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Series: Apocalipse
Ref: Revelation 1–22

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O Anticristo e as Muitas Faces do Mal—Parte 9

Apocalipse 13.16–18

Introdução

O apóstolo João vem descrevendo para nós as muitas faces do mal por trás do sistema maligno mundial de um só governo, uma só economia e uma só religião.

Em Apocalipse 12, vimos a verdade sobre o dragão—outro título para Satanás—cuja sede por sangue e assassinato sobe ao palco. Não há mais a necessidade de se mascarar como o anjo de luz. Ele é exposto como um assassino que odeia os judeus. Na verdade, no final do capítulo 12, Satanás foi barrado em sua tentativa de aniquilar o povo judeu e saiu furioso para matar qualquer remanescente crente no Deus de Abraão que conseguir encontrar.

Em Apocalipse 13, somos apresentados a dois homens que serão capacitados e energizados pelo dragão a fim de executar a matança de judeus e cristãos. Satanás deseja a adoração do mundo inteiro e dois homens farão sua vontade para que isso aconteça.

O primeiro desses homens é o Anticristo. Ele sobe ao poder dentre as demais nações europeias em torno do Mar Mediterrâneo. A profecia de Daniel finalmente se cumpre e o Império Romano restaurado forma uma confederação com o Anticristo como presidente, primeiro ministro e soberano, agindo como um ditador mundial.

Em seguida, somos apresentados ao segundo personagem dessa dupla inspirada pelo demônio—o falso profeta. Com seu poder delegado por Deus, ele fascina o mundo ao realizar milagres, sinais e maravilhas. E a mensagem que ele apregoa repetidas vezes é crida pelo mundo—o Anticristo é Deus em carne.

Agora, quando esses eventos acontecerão? Tudo isso sucederá durante uma época chamada de Tribulação—a septuagésima semana da profecia de Daniel. Esse é um período de sete anos que começa após o arrebatamento da igreja por Jesus Cristo.

E quando acontecerá o arrebatamento? Você vai ter que assistir a algum pregador na televisão que sabe, porque eu não sei. De fato, não somos informados quanto a isso. Todavia, sabemos que ele pode acontecer a qualquer momento e será tão rápido como um abrir e fechar de olhos—sem esperar e iminente (1 Coríntios 15.52).

Os apóstolos esperavam pelo arrebatamento. Deus poderia ter levado a igreja primitiva ainda no século primeiro.

  • Paulo pensava que ainda estaria vivo (1 Tessalonicenses 4.17).
  • Pedro pensava que a criação do novo céu e nova terra estava perto (2 Pedro 3.13).
  • O apóstolo João pensava que estava vivendo na última hora (1 João 2.18).

Em toda geração de crentes, tem havido a expectativa pelo arrebatamento da igreja. Os crentes que não acreditam no arrebatamento ficarão felizes ao descobrir que ele é um fato.

Paulo escreveu uma carta aos Tessalonicenses, o mesmo grupo de crentes a quem ele revelou detalhes sobre o arrebatamento, elogiando-os por viverem vidas comprometidas a Cristo a tal ponto que eles se converteram dos ídolos para servir o Deus vivo e verdadeiro, e para aguardar dos céus seu Filho (1 Tessalonicenses 1.9–10).

Este era o assunto das conversas—“Talvez será hoje!” Esta era a esperança que ardia em seus corações—“Jesus está voltando para nos buscar... nós O esperamos voltar.”

João até termina o livro de Apocalipse dizendo: Vem, Senhor Jesus (Apocalipse 22.20).

É emocionante ver João chegando ao fim do que Deus revela. Existem revelações sobre a ira vindoura, o Anticristo, a Batalha do Armagedom, o Reino, os julgamentos e, por fim, o novo céu e a nova terra e tudo mais que espera o crente. É de se esperar que João conclui a revelação dizendo e até exclamando, Vem, Senhor Jesus.

A cada dia que passa, estamos mais próximos desse dia maravilhoso.

Existem muitos acontecimentos que ilustram o fato de que o palco está sendo montado para a Tribulação e os eventos subsequentes. O mundo caminha para uma nova ordem mundial com um governo e uma religião, até mesmo em nossa geração. O cenário da Tribulação está quase pronto.

Se você ainda não fez sua reserva para as glórias vindouras celestiais, uma reserva comprada pelo sangue de Jesus Cristo para todos os que olharem para Ele somente para salvação, minha mensagem é que você corra para a cruz. Corra! Não espere! Sua chegada está próxima!

Você se lembra de Mikhail Gorbachev, o presidente da antiga União Soviética? Numa conferência para a mídia em Madri, ele disse: “As vítimas dos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos não terão morrido em vão se os líderes mundiais utilizarem essa crise para criar uma nova ordem mundial. Se agirmos como agimos após o 11 de setembro, unindo esforços para lutar contra o terrorismo, se mantivermos nossa coalizão, não somente preveniremos uma nova guerra fria, mas também conseguiremos estabelecer a nova ordem mundial que todos nós desejamos.”

O mundo clama por um líder mundial, um pacificador. Eles querem uma coalizão unida, uma nova ordem mundial, um novo sistema global como nunca antes.

Por causa disso, tenho sido levado nesses estudos a advertir o descrente para que venha à fé em Cristo somente, bem como a soar um alerta para a igreja.

O apóstolo João escreveu que o espírito do Anticristo está sempre presente. 1 e 2 João estão repletas de advertências contra os anticristos—aqueles que negam a divindade de Cristo, que denigrem o Evangelho de Deus. Esses são os enganadores e mentirosos sobre os quais João escreveu em 1 João 2.22 e 2 João 7.

Pense no seguinte: para que o hinduísta abandone seus 300 mil deuses; para que o budista para de rezar pela vinda do quinto Buda; para que o muçulmano deixa Maomé de lado; para que o mundo abandone seus deuses, tradições, religiões e profetas, as coisas precisam estar tão enroladas, confusas e desesperadoras espiritualmente que qualquer um com uma demonstração de poder espiritual será seguido sem reservas.

Você acha que isso acontece já em nossos dias? Será que o mundo está preparado para uma religião mundial?

E se somos, de fato, a última geração da igreja antes do arrebatamento, vivendo nos últimos dias que antecedem a vinda do enganador, devemos esperar que o inimigo da igreja lançará uma nova onda de distrações sobre a igreja.

Logicamente, para que as pessoas estejam preparadas para o engano, elas precisam ser ignorantes quanto à Bíblia, não aceitar a autoridade das Escrituras e questionar a exclusividade de Jesus Cristo na salvação.

Acontece que essa é uma descrição de nossa geração—tanto dentro como fora da igreja. A igreja nem sequer mais sabe o que é o Evangelho e tem, na verdade, abandonado conceitos básicos do Evangelho sustentados por quinhentos anos desde a Reforma. O inimigo tem atacado o alicerce da doutrina, não de fora, mas de dentro da igreja por meio de falsos mestres, conforme Paulo alertou os presbíteros de Éfeso.

Meu amigo, Satanás nem sempre ataca a igreja; às vezes, ele se une a ela. Em seguida, ele quietamente distorce a verdade e o Evangelho sutilmente, de forma que, ao menos que estejamos pensando criticamente, acabamos engolindo a mentira. Daí, o Evangelho é diluído e, em muitos casos, o testemunho da igreja local destruído por uma negação do Evangelho.

E isso tem acontecido em nossos dias!

Um líder falso na igreja que distorce o Evangelho e tem bastantes seguidores escreveu: “Não consigo encontrar um lugar nos ensinos de Jesus, ou na Bíblia inteira, dizendo que devemos nos identificar como os piores pecadores. Agora, isso não significa que não pecamos; isso é óbvio. A maior verdade da história de Adão e Eva não é que ela aconteceu, mas que acontece.”

Essa não é a maior verdade sobre o pecado de Adão e Eva. A maior verdade é que Deus expiou seus pecados e os perdoou.

Esse ensino é mais uma distorção do Evangelho.

Meu amigo, a maior verdade sobre a queda do homem é que Deus redimiu o homem.

Eu avaliei essa declaração de Rob Bell à luz do testemunho do próprio Paulo. Veja o que Paulo disse:

Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal (1 Timóteo 1.15).

Paulo se identificou como o principal dos pecadores. Ele até disse em Romanos 5.8:

Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

A maior verdade sobre o pecado não é que ele existe, mas que Jesus Cristo carregou em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados (1 Pedro 2.24).

Um colega de Rob Bell chamado Brian MacLaren distorce ainda mais o Evangelho, dizendo: “Na Bíblia, [a palavra] ‘salvar’ significa ‘resgatar,’ ‘curar.’ Enfaticamente, ela não significa ‘salvar do inferno,’ ou ‘dar vida eterna,’ conforme dizem muitos pregadores... ‘Salvar’ significa ‘livrar-se de problema.’ Esse problema pode ser doença, guerra, pobreza, aprisionamento ou qualquer tipo de perigo...”

Esse não é o Evangelho. Se “ser salvo” significa livrar-se de doença ou pobreza, então por que muitos crentes são pobres e ficam doentes? Se “ser salvo” significa não ser preso, então o apóstolo Paulo está em sérios problemas, já que passou grande parte de sua vida empobrecido e aprisionado.

Esse é apenas o princípio da apostasia evidente em nossa igreja hoje. Eu poderia dar muitos outros exemplos.

O fato de que o falso profeta de Apocalipse 13 virá convencer o mundo de que deve adorar o Anticristo menos de quatro anos após a igreja ter sido arrebatada pode indicar que a igreja possivelmente terá abandonado a verdade do Evangelho. Assim, o mundo fica totalmente exposto ao engano do dragão.

A igreja, como disse A. W. Tozer, “Cambaleia de um troço a outro, como muitos bêbados numa neblina.”

Um dos problemas é que a igreja tem cortejado descrentes há muitas décadas. Ao se esforçar para ficar mais confortável e atraente para o descrente, a igreja deixou de crer em ensinos incômodos, e nem sequer os comunica mais.

A igreja tem abandonado o Evangelho e o mundo estará maduro para o futuro enganador. Como o mundo se prostra diante da imagem do Anticristo, dizendo que ele é Deus em carne? Como o mundo se deixa ser enganado por uma imagem e um falso profeta que opera sinais e maravilhas?

Paulo disse como isso aconteceria:

Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (2 Timóteo 4.3–4).

Em outras palavras, haverá grande confusão nos últimos dias e as pessoas fugirão da verdade da sã doutrina, apaixonando-se pelo mito, moda ou deus mais recente.

Portanto, antes do engano do falso profeta, temos um mundo confuso e um sistema religioso que vagueia pela escuridão. Até mesmo líderes religiosos assumirão uma postura moralmente neutra e espiritualmente confusa.

A verdade é que o mundo está preparado para ser enganado a crer numa mentira, para abraçar um controle, unidade e religião globais, bem como uma nova ordem mundial e uma nova religião mundial.

Com isso em mente, vamos descobrir o ato final do Anticristo que escravizará e, por fim, capturará e conquistará o mundo.

Até agora em nosso estudo, vimos o falso profeta realizando sinais e maravilhas, até mesmo fazendo descer fogo do céu (Apocalipse 13.12–13).

Os versos seguintes mostram esse homem preparando uma estátua do Anticristo. Muito provavelmente, isso é feito dentro do Santo dos Santos no templo judaico da Tribulação, tornando-o impuro para as demais práticas judaicas. Consequentemente, os judeus se espalham para salvar suas vidas. Ao mesmo tempo, o mundo em sua maioria corre para Jerusalém para adorar aos pés dessa imagem que tem fôlego e fala—uma estátua enorme desse grande salvador, o Anticristo.

Agora, o mundo está preparado para o próximo passo de engano global. Deixe-me dividi-lo em três aspectos.

A Submissão Física Global ao Anticristo

O primeiro aspecto do engano global é uma submissão física e mundial ao Anticristo. Veja Apocalipse 13.16 para acompanhar o que o falso profeta faz:

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,

Você provavelmente já ouviu falar da marca da besta. Essa é a origem dessa expressão. Observe a abrangência mundial desse decreto: os pequenos e os grandes. E também envolve todas as classes sociais: os ricos e os pobres.

Todas as categorias econômicas do planeta—desde os mais pobres aos mais milionários, ou os que foram milionários.

O Anticristo não se preocupa se a pessoa era rica ou pobre, de família nobre ou deserdado—ele quer adoração. E João ainda adiciona: os livres e os escravos. Isso significa todas as categorias da cultura.

Basicamente, João usa essas três frases como uma expressão de universalidade.

Todas as pessoas, todos os seres humanos do planeta receberão a marca em seu corpo.

Você percebeu que essa marca é ou na mão direita, ou na testa.

Na Bíblia, algo que o Anticristo imita, a mão direita é símbolo de força e a testa é a parte mais visível do corpo.

Em Apocalipse 7, lemos que Deus marca Seus evangelistas especiais—os 144 mil das tribos de Israel—com uma marca na testa.

Então, Satanás falsifica mais uma coisa que Deus faz. Da mesma forma como Deus marcou Seus servos, o Anticristo marca os seus.

A palavra traduzida como marca é o termo grego charagma, e os leitores de Apocalipse rapidamente teriam compreendido as implicações. No Império Romano:

  • Escravos eram, às vezes, marcados pelos seus senhores para mostrar que o escravo era posse de uma propriedade em particular;
  • Soldados geralmente se marcavam com o nome de seu general, revelando sua imortal lealdade à sua causa;
  • Todos os contratos comerciais e documentos eram estampados com o nome e data do imperador, significando que aquela transação comercial apoiava o nome e autoridade do imperador.

Os leitores de João entenderam a significância disso imediatamente. O Anticristo coloca sua marca nos seus servos—eles são sua propriedade. Esses servos também estão lealmente devotados à sua causa e não fazem nada sem o desejo de honrar o nome do imperador.

Para que ninguém pense que essa marca será um chip implantado na pele, veja a terminologia que a Bíblia utiliza—a marca será colocada sobre a mão direita ou testa. Está evidente que a intenção é que a marca seja visível e óbvia a todos.

Agora, para que ninguém pense também que todos no planeta serão forçados a fazer isso, a língua grega pinta uma imagem diferente. Veja o verso 16 novamente:

faz que lhes seja dada certa marca...

Isso transmite a ideia de que as pessoas estão com uma arma apontada contra a cabeça e alguém diz: “Recebe a marca ou morre.”

O retrato verdadeiro por trás dessas palavras é o de multidões colocando em si mesmas a marca ou, com bastante entusiasmo, dispostas a receber essa marca no local de adoração.

Esse será um dia bastante animado para o mundo; as pessoas estão felizes; elas carregarão em seu corpo a marca de seu imperador, assim como soldados carregam suas medalhas, atletas a camisa de seu time ou um patriota a bandeira de seu país. Elas desejarão que o resto do mundo saiba bem a quem são leais e que se submeteram ao seu salvador.

Os que as pessoas ainda não perceberam é que foram enganadas. O dragão, por meio do Anticristo e do ministro da propaganda, transformou o mundo simplesmente num gigantesco campo de concentração e todos os presidiários estão, agora, contados.

Além disso, em menos de trinta e seis meses, a maioria dessas pessoas estará morta.

Agora, obviamente, esse é o estratagema de Satanás para filtrar os crentes verdadeiros que jamais receberão essa marca de lealdade. Isso me conduz ao segundo aspecto da marca da besta. Ela não somente envolve uma submissão física e global ao Anticristo, mas ainda tem mais.

A Opressão Econômica Global Pelo Anticristo

O segundo aspecto da marca da besta é uma opressão global econômica pelo Anticristo; ou seja, é sujeitar-se ou morrer de fome. Veja o verso 17:

para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.

Falaremos sobre o número desse nome em instantes. Agora, veja a forma como o Anticristo fechará qualquer atividade financeira daqueles que não são cidadãos orgulhosos da nova ordem mundial. Se alguém não é um patriota dessa nova ordem mundial, ele também não possui o benefício do novo mundo—esse traidor não pertence a ele. Quer a pessoa tente comprar comida ou uma casa, remédio ou gasolina, ela fica de mãos atadas; e não há onde se esconder.

Agora, como o Anticristo conseguirá fazer isso?

Concordo com um autor que escreveu: “Em tempos passados, a ideia de uma marca que identificaria individualmente as pessoas no mundo para controle governamental parecia muito com uma fantasia exagerada possível apenas em ficção científica. Hoje, porém, ninguém questiona a possibilidade desse processo de identificação.”

É possível que, aquele que receber a marca, estará recebendo a mais avançada tecnologia já presente no mercado há algum tempo. Vários autores que pesquisei destacaram o mais moderno sistema de identificação que chamou minha atenção.

Um periódico relatou o primeiro teste de microchip, do tamanho de um arroz, implantado sob a pele. O periódico falou do desenvolvimento de uma nova tecnologia chamada Anjo Digital que representa a primeira combinação de sensores avançados com telecomunicação sem fio ligada a GPS. Ao utilizar esses sensores, o sistema Anjo Digital é capaz de monitorar temperatura de ambiente e movimento físico. Para os que têm o chip, o Anjo Digital monitora pacientes em tempo real. Ele integra sensores biológicos, sensores ambientais, comunicação sem fio e GPS para fazer uma leitura dos batimentos cardíacos, temperatura, pressão sanguínea, pulso e química do sangue. Pelo fato de essa tecnologia estar conectada à Internet e ao GPS, a informação da pessoa pode ser enviada instantaneamente ao seu médico de qualquer lugar do planeta.

Agora, como já disse antes, esses chips não são a marca da besta. Eles podem representar o tipo de tecnologia usada pelo Anticristo um dia para rastrear a raça humana, mas a utilizamos hoje para fins nobres.

A marca da besta não é o seu CPF, número da carteira da habilitação, carteira de identidade ou qualquer outro número que o cidadão talvez venha a receber no futuro. A marca da besta é o número do Anticristo; é um número que representa seu nome.

A pessoa não será enganada a aceitar o chip ou algum número para que, sem saber, receba o sinal do Anticristo.

Lembre-se: observaremos isso tudo da varanda do céu—isso se estivermos assistindo a alguma coisa acontecendo aqui embaixo.

Mais um comentário sobre esse sistema de rastreamento que o Anticristo poderá usar um dia num futuro próximo talvez.

Um artigo destacou uma empresa em particular que está produzindo etiquetas escaneáveis que estarão em todos os produtos que compramos.

A empresa está desenvolvendo essas etiquetas para carrinhos de supermercado que automaticamente lerão os itens colocados no carrinho, calculando até o total a ser pago. Quando o cliente chegar ao caixa, apenas passará seu cartão para pagar. Talvez, um dia, ele poderá até escanear seu cartão no carrinho também.

Esse sistema será padronizado no mundo inteiro para que as etiquetas sejam lidas por qualquer escâner na terra. Um código de barra também será padronizado e, acredite nisso ou não, eles encontraram esse número no código europeu. Um autor disse: “Como isso é interessante para aqueles que estudam as profecias bíblicas. Essas empresas selecionaram o código utilizado pelas nações europeias que um dia produzirão o Anticristo.”

O que essa tecnologia um dia fará? Na nova ordem mundial, ela permitirá que um homem só controle o comércio. Apenas os que forem leais a ele, conforme diz João, poderão comprar ou vender.

Agora, lembre-se: a última invenção não é a marca da besta. O crente pode se beneficiar dos avanços tecnológicos sem medo do Anticristo porque ele não será revelado ao mundo antes de a igreja ser levada.

Contudo, até mesmo os crentes vivendo durante a Tribulação, que vierem a fé em Cristo após o arrebatamento, não precisarão ter medo de serem enganadas a ter um chip implantado na pele. Eles farão uma decisão clara de ou aceitar o número ou nome do Anticristo e adorá-lo de todo seu ser, ou rejeitá-lo.

Se rejeitarem, poderão morrer de fome—ou ser martirizados.

Então, existe uma submissão física e global do Anticristo, uma opressão econômica e global pelo Anticristo; e ainda tem um terceiro aspecto.

A Supremacia Espiritual e Global do Anticristo

O terceiro aspecto da marca da besta é a supremacia espiritual e global do Anticristo. Veja o verso 18:

Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.

666—apenas o som disso já nos leva a pensar no diabo.

Na Bíblia, números podem ser tanto figurados como literais. O número 3 representa o Deus Triúno; o 7 representa perfeição; o 1 representa unidade; o 6 representa o homem.

A designação tripla indica figuradamente a tentativa do Anticristo em imitar o Deus Triúno.

O Anticristo é o homem triúno. Ele afirma ser Deus, mas é um bode. Ele gostaria de ser 777—perfeição tripla—mas ele é apenas 666.

O Anticristo não passa de um homem que sofre três quedas.

Contudo, o número 666 também é uma designação literal. João fala: calcule o número. A soma total do seu nome é 666.

Esse é o único uso bíblico claro do que se chama guematria. A prática da guematria volta à época de João e séculos antes quando letras hebraicas e gregas recebiam valores numéricos. Ao se usar certas letras, uma figura numérica também era representada.

A propósito, as pessoas pensaram que Hitler era o Anticristo. Além de todas as demais razões óbvias, seu nome supostamente totalizava 666. O problema é que não sabemos em qual idioma o cálculo deve ser feito. O valor numérico de um nome varia dependendo do idioma.

Existem muitas combinações diferentes possíveis para se chegar ao número 6; imagine para 666!

Em uma das paredes da cidade de Pompei, arqueólogos encontraram algo que um homem tinha escrito: “Eu amo aquela cujo número é 545.”

Esse não era o número do telefone da sua amada. Ao dizer isso, o rapaz estava tanto identificando sua amada aos que a conheciam, bem como escondendo a identidade dela às demais pessoas.

Portanto, já que existem muitas combinações possíveis que podem totalizar 666, é impossível descobrir o nome adiantado—esse é um enigma.

A questão é simples: o Senhor não quis nos revelar o nome do homem antes do tempo em que ele alegará ser divino. Nesse tempo, o crente com discernimento conseguirá, com sabedoria, determinar, com convicção, que as letras de seu nome, de fato, equivalem a 666.

Então, não tente adivinhar nada agora. Não desperdice sua imaginação com esse enigma—ele será desvendado na Tribulação. Esse é um quebra-cabeças que você não conseguirá resolver.

O que a igreja deve fazer enquanto isso, enquanto, como os tessalonicenses, aguardamos Jesus Cristo?

À luz de nosso mundo enganado, dos muitos falsos mestres distorcendo a verdade, dos valores morais e absolutos sendo rejeitados, a boa notícia é que a missão da igreja não é nenhum enigma—ela nunca mudou.

Desde o século primeiro ao vigésimo primeiro, nossa comissão permanece sendo a mesma: “Ir e fazer discípulos, batizando-os e ensinando-os o que Eu mandei. E, vejam bem—sempre estarei com vocês,” disse Jesus, “até o final dos séculos, até a época em que os chamar para o lar.”

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 02/01/2009

© Copyright 2009 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

 

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