Paulo no Monte Evereste

Paulo no Monte Evereste

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

Paulo no Monte Evereste

O Futuro de Israel—Parte 6

Romanos 11.33–36

Introdução

Ao concluirmos o capítulo 11 de Romanos, e o sermão de número 123 em Romanos para aqueles que estão contando, estamos prestes a sair da seção doutrinária e passar para a seção prática da carta. Paulo está prestes a sair de crença para comportamento, de princípio para prática.

Crer na verdade nunca é o suficiente; precisamos viver a verdade. Não podemos ser apenas ouvintes da Palavra, mas praticantes. Precisamos sair da educação e partir para a aplicação.

Os primeiros onze capítulos de Romanos, e nossos 123 sermões, nos educaram em doutrinas maravilhosas. Eu fiz uma breve revisão e notei que cobrimos as doutrinas do pecado, da graça, da depravação, do julgamento, da natureza pecaminosa, da salvação, da fé, do arrependimento, da eternidade no céu e no inferno, da justificação, do perdão, da predestinação, da eleição, da propiciação e do evangelismo. No:

  • capítulo 1, descobrimos o Evangelho de Deus e a digressão do pecado;
  • capítulo 2, estudamos a imparcialidade de Deus para com o moralista, o qual é culpado do mesmo jeito que o imoral;
  • capítulo 3, ouvimos Deus declarando a condenação do mundo e a única esperança através de Jesus Cristo;
  • capítulos 4 e 5, estudamos o plano de Deus na justificação e fé somente;
  • capítulos 6 e 7, estudamos o plano de Deus para a santificação na vida de Seus filhos;
  • capítulo 8, descobrimos sobre nossa posição vitoriosa em Cristo e ouvimos o grande Juiz dizer, “Não existe mais condenação,” como que dizendo que não importa se nos sentimos perdoados, nós fomos perdoados e estamos seguros no poder de Deus que nos preserva;
  • capítulo 9, observamos a soberania de Deus na eleição de Israel;
  • capítulo 10, Israel e o mundo são retratados como agentes morais responsáveis;
  • capítulo 11, descobrimos o plano profético de Deus para o futuro de Israel e o futuro do mundo.

Depois de tudo isso, é de se esperar que Paulo concluiria o capítulo 11 exaltando a misericórdia de Deus (verso 30), a misericórdia de Deus (verso 31) e a misericórdia de Deus (verso 32).

Meu amigo, doutrina conduz o estudante das Escrituras à uma consciência maior de seu pecado e da grandeza do seu Salvador. Doutrina nos coloca de joelhos! Mas, depois, ela nos põe em nossos pés novamente, a fim de servirmos esse Deus gracioso e misericordioso.

O capítulo 12 abre com as seguintes palavras:

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

Adoração leva a ação. E no capítulo 12, Paulo nos levará de um aprendizado sobre Deus a um viver para Deus. Sairemos da sala de aula e iremos ao laboratório da vida onde a verdade é testada pelo fogo e o caráter é transformado na tribulação.

Todavia, Paulo não sai direto da crença cristã e parte para o comportamento cristão. Ele parece estar extasiado quando chega ao topo dessa dissertação doutrinária. É como se ele tivesse escalado o Monte Evereste, ultrapassando um desafio doutrinário após outro, chegando, agora, ao ponto mais alto. Parece que ele deseja apenas ponderar em tudo o que escreveu. Ele escalou ao cume da verdade divina e, agora, dessa altura, ele pode observar o alcance grandioso da revelação de Deus, terminando com Sua misericórdia.

Paulo não pode simplesmente avançar em seu discurso agora—ele viu a culpa do homem e a graça de Deus; ele testemunhou a corrupção da sociedade da perspectiva de Deus e daí a compaixão do Salvador; ele não pode avançar já! Ele está emocionado com a graça, o poder, a justiça, a soberania, o amor e a misericórdia de Deus.

Ele precisa gritar. Paulo concluirá a seção principal dessa carta inspirada com um grito de alegria e um senso de reverência. Podemos ouvi-lo gritando de cima do Monte Evereste e sua voz entrando no vale de nossas vidas até os dias de hoje.

Paulo Louva a Deus!

Paulo exclama em Romanos 11.33–36:

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

Entre as doutrinas de Romanos capítulos 1 a 11 e o dever de Romanos 12 a 16, existe essa passagem de exaltação. Entre a doutrina e o dever está a doxologia. Doxa significa “louvor, glória;” logia, significa, “palavra.”

Quando doutrina correta é ensinada, o resultado não é dor de cabeça; o resultado é louvor! Louve a Deus por todas as bênçãos! Oferecemos a Deus nossas palavras de glória e louvor, pois aprendemos algo sobre Sua divindade. E ao aprendermos mais sobre Ele, caímos de joelhos e declaramos, “Deus é grandioso!”

Paulo declara que “Deus é Grandioso” de diversas maneiras

Antes de Paulo passar para a aplicação do que temos aprendido sobre Deus, ele faz uma pausa e, em poucas sentenças, ele diz, de formas diversas, “Deus é grandioso!” Permita-se mencionar a primeira descoberta de Paulo de formas diferentes.

  • Primeiro, a mente de Deus é imensurável.

Paulo escreve no verso 33:

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!…

Essa frase poderia ser traduzida, “Ó, a rica profundidade da sabedoria e do conhecimento de Deus!”

Conhecimento divino é Deus sabendo tudo o que existe para se saber, e de maneira perfeita.

Sabedoria divina é Deus sabendo como aplicar tudo o que Ele sabe, e de maneira perfeita.

Você já parou para pensar que Deus não precisa parar para pensar? Você já entendeu que Deus não precisa entender nada? Ele sempre soube de tudo.

A. W. Tozer escreveu:

Deus não aprende; Ele, em momento ou de forma alguma, recebeu em Sua mente conhecimento que não possuía ou que já não possuíra desde a eternidade. Pelo fato de Deus conhecer todas as coisas perfeitamente, Ele não conhece uma coisa melhor do que outra, mas todas as coisas igualmente bem. Ele nunca descobre algo, Ele nunca é pego de surpresa, nem fica admirado.

Quão profunda é a mente de Deus!

Paulo exclama em louvor em face ao plano de Deus revelado para a nação de Israel e para todos os gentios também.

Deus conhece Seus planos; Ele sabe todas as opções e alternativas, e Seus planos incluem você, uma vez que o profeta Jeremias nos informa no capítulo 29, verso 11:

Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.

Um autor colocou isso da seguinte maneira:

Quando você não sabe por que,

Ele sabe a resposta.

Quando você não sabe os motivos,

Ele entende quais são.

Quando você não vê o fim,

Ele já está lá.

Paulo exclama de cima do Monte Evereste para cá embaixo onde estamos nas sombras, “Anime-se! Apesar de não poder medir a profundidade do conhecimento e da sabedoria de Deus, descanse no fato de que é impossível frustrar os planos de Deus; eles não podem ser modificados e jamais serão abandonados.”

A mente de Deus é imensurável.

  • Segundo, as decisões de Deus são insondáveis.

Paulo continua e grita outra frase. Note mais uma exclamação no final da última frase no verso 33 de Romanos 11: Quão insondáveis são os seus juízos.

A palavra que Paulo utiliza para juízos é krimata, que geralmente se refere a um veredito judicial. Na Bíblia, essa palavra pode ser entendida como uma referência aos decretos de Deus, e Paulo diz que eles são insondáveis.

Essa é simplesmente outra forma de dizer que não conseguimos compreender exatamente o processo de decisão na mente de Deus. Nós estamos limitados a esta terra; Ele enche toda a eternidade.

Para nós, tentar perscrutar o mistério dos decretos de Deus é como um menino de três anos de idade tentar compreender a constituição de um país. Nós estamos no jardim de infância espiritual, tentando soletrar o alfabeto dos mistérios de Deus—e parece que deixamos várias letras de fora.

Mas, encoraje-se em seu jardim de infância; Paulo parece ter deixado algumas letras de fora também. Ele não pode explicar totalmente o mistério dos decretos de Deus; pode apenas expressá-lo.

A mente de Deus é imensurável.

As decisões de Deus são insondáveis.

  • Terceiro, os caminhos de Deus são inescrutáveis.

Veja a última parte do verso 33:

…Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!

Inescrutáveis—jamais os entenderemos; a única coisa que fazemos é aceitá-los.

A palavra inescrutáveis está ligada à ideia de seguir pisadas. Isso cria em nossa mente as pisadas de um animal que um caçador não consegue detectar no meio do mato. Davi se referiu à incapacidade humana de seguir plenamente as pisadas de Deus ao escrever no Salmo 77.19:

Pelo mar foi o teu caminho; as tuas veredas, pelas grandes águas; e não se descobrem os teus vestígios.

Agora, a Palavra de Deus não nos foi fornecida para nos frustrar em nossa incapacidade de compreender o Senhor. Paulo não diz que existem coisas que não podemos saber, pois existem coisas sobre Deus que sabemos. Paulo está no topo da montanha, observando o conteúdo de onze capítulos de revelação incrível de Deus e sobre Deus e ele simplesmente exclama, “Não vimos nada ainda! Ainda temos muito a aprender sobre Deus!”

Por isso, o teólogo escocês James Denney, que viveu cento e cinquenta anos atrás, alertava seus alunos do seminário contra a atitude de pensar que poderiam aprender tudo o que existe para se saber de Deus. Ele geralmente lhes dizia, “Homens, para estudar o infinito será necessária a eternidade.”

Se você pensa que ficaremos sentados sobre nuvens tocando harpa, pense de novo. Teremos a eternidade para compreender a natureza e o caráter, a sabedoria, a graça, a misericórdia e o poder de Cristo, o qual é a plenitude da divindade. Ele será o nosso objeto de deleite em nossa exploração eterna.

Nós teremos a eternidade para estudar ao infinito.

Paulo faz duas perguntas sobre Deus

Agora, Paulo faz duas perguntas sobre Deus nos versos 34 e 35 de Romanos 11 citando dois livros do Antigo Testamento.

  • Veja a primeira pergunta no verso 34:

Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?

É como se Paulo estivesse adicionando evidência ao seu testemunho de que Deus é imensurável, insondável e inescrutável, dizendo, com efeito, “Será que alguém pode levantar a mão e dizer que conhece a mente de Deus? Existe alguém aqui para quem Deus pediu conselho alguma vez?”

Quem conheceu a mente do Senhor… quem foi o seu conselheiro? Essas perguntas são retiradas de Isaías 40.

Colocando esse verso em nossa linguagem moderna, dizemos, “Quem aí deu aulas para Deus? Deus pediu ajuda a alguém aí?”

E este é o problema—pensamos que Deus precisa de nossa ajuda! Então buscamos aconselhar Deus com mais frequência do que gostamos de admitir.

“Senhor, eu não faria isso se fosse você!”

“Senhor, parece que você se esqueceu de um detalhe aqui!”

“Senhor, você está atrasado. Está esperando o que?”

Parece que nos esquecemos de que Deus não depende de nosso conselho; Ele não pede ajuda a nós. Nós não somos o diretor e Ele apenas um ator; nós não O empurramos ao palco quando achamos que é hora dEle atuar.

Paulo diz, “Veja bem, do meu ponto de vista aqui em cima, nem pense em dar conselho a Deus—Ele é soberano e nós não passamos de servos fracos e necessitados!”

O nosso problema é que pensamos mais sobre nós mesmos do que devemos! Até andamos por aí com nariz empinado com um ar de “eu sei de tudo” que revela nosso orgulho.

Clifton Fadiman conta a história de um ex-campeão de pesos pesados no boxe, Muhammad Ali. Ali estava no auge de sua fama e dentro de um avião prestes a decolar. O comissário veio até ele e pediu que colocasse o cinto de segurança. Ali disse, “Super-homens não precisam de cinto de segurança.” Ao que o ponderado comissário respondeu, “O super-homem não precisa de avião também.” Ali logo em seguida colocou seu cinto de segurança.

Nós não somos Deus. Às vezes simplesmente precisamos nos lembrar de colocar o cinto!

  • O apóstolo Paulo faz mais uma citação; dessa vez, do livro de Jó.

Veja o verso 35: Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?

Em outras palavras, “Quando que Deus dependeu da humanidade e pediu emprestado forças e recursos para que tenha que repagar alguém? Quando Deus teve dívida alguma sequer com o homem?”

Teologicamente, falamos que Deus é autossuficiente—totalmente completo. Houve um tempo em que não havia nada além de Deus—e Ele já era completo. Não havia sol, mas Ele habitava em luz. Não havia céus, mas Sua glória já era abundante. Quando Ele se apresentou a Moisés, Ele disse, “Sou o que Sou,” um título que revela Sua autossuficiência.

Paulo diz, “Do meu ponto de vista aqui em cima, está claro: Deus não deve nada ao homem, o homem é que deve tudo a Deus.”

A missionária Grace Burnham ficou mantida por mais de um ano em cativeiro por terroristas nas Filipinas. Seu marido morreu durante o resgate. Pouco tempo atrás, essa missionária foi entrevistada e disse, “Eu costumava ter uma ideia do que Deus era e de como a vida deveria ser por causa disso. Mas enquanto estive na selva, aprendi que não sei tanto sobre Deus como pensava. O que sei com certeza agora é isto: Deus é Deus e eu não sou. O mundo se encontra em uma bagunça por causa do pecador, mas Deus não—e coisas terríveis podem acontecer a mim, mas Deus faz o que é certo.”

Ela aprendeu no meio da selva que Deus é Deus e eu não sou; e, apesar de eu poder pecar, Deus jamais fará outra coisa além do certo.

Dos campos da Índia surge outra história incrível de confiança e submissão. Dessa vez da vida de William Carey, o qual começou sua carreira missionária em 1793. Ele trabalharia naquele país por quarenta anos sem voltar para a Inglaterra.

Numa tarde, depois de vinte anos de labuta, trabalho pesado na tradução da Bíblia para vários idiomas, além de outros projetos de tradução de importância crítica, incluindo um dicionário, um incêndio destruiu sua gráfica e seu galpão. Todas as suas máquinas para impressão e manuscritos foram destruídos. Nessa época, obviamente, não havia nada de arquivos de computador ou máquinas de fotocópia. Vinte anos de trabalho contínuo se perderam em questão de horas. Posteriormente, William Carey escreveu as seguintes palavras para seu amigo pastor na Inglaterra Andrew Murray:

Para mim, pensar na soberania e sabedoria de Deus tem me trazido conforto… Orei para o Senhor aumentar nossa aflição no último Dia do Senhor ao ler Salmo 46.10, que diz, “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus.” Meditei em dois pensamentos. Primeiro, Deus possui o direito soberano de fazer o que bem Lhe agradar; e segundo, meu dever é me submeter ao que Deus realiza comigo e para mim.

Essa é outra forma de dizer, “Deus não deve nada a nós; nós é que Lhe devemos tudo.”

O mais incrível é que um dia Deus nos dará tudo.

Essa, meu amigo, é a vista de cima do Monte Evereste. Ou, melhor ainda, de cima do Monte Sião e da cidade vindoura de nosso Deus.

Paulo louva a Deus por mais três coisas

Paulo conclui sua doxologia com as palavras maravilhosas familiares no verso 36: Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas.

Paulo louva a Deus por mais três coisas nesse verso. Vamos observá-las rapidamente.

  • Primeiro, Deus é a fonte original.

Porque dele… são todas as coisas…

Literalmente, “Porque a partir dele são todas as coisas.” Paulo exclama com profunda alegria, “Deus é a fonte original.”

  • Segundo, Deus é o único canal.

…por ele… são todas as coisas.

  • E terceiro, Deus é o alvo e a glória finais de todas as coisas.

…e para ele são todas as coisas.

Ou seja, as coisas retornavam para Ele.

Nós temos que mudar radicalmente nossa perspectiva terrena. Pensamos primeiro em nossas necessidades e, mesmo quando pensamos em Deus, o que nos vem à mente primeiro é a nossa salvação e a nossa alegria ao invés de a glória de Deus.

Por que Deus criou os céus e a terra?

Respondemos, “Para nos dar um belo lugar para viver e trabalhar.”

Em certo sentido isso é verdade. Mas a Bíblia diz no Salmo 19.1 que: Os céus proclamam a glória de Deus.

Por que Jesus Cristo veio ao mundo, viveu uma vida perfeita e morreu numa cruz?

Respondemos, “Para nos salvar de nossos pecados.”

E estamos certos, mas existe um propósito mais sublime. Quando Jesus orou no Jardim do Getsêmani a Deus o Pai, conforme lemos em João 17.4, Ele disse: Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer.

O Deus Triúno foi glorificado por meio da obediência de Cristo.

O que os santos dirão quanto estiverem diante do trono de Deus?

Pensamos que louvaremos a Deus pela Sua bondade para conosco; com certeza, faremos isso. Mas a letra da música que cantaremos já nos foi fornecida no registro inspirado:

Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos (Apocalipse 5.13).

Essa é a perspectiva do céu. E Paulo teve um rápido vislumbre disso também e começou a cantar e a louvar deste lado!

Paulo conclui sua doxologia, “A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”

Ao chegar ao final de seu louvor, ele conclui da forma mais apropriada no verso 36b:

…A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 06/02/2005

© Copyright 2005 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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