Para Todo Sempre, Amém!

Para Todo Sempre, Amém!

Series: Apocalipse
Ref: Revelation 1–22

Para Todo Sempre, Amém!

Os Primeiros Hinos Celestiais—Parte 5

Apocalipse 5.11–14

Introdução

Se você, assim como eu, crê que poucos minutos no céu já serão o suficiente para acertar todas as coisas e ajustar nossas prioridades, precisamos saber que não somente nossa presença diante de Deus no céu realizará essas coisas, mas até mesmo a visão do céu e o registro do apóstolo João no livro de Apocalipse realizam as mesmas coisas.

  • Para aqueles se perguntando a respeito da divindade de Jesus Cristo—apenas observe a adoração do Cordeiro ao redor do trono.
  • Para aqueles se perguntando se os planos e propósitos de Deus serão cumpridos—estude em Apocalipse a precisão de Seus planos se desenrolando;
  • Para aqueles tentados a pensar que o Deus Triúno é uma força mística ou alguma fonte de poder que podem evocar—perceba no passeio de João no céu a presença de Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito.
  • Para aqueles tentados a cair no ensino de que Deus está no processo de aprender as coisas ao observar nossas ações—descubra o contrário nesse Apocalipse de João.

O futuro deste planeta, do universo e da humanidade já está escrito em um livro. Deus possui o roteiro—Ele somente é o autor. O livro selado com sete selos que em breve será aberto foi terminado e a tinta já estava seca muito tempo antes de a humanidade insignificante ter levantado dúvidas, descrença e falta de reverência para com o trono celestial.

Se você deu ouvidos a ensinos de seitas que afirmam que Jesus é meramente um símbolo que pode significar qualquer deus ou deusa que alguém bem desejar—observe a singularidade da soberania de Cristo na visão celestial de João.

Se você caiu em ensinos da Nova Era de que podemos dar ordens ao universo—dizendo o que queremos e crendo que o universo responderá conforme nossa vontade—veja no registro de João que o universo segue a vontade e a ordem de Deus somente.

Se você caiu no falso ensino de que “Você é o criador e está criando sua criação nesse planeta... Você é Deus em corpo físico... Os pássaros cantam para você. O sol nasce e se põe para você. As estrelas brilham para você...”—veja nessa verdade do céu que João descreve que os pássaros e planetas não existem em nossa honra e não cantam para a nossa glória, mas cantam para a glória de Deus somente.

Se você caiu nos ensinos de O Segredo, da Lei da Atração e começou a acreditar que pode determinar seu próprio destino e futuro com as palavras de sua boca—leia quão terrivelmente dependente somos da vontade soberana de Deus, o único que determina o destino do universo.

Ainda quero alertá-lo que o ensino de que você é divino, possui poder para criar, é um pequeno deus e dá ordens ao universo não é nada mais do que o laço de Satanás a Eva com um novo formato.

Também desejo alertá-lo que muitas das doutrinas da Nova Era conseguiram penetrar na igreja e estão sendo ensinados a crentes.

Por vários anos, um movimento conhecido como Palavra da Fé tem ensinado uma forma “Cristianizada” do poder de criação por meio de palavras; ou seja, o fiel recebe aquilo que confessa com fé; ele determina ou declara sua bênção. O movimento Palavra da Fé crê basicamente nos seguintes usando uma linguagem bíblica, mas distorcendo passagens bíblicas:

  • Primeiro, Deus executou Sua criação usando palavras;
  • Segundo, a humanidade é feita na imagem de Deus. Ela é, portanto, um “pequeno deus” capaz de criar através do uso de palavras;
  • Terceiro, o crente, pela fé, pode criar aquilo que falar.

Em outras palavras, simplesmente fale, confesse, determine e a bênção é sua. Pronuncie palavras de saúde, cura, riqueza e prosperidade e você terá todas essas coisas. Ao declarar palavras positivas cheias de fé, você é capaz de criar seu próprio futuro.

Isso é basicamente a mesma coisa que a Lei da Atração—conseguimos o que queremos. A única diferença é que o descrente afirma que o universo dará a bênção, enquanto o crente diz que é Deus quem dá. Os dois ensinos são a mesma coisa—você possui o poder em suas palavras de criar seu destino.

Gostei da pesquisa que James Walker fez sobre esse movimento. Em um de seus artigos, James revela vários proponentes do movimento Palavra da Fé que esposam uma versão cristianizada da Lei da Atração, também conhecida como Palavra da Fé.

Um líder desse movimento nos Estados Unidos se chama Charles Capps. Ele escreveu: “Nós temos a capacidade de atuar no mesmo plano criativo que Deus.” Baseado no que ouvi e li em seus livros ele quer dizer que temos o poder de criar nossa vida na terra—nossa prosperidade e saúde dependem de nossa autoridade criativa.

Imagine isto: por toda a Bíblia, sua situação e lugar na vida é descrito como obra e vontade de Deus, mas isso é algo triste porque, em todo esse tempo, sua prosperidade dependia de você mesmo. Não havia motivo algum para Paulo passar por pobreza—ele deveria ter declarado palavras de prosperidade! Ele não precisava ter sofrido aprisionamento—ele deveria ter declarado palavras de liberdade!

Isso não passa da Lei da Atração com uma linguagem religiosa—fale para o universo e o universo dará aquilo que você deseja.

O artigo de James Walker identificou mais uma pessoa influente que vem crescendo dentro dessa perspectiva—uma mulher que já escreveu muitos livros chamada Joyce Meyer. Recentemente, ela disse, “Podemos declarar pensamentos positivos sobre nós mesmos para a atmosfera e, assim, profetizar nosso futuro.”

Outra líder influente chamada Gloria Copeland disse algo parecido, “Uma das primeiras coisas que Kenneth Copeland e eu aprendemos quando começamos nossa caminhada no poder de Deus foi que nossas palavras deveriam estar em harmonia com aquilo que desejássemos que acontecesse.”

Ou seja, determinamos nosso futuro; nossas palavras determinam tudo e realizam o que queremos. Isso não passa de uma versão cristianizada da Lei da Atração e do livro O Segredo. Se nossas palavras determinam tudo, nós somos os soberanos.

Um dos textos bíblicos favoritos e mais distorcidos por esse movimento é Gênesis 1.26–27, o qual diz que Deus criou... o homem à sua imagem.

Eles distorcem o significado desse verso a fim de nos conceder poder divino, de maneira que passamos a ser considerados como pequenos deuses.

Em sua mensagem intitulada “Autoridade e Oposição,” Joyce Meyer afirmou, “Por que as pessoas têm tanto problema em ouvir que Deus [nos] chama de pequenos deuses?... O que mais Deus deveria nos chamar? A Bíblia, por acaso, não diz que fomos criados à Sua imagem?”

Esse ensino, supostamente no nome de Cristo, me perturba profundamente. Ser criado à imagem de Deus não significa que somos deuses. Entre outras coisas, significa que, assim como Deus, podemos viver objetivamente para a eternidade—conscientes, com um desejo de adorar e imortais. Como Deus, não temos fim. Mas não se esqueça que, diferente de Deus, tivemos um começo.

Ser criado à imagem de Deus significa que podemos ser criativos, não que podemos nos transformar em criadores.

Meu amigo, o falso ensino eleva o poder do homem e transforma Deus numa força impessoal que podemos evocar—um poder divino que se aprende como manipular a fazer sua vontade, um segredo universal que você descobre, e você tem o poder de declarar uma palavra e profetizar seu próprio futuro.

Não é surpresa alguma, então, que Kenneth Copeland faria a seguinte declaração em uma de suas mensagens, “Quando leio na Bíblia [Jesus] dizendo, ‘Eu sou,’ eu simplesmente sorrio e digo, ‘Sim, eu sou também.’”

Isso é falso ensino, apesar de vir em um sorriso e em nome de Jesus.

Meu amigo, dois minutos no céu, ou mesmo menos, ao redor do trono desse Deus soberano pessoal, terrível e majestoso e nós, como todos os demais, cairemos com nossa face diante dEle e cantaremos; depois, cantaremos mais e nos prostraremos mais uma vez.

Charles Lamb, um escritor do início do século dezenove, disse a um grupo de amigos certa vez, “Se Shakespeare entrasse nessa sala agora, todos nos levantaríamos para conhece-lo; mas se Jesus Cristo entrasse, todos nos prostraríamos para beijar a orla de Seu manto.”

Hinos Celestiais para Honrar Jesus

Quando chegamos a essa cena em Apocalipse 4, João nos apresentou algumas visões e sons maravilhosos. Começamos a ouvir o primeiro de vários hinos entoados por anjos e pela igreja arrebatada no céu. Apocalipse 4 e 5 retratam a igreja agora no céu diante do trono de Deus. Não deve ser surpresa alguma que música é algo extremamente comum no céu.

Em Apocalipse 4, as criaturas angelicais começam cantando no verso 8 sobre a santidade de Deus, que era, que é e que há de vir.

Em seguida, os presbyteroi, ou anciãos, representam a igreja e todos os redimidos, os quais se prostram no verso 11 e cantam,

Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder...

Daí, a cena muda em Apocalipse 5.5 e foca nAquele que está de pé ao lado do trono do Deus Pai, o Leão da tribo de Judá.

Somos apresentamos à descrição de Jesus Cristo que recebe o livro de Seu Pai, representando a verdade de que Cristo é capaz de cumprir a vontade de Seu Pai na terra.

Depois, tanto anjos como a igreja cantam uma antífona em seu terceiro hino em Apocalipse 5.9:

Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação

Imagine essa cena.

Muitos crentes sabem a respeito de Jim Elliot e sobre como ele morreu, e sobre seus colegas missionários, os quais foram os pioneiros na obra de conversão dos índios Aucas. Contudo, poucas pessoas sabem que um índio americano chamado Gerônimo se converteu ao Cristianismo e foi publicamente batizado como seguidor de Cristo por uma missão aos Apache em 1903.

Imagine um dia catarmos no céu e nos ajoelhar ao lado de Gerônimo! Não fazemos ideia!

O Quarto Hino no Céu

O quarto hino começa em Apocalipse 5.11–12:

Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz…

A expressão proclamando com grande voz pode dar a ideia de que eles não estavam cantando. Contudo, o particípio legontes, proclamando, funciona como uma amplificação do verbo principal adousin no verso 9 que é uma referência a cantar. Poderíamos traduzir essa frase no verso 12 simplesmente, “e essa era a letra do hino.”

Anjos cantam sim e eles evidentemente cantam com uma voz alta.

A construção traduzida como grande voz no verso 12 é phone megale, algo que, invertido, origina nossa palavra “megafone.” O som era ensurdecedor de uma música majestosa.

Podemos entender o verso 12 da seguinte forma, “Eles cantavam o mais alto possível e a letra da música era a seguinte.”

Você percebeu quantos estão cantando? Apocalipse 5.11 diz que os anjos somente em número era de milhões de milhões e milhares de milhares.

O texto diz, na verdade, “miríades de miríades.” Uma miríade equivale a 10 mil, que era a maior unidade usada no mundo grego antigo. A referência pode ser a um número literal de 10 mil, algo que, nesse caso, se fizermos os cálculos, o resultado seria mais de 100 milhões e milhões mais.

É possível, também, que o termo “miríade” simbolize um número impossível de ser contado.

De qualquer maneira, esse hino é entoado por centenas de milhões de anjos juntamente com a igreja.

E a quem eles cantam com toda a força de seus pulmões? Veja novamente Apocalipse 5.12:

...Digno é o Cordeiro que foi morto...

Parece que não conseguimos nos livrar da obra de Cristo na cruz.

João descreveu Cristo antes nessa cena como aquele que parecia ter sido morto. Ou seja, Cristo manteve as cicatrizes de Sua crucificação para sempre, lembrando-nos de como conseguimos nos achegar ao trono! Essas cicatrizes estão em Seu corpo por causa de mim e de você.

Marianne Williamson, que ensina milhões de pessoas o material Um Curso em Milagres—um ensino da Nova Era que deifica o homem e transforma Deus numa força, fazendo de Jesus um símbolo para se vencer o sofrimento e alcançar iluminação—disse o seguinte, “Um Cristo morto não tem significado algum. Não cometa o erro patético de se agarrar à rude cruz.”

Deixe-me dizer isso novamente—e podemos ver isso no texto: estamos diante do trono de Deus por causa de uma rude cruz; a morte de nosso Salvador expiando de uma vez por todas nossos pecados naquela cruz. Nós nos agarramos sim naquela rude cruz.

Hoje, líderes na igreja, tais como Brian McLaren, e outros liberais como ele passaram a chamar a crucificação de “abuso infantil cósmico.”

Não desanime; o apóstolo Paulo já prometeu que o descrente consideraria a cruz ou tolice ou ofensa (1 Coríntios 1.23). Apesar disso, Paulo disse, pregamos a Cristo crucificado.

Evidentemente, o próprio Jesus Cristo não fica envergonhado com a cruz.

A palavra que João usa nesse verso para morto não é o verbo geralmente traduzido como “crucificado,” mas outro que significa “abatido.” Esse é o mesmo verbo usado em Isaías 53.7, onde Isaías escreve que o Senhor como cordeiro foi levado ao matadouro.

Porque Cristo, o Cordeiro, foi abatido, nós, os redimidos, fomos perdoados e estamos, agora, com centenas de milhões de anjos e redimidos. E adivinha o que? Um de nossos primeiros hinos celestiais se refere a esse momento na história:

...Digno é o Cordeiro que foi morto...

O que vem em seguida é um hino de louvor por sete atributos do Cordeiro. Novamente, o número sete sutilmente aponta para a perfeição e a majestade do Cordeiro de Deus.

...Digno é o Cordeiro que foi morto de receber...

  • Ele é digno de receber poder.

Essa é uma referência a uma capacidade total e onipotente. Paulo escreveu aos coríntios que Jesus Cristo é o poder de Deus (1 Coríntios 1.24).

  • Ele é digno de receber riqueza.

Essa não é somente uma referência a riqueza espiritual, mas a riqueza incondicional possível em todo domínio existente.

O profeta Ageu proclamou as palavras de Deus, dizendo:

Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos (Ageu 2.8).

Em Efésios 3.8, Paulo fala das insondáveis riquezas de Cristo.

  • O Cordeiro é digno de receber toda sabedoria.

Esse é o atributo de Deus que diz respeito ao Seu entendimento, inteligência e habilidade. Segundo os profetas Isaías e Jeremias, esse atributo destacaria o Messias e Seu reino.

  • O Cordeiro é digno de receber toda força.

Paulo falou sobre Cristo voltando com a terrível força de Seu poder (2 Tessalonicenses 1.9).

  • O Cordeiro é digno de toda honra.

Até mesmo agora, Jesus Cristo é desonrado na terra. Ele é blasfemado e ridicularizado.

Talvez você já tenha ouvido falar de um documentário chamado “Expulsos” que relata como pessoas estão perdendo seus empregos por expressarem suas dúvidas quanto à teoria da evolução ao simplesmente sugerirem a possibilidade de um designer inteligente.

Outro dia, eu assisti a esse documentário com meus filhos e alguns amigos. Não ficamos surpresos, mas foi incrível ver muitos cientistas especulando a respeito da origem do planeta ao invés de considerarem a possibilidade de um design inteligente, muito menos a existência de Deus.

Assisti enquanto Richard Dawkins foi forçado por seu próprio argumento a postular que, uma vez que não pode existir um Deus, a célula original—a origem do potencial à vida—teve que ter sido semeada por alienígenas. Observei sua expressão facial se transformar em ira quando o apresentador lhe perguntou, “Então você não acredita em Deus?” Ele respondeu, “Não. Como você pode me perguntar isso depois de tudo que acabei de dizer?”

Imagine, um dos mais famosos defensores do evolucionismo forçado a declarar sua fé na existência de alienígenas depositando uma forma de vida para dar início a tudo, mas não abrir a possibilidade para a existência de Deus.

Se eu fosse Deus, escreveria uma vez por ano no céu com uma nuvem colorida, “Eu criei os céus e a terra. Eu governo o universo. Richard Dawkins vai se arrepender.”

Eu seria honrado se fosse Deus. Ele não é honrado por grande parte do mundo, mas um dia será e nós veremos esse momento.

  • O Cordeiro é digno de receber também glória.

Esse termo, doxa, origina a nossa palavra “doxologia.” A palavra “glória” se refere ao esplendor e reputação que caracterizam tudo sobre o Cordeiro e Seu palácio.

Nosso Senhor se conectou a essa palavra várias vezes no Novo Testamento:

  • Seu glória pré-encarnada no céu (João 17.5);
  • A glória concedida a Ele em Sua ressurreição e exaltação (João 12.23–24);
  • Sua glória triunfal quando revelou Sua segunda vinda (Mateus 24.30);
  • Sua glória milenar que caracterizará Seu reino terreno (Mateus 25.31);
  • Sua glória eterna que é um paralelo da glória do Pai (Apocalipse 21.23).

Jesus Cristo é digno de toda glória.

  • A última estrofe do hino nos leva a cantar que o Cordeiro é digno de receber todo louvor.

Esse é o termo eylogia, do qual derivamos nossa palavra “elogio.” Pensamos em elogio como algo bom dito a outra pessoa. Esse elogio inclui todas as coisas maravilhosas que podem ser ditas sobre Cristo.

No primeiro desses cinco hinos, os quatro seres viventes entoaram seu louvor à santidade de Deus.

No segundo hino, a igreja cantou sobre a honra do Deus Pai.

No terceiro hino, os quatro seres viventes e os anciãos representando a igreja cantam uma antífona à honra de Cristo e ao futuro reino da igreja na terra,

O coral vai ficando cada vez maior porque, no quarto hino, centenas de milhões de anjos se juntam à igreja—os anciãos—e aos seres viventes.

O Quinto Hino no Céu

Agora, contudo, nesse quinto hino celestial, Apocalipse 5.13 nos informa que João ouviu...

...que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.

Imagine isso—esse coral é universal, global, envolvendo tudo o que está acima da terra e sobre a terra.

Debaixo da terra é uma referência ao mundo demoníaco e todos os habitantes do inferno. Imagine as implicações desse coral: ele é exaustivo; nem sequer uma criatura ou ser humano é deixado de fora.

Um autor escreveu que esse hino é um prelúdio daquele grande dia futuro quando ninguém reterá aquilo devido a Cristo. Esse é o cumprimento de Filipenses 2.10–11, para que se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor.

Toda língua reconhecerá que Jesus Cristo é Deus. Não haverá ateu algum na eternidade—nem mesmo no inferno!

Haverá milhões de teístas condenados nesse dia quando o mundo inteiro reconhecer que Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1.15).

No decorrer da história, nosso Salvador tem sido difamado e escarnecido. Até mesmo em anos recentes, um número crescente de livros, palestrantes, políticos, estudiosos e comediantes têm humilhado o nome de Cristo.

Contudo, nesse dia toda língua reconhecerá que, na verdade, não foram os alienígenas:

  • Barbara Thiering entenderá que Cristo não foi influenciado pelo Budismo, que Ele não se casou com Maria Madalena e que Ele não escapou da crucificação por meio de remédios;
  • John Allegro dobrará seu joelho diante dAquele que ele disse ter iniciado Sua própria seita e a promovido por meio de alucinógenos;
  • O escritor, os atores e o produtor Martin Scorcese de A Última Tentação de Cristo, reconhecerão a blasfêmia de seu trabalho que colocou Cristo no palco diante de uma multidão de zombadores dizendo, “Eu sou um mentiroso, eu sou um hipócrita. Estou com medo de tudo;”
  • Dan Brown entenderá bem quando se unir ao coro universal ao Criador Cristo que Jesus não foi um mero homem e que a igreja não conspirou ao inventar os quatro evangelhos;
  • Marianne Williamson entenderá naquele dia que agarrar-se à cruz não foi um erro trágico, mas que a cruz foi algo a ser invocado;
  • Christopher Hitchens reconhecerá que a crucificação não foi uma barbárie, mas uma redenção—talvez tarde demais;
  • Naquele dia, quando o universo inteiro entoar esse hino, Richard Dawkins reconhecerá que não foram os alienígenas, e que ele e Charles Darwin se submeterão juntos à verdade do Deus Criador!

Meu amigo, é para esse alvo que a história caminha. A história humana não corre em direção à deificação da humanidade, exaltação de pequenos deuses, fusão em uma unidade com o universo; ela corre em direção a um coral universal que reconhecerá, honrará e glorificará Aquele que está sentado no trono e ao Cordeiro... pelos séculos dos séculos.

Conclusão

Meu amigo, você dirá essas palavras um dia. Você se encherá de alegria incrível ou de arrependimento e medo inacreditáveis?

Receba o Cordeiro de Deus como seu Salvador agora e tenha a certeza de que cantará ao Cordeiro de Deus com grande alegria. Pelo que você está esperando? Adore-O agora pela graça por meio da fé no Salvador crucificado, ressurreto, soberano e assunto aos céus. Invoque-O agora. Você pode confiar na promessa de que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Romanos 10.13).

Invoque-O agora. Não espere mais. Um dia será eternamente tarde demais.

Antes do término dessa cena e de os hinos cessarem, vemos em Apocalipse 5.14:

E os quatro seres viventes respondiam: Amém!

Ou seja, Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro seja:

  • O louvor—Amém!
  • E a honra—Amém!
  • E a glória—Amém!
  • E o domínio—Amém!
  • Pelos séculos dos séculos—Amém! Amém! Amém!

Você consegue imaginar isso? Haverá centenas de milhões de anjos e a humanidade inteira reconhecendo essas verdades, e os quatro seres viventes trovejando diante do trono, “Amém!” que significa, “É verdade, é verdade!”

Ele é digno de honra—é verdade!

Ele é digno de glória—é verdade!

Ele é digno de poder—é verdade!

Ele é digno para todo o sempre!

É verdade!

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 18/05/2008

© Copyright 2008 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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