
Mais do Que Um Simples Pressentimento
Mais do Que Um Simples Pressentimento
Uma Encomenda Especial—Parte 2
Apocalipse 1.4–8
Introdução
Um pastor da Igreja de Deus nos Estados Unidos publicou em 2006 um livro intitulado A Última Testemunha de Deus em 2008. Nesse livro, o pastor afirma estar predizendo o início dos julgamentos das taças sobre o planeta. Ele acha que já estamos no período da tribulação.
Esse pastor mistura revelações de Apocalipse com suas próprias ideias esquisitas e arrogantes. Ele combina ameaças científicas contra o planeta—incluindo falha no campo magnético da Terra, erupções de super-vulcões, radiações solares, tsunamis e até o colapso do mercado financeiro mundial—com julgamentos de Deus na terra durante a tribulação, concluindo que já estamos passando pela tribulação. Ele escreve:
As duas testemunhas de Deus—Seus dois profetas—são estabelecidas para testemunharem ao mundo inteiro sobre a maior etapa de Seu plano e propósito para a humanidade. É com ousadia, certeza e grande clareza que agora entrego o que recebi. Estou prestes a anunciar, pela revelação direta de Deus, que eu sou uma das duas testemunhas [em Apocalipse]... Sei a sequência dos eventos no momento em que os selos do Apocalipse se abrem. Eu sei que o sexto selo já foi aberto... Nos últimos 6 mil anos, somente 144 mil pessoas têm sido... moldadas, lapidadas e treinadas por Deus a fim de que possam reinar com Jesus Cristo em Seu reino.
O nome desse pastor é Ronald Weinland. Ele afirma que o apóstolo João não recebeu autorização para revelar tudo o que aconteceria e que essa revelação dependeria dele por ser a última testemunha de Deus. A contracapa de seu livro celebra o fato de que João recebeu a responsabilidade de registrar os eventos proféticos, enquanto Weinland recebeu de Deus a tarefa de revelar a verdade.
Não se preocupe com o fato de esse livro na Bíblia não ser chamado de “Registros de João.” Você percebeu isso? Ele é corretamente chamado de “Revelação ou Apocalipse de João.”
Também não mencione o fato de o apóstolo João dizer que se alguém adicionar mais uma palavra à profecia bíblica, essa pessoa iria para o inferno eternamente.
Achei interessante e útil descobrir que o autor declarou em seu livro que o seu país, os Estados Unidos, deixaria de existir como nação em 2008. Muitos seguidores de Robert Weinland venderam suas posses e passaram a viver em cavernas e abrigos temporários. Ele até conseguiu vários seguidores na Rússia entre alguns crentes ignorantes. Muitos desses crentes moraram em cavernas após terem vendido tudo e esperaram pelo julgamento de Deus na terra na esperança de sobreviver ao julgamento.
Isso se assemelha à publicação do livro 88 Razões que declarou que o arrebatamento aconteceria em 1988. Especialmente os crentes coreanos seguiram os cálculos do autor desse livro e venderam suas casas, sacrificaram seus animais e saíram de seus empregos para esperar o arrebatamento acontecer em 1988.
Uma coisa é fazer cálculos, apesar de isso já não ser algo aconselhável; mas é outra coisa completamente diferente dizer que você é o último profeta de Deus.
Weinland disse ser o último profeta de Deus. Contudo, já que o ano de 2008 passou e nada do que ele disse aconteceu, sua mentira já foi desmascarada. A verdade é que Robert Weinland foi apenas mais um que conseguiu vender sua cronologia dos últimos tempos. As pessoas correram para ele porque desejavam conhecer o futuro mais detalhadamente do que Deus permitiu.
A verdade é que queremos saber se Cristo voltará para a Sua igreja enquanto estivermos vivos, não é verdade? Aqueles que amam o Senhor gostam de pensar que Ele aparecerá em breve (2 Timóteo 4.8). Eles anseiam pela vinda do reino e por um novo céu e nova terra.
Existe algo de bom nisso, e espero que nossos estudos nos levarão a desejar caminhar ainda mais perto de Cristo e ansiar pelo Seu reino com mais apreço.
Precisamos evitar extremos. Não podemos fingir que não vemos o que acontece ao nosso redor como indicadores de que o mundo caminha para uma comunidade global que favorecerá uma economia unificada e um líder mundial. Existem crentes que se recusam participar de qualquer discussão que gire em torno do desenvolvimento no mundo e da maneira como esse desenvolvimento pode contribuir perfeitamente para uma igreja e um governante mundial. Contudo, devemos evitar o outro extremo e marcar datas para os acontecimentos.
Está certo dizer, “Sua vinda está mais perto do que nunca.” Mas não torture o texto bíblico ao dizer que o retorno de Cristo será em tal data específica.
Meu amado, evite livros de pessoas que dizem haver recebido outra palavra de Deus quando Deus disse por meio de João o apóstolo que esta é a última revelação (Apocalipse 22.19).
A verdade é que o coração humano deseja ardentemente obter conhecimento sobre o futuro.
Li em um comentário que um crente foi pressionado por uma vidente para lhe dar dinheiro a fim de que ela predissesse seu futuro. O crente disse à mulher, “Você está querendo dizer que pode prever o que estarei fazendo amanhã neste mesmo horário?” Ela respondeu, “Com certeza.” Ele respondeu, “É o seguinte. Vou pagar o dobro do que você está me pedindo se conseguir me dizer o que eu fiz ontem neste mesmo horário.” Ela sorriu e foi embora.
Antes do desenvolvimento da medicina, a crença comum no decorrer da Idade Média era a de que a pessoa com uma coluna torta possuía uma ligação especial com o mundo demoníaco. Na verdade, má-formação na coluna que resultava em uma corcunda era considerada como uma marca de grandes poderes psíquicos. Acreditava-se que essas pessoas eram capazes de prever o futuro. Não acreditamos mais nisso porque hoje entendemos que uma coluna tortuosa não tem nada a ver com poderes psíquicos ou demônios que revelam o futuro. Contudo, ainda existe a crença de que é possível se ter um pressentimento quanto ao futuro ou uma premonição.
Bom, tenho novidades para você. Não precisamos depender de falsos profetas com novas revelações; não precisamos vender tudo e nos mudar para uma caverna na Rússia—podemos viver com muito mais do que um simples pressentimento.
Possuímos a Palavra de Deus revelada. Apesar de não sabemos o “quando,” sabemos muito do “que,” do “onde,” do “quem” e muito do “por que.” Estamos estudando coisas que são muito mais do que simples pressentimento.
Como sabemos disso? Como podemos confiar no apóstolo João?
É impossível não perceber que, antes de João revelar qualquer visão, ele deseja que fique bastante claro quem é o verdadeiro Autor. Os primeiros 8 versos do capítulo 1 são apenas uma frase após outra autenticando a revelação como vinda do Deus Triúno. Ela começa em 1.1 com as palavras, Revelação de Jesus Cristo.
Pense nisso da seguinte forma: às vezes, uma pessoa vem até mim depois do culto ou ao meu escritório e me pede para eu assinar um livro do qual sou o autor. Eu pergunto, “Você quer que eu assine ‘Charles Swindoll,’ ou, ‘John MacArthur’ ou outra pessoa famosa?” Elas dizem, “Não, você assina.” Eu abro o livro e assino da melhor forma possível.
Bom, o que temos nos primeiros 8 versos—na parte de dentro da capa do livro de Apocalipse—é a assinatura de Deus.
A Publicação do Deus Triúno
O livro de Apocalipse é a publicação do Deus Triúno. Veja Apocalipse 1.4:
João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir…
A assinatura de Deus o Pai
Essa é a assinatura de Deus.
Na língua hebraica, Seu nome, “YAHWEH,” era simplesmente o verbo “ser.” O nome pode ser traduzido como “EU SOU.”
Esse é o livro do Apocalipse, da Revelação do EU SOU que era, do EU SOU que é e do EU SOU que há de vir.
O Pai está presente no passado e nosso futuro é o Seu presente.
Nós somos imortais; jamais deixaremos de ser, mas tivemos um começo. Deus não teve começo e não terá fim. Para Ele, todas as coisas estão ao mesmo tempo no passado, presente e futuro. Essa é uma declaração de Sua eternidade e de Sua deidade.
A propósito, a assinatura de Deus o Pai é intercambiável com a do Deus o Filho, pois ambos são igualmente Deus.
Por esse motivo, houve grande confusão quando Cristo escolheu usar esse verbo para anunciar Sua pessoa. Ele disse em João 8.58, Antes que Abraão existisse, EU SOU.
Jesus não estava dizendo que era um profeta, conforme diz o Islã, ou um filho gerado de um ato sexual entre Deus o Pai e Maria, conforme crêem os mórmons. Ele estava dizendo, “EU SOU Deus que não teve começo.” Isso explica a reação do povo no verso 59:
...pegaram em pedras para atirarem nele...
Eles pensaram, “Precisamos acabar com a vida desse blasfemo.” Ficou bastante claro para eles que Jesus estava declarando ser igual a Deus o Pai; Ele era Deus.
Quando lemos Apocalipse 1.8, vemos a assinatura,
Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus...
A maioria crê que Jesus Cristo está falando aqui nesse verso. Em Apocalipse 22.13, Jesus é claramente a Pessoa falando e Ele se refere a Si mesmo como Alfa e Ômega.
“Eu sou de A a Z!”
É algo interessante reconhecer que Cristo é quem fala em Apocalipse 1.8 e que os títulos para Jesus Cristo e Deus o Pai são usados de forma intercambiável. Isso revela a igualdade de atributos e essência dentro na Triunidade.
Na verdade, veja que Aquele que é chamado de Alfa e Ômega também é chamado de Senhor Deus. Um pouco mais adiante, o verso termina com o Alfa e Ômega referindo-se a Si mesmo como o Todo-Poderoso.
Esse é o equivalente grego para o hebraico Shaddai.
Jesus Cristo pode reivindicar para Si o título divino de onipotência Shaddai. Esse é o título de poder divino.
A propósito, no decorrer do Antigo Testamento, Shaddai era o nome associado à habilidade de Deus em cumprir as promessas que fazia ao Seu povo. O título aparece primeiro quando Deus confirma Sua aliança da promessa com Abraão em Gênesis 17.1.
É interessante que, logo no início dessa profecia, Jesus Cristo lembra João de que todas essas promessas da profecia, por mais impossíveis que pareçam, serão cumpridas, pois quem falou foi Shaddai.
Esse não é um simples pressentimento de João—essas coisas acontecerão.
A assinatura de Deus o Espírito
A próxima pessoa na Triunidade a assinar o verso da capa desse livro é o Espírito Santo. Veja em Apocalipse 1.4 que essa publicação profética provém não somente de Deus o Pai, mas também da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono.
Pela primeira vez, lemos um número que é bastante significante no livro de Apocalipse—o número sete. Quando esse número aparece, ele é símbolo de inteireza e perfeição.
De fato, o número sete como referência ao Espírito Santo vem direto de Isaías 11.2. Nesse verso, o profeta fala da perfeição e inteireza do Espírito de Deus sobre o Messias.
Em Isaías 11.2, o profeta descreve o Espírito de sete maneiras:
- Espírito do Senhor;
- Espírito de sabedoria;
- Espírito de entendimento;
- Espírito de conselho;
- Espírito de fortaleza;
- Espírito de conhecimento;
- Espírito de temor do Senhor.
Os sete Espíritos são símbolos do Espírito Santo em Sua inteireza, plenitude e perfeição nesses sete aspectos.
A assinatura de Deus o Filho
A terceira pessoa da Triunidade a assinar oficialmente Seu nome no verso da capa desse livro é Jesus Cristo. O livro de Apocalipse é uma publicação não somente de Deus o Pai e Deus o Espírito, mas de Deus o Filho também.
Deus o Filho é descrito de três maneiras em Apocalipse 1.5a:
- Primeiro, Ele é a Fiel Testemunha;
- Segundo, Ele é o Primogênito dos mortos;
- Terceiro, Ele é o Soberano dos reis da terra.
- Primeiro, Deus o Filho é a Fiel Testemunha.
Essa descrição está ligada à Sua responsabilidade.
O apóstolo João tinha muito fervor para revelar o testemunho autêntico de Cristo. Ele O descreveu como aquele que veio ao mundo para revelar a pessoa e o plano do Pai (João 1.18).
Ele registrou que Cristo se colocou diante de Pilatos e disse,
…Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade (João 18.37).
Quando Jesus Cristo fala, Ele fala a verdade—toda a verdade e nada mais que a verdade. Como uma testemunha num tribunal, Cristo, a testemunha imaculada, declara o caminho, e a verdade, e a vida (João 14.6).
- Segundo, Cristo é o Primogênito dos mortos.
A designação de primogênito não é uma referência a Cristo como o primeiro Deus bebê dentre muitos outros nascidos depois e ressuscitados dos mortos.
A palavra grega se refere à Sua supremacia em conquistar a morte e ressuscitar do túmulo. Primogênito não se refere a sequência em tempo, mas a preeminência como Aquele que conquistou a morte para sempre.
Cristo é a Fiel Testemunha, o que se refere à Sua responsabilidade.
Cristo é o Primogênito dos mortos, que se refere à Sua ressurreição.
Vamos observar a terceira descrição de Deus o Filho.
- Terceiro, Cristo é chamado de o soberano dos reis da terra.
Cristo é o soberano dos reis da terra, o que se refere ao Seu reino sobre todos.
Cristo reinará no trono de Davi acima de todos os reis da terra. Ele é:
- O Rei da glória—Salmo 24.7;
- O Rei do céu—Daniel 4.37;
- O Rei dos judeus—Mateus 2.2;
- O Rei de Israel—João 1.49;
- O Rei eterno—1 Timóteo 1.17;
- O Rei dos santos—Apocalipse 15.3;
- O Rei dos reis—Apocalipse 19.16.
Isso não é um simples pressentimento de João, mas uma publicação do Deus Triúno; e todos os três assinaram Seus nomes.
Daí, João interrompe com um grito de “Aleluia!”—uma doxologia de louvor. Vamos observar o que a publicação do Soberano produz.
O Louvor do Santo
O que fazemos quando descobrimos que Deus o Pai, Filho e Espírito revelam a supremacia de Cristo, a glória do Pai e a perfeição do Espírito? O santo se rende em louvor ao Senhor.
É exatamente isso o que faz João. Ele foi exilado na pequena ilha de Patmos pelo imperador romano Domiciano, o qual odiava Cristo e tudo relacionado aos cristãos. João diz, “Acabei de ouvir uma palavra do Imperador celestial, Domiciano, e você não é esse Imperador; você não é o governante supremo, mas é apenas temporário. O reino de Cristo será eterno. Você pode fazer o máximo que puder para detê-lO, mas Ele reinará sobre todos como o Rei dos reis.”
Observe as três estrofes maravilhosas da doxologia de João. Na verdade, circule-as em sua Bíblia.
- Primeiro, Jesus me ama.
João escreve em Apocalipse 1.5b:
...Àquele que nos ama...
O verbo está no presente. Temos a tendência de pensar que Deus nos amou em algum momento distante do passado. Não, meu amigo, Ele nos ama agora.
Ray Stedman, em seu comentário nessa doxologia, contou sobre uma viagem que fez. Ele viajava com o renomado pastor e escritor Dr. Harry Ironside, o qual pastoreou a Igreja Moody por muitos anos. Durante a viagem, eles conheceram outro pastor, um homem mais velho, o qual lhes contou seu testemunho de conversão a Cristo.
Esse pastor idoso havia sido um aluno na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, quando D. L. Moody foi convidado para pregar para os alunos. Ele e muitos outros universitários ficaram furiosos com o fato de uma instituição tão renomada como Cambridge convidar um pregador americano sem graduação para pregar. Moody assassinava o inglês do rei de forma tão grotesca que seus críticos se maravilhavam com a eficácia de sua pregação.
Na noite da pregação de Moody, alguns rapazes se sentaram na primeira fila de bancos esperando apenas uma oportunidade para humilhar Moody com piadas e zombaria. Imediatamente antes da pregação, um homem cantou e, enquanto cantava, o auditório inquieto calou-se e agiu em respeito. Logo após a música e sem qualquer introdução, Moody subiu ao púlpito, apontou seu dedo aos rapazes no banco da frente e disse usando uma gramática inglesa terrível, “Jovens, não pensem que Deus não ama vocês, porque Ele ama.”
Essa talvez tenha sido a frase que mais violou a gramática inglesa proferida na Universidade de Cambridge. Ao mesmo tempo, houve tanto poder no semblante de Moody e fervor em sua voz que esses jovens no primeiro banco ouviram atentamente enquanto o amor de Deus era proclamado no Evangelho. No decorrer da pregação, Moody repetiu várias vezes a mesma frase com gramática errada.
Uma gramática terrível, mas uma excelente teologia.
O amor de Cristo está no tempo presente. Ele nos ama.
Não somente Jesus nos ama, mas veja a segunda parte do hino.
- Segundo, Jesus nos libertou.
Apocalipse 1.5b diz:
...e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados
Os que crêem no Evangelho da obra expiatória de Cristo na cruz são libertados.
Como cantamos no belíssimo hino Sou Feliz, Com Jesus!:
Meu triste pecado por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor, oh! mercê sem igual
Sou Feliz! Graças dou a Jesus!
Jesus nos ama e nos libertou.
- Terceiro, Jesus nos nomeou.
Veja Apocalipse 1.6:
e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
Nós somos o sacerdócio real (1 Pedro 2.9).
O que os sacerdotes do Antigo Testamento faziam? Eles aproximavam o povo de Deus. Como crentes, nós também levamos o Evangelho a pessoas, o qual, pelo poder do Espírito, as aproxima de Deus.
Sacerdotes sacrificavam. E nós, o que devemos sacrificar? Devemos apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Romanos 12.1).
A bagunça era maior, mas era mais fácil para o sacerdote do Antigo Testamento que tinha que oferecer um animal que havia sido morto. Oferecer um sacrifício morto é mais fácil do que oferecer um vivo. Sacrifícios mortos não podem escapar do altar.
É nosso dever sacrificar a nós mesmos diariamente Àquele que é digno. Hebreus 13.15 dá a seguinte ordem:
…ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.
Nós, amados, somos todos, pela fé em Cristo, um grupo de sacerdotes. Exercemos nossa função na igreja local ao oferecermos a Deus nossas vidas, tempo, tesouro e louvor.
Essa é a publicação do Soberano, a qual produz a adoração no santo. Vejamos o que ocorre em seguida.
A Predição do Salvador
Veja Apocalipse 1.7:
Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
O restante do livro de Apocalipse simplesmente revela os detalhes desse verso. Essa é a revelação da vinda de Cristo.
João diz, “Isso não é pressentimento, mas uma promessa da revelação assinada por Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo.”
Um rabino disse a um pastor, “O que vocês crentes acreditam é que, quando o Messias vier, nós diremos ‘Seja bem-vindo!’ e vocês dirão, “É bom tê-lO de volta.”
Conforme esse verso, isso não é verdade. As pessoas que tiverem sobrevivido à tribulação—especialmente um grande número de judeus que tiverem colocado sua fé em Cristo, o Messias—também O verão vindo com Sua Noiva em glória e vitória, e toda terra olhará para Ele e saberá que aquele não será um “Bem-vindo,” mas um “É bom tê-lO de volta!”
O comentarista bíblico britânico John Phillips contou em seu comentário alguns dos acontecimentos mais conturbados da história inglesa—as conquistas de Richard I, Coração de Leão. Enquanto Richard esteve fora em batalhas, seu reino se desmoronou. Seu irmão astuto e perverso, John, usurpou todos os direitos do rei e governou indevidamente. O povo da Inglaterra sofreu ansiando pelo retorno do rei e orando para que ele não demorasse.
Daí, um dia, Richard retornou. Ele chegou à Inglaterra e marchou diretamente para seu trono. Muitos contos surgiram em associação ao seu retorno, os quais foram entretecidos nas lendas da Inglaterra, como no caso da lenda de Robin Hood. Na realidade, contudo, John colocou muitos obstáculos para atrapalhar Richard, mas ele os derrubou um por um e conseguiu seu trono de volta. O povo exclamou em grande alegria; o sino tocou continuamente. O Coração de Leão tinha voltado. “Viva o Rei!”
O pregador Phillips continua escrevendo, “Um dia, um Rei mais poderoso do que Richard reivindicará um território muito mais poderoso do que a Inglaterra. Aqueles que abusaram da terra durante Sua ausência, roubaram seu domínio e administraram dolosamente Seu mundo serão excluídos. Que grande dia esse será.”
Isso não é um cálculo louco; não é um simples pressentimento. Essa é a verdade e Deus assinou Seu nome no verso da capa—Pai, Filho e Espírito.
Então, o que faremos? Oferecemos a Ele nossos corpos, vidas, lealdade, devoção e contínuo sacrifício de louvor.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 13/01/2008
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