
Verdade para Hoje
Verdade para Hoje
A Verdade do Evangelho – Parte 1
Introdução a Romanos
Hoje daremos início a uma longa jornada no livro de Romanos. Logo que comecei minha preparação para esse estudo no livro de Romanos, pensei em discutir o primeiro parágrafo do capítulo 1. Quando estudei mais, decidi que teríamos tempo para apenas começar a estudar o verso 1. Quando estudei ainda mais, percebi que não teríamos tempo para passar da primeira palavra. Ainda estudando mais, decidi que não teríamos tempo para nada disso. Temos tempo hoje apenas para introduzir essa carta que foi escrita aos crentes romanos.
Espero que, ao terminarmos nossa introdução hoje, sua pergunta não seja: “Por que deveríamos estudar o livro de Romanos?” mas, “Como é possível termos antes imaginado que conseguiríamos sobreviver sem entender o livro de Romanos?”
Vários séculos atrás, o estudo no livro de Romanos levou o reformador Martinho Lutero a escrever:
Romanos é a grande obra de arte do Novo Testamento, bastante digna e merecedora de ser memorizada pelo crente, mas ele também deve lidar com ele diariamente como seu pão diário para a alma. Quando mais ela é estudada, mais preciosa e mais saborosa ela se torna.
A verdade é que os crentes romanos estavam perecendo carentes desse pão; eles estavam famintos por direção espiritual de Deus. Eles estavam questionando tudo, desde a segurança de salvação, até o comportamento do crente na igreja. Eles estavam confusos com a posição de Israel nos planos de Deus e eles não sabiam se os gentios e judeus deveriam permanecer separados ou se unir. Eles tinham perguntas sobre divórcio e recasamento. Eles até tinham dúvidas sobre pagamento de impostos aos lideres políticos que eram desonestos e imorais. Muitos criam que pagar imposto a um governo corrupto era inconsistente com o Cristianismo. E Deus, por meio de Paulo, responde essas perguntas.
Os crentes romanos estavam tendo dificuldades, talvez mais do que qualquer outra coisa, com a corrupção da cultura e como eles deveriam viver cercados de perversidade. O historiador romano Sêneca se referiu a Roma durante os dias de Paulo como uma “piscina de iniquidade.”
A imoralidade em Roma, especialmente entre os da classe alta, ultrapassava a imaginação. Dizia-se que as mulheres romanas da classe alta davam nomes aos anos de suas vidas com os nomes de seus vários maridos – elas mudavam de maridos com a mesma frequência com que mudavam de um ano para outro. A liderança politica apenas refletia a imoralidade do império.
Nos dias de Paulo, homossexualismo, lesbianismo, bissexualismo e bestialidade eram considerados limites aceitáveis dentro da sociedade. Havia filósofos romanos no primeiro século que zombavam de pessoas que viviam fielmente sua união heterossexual.
Talvez as maiores atrocidades foram cometidas contras as crianças. Bebês recém-nascidos estavam sob grande risco nos dias de Paulo. Aborto era comum e matar o recém-nascido era considerado uma forma adequada de se livrar de uma criança indesejada. Um escritor romano do primeiro século escreveu:
Nós, em Roma, abatemos o boi feroz. Nós estrangulamos um cachorro louco. E a criança que nasce fraca e deformada afogamos sem qualquer suporte legal.
Uma carta romana foi descoberta e datada de poucos anos antes do início do ministério de Paulo. Foi de um homem à sua esposa e incluía as seguintes palavras revoltantes:
Para Hilária, minha esposa, saudações. Quero informá-la que, até agora, estamos em Alexandria. Não se preocupe se, caso todos retornem, eu ainda permaneça em Alexandria; e logo que eu receber meus pagamentos, os enviarei a você. Se você tiver nosso bebê enquanto estou longe e for um menino, deixe-o viver; se for uma menina, exponha-a e deixe-a morrer.
Sabemos pela história que muitas dessas crianças eram deixadas do lado de fora das casas durante a noite e levadas por cafetões que as criariam para serem prostitutas. Nos dias de Paulo, prostituição infantil proliferou à medida que crianças abandonadas pelos pais caíam nas garras de homens e mulheres perversos. Também sabemos, baseados na história da igreja, que a igreja desenvolveu o ministério de sair durante as noites resgatando esses bebês abandonados que haviam sido abandonados para morrer antes de serem levados pelos donos de bordéis.
Além do vício sexual, o vício em drogas era enorme. Na verdade, sabemos de um avivamento que ocorreu durante o ministério de Paulo no qual novos convertidos trouxeram suas “pharmakia,” o termo grego para “drogas,” e os empilharam no meio da rua.
Além disso, havia abundância de superstição religiosa. As pessoas podiam simplesmente escolher seu deus e a maioria escolhia vários deuses que os fazia sentir confortáveis e seguros. As religiões mais populares dos dias de Paulo eram as que incluíam elementos sexuais e a adoração do corpo como parte de suas práticas religiosas.
Soma-se a isso, nos dias de Paulo, a vida era barata. Na época em que o livro de Romanos foi escrito, as pessoas da classe baixa já haviam formado cooperativas, não para receber melhores condições de serviço, mas para lhes assegurar um enterro decente.
Para os romanos, o homem não passava de um animal. Agir como um animal e tratar os outros como animais eram práticas comuns. Na verdade, às vezes ser um animal era sinônimo de um melhor tratamento do que ser um ser humano.
Se houve uma época em que os crentes precisavam de verdades sólidas sobre o Soberano Deus e sobre a dignidade da humanidade de Jesus Cristo, foi na época de Paulo – e hoje também. A Bíblia não é somente uma verdade para ontem; ela também é uma verdade para hoje.
Hoje, assim como nos dias de Roma, a vida é desprovida de valor. Animais hoje, de várias maneiras, são mais protegidos que seres humanos. Por exemplo, nos Estados Unidos existe uma lei para punir a pessoa que destrói o ovo de uma águia, mas, ao mesmo tempo, a lei protege aquele que despedaça uma criança dentro do ventre de sua mãe.
Na China, a política permite apenas um filho por casal, algo que tem conduzido a infanticídio e aborto em altíssimos números. Recentemente, a China começou a colher as consequências pouco divulgadas dessa política. Devido a essa lei, a maioria dos casais chineses expõem suas bebês até a morte, ficando apenas com os meninos que podem dar continuidade ao nome da família e cuidar dos pais durante a velhice. Após vários anos de aborto e infanticídio de bebês meninas, uma reportagem um tempo atrás relatou que existem agora aproximadamente setecentos homens solteiros para cada mulher solteira na China.
Além disso, hoje, assim como nos dias de Roma, a destruição da definição de família parece estar chegando aos estágios finais. Nos Estados Unidos uma lei foi proposta para criar o que chamam de pais ou responsáveis licenciados. A lei na verdade sugere que os pais cujos ideais “de criação de filhos e vida familiar não se encaixam com os padrões da comunidade” devem ser obrigados a ceder os cuidados de seus filhos a outros que o farão conforme os padrões da sociedade.
Uma propaganda que recentemente foi ao ar também revela outro sintoma de nossa profunda inabilidade de definir família da mesma maneira que a Palavra de Deus define. Essa propaganda mostrava duas mulheres segurando um bebê que elas tinham acabado de adotar. Uma das mulheres olhava para a câmera e dizia: “Nós somos uma família.”
Opor-se a uma casal de lésbicas adotando um bebê e se chamando de família seria considerado politicamente incorreto. Eu até pensei em intitular nosso estudo no livro de Romanos de “Politicamente Incorreto.” Muito do que aprenderemos logo no primeiro capítulo vai contra a correnteza do que hoje é considerado como sofisticado, moderno, normal e aceitável.
Já que a vida é barata e diretrizes morais desapareceram, a ética médica anda mais confusa que nunca. Pouco tempo atrás, li sobre um pai que estava morrendo de falência renal. Daí, ele inseminou artificialmente sua filha de dezesseis anos de idade com a ajuda de médicos. Com sete meses de gestação, o bebê foi retirado por meio de uma cirurgia Cesariana. Os rins do bebê foram removidos e transplantados no pai e o bebê deixado para morrer de envenenamento urêmico.
Nós perdemos a definição e o valor da vida porque perdemos a definição revelada na Bíblia. Temos nos tornado como Roma mais do que nunca antes. E quanto mais nos parecemos com Roma, mais precisamos do livro de Romanos. Essa é a verdade para hoje!
Apresentando o Autor de Romanos
Antes mesmo de terminarmos o primeiro capítulo de Romanos, Paulo é apresentado ao leitor. Ele foi um homem chamado por Deus quando ainda estava no ventre da mãe, conforme ele mesmo escreveu no primeiro capítulo de sua carta aos Gálatas. Portanto, o valor da vida se inicia no ventre.
A história da conversão dramática de Paulo está registrada em Atos 9, versos 1 a 9. Leia essa passagem para aprender sobre o chamado de Deus a Paulo.
Identificando o Tema de Romanos
Antes mesmo de concluirmos o primeiro capítulo de Romanos, também descobrimos relacionamentos humanos definidos pelo que Deus considera ser correto, santo e satisfatório.
É somente no capítulo 1 que descobrimos o gênio criador de Deus e a verdade de que a humanidade possui dignidade e honra como a criação suprema de Deus. Quando negamos a autoridade de Deus revelada nas Escrituras, nos autocondenamos à confusão e atos de barbaridade contra outros seres humanos. O motivo disso é que, para nós, seres humanos não possuem mais dignidade de honra dentro da criação de Deus. Por isso, um ovo de águia tem mais valor que um bebê no ventre da mãe. Chegamos agora a tal ponto de esperarmos que os animais sejam tratados como seres humanos, e que seres humanos sejam tratados como animais.
O livro de Romanos foi uma carta enviada para entrar na escuridão de uma sociedade imoral, pagã, supersticiosa, faminta, necessitada, solitária e que buscava a verdade. Não consigo pensar em outra coisa para descrever melhor nossa cultura do que a cultura de Roma.
Esboçando a Carta aos Romanos
Bom, precisamos fazer uma pausa rápida para vermos o esboço do livro de Romanos ou nem sequer terminaremos a introdução hoje.
Introdução – Romanos 1.1-17
A introdução da carta se encontra no capítulo 1, versos 1 a 17. Até este ponto em nossa discussão, eu estive introduzindo a introdução.
Primeira Divisão – Romanos 1.18-3.20
“Será que o mundo inteira está realmente perdido?”
- A primeira divisão está no capítulo 1, verso 18, até o capítulo 3, verso 20. Essa divisão faz e responde a pergunta: “Será que o mundo inteiro está realmente perdido?”
Talvez alguém já tenha perguntado a você: “E o que dizer de todos os pagãos que nunca sequer ouviram o evangelho, será que estão todos condenados ao inferno após a morte?” A resposta é “Sim,” e nessa primeira divisão no livro de Romanos Paulo explica por que.
A palavra-chave é “condenação.” Nessa divisão, descobrimos a ira de Deus revelada contra uma humanidade pecadora e depravada.
Segunda Divisão – Romanos 3.21-8.39
“Mas como que Deus salva pecadores?”
- A segunda divisão se encontra no capítulo 3, verso 21, até o capítulo 8, verso 39. Essa divisão faz e responde a pergunta: “Mas como que Deus salva pecadores?”
A palavra-chave é “salvação.” Nessa divisão, descobrimos a justiça de Deus revelada ao homem.
Terceira Divisão – Romanos 9.1-11.36
“E o que aconteceu com Israel?”
- A terceira divisão abrange os capítulos 9 a 11. Essa divisão faz e responde a pergunta: “O que aconteceu com Israel?”
Outras questões também são tratadas nessa divisão, tais como: “Israel e igreja são a mesma coisa? A igreja é uma continuação na mesma aliança entre Deus e o povo judeu? Será que então o batismo corresponde à circuncisão e os bebês devem ser batizados dentro da comunidade de crentes?”
Meus amigos reformados dizem “Sim,” mas eu creio que Paulo diz “Não.”
A palavra-chave é “defesa.” Nessa divisão, descobrimos a sabedoria de Deus revelada ao homem.
Quarta Divisão – Romanos 12.1-15.33
“Que diferença isso tudo faz em minha vida?”
- A quarta e última divisão do livro de Romanos se encontra nos capítulos 12 a 15. Essa divisão faz e responde a pergunta: “Que diferença isso tudo faz em minha vida?”
Outra forma de fazer essa pergunta é: “Como eu devo viver como resultado de meu estudo no livro de Romanos?”
A palavra-chave é “exortação.” Nessa divisão, descobrimos a vontade de Deus revelada para a humanidade.
Conclusão – Romanos 16.1-27
O capítulo 16 é a conclusão da carta. Paulo finaliza sua carta aos Romanos com alguns detalhes e saudações pessoais.
Um Panorama das Principais Doutrinas no Livro de Romanos
Muitos anos atrás, um escritor chamado Godet escreveu as seguintes palavras intrigantes: “Nunca houve, e talvez nunca haverá, um movimento espiritual importante na história da igreja que não esteja de alguma forma conectado ao livro de Romanos.”
Isso é verdade. No decorrer da história da igreja, houve vários episódios de reavivamentos e reformas dentro da igreja. Contudo, após uma análise mais detalhada, as pessoas que reavivaram e os pecadores que foram convertidos já tinham, em grande parte, uma crença na existência de Deus conforme registrado nas Escrituras, um respeito pela autenticidade e autoridade das Santas Escrituras, bem como um consciência culpada por conta de seu pecado pessoal. Em outras palavras, eles tinham um conhecimento básico das doutrinas encontradas no livro de Romanos.
Pessoalmente, eu creio que reavivamentos não ocorrerão em nossa geração como no passado porque hoje não existe nenhuma crença na existência do Deus da Bíblia, não existe nenhum respeito para com as Escrituras como autoridade final e existe pouco ou mesmo nenhum sentimento de culpa por causa dos atos pecaminosos ou por causa da natureza pecaminosa. Reavivamentos não podem e nem irão ocorrer, ao menos que nós, primeiramente, como o povo de Deus, sejamos novamente expostos e nos submetamos às verdades da Palavra de Deus.
Então, se Godet estiver certo, e creio que ele estava, existe uma resposta aos líderes religiosos ao nosso redor, os quais lamentam e imploraram, dizendo: “Precisamos de um retorno aos dias do reavivamento. Ah, precisamos de reavivamentos. Precisamos orar por reavivamentos.”
Alguém precisa se levantar e dizer: “O que realmente necessitamos é de um retorno à verdade do livro de Romanos; e se retornarmos ao entendimento dessa verdade, reavivamentos podem então acontecer.”
E quais são algumas verdades que abrem o caminho para os reavivamentos? Existem varias doutrinas fundamentais ensinadas ao longo do livro de Romanos. Deixe-me mencionar algumas delas.
Romanos pronuncia o veredito da depravação total da humanidade
- Primeiro, o livro de Romanos pronuncia o veredito da depravação total da humanidade.
Em outras palavras, nós não somos um pouco pecadores – somos total, inteiramente pecadores. E somos pecadores não porque pecamos – nós pecamos porque somos pecadores.
Pense no fato de que você nunca precisou ensinar seu filho a mentir. Então, onde ele aprendeu? Ao contrario, você teve que ensiná-lo a falar a verdade. Por que? Porque mentir é algo natural, mas honestidade tem que ser desenvolvida. E você nunca teve que ensinar sua filha como manipulá-lo a dar a ela algo que ela tanto deseja. Com quem ela aprendeu isso? Com a mãe dela?! Não! De acordo com a Palavra de Deus, a verdade é que todos nós nascemos sabendo intuitivamente como fazer todas as coisas ruins. Jesus Cristo está no processo de refinar, transformar e revolucionar nosso caráter para que, periodicamente, façamos aquilo que é santo, e justo e altruísta.
Nossa inclinação para correr atrás do pecado ao invés de o pecado correr atrás de nós é melhor resumida pela história de uma garotinha que estava em casa depois de um dia de aula. À noite quando estava sentada à mesa do jantar, ela quietamente anunciou que o Joãozinho a tinha beijado na boca na hora do recreio. Sua mãe reagiu dizendo: “Como foi isso?” A menininha disse: “Bom, não foi fácil, mas três das minhas amigas me ajudaram a segurá-lo.”
A verdade é que o pecado não corre para nos pegar; nós é que frequentemente corremos para agarrar o pecado.
Romanos promete condenação futura a todos os descrentes
- Segundo, o livro de Romanos promete condenação futura a todos os descrentes.
Essa é uma mensagem nada popular em nossos dias. Contudo, o livro de Romanos, sem pedir nenhuma desculpas, declara abertamente no capítulo 6, verso 23: “...o salário do pecado é a morte...”.
O que mais me incomoda, amigos, não é que nossa sociedade ignora as advertências da Bíblia, mas que aquela que se chama de “igreja” também tem ignorado as Escrituras. O problema não é que a sociedade tenha rejeitado o Deus da Bíblia, mas que a igreja moderna rejeitou o Deus da Bíblia.
Um homem de nossa igreja me entregou um artigo de jornal contendo em uma coluna reportagens com vários pastores de igrejas da região. Uma entrevista com uma das igrejas expressa muito bem nada mais que a mera superstição religiosa de Roma.
O repórter perguntou ao pastor: “A sua igreja é conhecida pelo que?” E o pastor respondeu: “Somos conhecidos porque temos uma mensagem espiritual positiva para que todos se sintam melhor quando saírem do que quando entraram.” Daí, o repórter perguntou: “O que você diria a alguém que está pensando em visitar a sua igreja?” O pastor disse: “Você é bem-vindo, não importa quem você seja ou qual crença você possua; não tentamos converter ninguém.” E ele continuou dizendo: “Temos que parar de ser tão religiosos para ser mais espirituais. Precisamos praticar mais a espiritualidade.”
Isso me incomoda profundamente porque destaca o fato que ao mesmo tempo em que nossa cultura morre de sede, a igreja se torna um poço sem água. Justamente no momento em que nossa sociedade morre sem o pão da verdade, muitas igrejas estão parando de assar esse pão.
Em nossa igreja, cremos que agradar a Deus é melhor do que se sentir bem. Às vezes a verdade machuca antes de curar. E apesar de algumas igrejas dizerem que não querem converter ninguém, nós dizemos que queremos converter todo mundo! Por que? Porque o livro de Romanos nos fala a respeito de um julgamento vindouro; nos fala que o salário do pecado, da depravação e da incredulidade é a morte – uma eternidade no inferno ao invés de no céu.
Romanos anuncia o único livramento para a humanidade
- Terceiro, o livro de Romanos anuncia o único possível livramento para a humanidade.
Vamos terminar de ler o verso 23 de Romanos 6:
...o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Daí, de acordo com Romanos 10, versos 9 e 10:
Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.
Somente no capítulo 8, Paulo exclama com a alegria de alguém que foi liberto. Paulo é:
- Nos versos 1-4: liberto pelo Filho de Deus;
- Nos versos 5-13: liberto pelo Espírito de Deus;
- Nos versos 14-23: liberto para ser incluído na família de Deus;
- Nos versos 24-25: liberto pelas promessas de Deus;
- Nos versos 26-27: liberto na oração de Deus;
- No verso 28: liberto pela providência de Deus;
- Nos versos 29-30: liberto pelos propósitos de Deus;
- Nos versos 31-34: liberto pelo poder de Deus;
- E nos versos 35-39: liberto pelo amor inseparável de Deus.
Pessoas totalmente depravadas podem ser totalmente libertadas!
Romanos descreve o desenvolvimento santo do crente
- Quarto, o livro de Romanos descreve o desenvolvimento santo do crente.
Se realmente é verdade que reavivamentos não ocorrem nos crentes sem um entendimento adequado do livro de Romanos, então é impossível viver uma vida santa sem um entendimento das verdades contidas nesse livro. Essas verdades respondem as perguntas:
- O que significa ser um sacrifício vivo?
- O que significa ter nossas mentes transformadas?
- O que significa amar um ao outro?
Gostaria de contar a você algo sobre meu próprio desejo. Quando eu tiver terminado de pregar e ensinar o livro de Romanos, desejo ser um homem diferente. Quero ter sonhos diferentes com a eternidade em vista. Gostaria de ter minhas afeições mais fixadas em Cristo. Quero ter pensamentos mais puros e sábios. Quero odiar o pecado e me afastar da tentação mais intensamente. Quero ser um exemplo mais piedoso para a minha família. Quero servir e amar a igreja de Cristo com mais e mais fervor.
Estamos, de fato, prestes a começar, como certo homem disse, “a subir as alturas do Monte Evereste onde podemos captar um vislumbre mais brilhante e transformador de nossos grande, soberano e exaltado Salvador.”
Romanos apresenta os maravilhosos atributos de Deus
- E isso me conduz ao ponto final do livro de Romanos. O livro de Romanos apresenta os maravilhosos atributos de Deus.
Estamos prestes a estudar, não somente uma carta de Paulo a alguns crentes em Roma, mas uma revelação do próprio Deus! Estudaremos:
- Quem Deus é;
- O que Ele tem feito;
- Como Ele pensa;
- O que Ele planeja realizar;
- Como Ele redime;
- O quanto Ele ama.
A igreja em nossa geração tem se tornado maior do que nunca enquanto Deus tem ficado cada vez menor. O livro de Romanos restaurará nossa perspectiva do Deus magnificente, santo, soberano e gracioso.
Não é de se espantar que Martinho Lutero escreveu séculos atrás: “Eu estudei o livro de Romanos e foi como se as portas do paraíso tivessem se aberto.”
A questão não é “Será que devemos estudar o livro de Romanos?” mas, “Como não estudar o livro de Romanos?” Sem dúvidas, amigos, essa carta aos crentes de Roma é a verdade desesperadamente necessária para hoje.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 24/09/2000
© Copyright 2000 Stephen Davey
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