O Convite Final de Deus

O Convite Final de Deus

Series: Apocalipse
Ref: Revelation 1–22

O Convite Final de Deus

As Últimas Palavras—Parte 2

Apocalipse 22.10–17

Introdução

Em nosso estudo anterior, mencionei o general Douglas MacArthur, que foi comandante das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Após a rendição do Japão, MacArthur conduziu a cerimônia quando os termos de rendição foram assinados no dia 2 de setembro de 1945. A guerra havia, finalmente, terminado.

Achei interessante saber que, quando Douglas MacArthur comandava a reconstrução do Japão, ele fez um desafio ao mundo ocidental de enviar mil missionários e dez milhões de Bíblias para a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo. Muitas pessoas responderam ao desafio.

Um soldado japonês em particular levaria anos para se render, mesmo depois de seu país haver se rendido. Hiroo Onoda havia sido colocado na ilha de Lubang nas Filipinas com a ordem de manter a segurança da área enquanto as demais forças japonesas eram evacuadas. Nove meses depois, a guerra terminou e o Japão se rendeu—mas Onoda recusou acreditar nisso ou se render.

Nos próximos vinte e nove anos, Onoda sobreviveu da terra nas montanhas roubando suprimentos de fazendeiros e de plantações locais, enquanto ignorava os panfletos japoneses lançados de aviões anunciando a rendição do oriente. Os panfletos anunciavam que o Japão se tornara aliado dos Estados Unidos, mas ele pensou que isso fosse apenas propaganda enganosa dos inimigos.

Quase um milhão de dólares foi gasto e 13 mil homens enviados para encontrar esse soldado. Finalmente, em março de 1974, quase trinta anos após o término da Segunda Guerra, Onoda foi encontrado e trazido diante de seu ex-comandante, o qual leu os termos de rendição. Onoda rendeu sua espada enferrujada ao presidente Marcos e, para ele, a guerra finalmente acabou. Quando saíra de sua terra, esse soldado tina vinte e dois anos. Agora, ele estava voltando com cinquenta e dois anos.

Acho essa história interessante por vários motivos, mas algo que mais me impressiona é a quantidade de esforço feito para encontrar esse soldado e fazê-lo entender que a guerra havia terminado. Foram necessários 13 mil homens e quase um milhão de dólares para anunciar a notícia de paz a esse único homem.

E essa também não deveria ser a urgência da igreja, o povo comissionado por Deus para proclamar a mensagem a um mundo em guerra com Deus de que existe um acordo de paz disponível na cruz de Cristo? Não devemos poupar esforços para anunciar a mensagem urgente do Evangelho de que, através de Jesus Cristo, pecadores podem ter paz com Deus (Romanos 5.1).

Não é surpresa alguma que, quando o último livro da Bíblia chega ao fim, as últimas palavras de Deus envolvem um convite.

Em Apocalipse 22, o epílogo continua e João registra as últimas palavras de Deus. Apesar de não ser surpresa alguma, Deus, numa demonstração incrível de graça para com o mundo pecador que recusa se render a Ele, faz uma oferta final para que a humanidade aceite o acordo de paz que Ele provê através de Jesus Cristo, nosso soberano Senhor. Vamos continuar nosso estudo no verso 10.

A Ordem para Expor a Palavra Escrita

João registra:

Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo.

A ordem dada a João é exatamente contrária à ordem dada ao profeta Daniel após haver registrado a visão profética de eventos futuros. A ordem para Daniel foi:

...tu, porém, preserva a visão, porque se refere a dias ainda mui distantes (Daniel 8.26)

Mais adiante, Deus disse Daniel:

…encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim… (Daniel 12.4).

Contudo, com o início da era da igreja, esses eventos futuros podem acontecer a qualquer momento. Então, a ordem é para proclamar essa mensagem porque o que está em jogo é a eternidade no céu ou no inferno—convide o mundo para se render.

Paulo escreveu:

Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! (Romanos 10.13–15).

No verso 10, João adiciona a urgência da mensagem dada à igreja quando escreve que o tempo está próximo.

Em outras palavras, “Esses eventos finais estão prestes a acontecer e irão acontecer.”

João não deve selar as palavras da profecia deste livro. Deus deseja que a Sua palavra seja pregada e anunciada. Não devemos manter Sua palavra em secreto.

O livro de Apocalipse é um livro aberto; não o esconda.

Não pregar a verdade de Apocalipse é roubar dos crentes o final da história divina com todas as suas maravilhas e em sua plenitude.

Não pregar o livro de Apocalipse também é roubar do mundo descrente uma ótima advertência da futura ira de Deus sobre a terra quando o julgamento final e a condenação eterna aprisionarem o pecador no lago de fogo para sempre.

Apocalipse 22.10 é simplesmente uma ordem para pregar a palavra escrita. E o que acontece quando a palavra de Deus é empregada de púlpitos, salas de aula, escritórios ou numa conversa com seu vizinho sobre a cerca?

Duas categorias de pessoas surgem em reação à pregação das palavras das Escrituras. Veja o verso 11:

Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.

Em outras palavras, a reação das pessoas à proclamação da verdade determinará seu destino eterno.

A exposição da palavra de Deus amolecerá alguns corações em fé e outros se endurecerão em descrença. Para uns, conforme Paulo escreveu aos coríntios, o Evangelho é o cheiro de morte, mas para outros é cheiro de vida (2 Coríntios 2.16).

Paulo ainda escreveu:

Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus (1 Coríntios 1.18).

Pessoas já fecharam a porta na minha cara e me mandaram ir embora. Mas, nessa semana, lembrei de uma mulher com a qual compartilhei o Evangelho pouco tempo atrás. Ela chorou e disse repetidas vezes em profunda alegria: “Ninguém nunca me disse que Deus perdoaria meus pecados de graça.”

João escreve que a pregação das palavras deste livro também trará ou bênção a algumas pessoas, ou espantará outras, gerando ira, ridicularização ou indiferença quanto à verdade dos últimos dias.

O próprio Jesus Cristo continua sendo o líder religioso mais zombado pelo nosso mundo hoje. Conforme João escreve no verso 11, aqueles que recusarem o Evangelho escolherão permanecer imundos. Ou seja, essas pessoas desejam ficar com seus pecados. Então, elas conseguem um pouco de segurança e solidariedade ao zombar do Evangelho, e acabam conquistando um sentimento de ousadia em sua zombaria. Pedro escreveu:

…nos últimos dias, virão escarnecedores… dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?... (2 Pedro 3.3–4).

Em outras palavras, “Você não pode estar falando sério com esse papo de Jesus Cristo voltar. Ele é apenas mais um profeta. Ele foi um bom mestre e um bom homem que ficou famoso. Nada mais.”

A verdade é que essas pessoas caminham para a confirmação eterna de seu estado pecaminoso e de sua incredulidade.

Nesse convite final de Deus através do apóstolo João, recebemos a ordem de pregar a palavra escrita. Além disso, recebemos mais uma coisa.

As Credenciais da Palavra Viva

Nesse convite final, vemos vários outros títulos descritivos de Jesus Cristo que nos informam quem Ele é. Veja que Jesus Cristo é quem fala no verso 12:

E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.

Jesus Cristo diz: “Veja bem, não irei demorar.”

O Rei está de fato voltando!

Quando Ele voltar, executará Seu julgamento ao pronunciar Seu veredito final. Nós já estudamos o julgamento final quando a humanidade é julgada conforme suas obras (Apocalipse 20.11–15).

Mas, apenas para servir de lembrete: isso não significa que as pessoas irão para o inferno porque foram más e outras irão para o céu porque foram boas. De fato, João esclarecerá isso no verso 14 para que ninguém entenda a verdade de forma errada—a diferença está no relacionamento do pecador com o sacrifício de Cristo.

Antes de chegarmos ao verso 14, veja que Jesus Cristo fala a João e fornece cinco títulos que não somente confirmam Sua divindade, mas que esclarecem o direito que Ele tem de julgar a humanidade e de governar por toda eternidade.

  • O primeiro título de Jesus Cristo aparece na primeira parte do verso 13:

Eu sou o Alfa e o Ômega...

Essa é a quarta e última vez que vemos esse título notável. Lembre-se que o título “Alfa e Ômega” foi usado nos capítulos 1 e 21 em referência a Deus, e é aplicado a Cristo nos capítulos 2 e 22.

  • Os próximos dois títulos que Cristo atribui a si mesmo se encontram na última parte do verso 13:

…o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.

Esses também são aplicados a Deus no capítulo 21 e agora a Cristo.

Séculos antes, Deus falou por meio do profeta Isaías e disse:

...Eu sou o primeiro e eu sou o último... (Isaías 44.6)

Todos os três títulos—Alfa e Ômega, primeiro e último, princípio e fim—que podem ser aplicados apenas ao Deus eterno que nunca foi criado, são aplicados não somente a Deus o Pai, mas também a Deus o Filho—Jesus Cristo.

Esses títulos são afirmações de que Jesus Cristo alegou ser igual a Deus Pai e ao Deus Espírito em Sua natureza divina.

Jesus Cristo adota e reivindica para si títulos divinos.

Isso significa que Ele ou está enganado, ou é um blasfemo e mentiroso, ou que é de fato o Deus Filho eterno que assumiu forma humana e ofereceu a si mesmo como sacrifício, a fim de fazer um acordo de paz entre Deus e o homem.

Cristo se tornou o cumprimento de 300 profecias, tipos e ilustrações do Antigo Testamento. Ele é:

  • A arca de Noé;
  • O cordeiro pascal;
  • A mesa dos pães da proposição e o altar de bronze;
  • O Parente-resgatador que comprou Sua noiva da pobreza.

Jesus Cristo não foi meramente um grande profeta, um mestre moralista ou um mártir iludido. Ele é o Filho de Deus, a segunda Pessoa da Trindade, eterno, infinito e atemporal.

Jesus é o Alfa e Ômega, o primeiro e último, o princípio e o fim.

Esses títulos falam de Sua eternidade, divindade e autoridade. De fato, Ele possui poder para julgar o mundo e reivindicar Seu direito como Deus encarnado de governar como soberano sobre todos.

Por vários séculos, os rabinos vinham ensinando que Deus é o começo, o meio e o fim. Já que é o começo, Ele não recebeu Seu poder de ninguém; já que é o meio, Ele não compartilha Seu poder com ninguém; já que é o fim, Ele não entrega Seu poder ninguém.

Agora, se esses títulos já não fossem dramáticos o suficiente quanto ao que declaram sobre Cristo, os dois últimos merecem ainda maior destaque.

  • O quarto título se encontra no verso 16, onde Jesus Se refere a si mesmo como:

...a Raiz e a Geração de Davi...

Cristo diz: “Eu sou a origem da linhagem davídica, bem como um descendente dessa mesma linhagem real.”

Mas como alguém pode ser tanto um ancestral de Davi como um descendente de Davi?

Foi por isso que Jesus Cristo se tornou notícia principal em Israel e fez muitos inimigos um dia quando disse aos líderes religiosos:

...Antes que Abraão existisse, Eu sou (João 8.58).

Ou seja, “Eu já existia muito tempo antes de Abraão.”

Agora, com esse título em Apocalipse, Jesus está dizendo: “Eu sou a raiz de Davi, ou seja, Eu já existia muito tempo antes de a árvore genealógica do rei Davi ter brotado.”

E isso não é tudo. Jesus Cristo também diz que é um descendente de Davi. Mas como isso é possível? Apenas de uma maneira: Ele precisa ser Deus e Homem; ser Deus eterno a fim de ter existido antes de Davi, e ser homem para ter nascido na família do rei Davi. Ambos são verdade.

Em Sua divindade, Cristo foi a raiz de Davi; em Sua humanidade, Cristo se tornou o descendente de Davi.

Portanto, dizer ...Eu sou a Raiz e a Geração de Davi... significa “Eu sou o Deus-Homem.”

  • Existe mais um título que Cristo adota no verso 16. Na verdade, essa é a única vez na Bíblia que essa descrição é aplicada ao Senhor. Ele é chamado de:

...A brilhante estrela da manhã.

Chamar alguém de uma “estrela” hoje significa dizer que a pessoa é famosa—um jogador, um cantor ou um ator. Essas são as celebridades.

A expressão tem suas raízes no Antigo Testamento quando embaixadores fiéis de Deus recebem a promessa de que brilharão como estrelas (Daniel 12.3).

Ser chamado de estrela era algo importante. As profecias afirmavam que o Messias vindouro seria uma estrela (Números 24.17).

Até mesmo os anjos no início da criação são chamados de “estrelas da alva” (Jó 38.7).

Um anjo em particular que queria usurpar a glória de Cristo se chamava Lúcifer. Na época em que ainda era útil a Deus, ele foi chamado de “estrela da alva” (Isaías 14.12).

Obviamente, Lúcifer foi o anjo que se rebelou contra o plano de Deus, liderando milhões de outros numa tentativa fracassada de destronar Deus, algo que os confirmou como anjos caídos ou demônios.

O nome Lúcifer pode ser traduzido como
“estrela da manhã,” que vem da palavra hebraica que também pode ser traduzida como “a brilhante estrela da manhã.”

A única vez em que o título “estrela da manhã” aparece no Novo Testamento é aqui no verso 16 descrevendo Jesus Cristo.

Nesse verso de Apocalipse, pela primeira vez de forma completa, Jesus Cristo é chamado de a brilhante estrela da manhã.

A conclusão é inevitável: Jesus Cristo deseja destacar o fato de que Satanás, em todas as suas tentativas de usurpar Sua glória e adoração no decorrer da história, fracassou profundamente. Jesus Cristo, não Satanás, é a estrela brilhante cuja vinda proclamará o raiar do dia eterno.

Henry Morris colocou isso da seguinte forma:

A história inteira do mundo e a palavra inteira de Deus têm se ocupado, direta ou indiretamente, com o grande conflito das eras entre Deus o Filho e Satanás, a semente da mulher e a serpente. Satanás dizia ser a principal estrela dos céus, quis exaltar o seu trono acima de todas as estrelas de Deus e subir até as mais altas nuvens...  mas, no fim, sua estrela caiu do céu...  O Senhor Jesus Cristo, por outro lado, foi e é a genuína estrela da manhã, a brilhante estrela da manhã; Sua luz nunca diminuirá e Ele jamais cairá de Seu trono eterno.

No fim da Bíblia e da história humana, quando o estado eterno começa, a mensagem é bem clara: Satanás perde e Jesus Cristo vence.

A guerra terminou. Na verdade, ela já terminou há muito tempo, mas ainda existem pessoas que não se renderam e não aceitaram o tratado de paz no nome do grande vencedor e Senhor do céu.

Aqueles que se rendem estão do lado de dentro; os que recusam se render estão do lado de fora. “Do lado de fora” é uma expressão para falar dos condenados ao julgamento eterno no lago de fogo.

Qual é a importância da verdade de Apocalipse?

Ela é tão importante que se torna uma forquilha na estrada e pergunta: “Qual caminho você tomará?”

Veja o verso 14:

Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida...

Essa linguagem vem do capítulo 7 onde aprendemos que os crentes lavaram seus mantos no sangue do Cordeiro.

A questão não é que eles lavaram bem seus mantos, mas que foram ao Cordeiro—eles confiaram na obra sacrificial de Jesus Cristo na cruz.

Nesse verso, João escreve que eles e todos os demais que fizeram a mesma coisa terão acesso à árvore da vida. Antes, no capítulo 22, João descreveu o céu como um lugar onde a árvore da vida produz frutos para os habitantes do céu. A árvore da vida é tanto literal como simbólica, representando nossa vida eterna e satisfação no céu.

João ainda escreve no verso 14 que os crentes entrarão na cidade pelas portas. Em outras palavras, os crentes entrarão no céu; estaremos do lado de dentro da glória! Por que? Porque fomos à cruz de Cristo e cremos nEle pela graça de Deus.

Por outro lado, veja a outra categoria de pessoas no verso 15:

Fora ficam os cães...

O que isso significa?

A palavra cães é usada no decorrer da Bíblia para falar de pessoas de má reputação—assim como um cachorro que anda caçando pelo lixo da vila. Nos dias do Antigo e do Novo Testamento, chamar uma pessoa de “cão” significava que a pessoa tinha um mau caráter.

João continua e adiciona a palavra feiticeiros. A palavra grega pharmakeia se refere ao uso ilícito de drogas, as quais eram comumente usadas pelos antigos em suas práticas de ocultismo e supostas poções mágicas.

A próxima palavra descreve os impuros. A palavra grega pornos, que originou nosso termo “pornografia,” se refere a relações sexuais fora dos laços e bênçãos do casamento.

O próximo grupo é o dos assassinos. Essas pessoas também apareceram na lista anterior de João no capítulo 21. Ela se refere ao ato de tirar a vida de outro sem causa justa.

Em seguida, João menciona os idólatras. Essa é a pessoa que coloca alguma coisa ou alguém, incluindo si mesmo, no lugar do Deus vivo e verdadeiro.

Finalmente, João adiciona a frase todo aquele que ama e pratica a mentira.

Sinceramente, existem apenas duas categorias: aqueles que estão dentro do céu e aqueles que estão fora. Somos informados claramente que os que estão do lado de dentro são pecadores que foram purificados pelo sangue do Cordeiro, enquanto que os que estão do lado de fora são pecadores que escolheram permanecer com seus pecados. João faz uma lista de apenas alguns pecados daqueles que estão do lado de fora. João não está dizendo que esses são os pecados mais graves, pois lemos em Tiago 2.10:

Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.

A verdade é que todos nós somos pecadores (Romanos 3.23). O que João deseja destacar é que os que estão do lado de dentro quiseram o Salvador mais do que seus pecados, mas os que estão do lado de fora preferiram seus pecados ao Salvador.

Deus concedeu seus desejos. Aqueles do lado de fora permaneceram com seus pecados, mas eles não podem permanecer com seus pecados e viver para sempre com o Salvador.

Meu querido, qual é a sua decisão? Você escolheu sua vida de pecado ou a vida do Salvador? Este convite é especialmente direcionado para você que ainda não sabe.

Recebemos a ordem de expor a palavra escrita e recebemos as credenciais da palavra viva. Vamos observar mais uma coisa.

A Última Chamada para o Único Caminho Verdadeiro

Veja o verso 17:

O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.

A palavra mais maravilhosa do Evangelho é esta palavra com três letras: “vem.”

Esse verso é tanto um desejo em espírito de oração como um convite. O Espírito e a noiva, e todos os que ouvem e creem pela fé, dizem: “Vem, Senhor Jesus!”

Em outras palavras, dizemos ao Senhor: “Queremos a presença de nosso Senhor. Queremos estar com o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim. Vem, Senhor Jesus.”

Entretanto, para o mundo, dizemos: “Vem para o Senhor Jesus.”

Essa é a última chamada de Deus. Nós que somos Sua voz e Suas mãos, dizemos pelo poder do Seu Espírito: “Venha a Cristo!”

Assim como Felipe que encontrou Cristo e depois saiu procurando Natanael e disse: Vem e vê (João 1.46).

Você está sedento? Você pode beber da água da salvação e ela é de graça! Não há custo nenhum para você porque Jesus Cristo pagou tudo!

No último dia da festa dos Tabernáculos dentro da cidade de Jerusalém, Jesus Cristo se levantou e disse:

...Se alguém tem sede, venha a mim e beba (João 7.37).

No decorrer dessa festa, todos os dias o sacerdote pegava uma jarra de ouro e andava com ela pelas ruas de Jerusalém até chegar ao tanque de Siloé. No tanque, ele enchia a jarra com água e voltava passando pelo Portão das Águas com muitas pessoas atrás dele cantando as palavras de Isaías 12.3:

...Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação.

Em seguida, a água era levada ao altar do templo e derramada sobre ele, simbolizando a água que saiu da rocha no deserto, a qual salvou as vidas de israelitas sedentos.

No último dia do festival, o dia que o apóstolo João destaca cuidadosamente como sendo o dia em que Jesus fez Seu convite, as pessoas pegavam ramos de palmeiras, os quais eram usados para a construção de suas cabanas, e desfilavam pela cidade enquanto o sacerdote ia buscar a água. Quando o sacerdote voltava, as pessoas marchavam sete vezes ao redor do altar, derramavam a água e faziam a oração da profecia de Isaías: “Trazei, agora, a salvação.”

Foi exatamente nesse dia que Jesus Cristo disse: “Eu Estou aqui! Suas orações foram respondidas. Da mesma maneira como os israelitas foram salvos ao beber da água da rocha, venham a mim e bebam, e Eu lhes darei a vida eterna.”

...Se alguém tem sede, venha a mim e beba João 7.37).

Aqui está aquela palavrinha novamente—“venha.”

...Se alguém tem sede, venha a mim e beba...

Ninguém mais satisfará nossa sede; precisamos ir para Cristo.

Esse convite ainda está aberto hoje—renda-se e entregue sua espada enferrujada! Se você está sedento, se deseja perdão para seus pecados e uma vida conduzida pelo Salvador—o Alfa e Ômega, o primeiro e último, o princípio e o fim, a raiz e a geração de Davi, a brilhante estrela da manhã—venha para Cristo somente. Pare de se esconder nas montanhas de seu pecado e de sua própria vontade. Aceite o acordo de paz de vida eterna no nome de Jesus Cristo somente.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado dia 13/06/2010

© Copyright 2010 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

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