Dos Lábios de Anjos

Dos Lábios de Anjos

Series: Apocalipse
Ref: Revelation 1–22

Dos Lábios de Anjos

Uma Prévia das Coisas Por Vir—Parte 2

Apocalipse 14.6–8

Introdução

Você já parou para pensar que todas as grandes religiões acreditam na existência de espíritos em geral e, mais especificamente, em anjos? É por esse motivo que a igreja primitiva foi alertada de que, mesmo que um anjo do céu pregasse um evangelho contrário ao Evangelho que tinha recebido dos apóstolos, a igreja deveria considera-lo como uma maldição (Gálatas 1.8).

O interessante é que Paulo não exclui a possibilidade de um anjo proclamar um evangelho. Ele não diz: “Ah, esse tipo de coisa não acontece.”

Na verdade, o ensino de Paulo pressupõe essa possibilidade e ele adverte o crente de que, caso um anjo apresente um evangelho diferente, ele não deve ouvi-lo. Ou seja, os crentes saberiam que o evangelho era falso, não porque um anjo o proclamou, mas por causa da mensagem diferente.

Como essa advertência é necessária! Quando estudamos as principais religiões do mundo, descobrimos que muitas delas baseiam suas crenças fundamentais em mensagens de anjos.

O Islamismo traça suas origens ao grande profeta Maomé, o qual recebeu seu chamado para se rum profeta ou apóstolo de Deus do anjo Gabriel, além de instruções. Ele recebeu de Gabriel informação para repassar aos seus seguidores.

Contudo, é um evangelho diferente. As profecias de Maomé, na verdade, relegaram Jesus à simples posição de um dentre seis outros profetas, o último deles sendo, é claro, Maomé.

Para destacar ainda mais as diferenças entre o evangelho de Maomé e o de Cristo, Maomé ensinou que Cristo não morreu na cruz para expiar os pecados da humanidade. Na verdade, foi Judas quem morreu na cruz, não Jesus.

Conforme o Islamismo, a esperança de ir para o céu está em ser um muçulmano fiel aos Artigos de Fé e aos Cinco Pilares da Fé, coisas que capacitam o fiel a chegar ao céu.

O anjo do Islamismo pregou um evangelho diferente.

Em uma de suas últimas mensagens, Buda instruía um jovem monge e outros ao fazer seu discurso de despedida—o que soa como algo trágico para o crente. Ele disse: “Sou, agora, já velho e farto de dias; minha jornada se aproxima de seu fim e completei a soma de meus dias, pois tenho quase oitenta anos de idade. Vocês precisam ser sua própria luz, seu próprio refúgio. Refugie-se apenas em si mesmo; agarre-se a essa verdade da lâmpada e do refúgio e não se refugie em algo além de si mesmo. Conquiste os anseios e depressões do homem comum... aquele dentre meus monges que fizer isso, quer agora ou quando eu já estiver morto, se estiver ansioso para aprender, esse alcançará o auge.”

Uma das religiões que mais cresce no mundo é o Mormonismo, apesar de ter desacelerado bastante na última década. Elohim veio ao planeta Terra e teve relações com Maria, de forma que Jesus pôde receber um corpo físico e dar início ao plano de salvação. Jesus cresceu e se casou com Marta, Maria e Maria Madalena. Após Sua morte e ressurreição, Ele veio para as Américas e pregou a índios nativos americanos, os quais os mórmons acreditam ser as tribos perdidas de Israel.

A propósito, essa doutrina em particular se tornou, hoje, um problema por causa da descoberta do DNA, algo que prova que não existe conexão alguma entre índios americanos e os judeus. Os mórmons dizem que isso não importa e que é um problema irrelevante.

Conforme o evangelho mórmon, o último seguidor vivo de Jesus registrou o plano da salvação de Deus ao escrevê-lo em placas de ouro em símbolos egípcios antigos. Por 1400 anos, essas placas preciosas permaneceram escondidas, até que foram descobertas por um descendente direto de Jesus e suas três esposas—Joseph Smith. Ele logo recebeu visitas de um anjo chamado Moroni e, com sua ajuda, conseguiu traduzir as placas e proclamar ao mundo o evangelho em sua plenitude. Em seu evangelho, mórmons fieis um dia habitarão seu próprio planeta e viverão como deuses polígamos—multiplicando sua própria raça por toda eternidade.

Esse é outro evangelho.

Portanto, somente nessas três religiões, os anjos Moroni e Gabriel e outros espíritos influenciaram as vidas de milhões de pessoas ao redor do mundo. Evidentemente, esses anjos não estão se comunicando muito bem entre si, já que originaram versões contraditórias do Evangelho.

Joseph Fielding Smith, ex-presidente da igreja Mórmon, que recebeu seu nome em honra ao fundador da religião, escreveu: “Não há salvação sem que Joseph Smith seja aceito. Ninguém pode rejeitar [seu] testemunho sem que incorra em consequências desastrosas, pois este não pode entrar no reino de Deus.”

Isso é uma contradição direta à mensagem dos apóstolos pregada sobre o Cristo ressurreto: não há salvação em nenhum outro (Atos 4.12).

Esse é o Evangelho de Cristo.

A palavra “evangelho” é o termo grego euaggelion, que significa simplesmente, “boas-novas.”

Os apóstolos do século primeiro sabiam muito quem que o significado de “evangelho” era boas-novas. De fato, existem exemplos do uso desse termo com conotações religiosas.

Além disso, podemos ver claramente no decorrer da história a maneira como Satanás, o falsificador e enganador, imitou muitos dos termos relacionados ao Evangelho de Jesus Cristo com seus próprios governantes falsos—tanto antes como depois do nascimento de Cristo.

Arqueólogos escavaram uma pedra branca com inscrições datando da época de César Augusto—27 a.C. Essa pedra foi um edito publicado como uma propaganda política celebrando a glória desse primeiro imperador romano. Dentre outras coisas, o conteúdo revela a palavra “evangelho.” Ouça a mensagem falsificada do evangelho nesse edito a respeito de César Augusto:

  • Deus o enviou à Terra como salvador;
  • Sua vinda à Terra traria paz;
  • Seu nascimento era o início da vida;
  • Sua honra se estenderia por toda eternidade;
  • Seu nascimento “era o início do mundo do evangelho”—o início das boas-novas.

Não é surpresa alguma que, quando Paulo e João proclamaram o Evangelho de Jesus Cristo, sua mensagem encontrou oposição imediata. Seu Evangelho era diferente do evangelho de Roma!

Em Apocalipse 14, a palavra “evangelho” aparece uma vez. E tanto no grego como no português, no meio da palavra “evangelho” está a palavra “anjo.”

O Evangelho era uma mensagem. Um anjo era um mensageiro com boas-novas. De fato, os gregos usaram a palavra para se referir a qualquer pessoa que trazia novidades—crianças, mulheres, escravos, embaixadores e qualquer outra coisa ou pessoa capaz de proclamar uma mensagem.

Quando um corredor trouxe a mensagem positiva de que Atenas tinha derrotado os persas na batalha da Marathona, ele foi chamado de anjo pelos escritores gregos clássicos.

Um anjo é, de fato, um mensageiro.

No decorrer das Escrituras, os anjos servem como mensageiros de Deus. Eles pregaram mensagens a:

  • Daniel (Daniel 8);
  • O sacerdote e pai de João Batista (Lucas 1);
  • José e Maria (Mateus 1–2);
  • Os pastores (Lucas 2);
  • Filipe (Atos 8);
  • Mulheres do lado de fora do túmulo de Jesus (Mateus 28);
  • Paulo (Atos 27).

Também vemos anjos realizando papel fundamental nos últimos tempos. Eles:

  • Juntarão o mundo descrente para julgamento (Mateus 13);
  • Juntarão os crentes para a glória (Mateus 24);
  • Acompanharão o Senhor Jesus quando Ele retornar à Terra em triunfo (Mateus 25);
  • Darão início aos desastres sobre a Terra (Apocalipse 8).

Agora, quando João registra mais uma prévia das coisas por vir em Apocalipse 14, ele nos apresenta a visão de mais três anjos—três mensageiros angelicais portando três mensagens:

  • O primeiro anjo proclama o Evangelho que reforça o criacionismo.
  • O segundo anjo proclama o Evangelho que inclui a consumação.
  • O terceiro anjo proclama o Evangelho que alerta quanto à condenação.

Deus, graciosamente, oferece aos pecadores mais uma oportunidade para se arrependerem antes do derramamento final de Sua ira no julgamento vindouro.

Anjos Mensageiros de Deus

Vamos recomeçar nossa exposição de Apocalipse lendo o capítulo 14.6a:

Vi outro anjo voando pelo meio do céu...

Onde é o meio do céu? O termo grego se refere ao ponto no céu onde o sol alcança seu ápice ao meio-dia.

Em outras palavras, todos conseguem ver esse anjo. O Anticristo não pode mata-lo com um tiro; a raça humana não pode ignorá-lo. Fico apenas imaginando essa cena quando ele começa a falar no meio do céu. Bilhões de pessoas sairão pelas ruas e campos a fim de ouvir a mensagem que esse anjo tem a dizer.

Agora, lembre-se, a essa altura na Tribulação, o mundo já contemplou muitos milagres. O Anticristo já voltou à vida; o falso profeta invocou fogo do céu; Deus derramou um julgamento após outro sobre a Terra—tsunamis, terremotos e epidemias; uma de cada quatro pessoas já morreu.

Se haveria um momento em que as pessoas estariam prontas para o Evangelho, esse momento seria agora. Então, aqui vem um dos primeiros três anjos voando pelo planeta, no alto do céu; veja o verso 6b:

...tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo,

Hoje, a igreja é responsável pela proclamação do Evangelho. Todavia, nessa época na Tribulação, depois de a igreja ter sido arrebatada, Deus mudará Seus métodos, como já temos visto. A prova disso é que o Evangelho é proclamado pelos 144 mil evangelistas judeus, duas testemunhas singulares, pessoas convertidas de todas as nações, tribos e línguas e, agora, por um anjo.

Contudo, veja que o Evangelho desse anjo não é algo singular ou alterado de alguma maneira. João o chama no verso 6 de um evangelho eterno.

Esse Evangelho é imutável e perpétuo; é o mesmo Evangelho pregado no decorrer da história humana: que a humanidade é pecadora e carece de expiação a fim de ser justa diante de Deus.

O mundo antes de Cristo olhava para o Messias vindouro que morreria pelos pecados do mundo (Gênesis 3.15). As pessoas do Antigo Testamento tinham que crer no Evangelho proclamado a elas desde Adão até Isaías que falava de um Homem vindouro que sofreria, sobre o qual o Pai colocaria as iniquidades de todos nós (Isaías 53.6).

Nosso pecado seria expiado pelo Filho de Deus.

O mundo antigo olhava para a cruz futura; nós olhamos com fé para a cruz de Cristo onde Ele carregou em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados (1 Pedro 2.24).

Não importa o lugar para onde vamos no mundo, vemos a humanidade tentando lidar com a realidade do pecado. Eu testemunhei pessoas se lavando nas águas podres do Rio Ganges na Índia. Peregrinos hinduístas acreditam que o rio é um presente que escorreu dos cabelos de seu deus Shiva, de forma que os mortais podem se banhar e libertar suas almas. O mundo compreende, intuitivamente, o conceito de alguma forma de expiação.

Esse Evangelho eterno não é novo. Esse é o Evangelho do Cordeiro—os méritos do Cordeiro expiatório de Deus que pagou, com Seu sacrifício, pelos pecados do mundo (1 João 2.2).

Esse é o Evangelho!

Por toda a Bíblia, a palavra “evangelho” é caracterizada por diversos termos, cada um deles destacando um aspecto diferente. O Evangelho é chamado de:

  • O evangelho do reino, Mateus 4.23;
  • O evangelho de Jesus Cristo, Marcos 1.1;
  • O evangelho de Deus, Marcos 1.14;
  • O evangelho da graça de Deus, Atos 20.24;
  • O evangelho da glória de Cristo, 2 Coríntios 4.4;
  • O evangelho da salvação, Efésios 1.13;
  • O evangelho da paz, Efésios 6.15;
  • O evangelho da glória, 1 Timóteo 1.11.

Quando entendemos que a palavra “evangelho” significa “boas-novas,” ele passa a ser para nós as boas-novas eternas:

  • As boas-novas sobre Jesus Cristo;
  • As boas-novas sobre a graça de Deus;
  • As boas-novas sobre a glória de Cristo;
  • As boas-novas sobre o verdadeiro caminho à paz com Deus;
  • As boas-novas que podemos ser, de fato, perdoados e salvos da ira de Deus.

João escreve nesse verso que o Evangelho é pregado por um anjo e ele está em harmonia com o Evangelho proclamado por Paulo, Pedro e os demais apóstolos.

O Evangelho do Criacionismo

Veja Apocalipse 14.7:

dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo...

Temei a Deus e dai-lhe glória. Lembre-se: isso está sendo proclamado durante a Tribulação quando as pessoas temem o Anticristo e dão glória ao Anticristo. Portanto, a mensagem ordena uma mudança—transferir reverência do Anticristo para o Cordeiro.

“Temer” a Deus significa reverenciá-lO e honrá-lO.

Salomão escreveu que o temor de Deus é o princípio da sabedoria (Provérbios 9.10); Pedro desafiou seus leitores a temer a Deus (1 Pedro 2.17).

O mundo temerá a retribuição do Anticristo com seus planos assassinos contra todos os que seguem Cristo.

As palavras que Cristo disse no início soarão em seus ouvidos:

Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo (Mateus 10.28).

O anjo não somente pregou do céu mandando a humanidade temer a Deus, mas também a glorifica-lO—e dai-lhe glória. Isso significa elevá-lO, honrá-lO e exaltá-lO—porque Ele é digno de toda glória!

E qual é exatamente a área na qual a humanidade se recusa glorificar Deus e é, portanto, condenada por isso? Criação.

Mais do que nunca, não somente no mundo secular fora da religião, mas também o mundo da religião tem honrado Charles Darwin por sua teoria da evolução.

Isso começou em 2006 com o estabelecimento de um domingo especial para comemorar o aniversário de Darwin. Os que apoiam o movimento disseram que os cultos e sermões sobre o evolucionismo—e fico apenas imaginando os inúmeros textos bíblicos que foram torturados naquele dia—foram planejados “para resistir ao Criacionismo, o qual [defende] uma interpretação literal da Bíblia.”

Em 2007, o evento passou de o Domingo do Evolucionismo para o Final de Semana do Evolucionismo para que mais sistemas religiosos possam participar. Em fevereiro de 2009, mais de 12 mil ministros e igrejas participaram, além de 400 rabinos.

O que eles estão fazendo? Estão honrando a obra de Darwin e sua teoria das origens acima do registro das Escrituras.

Garanto que esses participantes ficaram o mais longe possível de Romanos 1; esse capítulo não foi impresso em seu boletim naquele domingo. Paulo escreveu:

A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato (Romanos 1.18–21).

O apóstolo Paulo escreveu isso em face aos panteístas evolucionistas; o Evangelho no século primeiro confrontava o Budismo que já tinha chegado ao mundo do Mediterrâneo com suas próprias teorias naturalistas.

A igreja pregava aos estóicos e gnósticos que não criam num Deus pessoal e numa criação especial—e esses eram os eruditos dos dias de Paulo.

A Importância do Criacionismo ao Evangelho

Mas qual é a importância do Criacionismo ao Evangelho? Permita-me fazer três declarações que responderão essa pergunta.

  • Primeiro, a credibilidade de Jesus Cristo exige o Criacionismo.

Jesus Cristo afirmou em Marcos 10.6:

Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.

Jesus não disse: “Depois de milhões de anos de evolução, homem e mulher finalmente evoluíram.”

Ele disse que, desde o princípio, no início da criação, homem e mulher foram criados.

E Jesus não disse isso por estar presente na terra com os homens. João registrou em seu Evangelho:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1.1).

Mais adiante, João afirma que o Verbo é Jesus Cristo. Ele continua no verso 3:

Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.

Ou seja, Jesus Cristo não esteve apenas presente na Criação; Ele foi o poder criativo por trás da criação.

Então, para os que acham que a criação se encontra apenas em Gênesis e o restante da Bíblia não a considera como algo importante—meu amigo, o que está em jogo é a credibilidade das palavras e do testemunho de Cristo.

  • Segundo, não somente a credibilidade de Cristo exige o Criacionismo, mas o Evangelho de Cristo está ligado ao Criacionismo.

Não podemos ignorar esse fato. Paulo disse às pessoas de sua época:

...vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles (Atos 14.15).

Por que os ouvintes de Paulo deveriam se afastar de seus ídolos e especulações? Porque seu Evangelho lhes apresentava ao Deus vivo e verdadeiro que criou todas as coisas.

É impossível ser mais claro do que isso.

Não somente a credibilidade de Jesus Cristo exige o Criacionismo e o Evangelho está ligado ao Criacionismo, mas existe uma terceira declaração da importância do Criacionismo ao Evangelho.

 

 

  • Terceiro, o futuro julgamento do mundo procede das mãos do seu Deus Criador.

Veja novamente Apocalipse 14.7:

...Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

O mundo pode até não querer lidar com o Criador agora, mas um dia terá que enfrentá-lO. O Evolucionismo elimina o Deus de Gênesis, mas essas pessoas ainda têm um problema sério com o Deus de Apocalipse.

Gênesis revela um Deus que criou a raça humana; Apocalipse revela que Ele não somente criou a raça humana, mas que julgará a raça humana.

À luz do julgamento vindouro, o anjo proclama o Evangelho de arrependimento e fé—honre, glorifique e tema o Deus Criador.

Você consegue imaginar a profunda estupidez da igreja em honrar um evolucionista ao invés do Criador? A igreja está tão perdida assim? Será que ela está entediada com o Evangelho? Não temos mais do que o suficiente para honrar e glorificar o nosso Salvador?

Em nossa igreja, não celebramos o Evolucionismo; celebramos a ressurreição. Assim como esse anjo encoraja o mundo a fazer, nós exaltamos, honramos e adoramos o Senhor Criador que virá para reinar e governar.

Então, o primeiro anjo proclama o Evangelho que depende do Criacionismo.

O Evangelho da Consumação

Veja Apocalipse 14.8 onde vemos o segundo anjo nesse trio angelical:

Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.

Quando chegarmos a Apocalipse 17, veremos com mais detalhes o simbolismo do mistério da Babilônia (17.5).

Agora, contudo, entenda que a Babilônia foi fundada em Gênesis 10 por um idólatra chamado Ninrode. A cidade se tornou o local do primeiro sistema religioso oficial que se opôs a Deus. Foi ali que os homens edificaram a Torre de Babel, cujo topo chegaria aos céus (Gênesis 11.4).

Isso significou que o topo representava os céus, uma vez que os primeiros babilônios desenvolveram o Zodíaco e começaram a se prostrar diante dos movimentos das estrelas. Eles criam que suas vidas eram governadas, não por um Deus Criador, mas pelas estrelas criadas.

Será que a religião de Ninrode é popular em nossos dias? Milhões de pessoas creem que suas vidas são governadas pelo horóscopo, e existem devocionais em jornais e na internet para cada dia do ano.

A Babilônia foi o primeiro sistema idólatra criado pela humanidade. Algo fascinante de se notar é que, da mesma forma como a humanidade se uniu na primeira religião falsa idólatra em Babel, ela novamente se unirá no final dos tempos sob o nome da Babilônia. Assim, a história se tornará um círculo completo. Isso começou e terminará com a Babilônia.

Contudo, perceba que o anjo fala da Babilônia como se ela já tivesse caído. A repetição do verbo caiu serve para transmitir certeza e ênfase.

Caiu a Babilônia—ela certamente cairá.

O primeiro anjo pregou o Evangelho da Criação; o segundo pregou o Evangelho da consumação.

De fato, da perspectiva desse anjo, as predições já se cumpriram. Isto é, a Babilônia ainda não caiu—na verdade, ela é o orgulho do Anticristo—mas cairá com certeza.

Esse anjo proclama das alturas: “O certificado de óbito da Babilônia já foi escrito e a queda das religiões mundiais que se opõem ao nosso Deus Criador está garantida.”

E isso é verdade, independente do que digam as estrelas.

Assim como o cenário falso de um filme, novela ou teatro que cativa a atenção dos espectadores, mas que é feito de pranchas de compensado com suportes de vergalhões e para a atuação de meros atores, Satanás e seus demônios fizeram um trabalho espetacular apresentando suas versões do Evangelho—vida após a morte, purificação de pecados, céu e como chegar lá. Parece ser de verdade; milhões de pessoas acreditam. A Babilônia parece ser real, é atraente e parece ser permanente.

Todavia, quando comparado às Escrituras, percebemos que tudo isso é de mentira—não passa de compensado religioso, sustentado por vergalhões de falsas visões, com falsos profetas no palco, anjos de luz e verdades plagiadas.

A verdade é que você pode crer em outro evangelho segundo as mais variadas versões dos anjos de hoje. E se não fosse por esse texto aqui em Apocalipse 14, você não estaria tão preocupado assim em seguir o anjo errado.

Recomendo você, meu querido, ao Evangelho proclamado por esse mensageiro de Deus. Esse é o Evangelho eterno de um Senhor eterno que é o Salvador ressurreto vivo e criador, capaz de conduzi-lo à vida eterna.

O Evangelho tanto adverte quanto nos fornece uma certeza:

...porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4.12).

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 22/03/2009

© Copyright 2009 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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