima de pessoas simples. Ele não levanta seu nariz e galopa ao lado de alguém que pensa não estar na mesma classe que a sua.

Nenhuma dessas atitudes possui espaço dentro da igreja. Elas são o oposto à graça.

O prato principal na igreja é a humildade. Se você não deseja uma porção com os servos, então você provavelmente não está desenvolvendo o espírito gracioso que deve ser a marca do povo de Deus.

  • Existe mais um teste do pensamento gracioso. A última frase de Romanos 12.16 apresenta o teste da correção.

…não sejais sábios aos vossos próprios olhos.

Deixe-me listar os testes de forma simples:

  • A primeira frase testou a harmonia e perguntou, “Você é teimoso?”
  • A segunda frase testou nossa imparcialidade e perguntou, “Você é esnobe?”
  • A terceira frase testa nossa estima pessoal e pergunta, “Você está cheio de si?”

Não sejais sábios aos vossos próprios olhos é outra forma de dizer, “Não fique cheio de si mesmo.”

O problema é que o homem natural é viciado em si mesmo!

“Não seja arrogante em suas próprias presunções.” Ser arrogante em suas próprias presunções é exatamente o que o homem natural ou descrente faz, correto? Seus maiores pensamentos são a respeito de si mesmo; suas ideias elevadas têm a ver consigo mesmo; seus mais altos pensamentos são sobre si mesmo. Ele é sábio a seus próprios olhos e suas presunções.

Os únicos escritores bíblicos a usarem essa mesma frase foram Paulo e Salomão. Salomão disse isso da seguinte maneira:

Tens visto a um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele (Provérbios 26.12).

Mais adiante, no verso 12, Salomão disse:

Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que sabem responder bem.

Em outras palavras, todos sabem que o homem é um preguiçoso, ocioso e vagabundo, mas, se ele for confrontado com isso e responsabilizado por isso, ele se defenderá melhor do que sete homens juntos que são conhecidos por sua habilidade notável na oratória.

Ele é incorrigível. Ele está cheio de si mesmo, e além de correção e repreensão.

Contudo, o Espírito Santo realiza o milagre da graça—os olhos desse homem são abertos ao seu pecado e à sua necessidade de um Salvador, de maneira que ele coloca sua fé em Cristo Jesus para perdão e salvação. Então, ele entra na igreja e descobre quanta transformação precisa acontecer a fim de renovar sua mente!

No mundo, ele ouviu que deve sempre ser o melhor em sua área, mas na igreja ele é informado de que ele não precisa estar sempre certo e que ele provavelmente não está.

Então, seja aberto, honesto e corrigível. Deus nos projetou de maneira a necessitarmos do conselho e da perspectiva do outro. Aprenda a rir de si mesmo e a admitir quando está errado.

Provavelmente, estas são duas das evidências mais claras de que você é corrigível: você é capaz de rir de si mesmo ou algo que revela quem você é e é capaz de admitir que está errado. Nenhum dos dois é fácil, mas são sempre proveitosos.

W. Tozer disse, “Jamais tenha medo da crítica honesta. Se o crítico estiver errado, você poderá ajudá-lo; se você estiver errado, ele poderá ajudar você. Em ambos os casos, alguém é ajudado!”

Talvez você já tenha lido a seguinte frase em uma tirinha de Charlie Brown, “Bom, apenas se lembre de que você aprende mais com seus fracassos do que com seus sucessos.”

A isso, Charlie Brown respondeu, “Isso faz de mim a pessoa mais esperta do mundo!”

E aí, você vai assumir ou resistir ao seu erro?

Conclusão

Você é teimoso?

Você é esnobe?

Você é cheio de si?

É possível ser tudo isso dentro da igreja. Doutra sorte, Paulo jamais teria escrito essas coisas para os redimidos em Roma.

Paulo diz, com efeito, a todos nós, “Eu recomendo fortemente que você coma do prato da humildade. Puxe uma cadeira com os servos e mãos à obra. Isso fará de você um verdadeiro crente da graça—útil a Deus.”

Hudson Taylor, o grande missionário que lançou o alicerce para o Evangelho na China vários séculos atrás, disse em certa ocasião, “Eu frequentemente penso que Deus devia estar buscando alguém pequeno e fraco demais para usar… e Ele me encontrou.”

Esse é o coração da questão: tornar-se um servo gracioso, disposto a experimentar a bênção de Deus e capaz de se tornar bênção de Deus para as demais pessoas.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 25/09/2005

© Copyright 2005 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

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