
Fazendo Planos a Lápis
Fazendo Planos a Lápis
Humildade—Parte 11
Filipenses 2.19, 23–24
Introdução
Em um artigo intitulado “A Arte e Ciência do Atraso,” o autor ilustrou a importância de fazer uma pausa em certos momentos no trabalho—e na vida. Ele escreveu sobre um cirurgião que criou uma lista que incluía “pausas” para que ele permanecesse no rumo correto enquanto realizasse uma cirurgia.
Havia três pausas: a primeira era antes da anestesia—uma pausa para conferir a identidade do paciente a fim de se certificar de que a pessoa certa estava na mesa de cirurgia; a segunda pausa acontecia imediatamente antes de ele fazer a incisão—uma pausa para garantir que estava fazendo a incisão no lugar certo, e era uma pausa que dava a toda equipe médica a oportunidade para um último suspiro; e a terceira pausa acontecia logo após a cirurgia, mas antes de costurar o paciente—para contar todos os equipamentos, gazes e agulhas.
Nenhuma dessas pausas levava mais de 1 minuto, mas os atrasos forçados fizeram grande diferença. Em 2008, vários hospitais começaram a utilizar a lista desse cirurgião e, juntos, a média de complicações sérias em pacientes diminuiu em 36%.
A verdade é que, apesar de nenhum de nós gostar de atrasos—quer seja num elevador, semáforo vermelho, entrevista de emprego ou diagnóstico médico—gostamos que determinadas profissões sigam rigorosamente os passos de uma lista e pausem por tempo suficiente antes de começarem o processo—assim como um cirurgião antes de fazer a incisão, um advogado diante das complicações do financiamento de sua casa ou um piloto de avião antes da decolagem.
Pausas intencionais podem evitar sérios problemas; elas podem salvar vidas.
Temos estudado uma carta escrita numa época em que o apóstolo Paulo enfrenta um atraso divinamente orquestrado. Ele escreve Filipenses numa prisão domiciliar, sem poder se locomover e com um ministério limitado. Seu desejo era chegar a Roma e logo ingressar no ministério ali subindo ao púlpito, não entrando numa prisão domiciliar. Todavia, esse acontece de ser um momento em que os planos de Paulo entraram numa pausa. Na verdade, nesse momento, Deus apaga vários planos que Paulo havia feito e escreve outros novos.
Em nosso encontro anterior, vimos a biografia curta, mas encorajadora que Paulo nos fornece do jovem Timóteo no capítulo 2. Vimos o modelo de humildade nesse cooperador fiel do ministério que viajava e servia o apóstolo Paulo. Pelo fato de querer focar em Timóteo, tratei dos versos 19, 23 e 24 de forma mais resumida. Hoje, observaremos esses versos mais detalhadamente.
Nesses versos, descobriremos vários motivos por que devemos escrever nossos planos a lápis—nunca sabemos quando Deus apertará o botão de pausa, modificará alguma coisa ou nos fará esperar enquanto apaga as melhores de nossas intenções.
Esses versos estão carregados de implicações. Até mesmo o apóstolo Paulo, piedoso, disciplinado, fervoroso, zeloso e determinado, escreve seus planos a lápis, e claramente submete a Deus o direito de utilizar o apagador divino.
A propósito, a ideia de escrever nossos planos a lápis criou algumas noções equivocadas quanto a seguir a vontade de Deus; esses versos também tratarão dessas noções erradas.
Planejando a Lápis
Permita-me fornecer cinco razões boas para você usar um lápis ao escrever seus planos.
- Primeiro: planejar com lápis nos prepara para portas que se abrem.
Veja Filipenses 2.19:
Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar-vos Timóteo...
E veja mais adiante o verso 23:
Este, com efeito, é quem espero enviar, tão logo tenha eu visto a minha situação.
Em outras palavras, não sei exatamente o que o futuro me reserva; não sei o que o tribunal romano decidirá, mas vou fazendo planos enquanto isso.
O desejo do coração de Paulo era visitar a igreja de Filipos e enviar Timóteo primeiro; mas, no momento, essa porta estava fechada. Mas, ao invés de se sentar e cruzar os braços, Paulo ocupou-se em criar uma estratégia com Timóteo, planejando uma viagem e os alvos do ministério de Timóteo em Filipos para que, assim que Deus abrisse a porta, eles já estivessem preparados.
Essa atitude me lembra de Neemias, o copeiro de confiança de um rei gentio. Neemias fica sobrecarregado com a situação de sua cidade e de seu povo em Jerusalém. Gosto da maneira como o livro de Neemias começa mostrando que ele não consegue mais esconder suas emoções; o rei percebe o espírito abatido de Neemias, pergunta qual é o problema e Neemias lhe conta. O rei reage, dizendo: “É o seguinte, Neemias: vou deixar você ir a Jerusalém; você tem ideia de quando precisa ir e do que precisará?” E Neemias responde na mesma hora:
...Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do Eufrates, para que me permitam passar e entrar em Judá, como também carta para Asafe, guarda das matas do rei, para que me dê madeira para as vigas das portas da cidadela do templo, para os muros da cidade e para a casa em que deverei alojar-me. E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo (Neemias 2.7–8).
Em outras palavras, Neemias já tinha decidido qual rota tomaria em direção a Jerusalém e quanta madeira precisaria para os portões. Então, ele pede ao rei não somente permissão para edificar seu projeto, mas pede que o rei financie seu projeto também.
Isso é o que podemos chamar de sonhar estrategicamente—“Estou pronto, Senhor; se essa porta se abrir, aqui está o que eu creio que Te glorificará e avançará a Tua causa.”
Para Paulo, a porta ainda não se abriu, mas ele aguarda; e, se essa porta abrir, ele já estará pronto com seus planos. Mais uma vez, se Deus abrir essa porta.
E isso me conduz à segunda observação.
- Planejar a lápis nos força a segurar nossos planos levemente.
Em outras palavras, quando uma porta não se abrir, não tente força-la ou arromba-la; não mexa na fechadura com um grampo, nem use um pé-de-cabra para abri-la.
O plano é seu e, até onde você sabe, a placa sobre a porta diz: “Oportunidade;” ela parece estar certa e fazer sentido, e você conferiu sua lista, orou e concluiu que seu plano não desonra Deus, nem atrapalha o pouco que você consegue enxergar dos propósitos dele. Então, por que essa bendita porta não abre?
Perceba a proteção em torno os planos de Paulo: Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar-vos Timóteo.
Ou seja, isso é o que eu espero e planejo, mas meus planos estão limitados pela vontade e propósito do Senhor Jesus. Paulo diz: “Jesus é o Senhor sobre minha vida; isso significa que eu sou seu servo e minha vida não é para fazer minha própria vontade, mas a dele.”
Hoje, usamos uma frase para expressar essa perspectiva; dizemos: “Se o Senhor quiser.” E essa é uma frase muito boa; não é mero jargão, nem uma espécie de pretexto. Essa frase é um daqueles momentos de pausa, e serve de lembrete mental e verbal de que seguramos nossos planos apenas levemente. A verdade é que você precisa se ver falando a frase: “Se o Senhor quiser.”
Dietrich Bonhoeffer foi um pastor e teólogo alemão. Ele foi colocado num campo de concentração Nazista durante a Segunda Guerra Mundial e executado por ordens pessoais de Adolf Hitler apenas três semanas antes de Hitler cometer suicídio. Bonhoeffer escreveu:
Devemos estar preparados para ser interrompidos por Deus. Com bastante frequência, Deus atravessará o nosso caminho para cancelar nossos planos. Os crentes podem até não querer que Deus atravesse e interrompa suas vidas, mas essas coisas fazem parte da disciplina da humildade. Não devemos pensar que nós administramos nossos planos, mas eles devem ser organizados por Deus.
Perceba que fazer nossos planos a lápis faz parte da disciplina que desenvolve a humildade!
Então, observamos Paulo aqui agindo em humildade ao fazer planos na dependência do Senhor Jesus para viajar; ele submete seus planos à aprovação do Senhor.
E a propósito, não ignore o significado disso para Timóteo—ele tem que ficar esperando de prontidão.
Você já teve que ficar esperando alguma vez? Como se sentiu? Poucos dias atrás, liguei para uma empresa; uma gravação com voz de mulher atendeu e disse que minha ligação era extremamente importante e que um representante logo falaria comigo. Em seguida, a gravação começou a falar coisas maravilhosas sobre a empresa, como era importante, o que poderia fazer por mim, etc.; na verdade, essa ligação mudaria minha vida, o que é outra forma de dizer que apenas um tolo desligaria o telefone. Daí, uma música começou a tocar... e repetiu... e repetiu, até que eu consegui decorá-la. Finalmente, desliguei quando percebi que minha vida não seria mudada.
Ninguém gosta de ficar esperando.
Nessa situação, Paulo tem que ficar esperando... e Timóteo também, talvez até com dúvidas, já que ele tinha que esperar ordens do apóstolo Paulo. Timóteo é talentoso, energético, bem capacitado, inteligente e pronto para servir! Agora, se ele permanecerá em Roma com Paulo ou irá para Filipos parece ser algo bastante incerto.
Um autor escreveu de forma interessante sobre essa luta:
Deus é sempre fiel em Sua perfeição, mas geralmente difícil de entender em Seus propósitos. Na verdade, Deus é geralmente imprevisível em Seu agir. Como crente, você pode se sentir seguro quando está com Deus, mas raramente poderá saber para onde será conduzido por Deus.
Portanto, planeje seu plano de ação, mas segure seus planos com pouca força. E aprenda a dizer com frequência e honestidade: “Se o Senhor quiser!”
Agora, para que essa perspectiva não leve ninguém a pensar que a vida cristã é um fatalismo—e que devemos pensar: “vai ser assim mesmo, então não preciso me preocupar”—deixe-me fazer mais uma observação.
- Terceiro: planejar a lápis nos protege da letargia.
Veja as palavras emotivas que Paulo adiciona no verso 19:
Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar-vos Timóteo, o mais breve possível, a fim de que eu me sinta animado também, tendo conhecimento da vossa situação.
O mais breve possível—o pé de Paulo pode até estar nos freios, mas ele já engatou a primeira marcha e está cantando os pneus pronto para sair!
- Paulo é tudo, menos apático quanto ao seu futuro.
- Paulo é tudo, menos letárgico quanto à sua missão.
Paulo entrará em ação, o mais breve possível, assim que Deus acionar a luz verde. É o seguinte: Deus pode até mudar os planos de Paulo, mas não ignore que Paulo tinha planos que Deus mudou. John MacArthur escreveu em seu comentário em 1 Coríntios.
Paulo nunca se contentava em apenas descansar naquilo que já havia realizado; toda vez que via um navio atracado no porto, Paulo desejava embarcar nele para levar o Evangelho às pessoas do outro lado; sempre que via uma cordilheira, seu desejo era atravessá-la para edificar os santos do outro lado; ele sempre enxergava mais serviço pela frente, mais almas a serem salvas, mais crentes carecendo de edificação.
A verdade é que cada crente que para, pensa e aponta seu lápis para planejar com humildade e compromisso com Cristo jamais será tentado pela letargia e apatia; na verdade, o contrário acontecerá. Devemos, de fato, gastar mais lápis.
Em 1674, a igreja considerava as letras de hinos originais como pecaminosas, talvez até heréticas. Cantar outra coisa que não os Salmos não era permitido. Mesmo assim, o diretor de uma escola onde garotos estudavam achava que versos poéticos podiam ser essenciais ao crescimento espiritual de seus alunos. Então, ele escreveu vários versos e os cantava em voz baixa, dando aos seus alunos as instruções específicas de que deveriam ser apenas entoados em seus quartos em momentos de devocionais pessoais.
Um tempo depois, esse professor juntou todos os hinos e os deu aos seus alunos. Um desses hinos tinha 11 estrofes e ele o compôs para encorajar seus alunos a não somente permanecerem submissos aos propósitos de Deus, mas também ativos e energéticos pelo Senhor. Até hoje, cantamos uma das estrofes desse hino:
A Deus supremo benfeito
Vós anjos e homens dai louvor;
A Deus o Filho, a Deus o Pai,
A Deus o Espírito glória dai.
Fazer planos a lápis:
- Nos prepara para portas abertas;
- Nos força a segurar nossos planos levemente;
- Nos protege da letargia.
- Em quarto lugar, planejar a lápis nos lembra de que o apagador de Deus é soberano.
Salomão escreveu em Provérbios 16.9:
O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos.
Veja como Paulo repete essa ideia no verso 23 usando palavras diferentes:
Este, com efeito, é quem espero enviar, tão logo tenha eu visto a minha situação.
Você imagina a implicação desse reconhecimento? O grande apóstolo Paulo não faz ideia do que acontecerá à sua vida logo adiante.
Se você já pensou que se fosse mais espiritual saberia bem o que ia acontecer em seguida, vá com calma. Paulo não faz ideia de como as coisas procederão em sua vida, mas não vemos nenhum sinal de ressentimento ou autocomiseração: “Só queria que Deus me dissesse o que vai acontecer agora....”
Não, o que vemos em Paulo é a mesma atitude que nós devemos ter: assim que descobrir o que Deus tem em mente para mim, enviarei Timóteo a vocês.
Existe apenas uma maneira de termos essa atitude: quando entendemos que Deus é o soberano e nós somos Seus servos—submissos e rendidos diante do Senhor soberano.
Jill Briscoe, a esposa do pregador Stuart Briscoe, escreveu sobre um acontecimento que os pegou desprevenidos; foi engraçado, mas poderoso ao mesmo tempo. O acontecimento envolveu o filho mais velho do casal, David. Numa sexta-feira, seus pais lhe disseram que ele não iria à escola na segunda porque teria que ir ao hospital fazer um raio-x. David disse em voz baixa: “Está certo.” Na segunda-feira, David entrou no carro pálido, tremendo de medo. Seu pai perguntou: “Você está com medo, meu filho?” David disse: “É claro que estou, pai.” “Mas por que?” E David respondeu: “Espera aí, pai, eu sei muito bem o que é uma execução.” O pobre menino ficou pensando—da sexta até a segunda—que seria executado. Sua mãe escreveu: “Mesmo assim, David entrou no carro, confiando na vontade de seu pai.”
- Em quinto lugar, planejar a lápis confia nosso futuro às alterações de Deus.
Veja o verso 24:
E estou persuadido no Senhor de que também eu mesmo, brevemente, irei.
A palavra que Paulo emprega aqui para estou persuadido, o grego peitho, também ocorre em Filipenses 1.25, onde Paulo escreveu: estou certo de que ficarei e permanecerei com todos vós.
Mais uma vez, perceba a proteção teológica ao redor de sua percepção animada quanto aos eventos futuros: estou persuadido no Senhor. Em outras palavras, acho que é isso o que o Senhor fará, mas Ele pode muito bem não querer isso; e, se o Senhor não quiser que aconteça, isso jamais acontecerá.
Paulo escreve tanto com expectativa animada, bem como com cautela sábia que provém de sua caminhada pessoal com Cristo. Ele havia escrito aos crentes em Romanos 1, dizendo que ele pedia, conforme a vontade de Deus, que pudesse ir visita-los. Agora, ele escreve aos Filipenses de Roma; ele chegou lá, apesar de não ser da forma como imaginava. Deus também havia alterado esses planos completamente.
Em Atos 21, lemos que Paulo visitou o templo em Jerusalém e sua presença ali deu início a um motim:
- Ele é escoltado em proteção por soldados romanos;
- E isso se transformou num aprisionamento, depois em falsas acusações e, por fim, em um estratagema homicida por parte das autoridades judaicas;
- E isso se transformou num apelo a César;
- Isso levou a uma longa jornada pelo mar, o que acabou num naufrágio;
- Por fim, isso conduziu à chegada de Paulo, em cadeias, à capital do império—Roma.
Paulo tinha orado para que fosse da vontade de Deus que ele conseguisse ir a Roma, e Deus permitiu, mas de uma maneira bem diferente de como Paulo tinha programado.
Agora, Paulo informa os filipenses que ele confia que o Senhor concretizará seu desejo de retornar a Filipos. Veja o que Paulo não escreve aqui no verso 24:
- E eu confio no sistema da lei romana que voltarei a vocês;
- E eu confio na minha posição como cidadão romano;
- Confio num julgamento justo;
- Confio que conseguirei algum negócio bom com o juiz certo; daí, serei liberado e viajarei para Filipos.
Não—estou persuadido no Senhor. Ou seja, confio no meu soberano Senhor que governa sobre todas as coisas:
- Minha liberdade ou meu aprisionamento;
- Meu conforto ou meu desconforto;
- Minha saúde ou minha doença;
- Minha riqueza ou minha pobreza.
Como você lida com seus planos para o futuro, quer seja a faculdade na qual estudará, carreira profissional, emprego, esposa ou marido, moradia ou uma vocação totalmente diferente?
Aponte seu lápis; pense nas coisas em oração; conte os custos; estude as Escrituras não em busca de alguma resposta mística de Deus, mas a fim de entender o caráter e as promessas de Deus.
Em seguida, escreva seus planos com o lápis da humildade, consciente de que o Senhor segura o apagador divino, e de que Ele pode alterar suas escolhas, redirecionar seus passos, reorganizar seu calendário e até restringir seus desejos e mudar seus sonhos para o futuro.
Descanse em submissão na garantia soberana de Deus de que Ele realiza todas as coisas para o nosso bem, até mesmo usando coisas que aparentemente não são boas. E o nosso bem é sermos conformados à imagem de Seu Filho (Romanos 8.28–29).
Foi com essa confiança que o ex-pastor da Igreja Moody escreveu que não há nada, nenhuma circunstância, nenhum problema, nenhuma provação capaz de nos tocar sem a inspeção e aprovação de Deus. Se algo chegou até mim, esse algo veio com um grande propósito, pois veio do trono de Deus.
Fazer planos a lápis:
- Nos prepara para portas abertas;
- Nos força a segurar nossos planos levemente;
- Nos protege da letargia;
- Nos lembra de que o apagador de Deus é soberano;
- Nos ajuda a confiar nosso futuro às alterações de Deus.
- Em sexto lugar, planejar a lápis nos lembra de que a graça de Deus é suficiente.
Veja a honestidade de Paulo no verso 24:
E estou persuadido no Senhor de que também eu mesmo, brevemente, irei.
Em outras palavras, sei que Timóteo será uma bênção para vocês, e sei que preciso enviá-los Epafrodito também; mas eu mesmo quero ir. Eu também quero ir. Não quero apenas ler o relatório deles, ou ouvir notícias sobre vocês; quero estar com vocês aí também. Espero ir em breve.
Não sabemos se ele conseguiu ou não retornar a Filipos; existem bons argumentos em ambas as direções.
Paulo já escreveu no capítulo 1 que ele estava numa situação vantajosa, independente do que acontecesse—ele seria libertado de qualquer maneira, quer da prisão para ser reunido aos filipenses, ou desta vida por meio da morte. Em meio a tudo isso, uma coisa é certa: de qualquer forma, a graça de Deus será suficiente para Paulo.
Portanto, aqui está uma lista de coisas que devemos conferir naqueles momentos quando Deus aperta o botão de pausa:
- Estou preparado para portas abertas?
- Estou segurando meus planos com firmeza demais?
- Vivo em letargia e apatia?
- Demonstro submissão ao apagador de Deus?
- Será que aceito as alterações soberanas de Deus?
- Confio que a graça de Deus será suficiente?
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado dia 10/05/2015
© Copyright 2015 Stephen Davey
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