Lendo As Notícias de Amanhã

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Series: Apocalipse
Ref: Revelation 1–22

Lendo As Notícias de Amanhã

Quatro Cavaleiros e o Furor Mundial Vindouro—Parte 2

Apocalipse 6.1–4

Introdução

De todos os animais no planeta interessantes de se observar, para mim não existe outro mais majestoso do que um cavalo em seu galope.

Por vários anos, logo atrás da cerca de nossa casa havia um pasto onde alguns cavalos ficavam. Podíamos ouvi-los de nossa mesa do café da manhã correndo até o final do pasto. Tudo o que precisava era que um levantasse e corresse; um segundo depois, todos eles começavam a correr também. O barulho de suas pisadas podia ser ouvido até quando já estavam longe de nossa vista.

Essa terra atrás de nossa casa agora está à venda. Enquanto isso, os donos criam gado. Ver uma vaca correndo atrás da outra não é algo tão interessante.

Talvez você já tenha andado a cavalo ou mesmo possui alguns. Uma jovem de nossa igreja participa de várias competições e é até bem-sucedida em seu esporte.

Eu tenho um profundo respeito por cavalos. Pessoalmente, acho que eles sabem que, quando eu monto, não precisam mais obedecer. Ainda me lembro do que aconteceu comigo quando criança. Eu estava em um acampamento andando a cavalo—eu saí e depois voltei para o estábulo agarrado na sela e o cavalo galopando à toda velocidade.

Na última vez que andei a cavalo, alguns anos atrás, eu caí. O cavalo fez uma volta de forma brusca e eu acabei caindo—essa foi a última vez que andei a cavalo.

Contudo, ainda gosto de observar um cavalo trotando. Sua força, beleza e velocidade são coisas interessantes de ver. Creio que a imagem de um cavalo galopando chama a atenção de praticamente qualquer pessoa em qualquer lugar no mundo.

Sem dúvida alguma, os cavalos montados pelos quatro cavaleiros que aparecem no cenário de Apocalipse 6 são os cavalos mais famosos de todos os tempos. Esses cavalos poderosos e seus cavaleiros cativaram a imaginação de artistas, políticos, céticos, da igreja e de líderes de seitas em geral no decorrer dos séculos.

O livro de Apocalipse ensina claramente que vários eventos acontecerão, especificamente durante o período da Tribulação, antes da batalha final e do fim do mundo. Dentre esses eventos, está a vinda de quatro cavaleiros que cavalgarão pela terra segundo a ordem celestial.

Em Mateus 24, Jesus Cristo claramente se referiu a eventos consecutivos que aconteceriam na terra antes do término da história humana. Na verdade, quando comparamos o Sermão Escatológico com os sete selos de Apocalipse 6, a cronologia fica evidente.

O Início da Tribulação

Os primeiros 3 anos e meio

Primeiras Dores de Parto

Mateus 24

Primeiros Selos: Os Quatro Cavaleiros

Apocalipse 6

Falsos cristos (24.5)

Cavalo branco: engano (6.2)

Guerras e mortes (24.6)

Cavalo vermelho: guerra (6.4)

Fome e pobreza (24.7a)

Cavalo preto: fome (6.6)

Mortes por toda terra (Mt. 24.7b; Lc 21.11)

Cavalo amarelo: morte (6.8)

 

No Evangelho de Mateus, o Senhor responde a pergunta dos discípulos, “Senhor, quando será o final dos tempos?”

As predições judaicas a respeito do final dos tempos incluíram por vários séculos a vinda da ira de Deus, ou o Dia do Senhor, seguido de uma era messiânica, que é a era em que Israel é restaurado à sua terra (Jeremias 30.1–11).

Os discípulos testemunharam dos milagres de Cristo que demonstraram que Ele possuía o poder necessário para transformar a terra na futura era messiânica.

De fato, a Bíblia se refere aos milagres de Cristo como os poderes do mundo vindouro (Hebreus 6.5).

Muito tempo antes, os profetas haviam associado as dores de parto com as aflições na terra antes da era messiânica. Vemos isso, por exemplo, em Isaías 13 e Sofonias 1.

Isaías fala sobre a angústia da humanidade com as seguintes palavras:

...terão contorções como a mulher parturiente... (Isaías 13.8).

Mais adiante, ele profetiza sobre um tempo quando as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz (Isaías 13.10).

No verso 11, ele continua dizendo que o mundo será punido por sua maldade e o perverso pela sua iniquidade.

Essas dores de parto ou acontecimentos ainda não se cumpriram e não se cumprirão até que o período da Tribulação esteja acontecendo. Na verdade, Jesus Cristo dividiu esse tempo de julgamento—a Tribulação—em duas partes: a primeira Ele chamou de princípio das dores; e a segunda, de a Grande Tribulação.

Cristo claramente falou sobre o princípio das dores, as quais se intensificariam em horror, terror e aflição, como a primeira metade da Tribulação. Daí Ele falou sobre aflição ainda maior e mais intensa na segunda metade, a qual chamou de Grande Tribulação. A segunda metade tem como clímax o Seu retorno a terra e o estabelecimento da era messiânica.

Jesus disse aos discípulos em Mateus 24.30 que, no final da Tribulação, o mundo inteiro O veria vindo nas nuvens.

A propósito, o arrebatamento da igreja não é testemunhado por todo o mundo, mas a vinda de Jesus será.

No arrebatamento, apenas a igreja será levada para encontrar com o Senhor nas nuvens—conduzida à casa do Pai (João 14). Na Sua segunda vinda, Cristo virá nas nuvens, não para Seu povo, mas com o Seu povo, visto por todo o mundo e para estabelecer Seu reino sobre a terra.

Agora, quando comparamos o que Cristo disse aos Seus discípulos em Mateus 24 com a abertura dos selos em Apocalipse 6, descobrimos algumas semelhanças incríveis—e elas não são meras coincidências!

Em Mateus 24.5, somos informados que as dores de parto começam com um engano mundial. Jesus Cristo disse:

Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.

A ausência da igreja evidentemente abrirá a porta para o surgimento de um engano ainda maior, dentre eles o engano do grande enganador, o Anticristo.

O primeiro cavaleiro de Apocalipse 6 é a epítome do engano espiritual visto na vinda do Anticristo.

O Senhor continua em Mateus 24 e fala sobre guerra mundial sem paralelo algum—de tal forma que a conversa entre as pessoas revolve em torno de mais guerras.

Isso também corresponde à abertura do segundo selo em Apocalipse 6 e à vinda do cavalo vermelho que representa guerra e derramamento de sangue.

O Senhor prossegue para o próximo ataque contra a terra—a terceira dor de parto—vista nos horrores da fome. Essa dor corresponde ao cavalo vermelho de Apocalipse 6, conhecido pela matança da fome.

Finalmente, o quarto cavaleiro aparece montado sobre um cavalo amarelo, o qual representa pestilência e morte por todo o mundo. Isso corresponde à promessa anterior de Cristo registrada nos Evangelhos de Mateus e Lucas quando Ele se referiu a morte sem precedentes por terremotos, epidemias e doenças.

Essas são as quatro dores em Mateus 24—os Quatro Cavaleiros do Apocalipse entram em cena cavalgando.

Alguns dizem que todos esses terrores já ocorreram; na verdade, a sorte da humanidade é doença, terremotos, guerras e morte.

Os amilenistas, que não crêem no arrebatamento, no período da Tribulação e outras coisas, afirmam que essas guerras profetizadas por Cristo aconteceram quando Roma perseguiu os cristãos nos primeiros séculos.

O problema com essa perspectiva é o simples fato de esses cavaleiros não cavalgarem contra cristãos; eles são julgamentos—dores de parto—que afligirão o mundo inteiro, levando a humanidade mais especificamente a amaldiçoar Deus.

Entenda bem que Cristo não disse que essas coisas não existiriam antes da Tribulação, que não haveria doenças, guerras ou morte antes da Tribulação. Ele falou que a dor e o sofrimento, como uma mulher em trabalho de parto, desses eventos aumentarão em intensidade.

O desenrolar desses horrores em todo o seu terror e escopo global ainda é futuro. Até mesmo Cristo indicou para Seus discípulos que a profanação do tempo ainda era futura.

De fato, Jesus Cristo afirmou que essas primeiras dores (falsos cristos, guerras mundiais, crescimento de fome e pobreza, bem como de mortes por desastres naturais) ocorreriam antes de o templo ser profanado pelo Anticristo. Em nossos dias, o templo ainda não foi reconstruído para que essas aflições aconteçam e sejam cumpridas (Mateus 24.15; Daniel 9).

Considere o fato de que o apóstolo João, que tinha ouvido Cristo pregar o Sermão escatológico de Mateus 24, foi a pessoa a ter a visão dos quatro cavaleiros de Apocalipse 6. Ele entendeu o óbvio: o mesmo Senhor estava profetizando os mesmos eventos futuros usando a mesma linguagem, profetizando na mesma ordem, tendo claramente em vista o mesmo período da Tribulação.

É de se esperar, portanto, que escritores iriam se referir a Mateus 24 como o Pequeno Apocalipse—o Apocalipse Condensado e o livro de Apocalipse como o Apocalipse Expandido.

Abra sua Bíblia em Apocalipse 6.1–2:

Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.

Essa é a abertura do selo—e o galope temível do primeiro cavaleiro em direção ao planeta Terra sobre um cavalo branco.

Apesar de João ter visto um cavalo branco e um cavaleiro mudo sobre ele, esse cavaleiro representa a culminação dos falsos cristos.

Se houvesse três palavras para identificar esses cavaleiros, estas três resumiriam sua ascendência inicial ao poder:

  • Paz;
  • Parceria;
  • Proteção.

Esse cavaleiro não vem para guerrear porque, segundo os eventos que Daniel profetizou e João vê, a Tribulação começa com um acordo de paz, um tempo pacífico.

Hoje não há paz, apesar de o mundo sonhar com ela em um lugar específico do mundo. Geograficamente, um lugar no planeta ocupa o pensamento e a crescente frustração do mundo civilizado: o Oriente Médio.

O cavaleiro virá e estabelecerá a paz.

Nesse texto, estamos lendo hoje a notícia dos jornais de amanhã. O mundo clama por paz e, de repente, alguém chegará capaz de estabelece-la.

É de se esperar, portanto, que milhões o aclamarão como o Grande Líder. Ele terá sucesso exatamente naquilo que todos os demais líderes fracassaram.

O mundo está aguardando e esperando!

O partido xiita do Islamismo crê na existência de um último Imam—o 12º Imam que virá e introduzirá a paz no Oriente Médio, ou talvez até mesmo no mundo inteiro.

Alguns anos atrás, o presidente do Irã orou abertamente em uma reunião da ONU pelo aparecimento rápido desse Imam. Imam, a propósito, é o título islâmico para um líder religioso.

Mas existe mais nisso do que uma simples oração.

Os seguidores do partido xiita do Islamismo seguem homens que eles crêem ser descendentes de Maomé. Esses Imans são os guardiões do Alcorão e, como líderes espirituais, têm o direito sobre o mundo.

Esses seguidores acreditam que, no século décimo, o 12º Imam e o último Imam desapareceram, na verdade porque foram tomados por Deus, escondidos e mantidos com vida e saudáveis até o término da história a fim de liderarem um período de justiça e paz islâmicas.

Alguns anos atrás, o mesmo presidente do Irã que orou na reunião da ONU supervisionou a construção de uma mesquita designada especificamente para o uso desse 12º Imam que supostamente aparecerá da parte de Deus a qualquer momento.

O cavaleiro montado no cavalo branco se encaixará perfeitamente no perfil de um homem de paz—com poderes divinos e uma inteligência tremenda—afirmando possuir autoridade divina. Esse cavaleiro consegue estabelecer a paz que resolverá a disputa em Jerusalém, até mesmo permitindo a reconstrução do templo. Israel, finalmente, terá paz.

Isso é o que leva alguns a sugerir que esse cavaleiro tem que representar o Evangelho ou o próprio Jesus Cristo. Apenas o Evangelho ou o Filho de Deus é capaz de promover tal paz, parceria e proteção para os povos do Oriente Médio.

Essas são semelhanças com o cavaleiro branco e Jesus Cristo. Em Apocalipse 19, Cristo é retratado montado em um cavalo branco em Sua vinda para conquistar. Quando vier, Ele certamente trará paz ao mundo.

Entretanto, existem vários motivos bíblicos por que não creio que esse cavaleiro é Cristo.

  • Suas armas são diferentes.

O cavaleiro de Apocalipse 6 carrega um arco, enquanto Cristo em Apocalipse 19 vem carregando uma espada, arremetendo-a contra Seus inimigos. Na verdade, o cavaleiro de Apocalipse 6 não possui flechas—somente um arco.

Isso simboliza o surgimento do Anticristo em uma série de vitórias sem a necessidade de mortes—vitórias políticas—quando ele assume a liderança do Império Romano revivificado. Conforme escreveu um teólogo, o arco indica, certamente, uma ameaça de guerra, mas nesse primeiro selo, o resultado não é guerra, mas paz.

O Anticristo enganará o mundo a crer que ele é um homem de paz, “Tenho uma arma, mas, vejam, ela nem está carregada!” E o mundo inteiro cairá na armadilha do diabo.

  • Não somente suas armas são diferentes, mas também suas coroas.

Apocalipse 6.2 diz que foi-lhe dada uma coroa. Esse cavaleiro usa um stephanos—a coroa de um vitorioso feita de folhas, a qual murcha e seca. O verbo foi dada, edothe, é usado em Apocalipse com bastante frequência para falar da permissão divina concedida a poderes do mal para executar sua missão perversa. Essa é uma coroa temporária.

Veja bem: esse cavaleiro recebe de Deus sua posição temporária. No fim, ele executará os propósitos de Deus. Ele pode até estar montado em um cavalo branco, mas seu cavalo está com uma coleira. Na outra ponta dessa coleira está a mão de nosso Senhor soberano.

A coroa que Cristo usa em Apocalipse 19 é um diadema, uma coroa da realeza e de reis.

  • A duração de sua influência é diferente.

O cavaleiro do cavalo branco cavalgará e promoverá três anos e meio de paz. Que grande alívio!

Todavia, essa é uma falsa paz; uma paz que vem antes de uma tempestade—e a tempestade virá. Mas, nesse tempo, as pessoas não se importarão; elas não atentarão para os sinais de advertência—elas aceitarão paz a qualquer custo.

A aquietação promovida por Adolph Hitler faz parte da história. Nisso tudo, o que ficou evidente foi a capacidade incrível que a humanidade possui de se unir à verdade no esforço de promover paz—até mesmo uma paz prometida por Hitler, um homem inspirado pelo demônio.

Na biografia de Winston Churchill, li sobre as tentativas ingênuas de Neville Chamberlain de impedir Hitler de avançar em suas conquistas mundiais. Esse Primeiro Ministro viajou para a Alemanha pelo menos duas vezes para tentar aplacar Hitler e garantir a paz para o Reino Unido.

Em sua segunda visita, Hitler assinou um acordo prometendo não causar danos à Inglaterra. Quando Chamberlain retornou ao Reino Unido, ele foi tido como um herói. As ruas ficaram repletas de pessoas para ouvi-lo dizendo, “Paz para os nossos dias.” Todos entoaram seus louvores, exceto um homem—Winston Churchill, o qual dizia que Hitler era uma cobra se preparando para dar o bote.

Mais tarde, quando Churchill se levantou para falar ao Parlamento, censurando o acordo dizendo que não passava de um logro, foi ele quem foi censurado e teve que se calar.

Poucos anos depois, o Reino Unido beirou a aniquilação por causa dos bombardeios alemães. O acordo de paz foi uma promessa vazia de um homem que jamais desejou cumpri-la.

Entretanto, o mundo ansiava desesperadamente por paz.

Não há dúvidas de que haverá pessoas que terão dúvidas quanto ao verdadeiro caráter desse cavaleiro. Entretanto, cegueira cobrirá seus olhos e multidões aclamarão o homem que promete paz a Israel e que parece ser o primeiro homem capaz de estabelecer a paz no Oriente Médio.

Em questão de anos, Israel testemunhará esse homem energizado pelo demônio violar seu acordo, e derramar sofrimento e morte nunca antes testemunhados em holocaustos anteriores.

Esse não é o Cristo; esse é um falso cristo—o Anticristo.

Quando Jesus Cristo, o verdadeiro Messias, entrar em cena em Apocalipse 19, Ele estabelecerá mil anos de paz, um período conhecido como o Reino Milenar. Esse é um reino que obterá vitória sobre a batalha final e dará início ao novo céu e nova terra.

O primeiro cavaleiro promete paz—e ela dura apenas três anos e meio.

O segundo cavaleiro estabelece paz—e ela dura mil anos.

  • Outra diferença entre esses dois cavaleiros montados em cavalos brancos é o título que possuem.

João observa esse cavaleiro mudo em Apocalipse 6 que cavalga do céu sobre um cavalo branco e o chama simplesmente de “cavaleiro.”

Em Apocalipse 19, lemos que o cavaleiro desse cavalo branco que entra em cena trovejando é o Rei dos reis e Senhor dos Senhores.

  • Finalmente, o que esses cavaleiros iniciam com a sua chegada são coisas completa e drasticamente distintas.
  • O primeiro cavaleiro começa a Tribulação.
    • O segundo começa o Reino Milenar.
  • O falso messias cavalga durante o princípio das dores—precipitando o tempo caótico de dores de parto e a terrível tribulação por sete anos.
    • O verdadeiro Messias cavalga no término da Tribulação, trazendo consigo a era messiânica e mil anos de majestade sobre o trono de Davi, com Seus santos supervisionando o reino com Ele.

O verdadeiro Príncipe da Paz, que estabelece a única paz permanente, ainda está para chegar em Seu cavalo branco. Quando chegar, Ele liderará Seus santos consigo para a glória do Seu reino, o qual trará condições maravilhosas sobre o planeta Terra que nem conseguimos imaginar. Podemos apenas aguardá-lo—e esse tempo está vindo.

Advertências do Cavaleiro Branco

Antes de nos despedir do cavaleiro branco, precisamos retirar algumas advertências para os nossos dias. Observe e aprenda com a chegada desse enganador habilidoso.

  • Primeiro, o engano funciona porque ele imita o máximo possível a verdade.

Da boca de falsos mestres e profetas saem sementes de verdade, mas sacadas de engano que conduzem à distração, perda de foco e integridade e até mesmo imoralidade quando pessoas cegas ignoram as máscaras do engano e avareza. Ainda pior, em meio a tudo isso, os que crêem nas Escrituras são publicamente difamados.

O engano funciona porque ele utiliza terminologia e conceitos bíblicos. Além disso, o orgulho, a imoralidade e a avareza encobrem os verdadeiros motivos dos que enganam e dos que são enganados.

  • O engano não somente imita o máximo possível a verdade, mas, em segundo, o engano tem sempre sido a arma predileta de Satanás.

Lembre-se: o engano foi a primeira arma de Satanás séculos atrás no Jardim do Éden.

Talvez você seja a última pessoa no planeta a cair na mentira de um homem que profetiza mentiras e diz que o mundo acabará em tal dia. Você jamais compraria suprimentos e se esconderia no meio do mato. Você está ciente desse tipo de engano e jamais cederia a essas loucuras.

No seu caso, talvez, é outro tipo de engano que funciona—um engano que causa o mesmo nível de distração e talvez tão mortal ao seu testemunho, integridade e fervor na vida.

Todos temos a tendência de cair nesse tipo de engano por causa dos cúmplices de nossa carne caída e mentes desviadas. Alguns enganos incluem:

  • O capim é mais verde lá. Eu quero ir para lá!
  • Acima de tudo, Deus quer que você seja feliz; portanto, faça o que for necessário para ser feliz. Essas coisas de santidade e disciplina—esse tipo de conversa será um empecilho.
  • Acredite em si mesmo—todas as respostas que você procura se encontram no seu interior.
  • Você tem o direito de conseguir o que deseja—apenas declare; não fique com pessoas que o desestimulam dizendo que as coisas não funcionam desse jeito.
  • Não se preocupe demais com culpa e pecado—você é humano. É, eu sei que disse antes que você é divino, mas deixe isso para lá; quando o assunto é o pecado, você é humano!

O engano tem profundo poder de colocar nossos olhos nos outros, em nós mesmos e para longe de Cristo. Por esse motivo, é algo crítico nos submeter diariamente à autoridade, Palavra e vontade de Deus.

Conclusão

Talvez você esteja se perguntando, “Onde estarei nesses dias futuros?”

Essa não é a pergunta correta. Você deve perguntar, “Onde estou agora?”

Charles Kettering escreveu certa vez, “Tenho interesse no futuro porque passarei o resto da minha vida ali.”

Onde você passará o resto de sua vida? Ainda mais importante, onde você passará a eternidade?

Não siga um cavaleiro branco qualquer—ele pode conduzi-lo para longe de Cristo. É a Palavra de Deus que nos dá segurança:

Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna... (1 João 5.13).

Você sabe se tem? Como saber? João escreveu antes:

E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida (1 João 5.11–12).

Não amarre sua carroça no cavalo errado! Um cavaleiro branco conduz à morte eterna. O Filho de Deus—o Cavaleiro vindouro montado em Seu cavalo branco—conduz à vida eterna.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 08/06/2008

© Copyright 2008 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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