A Morte Veio a Cavalo

A Morte Veio a Cavalo

Series: Apocalipse
Ref: Revelation 1–22

A Morte Veio a Cavalo

Quatro Cavaleiros e o Furor Mundial Vindouro—Parte 4

Apocalipse 6.5–8

Introdução

Durante os anos da Guerra Civil nos Estados Unidos no século 19, Oliver Winchester se casou com uma mulher chamada Sarah. A última invenção de Oliver foi um rifle de repetição moderno, o qual ficou conhecido como o Rifle Winchester. O exército do Norte comprou uma enorme quantidade desse rifle, o que colocou o norte em grande vantagem sobre o exército do sul. Como resultado, Oliver e Sarah Winchester ficaram riquíssimos. Quatro anos após o casamento, eles tiveram uma menina chamada Annie, mas o bebê morreu logo. Sarah ficou tão devastada que se reprimiu e quase perdeu a cabeça. Vários anos depois, Oliver contraiu tuberculose e morreu.

Como herdeira de uma tremenda fortuna, mas tomada de tristeza, Sarah Winchester não soube o que fazer, nem para que lado ir. Uma amiga sugeriu que ela buscasse ajuda em um centro espírita com alguém que cria que podia consultar os mortos. Durante a primeira sessão, a médium disse a Sarah: “Seu marido está aqui. Ele diz que existe uma maldição em sua família e que foi essa maldição que levou a vida dele e da filha de vocês. É uma maldição resultante dos milhares de pessoas que morreram por causa da terrível arma de fogo inventada pela família Winchester. Você precisa acertar isso. Mude-se daqui e vá para o oeste. O espírito de seu marido dirá a você onde construir uma casa. Você precisa construir uma casa para si mesma e para os espíritos que morreram pelas balas desse rifle. Você não pode jamais parar de construir a casa. Se continuar construindo, viverá; se parar de construir, você morrerá.”

Sarah Winchester obedeceu à ordem dessa médium e foi para o oeste, mais precisamente para a cidade de San José, no estado da Califórnia. Ela comprou sessenta e cinco hectares de terra e começou a construir. No decorrer dos próximos trinta e seis anos, as equipes de construção construíram e reconstruíram, fizeram reformas e alterações, construíram e demoliram, e construíram de novo. Os sons de martelos e serras nunca paravam, quer de dia ou de noite. Vagões de trem traziam mais e mais materiais. Toda manhã, Sarah se encontrava com o mestre de obras para elaborar mais quartos e cômodos para a casa. Salas e mais salas e torres e cumes eram construídos. Escadas levavam a nada; guarda-roupas abriam para paredes em branco; portas abriam para paredes; corredores conectavam a outros corredores. A casa se transformou em um vasto e caríssimo labirinto desenhado a fim de evitar a morte sobre si mesma e abrigar os supostos espíritos dos mortos.

Sarah Winchester era fascinada com a superstição do número 13. Como resultado, sua casa tinha 13 vidraças e 13 banheiros. Ela até compôs seu testamento em 13 partes e o assinou 13 vezes.

Sarah gastou toda sua fortuna. Ela acreditou que, enquanto construísse, permaneceria viva. Mas, não. A despeito das promessas de médiuns e espiritualistas, a despeito da fé em uma maldição de família e a despeito de sua fortuna, no dia 5 de setembro de 1922, Sarah foi para o seu quarto e morreu durante a noite aos 83 anos. As construções finalmente cessaram. Sua casa, hoje, é um museu para curiosos, localizado na Winchester Boulevard em San José, Califórnia.

A verdade é que existe uma maldição de família e ela é fatal. Trata-se da maldição do pecado. De fato, a raça humana, como Cristo afirmou em João 3.18, já está condenada.

João Batista adiciona a esse alerta infeliz em sua pregação registrada em João 3.36:

Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.

A ira de Deus já repousa sobre o descrente e será liberada no julgamento final e eterno do inferno.

Antes do derramamento da ira de Deus sobre indivíduos em particular, haverá uma demonstração da ira sobre a terra durante os dias da Tribulação. Essa é a ira do Cordeiro. No início do seu derramamento sobre a humanidade, quatro cavaleiros virão trovejando da presença de Deus.

Não haverá médium ou espírita algum capaz de fornecer uma saída. Não há superstição capaz de adiar desastre após desastre nesse furor vindouro mundial.

Em Apocalipse 6.1, o primeiro cavaleiro veio montado sobre um cavalo branco. Ele é um príncipe da paz falsificado que oferece um período breve de paz, primariamente para Israel.

Em Apocalipse 6.3, o segundo cavaleiro cavalga sobre um cavalo vermelho cor de sangue para incitar perturbação e assassinato globais. É como se um apagão atingisse o planeta e muitos motins, saques, assassinatos e guerras surgissem por toda Terra.

Se isso já não fosse ruim o suficiente, o Cordeiro abre o livro mais adiante e outro cavaleiro monta seu cavalo.

 

O Cavalo Preto

Veja Apocalipse 6.5:

Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.

Esse cavaleiro tem na mão um zygos, que era uma barra de ferro com balanças em ambos os lados.

Não há motivo para especular a respeito do significado dessa balança, pois o verso 6 nos informa o seguinte:

...Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário...

Uma medida de trigo no século primeiro representava a porção diária necessária para uma pessoa sobreviver. O denário era uma moeda de prata romana equivalente ao salário de um dia. Em outras palavras, o trigo suficiente para alimentar uma pessoa por um dia custa o salário de um dia inteiro.

Deixe-me colocar o preço dessa comida nos valores de nossa economia atual. Digamos que você ganhe o salário mínimo em seu emprego. Com o salário mínimo atual de R$ 880, 00, você precisaria de mais de R$ 29,00 para comprar um pão. No caso dos trabalhadores do século primeiro, eles eram pagos por dia. Portanto, é como se um assalariado no século primeiro recebesse R$ 29,00 por dia e um pão custasse R$ 29,00.

Você junta sua família ao redor de seu contracheque e todos decidem que mais de uma pessoa precisa comer hoje. Bom, já que você não tem dinheiro para comprar mais de um pão, você decide comer cevada.

João registra em Apocalipse 6.6 que o trabalhador consegue comprar com seu salário três vezes mais a quantidade de cevada do que de trigo. Isso significa que um trabalhador conseguirá alimentar sua família—ou seja, se ele tiver emprego e for pago—um dia de cada vez.

A propósito, pão de cevada era a comida de animais e de pessoas pobres.

O cenário é o de uma inflação descontrolada!

Seguindo o surto de guerras universais e motins, é de se esperar que a Terra se afundará em uma fome mundial.

É interessante observar uma frase no final de Apocalipse 6.6 indicando que o azeite e o vinho não serão afetados.

Azeite e vinho eram luxos de pessoas ricas, mas as mercadorias da vida afetando grande parte da classe média eram medidas escrupulosamente.

Isso significa que a disparidade entre ricos e o resto do mundo se tornará ainda mais aparente. Conforto é negado ao trabalhador comum, mas o rico passa pela provação praticamente intacto.

Esse tipo de disparidade acontece em muitos lugares ao redor do mundo hoje, mas quando esse selo for aberto e o cavalo preto galopar pelo mundo, praticamente a humanidade inteira se contorcerá de fome.

Eu fiz uma pesquisa sobre a Grande Fome de 1315 que afetou grande parte da Europa. Lojas de grãos e outros luxos eram limitados aos nobres e à realeza. Eles se banqueteavam enquanto a maioria morria de fome.

Durante essa fome, crianças foram abandonadas. Na verdade, essa prática se tornou o pano de fundo para uma lenda alemã sobre duas crianças abandonadas pelo pai na floresta, sendo depois capturadas por uma bruxa que planejava o canibalismo. As crianças levaram a melhor sobre a bruxa e a colocaram no forno. Elas pegaram suas joias e dinheiro e conseguiram retornar ao seu pai. Com dinheiro agora para sobreviver à fome, esse pai e seus filhos, Hansel e Gretel, viveram felizes para sempre.

Não haverá um final feliz com a vinda do cavalo preto. O mundo de hoje está à beira da falência; a economia mundial sofre. O preço atual da gasolina, as enchentes ao redor do mundo e tsunamis pela Ásia são apenas sombra de uma tempestade futura.

Sinceramente, apesar da pobreza existente no nosso país, a maioria de nós não sabe exatamente o que é passar fome de fato.

Talvez você ainda se lembra de estar sentado à mesa não querendo comer brócolis. Sua mãe dizia, “Menino, coma esses brócolis! Existem milhares de pessoas pelo mundo passando fome!” Dizer isso não ajudava em nada, não é? Pior ainda era quando você retrucava dizendo que nem mesmo as pessoas passando fome comeriam aquilo!

Bom, existe certa verdade no que seus pais disseram. Existem pessoas passando fome no mundo. Na verdade, durante o tempo em que você aprecia uma refeição, quatrocentas pessoas morrerão de fome no planeta Terra.

A verdade é que a maioria de nós vive como o rico e a realeza na atual situação da economia mundial.

Um dos grandes desafios em tentar resolver a pobreza em nosso mundo são os sistemas políticos corruptos combinados com a avareza do coração humano. Grande parte da comida que países ricos enviam a outros que passam fome nunca chega na boca dos que realmente têm necessidade.

Um exemplo disso foi quando os Estados Unidos enviaram comida para a China. Oficiais corruptos tomaram os suprimentos e, ao invés de dá-los aos pobres, venderam tudo no mercado negro.

Por esse motivo, nossa igreja ajuda a China por meio de parceiros crentes que não somente repassam comida aos necessitados, mas também o Evangelho. Entendemos que as pessoas de barriga cheia morrerão um dia da mesma forma que as pessoas que passam fome.

A missão da igreja não é combater a fome mundial, mas a fome espiritual. Se podemos alimentar ou ajudar pessoas fisicamente e usar isso como ponte para alimentá-las espiritualmente, talvez nossa ajuda será não somente temporária, mas eterna.

De fato, dar comida a alguém hoje que poderá encarar os horrores, privações e fome da Tribulação é um conforto insignificante.

Existe uma fome mundial a nosso caminho que fará outras parecerem insignificantes. Ela será uma das causas da morte de bilhões de pessoas em questão de poucos meses.

Todavia, a situação somente piora.

O Cavalo Amarelo

Veja Apocalipse 6.7–8a:

Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo...

A palavra grega para amarelo é chloros, da qual derivamos nosso termo “cloro.” Essa palavra geralmente se refere a uma “cor verde clara.” Ela é usada em Apocalipse 8.7 para falar da vegetação.

Esse termo foi usado pelos antigos para se referir à decomposição da morte. No século quinto antes de Cristo, o historiador grego Tucídides aplicou o termo à aparência de pessoas morrendo por uma epidemia.

Sem dúvida alguma, essa cor não seria natural para um cavalo e lhe daria a aparência de doente.

O elemento interessante nesse quarto e último cavalo é que seu cavaleiro é o único que recebe um nome. Veja mais adiante em Apocalipse 6.8:

...o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra...

Por pior que esteja a situação, por mais terrível e devastadora que seja, aqui vem a Morte montada em seu cavalo amarelo. Com a vinda desse cavaleiro, um quarto da população da terra morre.

Nunca houve uma época na história humana em que os resultados de todos os quatro cavaleiros coincidiram; nunca houve um período em que os efeitos produzidos pelos quatro cavaleiros foram sentidos universalmente. Certamente, um quarto da população mundial jamais morreu num curto espaço de tempo como esse; e nunca a história calculou uma morte dessa magnitude.

Se a Tribulação começasse em alguns anos, isso significaria que quase dois bilhões de pessoas morreriam em poucos meses. A Morte vem para varrer um quarto da população mundial.

Como Deus destrói tantas pessoas de uma só vez?

Somos informados a respeito de quatro causas de morte na frase seguinte de Apocalipse 6.8:

...para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.

  • A primeira causa de morte é a espada.

Como outros estudiosos, creio que essa seja uma referência a morte por assassinato. Esse é o ataque mortal de um indivíduo contra outro e de regimes corruptos criando seus próprios campos de matança. Em meio ao caos de tudo que acontece, as pessoas tentarão resolver as coisas com suas próprias mãos. Sem dúvida, guerras que haviam antes começado recomeçarão e novas guerras estourarão.

  • A segunda causa da morte é a fome.

Essa é a culminação da fome que persiste. Aqueles que, de alguma maneira, haviam conseguido sobreviver, finalmente ficam sem opção e morrem de fome.

  • A terceira causa é a mortandade.

Essa é mais provavelmente uma referência a morte por pestilência. A mesma palavra aparece na tradução de Ezequiel 14.21:

Porque assim diz o SENHOR Deus: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, a fome, as bestas-feras e a peste, contra Jerusalém, para eliminar dela homens e animais?

Você consegue imaginar os efeitos de uma fome e assassinatos mundiais, bem como da perda de civilidade e respeito pela vida humana? Nesse cenário, o mais apto, mais rápido, mais forte e mais malvado sobrevive. Epidemias se espalharão como fogo.

Até mesmo em nosso mundo da medicina moderna, quando a confiança dos anos de 1970 pareceu colocar fim a micróbios devastadores, uma nova doença estranha apareceu: a AIDS. Cerca de 8 pessoas morrem de AIDS todos os dias.

Conforme um artigo que li, 30 doenças novas surgiram desde a década de 1970, causando a morte de milhões de pessoas. Elas incluem Ebola, Vaca Louca, gripe aviária, Doença de Lyme, a Síndrome Respiratória e muitas outras.

O Instituto de Medicina afirma, “Doenças infecciosas continuarão a emergir.”

Além disso, existem as armas biológicas que serão liberadas durante as guerras do cavalo vermelho e em seguida. Armas contendo varíola, anthrax e Ebola já foram preparadas. Centenas de milhões de pessoas poderiam morrer facilmente em um curto espaço de tempo.

Pestilência ou pragas, João escreve, continuarão a varrer uma de cada quatro pessoas durante o tempo que Jesus Cristo e João consideram ser apenas o princípio das dores—os dias iniciais da Tribulação.

Aqueles que crêem que o arrebatamento ocorrerá no meio da Tribulação, porque a ira de Deus será supostamente sentida somente na segunda metade, não estudaram o suficiente esses quatro cavaleiros e a vinda dessa enorme crise global.

Isso é algo terrível—uma de cada quatro pessoas morre. Nenhuma superstição pode salvá-las; elas não poderão construir uma casa e enganar a morte; os espíritos não as protegerão.

Existe ainda mais uma causa de morte.

  • A quarta causa de morte são as feras da terra.

Isso pode ser interpretado certamente como uma referência a animais carnívoros à solta e à espreita nessas condições. Alguns acreditam que podem ser leões, tigres e ursos em enorme quantidade.

Minha objeção a essa ideia é que feras carnívoras terão o que quiserem comer entre os vivos e mortos ao redor do mundo todo.

Essas feras não são retratadas comendo os mortos, mas simplesmente matando os vivos. Um quarto da população da terra será cortado e feras terão parte nisso.

Alguns ainda defendem que essa é uma referência ao Anticristo, já que o termo para fera é therion, o mesmo usado no decorrer de Apocalipse para falar da vinda do Anticristo (a Besta) e de seu falso profeta.

Também não interpreto dessa forma porque, a essa altura na Tribulação, o Anticristo não está matando pessoas. Ele ainda está conquistando poder e respeito mundial com sua missão de paz no decorrer da primeira metade da Tribulação.

Creio que essas feras da terra estão conectadas à causa anterior da morte: epidemias.

O animal mais perigoso no planeta, muito mais perigoso do que o leão, o tigre e o urso, é o bastante comum rato.

O rato carrega pelo menos trinta e seis doenças conhecidas. Sua pulga carrega a peste bubônica, e a história confirma o impacto que tiveram na Europa seiscentos anos atrás quando a peste bubônica varreu milhões de pessoas. Elas também carregam tifo, que matou cerca de duzentas milhões de pessoas nos últimos dois séculos.

Talvez João tem isso em mente aqui.

Espada, fome, pestilência, e pragas e doenças matam um quarto da população mundial.

Agora, observe Apocalipse 6.8 e perceba que alguém segue esse cavalo amarelo. João escreve:

...o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo.

Para onde quer que a Morte vai, o Inferno segue sua sombra.

Essa é a maneira de Deus advertir a humanidade e todo aquele que recusa crer em Seu Filho, Jesus Cristo, a respeito do seguinte: a morte não é o fim do sofrimento. A morte não é uma saída!

A Morte pode até levar o corpo, mas o Inferno leva a alma.

Inferno ou Hades—o Sheol do Antigo Testamento—é o local para onde vai a alma do descrente após a morte. Esse é um lugar onde a pessoa permanece consciente; um lugar de sofrimento físico no qual um corpo intermediário anseia por uma gota d’água. Cristo descreveu um homem sofrendo no Hades clamando, estou atormentado nesta chama (Lucas 16.24).

Segundo Apocalipse 20.14, o Hades ou Inferno será lançado para dentro do Lago de Fogo, que é o estado eterno.

Como convém, o Inferno vem atrás da Morte, como se fosse para coletar as almas daqueles que morrem na Tribulação. Essas almas, juntamente com todos as demais almas de descrentes em toda a história humana, aguardam—atormentadas, condenadas e sem direito de apelo—seu julgamento final e a transferência para o Lago de Fogo eterno.

Você pode dizer, “É por isso que não gosto de ir para a igreja. Toda vez o pastor começa a falar sobre fogo e enxofre.”

Meu amigo, você acha, realmente, que o inferno é algo que nós inventamos para assustar as pessoas a fim de serem boas, irem para a igreja ou doar dinheiro para caridades? Não é com prazer e alegria que prego sobre inferno. O único motivo que prego sobre ele é porque é verdade, é real.

Esse é o Evangelho. Existe um inferno real do qual fugir e um novo céu e uma nova terra reais e gloriosos para os quais ir.

A catraca que determina onde você passará a eternidade é na forma de uma cruz na qual Cristo pagou o preço pelos seus pecados e, na verdade, pelos pecados do mundo inteiro. Mais uma vez, as palavras do profeta João Batista transmitem tanto esperança como advertência:

Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (João 3.36).

O cavalgar trovejante desses quatro cavalos e seus cavaleiros e a fúria mundial vindoura com todos os seus horrores, quando Deus derramar Sua ira sobre o planeta, ainda não se comparam a ter sobre si a ira de Deus por toda a eternidade.

Talvez você esteja ouvindo mais um alerta de fogo e enxofre. Minha oração é que, dessa vez, você ouça, creia e encontre segurança em Cristo.

Conclusão

Esses quatro cavaleiros me fizeram pensar em quatro palavras:

  • Motivação: a possibilidade de a era da igreja terminar durante meu tempo de vida me leva a querer comunicar o Evangelho de Cristo usando cada meio possível em nossa geração.
  • Avaliação: o final dos tempos como conhecemos me faz querer não somente comunicar o Evangelho, mas confirmar a sinceridade da minha fé em Cristo somente. Seu testemunho é um papel que você escreveu num acampamento, seu batismo ou um relacionamento com o Senhor vivo?
  • Antecipação: agarrando-se à promessa da vinda de Cristo e para amá-lO e aguardar Seu aparecimento (2 Timóteo 4.8); sabendo que, antes desses cavaleiros trovejarem dos céus, se ainda estivermos vivos, nós seremos levados para os céus para encontrar com o nosso Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4.17).
  • Exaltação: a vinda próxima do Senhor, a glória de Sua vitória, a majestade de Seu reino e o poder de Sua nova criação me levam a honrar e exaltar Cristo, nosso Redentor e futuro Rei dos reis e Senhor dos Senhores.

Os quatro cavaleiros e a fúria mundial vindoura são cenas terríveis de morte e desespero. Sinceramente, cada membro da raça humana nasceu em um funeral.

Todavia, pela fé em Jesus Cristo, deixamos o funeral e começamos a participar de um casamento. Essa festa de casamento pode começar a qualquer momento com a marcha nupcial tocada pela trombeta angelical.

Caminhamos em direção ao arrebatamento—ou ressurreição—com a certeza de um reencontro.

O que vamos fazer até o momento desse encontro e recepção enquanto nós, a noiva de Cristo, aguardamos o nosso Amado?

A resposta é motivação, avaliação, antecipação e exaltação.

Thomas Watson, um teólogo puritano e líder da igreja, disse, “O mundo não passa de uma grande pousada na qual nos hospedamos por uma ou duas noites, e depois partimos. Que loucura seria se apegássemos nosso coração a essa pousada e nos esquecêssemos de nosso lar.”

Deveras, que loucura é nos apegar a esta Terra, pois existe um furor vindo para este planeta com o galope trovejante de quatro cavaleiros.

Deixaremos esse furor para trás e, assim como os tessalonicenses no capítulo 1 da primeira carta de Paulo,

...para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura (1 Tessalonicenses 1.9b–10).

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 22/06/2008

© Copyright 2008 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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