
E O Dia da Terra Chega ao Fim
E O Dia da Terra Chega ao Fim
As Trombetas de Sete Arcanjos—Parte 2
Apocalipse 8.7–13
Introdução
Alguns anos atrás, um canal de televisão anunciou que o “Dia da Terra” foi um grande sucesso, conscientizando milhões de pessoas ao redor do mundo quanto à má situação do planeta e à necessidade de a humanidade salvar a Terra.
Mais e mais atenção é dada pelo governo a e indivíduos em particular ao esforço de salvar o planeta. A mídia apenas agrava o pânico ao fazer declarações como: “Na verdade, temos menos de uma década para acertar as coisas. Se agirmos devagar demais [daqui a dez anos] será praticamente impossível para o mundo evitar... consequências intoleráveis.”
Existe um crescente senso de destruição na cabeça das pessoas em relação à condição dos recursos naturais e à capacidade de o planeta sustentar vida. O nosso mundo busca, de diversas maneiras, resolver o problema e uma das principais estratégias é ensinar as crianças que devemos salvar o planeta.
Um currículo escolar em particular que cresce bastante em popularidade se chama International Baccalaureate, presente no Brasil desde 1980. Lentamente, esse currículo vem substituindo o aprendizado de fatos e de verdades objetivos por padrões de um mundo unificado. Esse currículo é afiliado à Organização das Nações Unidas e propõe claramente a existência de apenas um governo mundial. Com base nas Escrituras, sabemos que esse dia chegará sob a liderança do Anticristo.
O currículo tem removido aprendizado objetivo e introduzido estudos sobre a paz e o meio-ambiente. Ele considera o conhecimento como uma teoria e a verdade com relativa. A ironia nesse sistema educacional é que ele, no fundo, mina a importância da educação. O currículo rejeita a necessidade de se ir para a escola—apenas precisamos aprender o máximo que pudermos para servir a Mãe Natureza e salvar a Terra.
Agora, sinceramente, eu espero que o mundo descrente acreditará que possui o poder para salvar o planeta. Eles não crêem em um Criador e, portanto, estão destinados a viver com medo da natureza.
No final, a Mãe Natureza é uma entidade que precisa ser temida. Cuidar dela é algo primordial, e ela tem se tornado o ídolo mais politicamente correto no mundo ocidental.
O que me preocupa, de fato, não é ver o mundo assumindo o controle soberano sobre o futuro de nosso planeta, mas ver que a igreja tem feito a mesma coisa.
Um artigo que li recentemente relata que muitas denominações e religiões mundiais se uniram nessa questão. A notícia dizia: “Dia da Terra: Algo no Qual Todos Nós Cremos.” O artigo continuou dizendo como todas os sistemas de fé do mundo estão unidos para salvar o planeta, e tinha a imagem do presidente da Associação Nacional de Evangélicos segurando um microfone próximo a um muçulmano e um rabino. Todos esses líderes de sua fé encorajavam pastores e sacerdotes de todas as religiões “a assinar o ‘Acordo de Aquecimento Global no Púlpito’ promovido pelo grupo do Dia da Terra.”
Na verdade, eu concordo com essa parte—gostaria de ver mais calor nos púlpitos de nosso mundo. Existe uma falta de fogo e convicção nos púlpitos de nossos dias.
A fim de ajudar pastores e sacerdotes, as Comunidades da Fé do Dia da Terra escreveram mil sermões para eles fazerem uso. Essas pregações têm como título coisas como “Pinguins e Ursos Polares—e Pessoas Também” e “A Páscoa e a Crise Climática Global.” Eu peguei essa homilia rabínica, a propósito, e fiquei impressionado como ela distorce os elementos da Páscoa para se referir a ecologia e aquecimento global.
Um pastor presbiteriano discursou sobre o progresso nessa área e sobre o fato de existir, hoje, o Domingo do Dia da Terra no mês de abril. Além de outras atividades, sua igreja realizou uma programação especial na qual crianças corriam pelas instalações da igreja buscando coisas que poderiam causar danos à Terra e coisas que poderiam ajuda-la. Essa igreja até baniu o uso de copos descartáveis. As crianças buscaram formas como a igreja, por exemplo, poderia economizar água. O pastor afirmou: “Basicamente tudo o que temos em nosso hinário se refere a água.” E ele reclamou do seguinte: “Muitos dos recursos nos quais buscamos sabedoria sobre questões ambientais são precisamente os mesmos [recursos] que alicerçam o ensino do evolucionismo. Isso tem se tornado uma dificuldade para algumas igrejas.”
Em outras palavras, Deus não criou o mundo, não tem um propósito para o mundo, não determina soberanamente o equilíbrio e a duração de recursos naturais para a humanidade, e nem determina a duração da existência do planeta. Essas são algumas das consequências do evolucionismo—tudo depende da humanidade.
Li sobre algumas igrejas que criaram uma associação para “Estabelecer ministérios de cura da Terra para reverenciar e amar a Terra.”
O estudo da ecologia tem sido distorcido de tal forma que acabou se tornando a religião mais nova de nossos dias, e ambientalistas os novos sacerdotes. Então, a igreja foi junto—para criar ministérios de cura da Terra, os quais ensinam pessoas a reverenciar e amar o planeta.
Ficamos animados com a ideia de criar ministérios para cura do coração, a fim de que pessoas reverenciem e amem o Criador da Terra! Essa é a nossa missão!
Não há dúvidas de que a humanidade caída fracassou em sua responsabilidade dada por Deus de cuidar da Terra, desfrutar da Terra e aprimorar a beleza e os recursos da Terra. Todavia, e não estou justificando a forma irresponsável como a humanidade usa os recursos naturais, o estrago que os homens têm feito não se comparam ao estrago que o próprio Deus fará ao planeta. Ele destruirá:
- Mais água do que o homem já conseguiu poluir;
- Mais espécies de animais do que o homem conseguiu preservar;
- Mais árvores do que o planeta já plantou;
- E, na verdade, a maioria da Terra e do universo, até que Ele findará destruindo tudo o que tiver sobrado em uma bola de fogo. Em seguida, ele recriará um novo céu e uma nova terra (Apocalipse 21).
Numa ironia ainda maior, Deus usará a natureza—a maior fonte de idolatria da humanidade—para punir a humanidade.
Justamente o que o homem reverencia se virará contra ele e o picará. Exatamente a Terra na qual o homem coloca toda sua atenção se transformará numa poderosa arma de julgamento nas mãos do Deus Criador.
A humanidade passou a reverenciar e adorar a Terra, e Deus usará o ídolo da Terra para julgar a raça humana. Eles adoraram a Mãe Natureza; agora, sua mãe-ídolo será usada por Deus para destruí-los.
Os arcanjos estão prontos para tocar as suas trombetas em Apocalipse 8.
A Primeira Trombeta
A primeira trombeta afeta a superfície da Terra. O primeiro arcanjo ergue o seu shofar—a trombeta feita de chifre de carneiro—à boca em Apocalipse 8.7:
O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à terra. Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde.
Perceba que, a essa altura, na segunda metade da Tribulação, ainda existem muitas árvores verdes e grama, o que significa que as chuvas, águas e ciclos aquáticos do planeta funcionam em perfeita ordem.
Deixe-me fazer alguns comentários a esse respeito.
Não há nada na linguagem indicando que essas coisas devem ser entendidas simbolicamente. A única delas é uma comparação, ou símile, e falarei sobre ela em breve.
Esses julgamentos são tão simbólicos quanto as pragas que atingiram o Egito. Nas pragas do Egito, as rãs foram reais, os gafanhotos foram reais, a escuridão foi real, a água realmente virou sangue e o filho primogênito do Faraó realmente morreu.
Em meus estudos desses julgamentos das trombetas angelicais, eu me deparei com vários comentaristas que importam para dentro de Apocalipse 8 inúmeras coisas, desde guerras nucleares a explosões de partículas nucleares. Pode ser que no futuro haverá guerras nucleares no planeta, mas não existe motivo algum para dizer que esses julgamentos não são julgamentos literais ordenados por Deus, o qual usa os elementos da natureza para executar Seu castigo.
A estrutura sintática no verso 7 indica que o sangue, a saraiva e o incêndio são criados no céu e lançados na Terra.
Veja o verso 7 novamente:
O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à terra...
Imagine o terror dessa tempestade descendo à terra—granizos enormes reais, fogo real e sangue real.
...Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde.
Circule a expressão a terça parte. Ela aparecerá várias vezes nesse capítulo, quase uma vez por verso. No verso:
- 7, em relação à terra e às árvores;
- 8, em relação ao mar;
- 9, em relação às criaturas que nadam no mar e aos navios;
- 10, em relação aos rios e fontes de água doce;
- 11, em relação às águas dos rios e fontes;
- 12, em relação ao sol, à lua e às estrelas.
O uso repetido dessa expressão claramente comunica a nós que esses resultados não são eventos naturais aleatórios, mas julgamentos divinos cuidadosamente projetados e medidos para atingir resultados específicos.
Essa primeira trombeta sinalizará uma tempestade terrível que destruirá a terça parte de todo o verde—desde árvores a capim.
Sem dúvida alguma, haverá seminários, conferências e sessões de emergência das ONU—caso não tenha sido dissolvida a essa altura—além de documentários e pessoas que buscam desesperadamente entender os danos incríveis causados aos ecossistemas da Terra.
E esse é apenas o começo das trombetas dos arcanjos. Enquanto essa trombeta causa devastação às folhagens verdes da Terra, a segunda trombeta traz ainda mais terror.
A Segunda Trombeta
A segunda trombeta afeta os oceanos de nosso mundo. Veja Apocalipse 8.8–9:
O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.
O verso 8 contém a única comparação, ou símile, que João usa nessa passagem. Mais uma vez, algo é atirado do céu à terra. Veja que João escreve que algo como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar.
Essa é uma descrição razoável que João fornece de um asteroide, o qual os cientistas identificam como um pedaço de rocha do tamanho de uma montanha voando pelo espaço.
Um escritor explicou:
Se essa rocha entrasse em contato com a Terra, a fricção da atmosfera terrestre a faria queimar. Até mesmo hoje, astrônomos calculam as órbitas de asteroides conhecidos para ver se algum deles chegará perto de atingir a Terra. Se um deles acontecesse de atingir um oceano, ele poderia, “facilmente, originar ondas de 300 metros de altura.”
Os tsunamis enormes causados por esse asteroide fariam devastações inacreditáveis.
A maior devastação que João provavelmente testemunhou ou sobre a qual ouviu em sua vida foi a erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 A.D., o qual enterrou a cidade de Pompei e destruiu embarcações ancoradas no Golfo de Nápoli.
Além disso, o que João registra nesse verso é tanto um desastre natural como um milagre divino. A água se transforma em sangue.
Mais uma vez, isso nos lembra da praga no Egito quando Deus transformou as águas do Rio Nilo em sangue (Êxodo 7).
É difícil imaginarmos as mortes das criaturas marinhas quando um terço dos oceanos for afetado.
João ainda adiciona de forma específica que foi destruída a terça parte das embarcações. Além de a água ser transformada em sangue, não somente o fedor podre da morte cobrirá os oceanos, mas tsunamis criados pelo impacto de asteroides afundarão navios, cruzeiros e embarcações de todo tipo, bem como destruirão cidades litorâneas.
As frotas navais de cada grande país ficarão desfalcadas seriamente; alimentos do mar serão racionados e regiões costeiras que dependem da pesca passarão por sérias dificuldades quando houver racionamento de frutos do mar e pessoas perderem a sua fonte de renda e subsistência.
Deus acabou de torrar a Terra, queimando muitas árvores e capim. Aquilo que o homem não somente desfrutou mas adorou, será destruído.
Agora, o próprio objeto que a humanidade pensou ser o ventre da vida—crendo que a vida evoluiu das profundezas do oceano—o oceano, que a humanidade reverencia como parte da Mãe Natureza, produz morte e podridão, decomposição com peixes e baleias mortos, e navios afundados e em destroços à beira da praia. O valor das propriedades à beira-mar despencará e as pessoas fugirão do litoral.
Pense no seguinte: o lugar ideal para se viver ou ter uma casa de veraneio é à beira da praia; durante a Tribulação, o lugar ideal será no meio do deserto onde árvores não cairão sobre sua cabeça, capim não queimará sua casa e nenhum tsunami o afogará.
Você pode dizer: “Bom, então não vou comprar propriedade à beira da praia; vou comprar um sítio próximo de um rio ou lago.”
Vá com calma. Vamos observar os efeitos da terceira trombeta.
A Terceira Trombeta
A terceira trombeta afeta os rios e lagos. Eles não ficam isentos das devastações após o terceiro arcanjo chegar e tocar sua trombeta. Veja Apocalipse 8.10–11:
O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.
Agora, a terça parte dos lagos, rios e fontes naturais está envenenada.
Uma estrela cai do céu. Não há motivo para entender isso de outra forma que não literalmente. Na verdade, o mundo antigo usava a palavra lampas, ou “tocha,” para se referir ao ardor de um meteoro ao passar pela atmosfera terrestre. João emprega o mesmo termo no verso 10.
No julgamento da trombeta anterior, um objeto sólido caiu no oceano. No julgamento dessa trombeta, a linguagem indica que esse objeto se desintegrou como faíscas de uma tocha ao passar pela atmosfera. Esse enorme objeto vomitou destroços flamejantes e venenosos, os quais caíram nos rios da Terra enquanto o asteroide voava em direção ao planeta.
Alguns podem dizer: “É impossível que um objeto envenene um terço dos rios da Terra.”
Achei interessante que a sociedade National Geographic registrou que existem somente cerca de cem rios principais no mundo. Eles variam em comprimento, indo desde o Rio Amazonas, com 6 mil quilômetros e meio, até o Rio de la Plata, com 240 quilômetros.
Esses rios principais suprem a água doce do mundo inteiro. Em outras palavras, esse asteroide, ao envenenar apenas alguns desses rios principais, poderia, facilmente, afetar um terço do suprimento de água doce da Terra.
Veja ainda, no verso 11, que a estrela tem um nome—o grego apsinthos, ou “Absinto,” o nome de uma planta que crescia na Palestina e que tinha um gosto amargo.
No decorrer das Escrituras, o absinto é usado para falar do amargoso julgamento e castigo de Deus. Várias vezes, por exemplo, o profeta Jeremias se referiu ao povo comendo e bebendo absinto como um símbolo de comer e beber o julgamento de Deus.
Você consegue imaginar essa cena?
Os oceanos estão impregnados com sangue e morte; as praias cheias de lixo com carcaças de animais e embarcações destruídas; um terço da superfície da Terra queimada por incêndios florestais; e água potável é praticamente impossível de se conseguir, já que rios, lagos e poços particulares produzem água amargosa com gosto de absinto.
Eu sei de uma coisa: não haverá mais o Dia da Terra. Isso pronunciará o fim do Dia da Terra.
Não haverá pôsteres louvando a Mãe Terra; não haverá mais seminários sobre a necessidade de se reverenciar e adorar o planeta. Não haverá muito mais a se reverenciar! A Terra se tornou um ídolo queimado.
Ninguém pregará sermões sobre o Dia da Terra; o uso de copos descartáveis não será mais um problema. O problema maior será, na verdade, ter algo no copo para beber.
Salvar a natureza, o reino animal e o planeta não será mais a missão da humanidade quando homens, mulheres e crianças tentarem somente sobreviver no planeta.
Meu amigo, o coração humano foi criado para adorar; e ele ou adorará Deus, ou algo inferior, o que, segundo Romanos, acaba subjugando o adorador. O coração humano foi criado para ansiar; portanto, se ele não anseia por Deus, ele ansiará por algo menos satisfatório ou até mesmo destruidor.
É um fato que acabamos servindo aquilo que adoramos. Se adoramos:
- o dinheiro, aplicaremos a vida para consegui-lo;
- a imoralidade sexual, nos tornaremos escravos de nossas paixões;
- a natureza, nos tornaremos escravos da natureza;
- o reino animal, não desfrutaremos dele como devido, mas ele se tornará nosso mestre e viveremos para cuidar dos animais. Não iremos possuir e cuidar dos animais porque gostamos deles, mas porque somos obrigados a servi-los; nosso dever será fazer o nosso animal de estimação feliz; e se você tem um gato, boa sorte! Pois ninguém consegue, jamais, fazer um gato feliz—nunca!
Imagine viver com a crença de que a Terra é um ser vivo e que a Mãe Natureza realmente produziu vida na Terra—e depois viver esses horrores.
Esses milagres, juntamente com os desastres naturais, confirmarão a convicção de que Deus, que se assenta no trono, soltou a ira do Cordeiro. Contudo, as coisas apenas pioram.
A primeira trombeta afetou a superfície da Terra; a segunda trombeta afetou os oceanos; a terceira trombeta afetou os rios e lagos. Agora, existe uma quarta trombeta em sucessão rápida a essas três.
A Quarta Trombeta
A quarta trombeta afeta o sol, a lua e as estrelas. Veja Apocalipse 8.12:
O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse, tanto o dia como também a noite.
Ao observar esse verso cuidadosamente, percebemos que João não diz que um terço do sol, da lua e das estrelas é bloqueado. Ele está dizendo que esses luminares operarão com dois terços de sua capacidade. De fato, se um terço do sol fosse bloqueado, a Terra congelaria.
Creio que João diz que Deus permitirá que os corpos celestiais forneçam luz para que o planeta funcione num ritmo menor.
Mais uma vez, semelhante às pragas do Egito, Deus concede o pedido da humanidade; ela anseia pelas trevas da noite porque suas obras são más, então Deus lhes concede seu pedido—trevas. A humanidade partirá dos ciclos normais de luz e escuridão para uma nova rotina contendo apenas 8 horas de luz.
Isso se encaixa perfeitamente com a profecia de Amós. Ele escreveu sobre esse julgamento:
Sucederá que, naquele dia, diz o SENHOR Deus, farei que o sol se ponha ao meio-dia e entenebrecerei a terra em dia claro (Amós 8.9).
Esse julgamento atinge o coração da idolatria da humanidade.
Por vários séculos, o homem tem, supostamente, adquirido direção a partir das estrelas. As estrelas e os planetas são não somente estudados pela ciência conhecida como Astronomia, mas eles são adorados, reverenciados e buscados como fontes de sabedoria naquilo que é conhecido como Astrologia.
A astronomia é uma ciência maravilhosa que descobre os confins do universo e o padrão da ordem criativa; a astrologia é a crença de que a estrela do indivíduo determina seu destino.
Os horóscopos de astrólogos são muito populares em nossa época. Milhões de pessoas consultam seu horóscopo todos os dias. Líderes de nações organizam seus calendários de atividades e reuniões com outros líderes mundiais segundo o movimento das estrelas.
A astrologia volta até a Babilônia. Consulte algum livro de astrologia e você verá que os caldeus, ou babilônios, foram os primeiros a desenvolver o zodíaco. Eles criaram o zodíaco ao dividir o céu em partes e atribuir, em seguida, significados a cada parte baseado nas estrelas dentro daquela parte. Conforme a astrologia, o destino de uma pessoa é determinado pela parte ou signo no qual nasceu.
Alguém pode dizer: “Mas, pastor, até mesmo Deus disse que as estrelas foram criadas para serem sinais nos céus.”
É verdade. Deus disse isso em Gênesis 1.14. Entretanto, a palavra sinais não significa fonte de direção ou sabedoria; esses “sinais” representam outra coisa.
A mesma palavra foi usada para as pragas do Egito quando Moisés as chamou de “sinais” (Deuteronômio 29.3). Por que? Não porque essas pragas forneceram sabedoria em si mesmas, mas porque foram sinais do julgamento de Deus.
As estrelas são sinais porque apontam para a glória de Deus; elas contam sobre a glória de Deus (Salmo 19.1). O sol e a lua são lembretes visuais do poder e da majestade de Deus (Romanos 1.20).
Contudo, o que a humanidade fez com o sol, a lua e as estrelas? Ela os adora e reverencia, como se eles comunicassem direção e sabedoria para a vida.
Isso volta aos tempos de Ninrode e, depois, aos babilônios. Os egípcios aperfeiçoaram a aplicação do zodíaco.
As pirâmides egípcias, na verdade, foram construídas com certas relações matemáticas com as estrelas. Arqueólogos descobriram que a Esfinge foi construída para pregar uma mensagem astrológica.
Ela tem a cabeça de uma mulher, representando Virgem, e o corpo de um leão, representando Leão. Virgem foi o primeiro sinal do zodíaco e Leão o último. Ou seja, a Esfinge representava o começo e o fim—o alfa e o ômega—do zodíaco.
A palavra “Esfinge” significa “junta.” Ela era vista como o ponto de interseção do zodíaco, indicando que os sacerdotes egípcios e o povo criam que o ponto inicial da vida na Terra era no Egito, às margens do Rio Nilo.
Creia nisso se você quiser. Eu, contudo, creio nas palavras do Apocalipse, onde Jesus Cristo diz próximo do fim do livro:
Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim (Apocalipse 22.13).
Em outras palavras, “Eu sou o início da vida; ela não começou às margens do Nilo, mas no poder e na sabedoria do Deus Triúno.”
...criou Deus os céus e a terra (Gênesis 1.1).
A adoração das estrelas e planetas um dia será destruída. Os horóscopos serão escombros para milhões de pessoas que hoje tentam segui-los. Contudo, nesse momento, a luz deles será afetada. Joel profetizou sobre esse dia:
...o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor (Joel 2.10, 31; 3.15).
A humanidade tem buscado todas as formas possíveis na natureza para conseguir sabedoria e direção, menos no Criador da natureza—o nosso Senhor Jesus Cristo.
pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra (Colossenses 1.16).
Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus... (Tiago 1.5).
A humanidade buscará sabedoria nas coisas criadas ao invés de no Criador. Um dia, nesse dia vindouro, Deus escurecerá as luzes e fará a humanidade tropeçar, confusa na escuridão de Seu julgamento. A humanidade tem venerado e adorado a criatura em lugar do Criador (Romanos 1.25).
Naquele dia, os ídolos ambientais do homem, juntamente com todos os sermões ecológicos, resoluções “verdes” e a idolatria à Mãe Natureza, serão colocados contra os homens com efeitos terríveis pelas mãos do Criador.
Nesse ano, não haverá o Dia da Terra; e provavelmente nunca mais haverá.
Uma Advertência de Deus
O capítulo conclui com o aparecimento de um anjo. Vemos em Apocalipse 8.13:
Então, vi e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!
Em outras palavras, Deus, em Sua misericórdia, informa a humanidade de que ainda existem três julgamentos a caminho. Então, prepare-se! Acerte-se com Deus!
Alguns dizem que esse ser não pode ser uma águia porque ela está falando. Eu acredito que Deus é capaz de fazer um animal falar. Ele fez um jumento falar ao profeta Balaão em Números 22.
Essa águia falará ao comando de Deus também. Talvez por meio de televisão via satélite, o mundo a ouvirá dizendo: “Ai dos moradores da terra—mais julgamento está por vir.”
Meu amigo, a ira de Deus é implacável; seu encontro com Deus é inevitável. Fique advertido com essa descrição de que um julgamento está por vir—a humanidade não pode se esquivar do Criador da vida, nem eu e nem você.
Você está pronto?
Um físico escreveu o seguinte em um jornal americano:
…Os últimos dados dos satélites espaciais são inegáveis: o universo irá, eventualmente, morrer. Galáxias estão se distanciando umas das outras. Um dia, quando olharmos para o céu, veremos que estamos meio sozinhos, com outras galáxias distantes demais para serem observadas. Pior ainda, o frio será de morrer. À medida que o universo acelerar, as temperaturas irão despencar em todo o universo. Daqui a bilhões de anos, as estrelas terão exaurido seu combustível nuclear, os oceanos se congelarão, os céus se escurecerão e o universo será constituído de estrelas mortas, buracos negros e destroços nucleares. Será que toda a vida inteligente na terra está destinada a morrer? Parece que as imperdoáveis leis da física deram um veredito de morte. Mas, possivelmente ainda existe uma estratégia de escape: deixar o universo. Será que as leis da física permitem a existência de túneis conectando a um universo mais jovem e hospitaleiro? Em 2021, uma nova sonda espacial, LISA (Laser Interferometer Space Antenna) será lançada, o que poderá provar ou refutar essa conjectura. Será que uma saída pode ser construída conectando nosso universo a outro? Para a vida inteligente, não há saída. Ou saímos para [outro] planeta ou morremos no velho.
Esse cientista está certo—faça planos para deixar esse universo por outro.
Será que uma saída pode ser construída conectando este planeta ao novo céu e nova terra? Sim!
Será que há uma saída desse planeta queimado, julgado, encharcado de sangue e em tormentos? Sim!
A saída é o Salvador Jesus Cristo, o qual afirmou: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida (João 14.6).
“Eu sou o começo da vida... Eu sou a fonte da vida.”
“Eu sou o Alfa e o Ômega; Eu tive a primeira palavra e terei a última. Siga-me e viva para sempre no Meu novo céu e nova terra.”
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 19/10/2008
© Copyright 2008 Stephen Davey
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