As Feridas de Deus

As Feridas de Deus

by Stephen Davey Ref: Romans 1–16

As Feridas de Deus

Como Sair da Terra e Chegar ao Céu—Parte 9

Romanos 10.21

Introdução

No século primeiro, os deuses romanos eram brutais, frios, manipuladores e insensíveis. E eles também não gostavam muito dos seres humanos!

Um dos líderes no panteão romano era o deus Marte—o deus da guerra. Em aparência, ele era bonito, mas vingador e cruel para com a humanidade. Numa dada ocasião, ele foi quase morto por outro deus em uma briga. Na batalha, ele foi capturado e aprisionado em um jarro por dois gigantes. Quando ele clamou pelo seu pai, Zeus, por ajuda, seu velho pai estava ocupado demais para se preocupar, expulsando pessoas do Monte Olimpo e arremessando raios nos demais deuses. Bom, Marte conseguiu escapar mesmo assim, e continuou com seu comportamento sanguinário. Ele era geralmente retratado carregando uma lança manchada de sangue e diziam que seu trono no Monte Olimpo era totalmente coberto com pele humana.

Nas últimas férias, visitei um museu na Inglaterra onde existem relíquias datando dos dias de Paulo que haviam sido descobertas em templos romanos antigos. Vi mensagens que pessoas escreveram a seus deuses em pedaços de cerâmica ou pedra. Um era um bilhete de fato, do século primeiro ou antes, no qual pessoas pediam que seus deuses favoritos fizessem crueldades a seus inimigos.

Um homem pediu que seu deus tirasse a vida de seu inimigo; uma mulher escreveu em um tablete, solicitando que seu deus cegasse a pessoa que havia roubado algumas de suas joias. Outro homem pediu que seu deus amaldiçoasse todos os esforços de seu competidor nos negócios.

Portanto, não é surpresa alguma que os romanos não sabiam o que era amor em sues deuses, nem mesmo esperavam receber misericórdia de suas mãos. O conceito de um deus paciente, amoroso e cuidadoso era totalmente estranho. Não havia amor em seus deuses, nem amor pelos deuses. Se você atrapalhasse Zeus ou seu pai, você simplesmente seria engolido… ou pior.

O apóstolo Paulo, em um dado momento, foi a Atenas, a cidade próxima ao Monte Olimpo, o lar dos deuses, cercada por templos e estátuas de deuses e deusas. Ele comentou sobre uma determinada estátua que haviam erigido ao “Deus Desconhecido” (Atos 17.22–23).

Seiscentos anos antes da visita de Paulo a Atenas, a história registra que a cidade foi molestada com uma praga terrível. Centenas de pessoas estavam morrendo e a cidade estava desesperada em busca de uma cura. Os cidadãos imaginaram que alguns deuses estavam irados com eles, mas não sabiam quais.

Então, os cidadãos de Atenas desenvolveram um plano para pacificar os deuses que estavam causando a praga. Eles soltaram um rebanho de ovelhas perfeitas. O plano era deixar essas ovelhas andarem livremente pela cidade e, quando uma delas se deitasse, ela deveria ser sacrificada naquele mesmo lugar ao deus do templo mais próximo.

A suposição era a de que os deuses atrairiam para si as ovelhas. Contudo, quando as ovelhas foram soltas, algumas se deitaram em lugares onde não havia templo algum; as pessoas não sabiam o que fazer. Então, a fim de se protegerem de todos os deuses possíveis, eles sacrificaram as ovelhas, construíram um monumento onde ela estava e deram-lhe o nome de, “Ao Deus Desconhecido.”

Imagine a ironia! Paulo pregaria o Evangelho de Jesus Cristo—a manifestação física do Deus imortal—que veio, não para engolir Seus inimigos, mas para voluntariamente morrer pelos pecados do mundo (1 João 2.2). Ele era a expressão física de Deus, chamado de Cordeiro sem mácula.

Imagine! O único Deus vivo e verdadeiro veio para ser ferido. Os deuses dos gregos e romanos não tinham feridas—especialmente causadas pelos humanos!

O Deus vivo e verdadeiro veio para ser ferido pelas nossas transgressões e pelas Suas pisaduras fomos sarados. O Deus vivo e verdadeiro tem feridas! Ele estava disposto a ser ferido por nós!

Esse é o retrato que Paulo pinta de Deus, e podemos ver esse retrato em Romanos 10.21. Esse é um retrato que não somente desafia o conceito que o mundo tem de Deus, mas encoraja o coração dos crentes. Deus foi ferido por você! Veja Romanos 10.21:

Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente.

Existem, na verdade, dois retratos nesse verso:

  • o retrato de um Deus paciente;
  • o retrato de uma nação hostil.

O Retrato de Um Deus Paciente

Acima de tudo, veja, primeiramente, o retrato de um Deus paciente. Ao estudar esse retrato em particular, notamos dois temas predominantes, duas cores vibrantes que cativam nossa atenção.

  • A primeira coisa que cativa nossos olhos nessa imagem de Deus é Seu convite persistente.

Paulo começa citando Isaías, o qual cita o Senhor: Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as mãos.

Quando esperamos por algo ansiosamente, tendemos a usar a expressão, “Todo dia.” Por exemplo:

  • “Todo dia esperei que você aparecesse.”
  • “Todo dia esperei por essa ligação.”
  • “Todo dia esperei por isso.”

Geralmente estamos exagerando, não é? Mas Deus não está exagerando. Na verdade, Ele faz provavelmente o contrário.

Todo dia: qual é a duração exata disso?

Volte alguns séculos para os dias de Moisés e observe Deus pacientemente convidando Seu povo a segui-lO. A única coisa que Deus ganhou em troca foi reclamação, murmuração e mais rebeldia.

Volte ainda mais para os dias de Abraão, Isaque e Jacó. Deus espera pelos Seus escolhidos confiarem nele e seguirem-no.

Volte ainda mais no tempo para o início da história humana, quando Deus pergunta, “Adão, onde está você?”

Em outras palavras, “Estou esperando…”

Você deseja um retrato de Deus? Esse retrato mostra Deus com mãos estendidas em um convite persistente à humanidade.

  • Existe ainda outro tema predominante nesse retrato. Existe não somente o convite persistente de Deus, mas o envolvimento pessoal de Deus.

Quando nós, seres humanos, temos sucesso na vida, mostramos esse sucesso ao ter pessoas fazendo nossa vontade e nos servindo. Enviamos pessoas para pagar nossas contas, atender telefonemas, escrever e-mails e organizar nossas agendas. Quanto mais sucesso profissional temos, mas pessoas temos fazendo o que mandamos.

Quando estava no seminário, trabalhei como office-boy em uma imobiliária grande. Como você pode imaginar, o presidente e fundador da empresa era muito rico. Jamais me esquecerei do dia em que descobri que ele jamais precisava ir à loja comprar roupas. Ele nunca saía para comprar suas próprias roupas; ele tinha uma pessoa que vinha à empresa para lhe mostrar os tecidos. Esse funcionário tirava suas medidas, anotava suas ideias e preferências e depois se encontrava com um alfaiate, o qual desenhava seus ternos, camisas e até cintos. Alguém cuidava de tudo isso para ele, de forma que jamais precisava ir a uma loja. Sem dúvida alguma, ele era alguém importante!

Mas espere um pouco, Deus é o Ser mais importante de todos! Com certeza, alguém fará a vontade dEle e O servirá! Mas note o pronome pessoal nessa passagem embutido no verbo estendi: eu!

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

Como lemos em João 1.14, Deus veio pessoalmente! Ele mesmo, conforme lemos em Lucas 19.10, veio buscar e salvar o perdido.

Somos informados em Apocalipse 3.20: Eis que estou à porta e bato.

Cristo poderia ter enviado um de Seus milhares de mensageiros para dar o convite à igreja desviada para voltar à comunhão. Mas até mesmo nessa tarefa, nosso Senhor é retratado como Aquele batendo à porta.

Salvação e comunhão vêm a partir do convite e do envolvimento pessoal de Deus: Todo o dia estendi as mãos.

As mãos representam trabalho, esforço, força e propósito. Se você confia em seu próprio trabalho, boas obras, força e propósito, você irá para o inferno. Se você confiar no trabalho, na obra perfeita e na força das mãos de Cristo, você terá vida eterna.

Um periódico trouxe um artigo alguns meses atrás que, se eu não tivesse passado um tempo na Ásia presenciando a superstição das religiões, teria tido dificuldades em acreditar na notícia. Dezenas de milhares de pessoas se enfileiraram numa quinta-feira em Hong Kong para ver os dedos de Buda, os quais haviam sido emprestados pelo governo da China para amostra por apenas dez dias. Apesar de as pessoas passarem rapidamente em frente aos dedos, muitas diziam que a relíquia trouxera a Hong Kong esperança, paz e tranquilidade renovadas.

A relíquia foi levada de avião a Hong King na quarta-feira para amostra, já que os moradores da região estavam celebrando o aniversário de Buda. Centenas de milhares de pessoas prestaram homenagem. Monges budistas em seus mantos entoavam orações enquanto visitantes passavam em fila em frente aos dedos que estavam amostra diante de três estátuas douradas gigantes de Buda.

Chiu Dan-yin disse a um repórter, “Espero que essa relíquia traga mais felicidade às pessoas.”

Os olhos de Margaret Luk, uma senhora de setenta anos de idade, se encheram de lágrimas após passar alguns instantes contemplando os fragmentos de ossos guardados dentro de um vidro à prova de balas. Ela disse, “Creio que esse dedo me protegerá em meios às dores da vida.”

Você confia nas mãos de quem?

Quando eu li esse convite a Israel, que foi dado primeiramente em Isaías, foi impossível não acelerar a fita. Podemos viajar de Isaías 65 a Mateus 27, onde Jesus Cristo estenderia Suas mãos na cruz para serem pregadas. E até mesmo enquanto morria com Seus braços estendidos, Ele disse, “Quem vier a Mim jamais lançarei fora.”

Que retrato maravilhoso de nosso Deus, Todo o dia estendi as mãos.

Esse retrato se torna ainda mais belo quando contrastado ao segundo retrato que Paulo pinta. O primeiro retrata um Deus paciente e persistente.

O Retrato de Uma Nação Hostil

Segundo, Paulo nos revela o retrato de uma nação hostil. Ele continua no texto e escreve: Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente.

Novamente, existem dois temas predominantes.

  • O primeiro é o tema da rebeldia.

…Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde…

A palavra grega traduzida como rebelde se refere a alguém que rejeita uma crença, que simplesmente se recusa crer.

É interessante que o Novo Testamento também traduz essa palavra como “desobedecer” e “não crer.” Essas são duas verdades intercambiáveis.

Paulo chama o mundo de descrentes de “filhos da desobediência.”

Descrença é o equivalente a desobediência.

Paulo adverte o crente em Efésios 5.6:

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

Portanto, vemos Deus estendendo Suas mãos a um povo desobediente, a uma nação que se recusa crer e que, até os dias de hoje, ainda se recusa. Os judeus simplesmente taparam seus olhos para a evidência que Deus apresentou.

Imagine a natureza desta evidência. Quando Jesus Cristo foi crucificado, Deus o Pai fez algo que deveria ter balançado profundamente cada judeu que ouviu a notícia. Talvez você se lembre que, logo após Jesus pronunciar Suas últimas palavras, Marcos registra no capítulo 15, versos 37 e 38:

Mas Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.

Esse era o véu que separava o lugar santo do Santo dos santos. Por vários séculos, o Santo dos santos foi um local de acesso proibido a todos, exceto ao sumo sacerdote. Ninguém tinha acesso à presença de Deus. Agora, entretanto, o véu foi rasgado ao meio. Começando em cima, ele foi rasgado até embaixo, uma altura de aproximadamente quinze metros. Homem algum poderia ter realizado essa façanha, a não ser de cima de um andaime ou escada.

Somos informados também que esse foi o momento exato no qual eram realizados os sacrifícios do entardecer. Você consegue imaginar a imagem e o som desse véu se rasgando? Isso significou acesso ao Santo dos santos. Todos os crentes são, agora, sacerdotes (1 Pedro 2.9) com acesso direto à santa presença de Deus pela fé em Jesus Cristo (Hebreus 10.19).

O que você teria feito?

“Nossa! Olha aquilo! O que vamos fazer agora?”

“Já sei, vamos costurá-lo novamente e fingir que isso nunca aconteceu. Gostamos de nossa religião… não a estrague. Alguém aí traga uma linha grossa azul.”

E foi exatamente isso o que os judeus fizeram. Eles costuraram o véu novamente e continuaram com seus sacrifícios, rituais e religião: Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde. Todavia, as coisas ainda pioram.

  • A segundo tema é o da contradição.

…Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente.

A palavra contradizente é antilegonta, que significa, “falando contra.” Ou seja, o descrente não somente não crê em Jesus Cristo, mas também fala contra Ele.

Nietzsche, o filósofo do século dezenove, influenciou profundamente o mundo ocidental. Ele escreveu, “Eu chamo o Cristianismo de a maior de todas as maldições, a maior e mais íntima perversão, o grande instinto de vingança… o Cristianismo é a mancha imortal na humanidade.”

Nietzsche foi seguido por outros ateus, tais como Sigmund Freud e Karl Marx, os quais criam que religião era uma simples fantasia de criação humana.

Uma edição recente de uma revista que assino dedicou várias páginas a Dean Hamer, um biólogo molecular do Instituto Nacional do Câncer nos Estados Unidos. Hamer escreveu um livro recentemente intitulado, O Gene de Deus, o qual propõe que nossos sentimentos mais profundos de espiritualidade podem ser devidos a nada mais que reações ocasionais de substâncias cerebrais tóxicas governadas pelo nosso DNA. Ele concluiu que Deus é um produto de nossos cérebros evoluídos.

Por que o homem se interessa tanto em denigrir a pessoa de Deus? Por que simplesmente não crer em Deus e ir fazer outra coisa?

Paulo responde dizendo que o coração humano é não somente desobediente a Deus, mas também contradizente—ele precisa ter um discurso anti-Deus.

Por que ninguém faz um filme no qual Buda é homossexual, ou que ele jamais desejou ensinar um caminho à iluminação, que ele estava errado e que não passou de um bom mestre de boa moralidade?

Se eu fosse Deus, eu faria algo a esse respeito. E Ele fez:

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

…Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente.

Isso não se aplica somente à nação de Israel, que é o grupo em foco aqui. Eles rejeitaram o Messias, assim como o mundo dos gentios.

Israel recusou crer—o mundo também se recusa. Israel fala contra Cristo—o mundo também fala.

A notícia maravilhosa é a seguinte: Deus ainda permanece com Suas mãos estendidas! O convite permanece de pé para você.

Convites de Deus Hoje

Pensei em vários tipos de convites que Deus nos estende hoje—várias aplicações desse convite universal igualmente feito aos judeus e aos gentios.

  • Primeiro, Deus estende Suas mãos aos que estão cansados de viver em religiosidade.

Jesus Cristo disse, conforme lemos em Mateus 11.28: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.

Em outras palavras, vocês que carregam o jugo pesado da religião, as demandas pesadas dos rituais, o fardo pesado de continuar fazendo mais boas obras do que obras más na esperança, contra a esperança, de que a montanha de suas boas obras não deixará que Deus veja seu pecado.

O Evangelho é um convite, não a exigências, regulamentações e rituais religiosos, mas a um relacionamento pessoal.

Para você que está cansado de viver em sua religiosidade, as mãos de Deus estão estendidas. E lembre-se de que elas estão estendidas a pessoas desobedientes e contradizentes. Suas mãos se estendem a pecadores.

  • Segundo, Deus tem Suas mãos estendidas as que estão cansados de não somente viverem em religiosidade, mas de fugirem em rebeldia.

Ele oferece aos renegados desobedientes e contradizentes um tratado de paz no formato de uma cruz de madeira.

O mesmo profeta que Paulo citou em Romanos 10 também citou Deus dando a você um convite pessoal. Isaías 1.18 diz:

Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.

Outro dia, eu e minha esposa tivemos em nossa casa visitantes inesperados que viajaram de outro estado; eles têm cinco filhos maravilhosos. Tivemos um tempo excelente de comunhão. Quando estávamos nos despedindo, um de seus filhos pequenos correu para dentro da nossa sala de estar—o tapete de nossa sala era branco e o tênis dele estava vermelho de barro. Agora temos um lembrete permanente da visita dessa família. As manchas são alaranjadas e claras. Você as encontraria, caso não soubesse onde olhar. Claro—isso porque eu as esfreguei na tentativa de limpar o tapete. Não consegui removê-las completamente.

Deus diz, “Você possui lembretes permanentes de seu passado, manchas permanentes em seu registro? Deixe-me cuidar disso. Vou transformar seu coração em um estado como o de neve fresca. As manchas vermelhas como a brasa ficarão brancas como a lã.”

Não importa o que você tenha feito; não importa quão sujo seja seu passado com pecados; não importa quão pesado o fardo, Ele se coloca diante de você da mesma forma que se colocou diante de Tomé e diz, “Veja Minhas mãos!”

Em outras palavras, “Fui ferido por você e escolhi que essas marcas sejam permanentes para servirem de lembretes eternos de meu amor por você.”

Meu amigo, com um Deus como esses—um Deus com mãos como essas—como fazermos outra coisa além de nos prostrar aos Seus pés e dizer, “Senhor meu e Deus meu!”?

  • Terceiro, Deus segura Suas mãos para os que estão cansados de servir com seus próprios recursos.

A mão de Deus não somente redime, mas refrigera, revigora e redireciona.

Esse convite não é para nós também, os crentes?

Crentes podem muito bem ser contradizentes, não é? Responder contra Deus é uma predisposição presente em nosso coração; faz parte de nossa natureza seguir nosso próprio caminho.

Um de meus hinos favoritos é uma oração que me lembra de retornar à mão de Deus—à força e ao propósito de Deus. William Williams, um pastor galês e amigo pessoal de George Whitefield e de John Wesley e sua família, escreveu as palavras deste hino, Guia-me, Tu Ó Grande Jeová:

Guia-me, Tu Ó grande Jeová.

Peregrino nesta terra estéril,

Sou fraco, mas Tu és forte,

Segura-me com Tua mão poderosa.

Ah, como agradeço o meu Deus porque todo dia Ele estende Suas mãos a pessoas rebeldes e contradizentes.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 24/10/2004

© Copyright 2004 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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