Senhor, Mande Um Reabibliamento!

Senhor, Mande Um Reabibliamento!

by Stephen Davey Ref: Nehemiah 8

Senhor, Mande Um Reabibliamento!

Neemias 8

 

Introdução

Um autor anônimo escreveu as seguintes palavras:

O paradoxo de nossa época na história é que...

Gastamos mais, mas temos menos;

Compramos mais, mas desfrutamos menos;

Temos casas maiores, mas famílias menores,

Mais conveniências, mas  menos tempo,

Mais remédio, mas menos saúde;

Lemos pouquíssimo, assistimos muito à TV e oramos raramente.

Multiplicamos nossas posses, mas reduzido nossos valores.

Esses são os tempos de homens grandes, mas com caráter pequeno;

Grandes lucros, mas relacionamentos superficiais.

São os dias de duas rendas e mais divórcio;

De casas mais chiques, mas lares quebrados.

Adicionamos dias à vida, não vida aos anos;

Temos purificado o ar, mas contaminado a alma.

Aprendemos como sobreviver, e não como viver a vida.

 

Um artigo de uma revista que li dizia o seguinte:

Há muito a ser celebrado. Em média, a população tem dobrado sua renda e aquilo que o dinheiro pode comprar. Temos o dobro de quantidade de carros por pessoa e comemos mais de duas vezes mais que nossos pais comeram. Temos café expresso, a internet, carros bons e até identificadores de chamada de telefone. Novos remédios fazem tumores recingir e aumentam o tempo de nossas vidas. Mas, ao mesmo tempo, o índice de divórcio dobrou. O suicídio de adolescentes triplicou. Crimes violentos quadruplicaram. O número de crianças nascidas fora do casamento aumentou seis vezes e o número de casais amancebados cresceu, em vinte anos, de 500 mil para 4.2 milhões hoje.

Momentos bons na economia são o mínimo quando comparados à recessão moral. Um líder civil resumiu bem o problema ao declarar:

O acúmulo de bens materiais é o maior de todos os tempos, como também o número de pessoas que sentem um vazio em suas vidas.

George Gallup Jr. chegou à mesma conclusão ao escrever:

Uma das marcas dominantes da sociedade atual é a busca por uma âncora espiritual... pesquisas documentam o movimento das pessoas que estão procurando o significado da vida com uma nova intensidade.

No momento exato que a igreja de Jesus Cristo poderia montar seu palco com microfone para anunciar que a resposta é o Redentor pessoal chamado Jesus Cristo, ela perde sua voz.

Um autor fez uma lista de panfletos e cartas enviadas por várias igrejas que, a propósito, geralmente são frequentadas por milhares de pessoas.

Um autor comentou: “Aqui não tem nem fogo, nem enxofre. Nada de Bíblia gigante. Somente mensagens práticas e humoradas.”

Outro autor disse:

Os cultos em nossa igreja têm um ar mais informal. Vocês não ouvirão nenhuma acusação de que as pessoas são pecadoras. O objetivo é fazer com que as pessoas se sintam bem-vindas.

Um outro autor declara:

Nossa resposta é Deus – mas, apenas O introduzimos no final e, mesmo assim, não é nada pesado. Não temos discursos extravagantes. Sem fogo e sem enxofre. O nosso pastor nem usa a palavra “inferno.” Podemos chamar isso de “O Evangelho Leve.” Tem a mesma salvação que a Religião Antiga, mas com um terço da culpa.

E ainda outro autor comentou:

Os sermões são relevantes, otimistas e o melhor de tudo, são curtos. Você não ouvirá muita pregação sobre pecado. A pregação aqui nem parece pregação. É uma conversa mais sofisticada, urbana e amistosa.

Então, a igreja de nossa era promete que o consumidor ficará satisfeito ao invés de Deus ficar satisfeito. Se isso é verdade, então, Deus não é mais o público da adoração, mas o público se tornou um deus. E a igreja está, a todo custo, tentando fazer esse novo deus feliz, confortável e satisfeito.

Recentemente, eu ouvi sobre uma igreja que tem como lema: “Tudo por você.” Meu amigo, a igreja não existe para você e nem para mim – ela existe para Deus.

A ordem que recebemos de Deus não foi egoísmo, mas serviço; renúncia de nós mesmos para espalhar a mensagem do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus; compromisso fervoroso com a realidade de que o homem é pecador e caminha para o inferno.

A igreja tem a resposta no evangelho da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Quando comunicamos o evangelho ao mundo, estamos lançando boias salva-vidas a pessoas que estão se afogando. Nós não aquecemos a água para torná-la mais confortável; não damos aula sobre como boiar; não fornecemos dicas de autoajuda sobre como lidar com a água. Nós dizemos simplesmente que elas irão se afogar, caso não venham ao Salvador.

A igreja perdeu a coragem moral de comunicar a mensagem. O evangelho gera desconforto nas pessoas. A igreja perdeu suas convicções morais também. Então, em nossa geração, o materialismo do crente se iguala ao do mundo. A promiscuidade e infidelidade do crente espelham as do mundo. O crente autocentrado reflete o mundo. Os valores e planos dos crentes são os mesmos do mundo. Meus amigos, no momento de maior necessidade por resposta em nossa geração, a igreja não possui a resposta. Ela necessita de um reavivamento.

E o povo de Jerusalém também precisava de um reavivamento. Eles tinham terminado os muros. Estavam seguros atrás dos portões e dos guardas. Mas havia um vazio espiritual em Jerusalém. Eles tinham tudo, menos um relacionamento correto com o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.

E convido você a uma reunião de reavivamento. Está registrada em Neemias, capítulo 8.

Seis Ingredientes de Um Reavivamento

Ao estudarmos esse capítulo, desejo fornecer a você seis características ou ingredientes de um verdadeiro avivamento.

E, a propósito, um reavivamento não tem nada a ver com descrentes. De acordo com Efésios 2, verso 1, os descrentes estão mortos em... delitos e pecados. Em outras palavras, o espírito do descrente ainda não foi trazido à vida pela regeneração. Ele está espiritualmente morto. Ele não tem nenhum reavivamento porque não se pode reavivar um cadáver.

Podemos reavivar uma pessoa que está inconsciente, fora de si, em coma, que passou um tempo debaixo d’água sem oxigênio. Podemos reavivar uma pessoa cujo coração parou; a possibilidade ainda existe. Ela pode ser reavivada porque a vida ainda está nela.

Portanto, reavivamento não tem nada a ver com ganhar descrentes para Cristo; reavivamento é alertar crentes que estão vivendo como descrentes. Seu coração parou de bater por Deus; suas afeições por Deus esfriaram. Eles precisam de uma ressuscitação, um reavivamento.

Assim como Davi, rogamos a Deus: “Senhor, tu não irás nos reavivar novamente?” Será que podemos orar como Davi orou no Salmo 119, versos 33, 34 e 37?

Ensina-me, SENHOR, o caminho dos teus decretos... Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei... vivifica-me no teu caminho.

Um reavivado... (8.1–5)

Houve um grande reavivamento nos dias de Neemias e começou com o primeiro ingrediente presente em qualquer reavivamento.

  • Um verdadeiro reavivamento é revelado num reavivado apetite pelas Escrituras.

Veja o verso 1:

Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o SENHOR tinha prescrito a Israel.

Você percebeu a presença de Esdras que, a essa altura, já era um idoso? Ele liderou um grupo de volta a Jerusalém anos antes e haviam reconstruído o templo. Como veremos em alguns momentos, Esdras se tornará o pregador, leitor, tradutor e professor do texto da Lei.

Mas, por agora, note o que o povo de Jerusalém pediu – o livro que Deus havia dado à nação! “Traga-nos o livro” – esse era o clamor uníssono deles.

Quando uma pessoa, um grupo de pessoas, uma família ou uma igreja começa a exigir as Escrituras, um reavivamento está prestes a acontecer. Um reavivamento ocorre quando o povo deseja ser instruído na Bíblia. Eles têm fome de ouvir, ler e aprender a Palavra de Deus.

Continue nos versos 2 a 4:

Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres e de todos os que eram capazes de entender o que ouviam. Era o primeiro dia do sétimo mês. E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei. Esdras, o escriba, estava num púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.

Por cinco horas eles ouviram Esdras ler os primeiros cinco livros do Antigo Testamento, a Torá, o livro de Moisés, o livro da Lei.

E, no verso 5:

Esdras abriu o livro à vista de todo o povo, porque estava acima dele; abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.

Eles, em pé, ouviram a leitura da Palavra por seis horas. E, a propósito, isso continuará todos os dias no período de uma semana. Imagine esse tipo de fome em ouvir a Palavra de Deus!

Uma respeitosa (8.6)

  • Um segundo ingrediente de um reavivamento é uma respeitosa atitude diante Deus.

Veja o verso 6: Esdras bendisse ao SENHOR, o grande Deus. Ou seja, ele louvou a Deus pelo que Deus é – o grande, temível e soberano Deus.

Não existe reavivamento se seu deus é pequeno; um deus pequeno que pode ser coagido e subornado; um deus insignificante que existe para fazer a nossa vontade e satisfazer nossos desejos. Um deus compreensível que não é misterioso ou transcendente. Um deus fraco que nem consegue seguir o ritmo de sua criação. Se você deseja reavivamento, você precisa de um grande Deus.

Ouça-me, enquanto leio como Isaías descreveu seu grande Deus no capítulo 40 de seu livro, começando no verso 15:

Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta.

Verso 18:

Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?

Pule até os versos 22 e 23:

Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar; é ele quem reduz a nada os príncipes e torna em nulidade os juízes da terra.

Versos 25 e 26:

A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? -- diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.

E versos 28 a 31:

Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.

Agora espere um pouco, a maioria de nós corre direto até o verso 31. “Certo, Senhor, me dá uma injeção de Tua força hoje.” Não! Os que esperam pelo tipo de Deus que Isaías descreve são os que encontram força. A palavra “esperam” é uma referência ao ato de contemplar ou meditar no caráter de Deus; confiar em Seus atributos, descansar no Seu poder e provisão. O crente que é fortalecido é o que possui a mesma percepção de Deus que Isaías possuía.

O reavivamento vem calçado num apetite pelas Escrituras e uma aproximação a Deus baseada no grande e soberano Deus que Ele é.

Volte para Neemias 8 e veja o restante do verso 6: e todo o povo respondeu: Amém! Amém!

“Amém! Amém!” ou, “que assim seja!” Estavam todos gritando “Amém.” Fica claro que não havia nenhum batista no livro de Neemias! E o verso 6 continua dizendo: E, levantando as mãos.

Acho que eles eram “batistecostais”!

...inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.

Acho que nenhuma denominação faz isso.

A questão não era como eles demonstraram seu respeito para com Deus; isso irá variar de cultura para cultura, de geração para geração.

Em breve, estarei indo em uma viagem para a África. Vou pregar doze vezes em Nairóbi, Johanesburgo, Suazilândia, bem como numa cruzada no Zimbábue. E eles adorarão o seu grande Deus diferente de como eu adoro. Posso garantir que eles irão adorá-lo naquelas reuniões de formas que eu jamais poderei sequer tentar. Vou sussurrar tentando imitar sua línguas o melhor que puder e desfrutar o máximo de cada minuto.

O ensino é o mesmo para os povos da África, França, Romênia e Brasil, como foi para os judeus nos dias de Neemias. O povo no capítulo 8 demonstrou reverência diante de Deus; e, no fim, assim como muitas outras pessoas nas Escrituras que que tiveram um encontro com Deus, eles terminarão com seu rosto em terra.

Se você deseja dizer “Amém” ou levantar suas mãos, faça. Mas, você também está disposto a cair com seu rosto em terra por estar tão movido pelo Deus soberano de forma que nem ousa a falar nada, nem olhar para cima?! O reavivamento vem de um apetite pelas Escrituras e uma aproximação a Deus em reverência profunda.

Uma radical (8.8, 13)

  • O terceiro ingrediente do reavivamento é uma radical aplicação da verdade bíblica.

Veja o verso 8:

Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia.

Você deve sublinhar a palavra “entendessem.”  Ela apareceu nos versos 2 e 3 e aparecerá novamente no verso 12. Por que eles precisariam de explicação?

Um fato é que houve um desenvolvimento na língua hebraica no decorrer dos séculos de forma que o povo não entenderia tudo o que havia sido escrito originalmente. Considere o fato de que entre o tempo que Moisés escreveu os livros e a época do povo de Neemias havia uma diferença de mil anos. Considere também que esse povo não falava mais e nem entendia bem o hebraico. Eles tinham corações hebraicos, mas ouvidos babilônicos. Eles simplesmente precisavam saber o significado das palavras.

Mas, isso não é tudo. Veja o verso 13:

No dia seguinte, ajuntaram-se a Esdras, o escriba, os cabeças das famílias de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, e isto para atentarem nas palavras da Lei.

A palavra “atentarem” é traduzida de um termo hebraico que significa “ser sábio ou prudente.” Em outras palavras, eles desejavam entender a Palavra para que tivessem discernimento ou sabedoria em como aplicar a Palavra a suas vidas.

No evangelho de Marcos, o Senhor reparte o peixe e o pão e alimenta mais de cinco mil pessoas. Ele revela Sua habilidade milagrosa sobre os elementos da natureza ao criar pão e peixe. Poucas horas depois, os discípulos estavam aterrorizados em meio a uma tempestade. Daí, chega Jesus andando por sobre as águas, aproxima-se deles, entra no barco e acalma a tempestade e para o vento. O capítulo 6 de Marcos, versos 51 e 52, resume muito bem:

...Ficaram entre si atônitos, porque não haviam compreendido o milagre dos pães...

Eles tinham visto uma demonstração do poder de Cristo antes, mas não tinham relacionado isso a como eles deveriam viver e agir em face ao milagre. Algumas pessoas vão para a igreja quase todos os domingos, participam até mesmo de estudos bíblicos e vão para uma conferência ou duas, mas nada muda em suas vidas.

Meu amigo, existe uma grande diferença entre absorção bíblica e discernimento bíblico. E adivinha o que aconteceu quando eles começaram a adquirir discernimento e aplicaram o significado da Bíblia às suas vidas?

Um arrependimento (8.9–12)

  • Ocorre um quarto ingrediente do reavivamento, que é um arrependimento decorrente de uma consciência de pecado.

Veja o verso 9:

Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam todo o povo lhe disseram: Este dia é consagrado ao SENHOR, vosso Deus, pelo que não pranteeis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei.

Eles ouviram as palavras que revelavam o padrão de Deus e começaram a chorar e prantear.

Evitamos a Palavra porque a Palavra revela nossa culpa e desafia o íntimo de nosso ser. Como Hebreus 4, verso 12, diz:

Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.

O escritor de peças teatrais britânico George Bernard Shaw possuiu uma Bíblia num dado momento de sua vida. Quatro anos antes de morrer, em 1950, ele a vendeu para leiloeiros, os quais conseguiram vendê-la por cinquenta dólares após a morte de Shaw. Uma das propagandas do leilão era uma frase de autoria do próprio Shaw escrita num panfleto que dizia: “Este livro é a posse mais indesejada de todas... preciso me livrar dele. Realmente, não consigo suportá-lo em minha casa!”

A Bíblia é uma espada penetrante e ele não conseguia suportar o veredito de culpado que perfurava o seu coração!

Num momento, Neemias se levantou e mandou que o povo parasse de chorar e começasse a se regozijar. Aquele era o dia que marcava o início da Festa dos Tabernáculos. Note os versos 10 a 12:

Disse-lhes mais: ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força. Os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; e não estejais contristados. Então, todo o povo se foi a comer, a beber, a enviar porções e a regozijar-se grandemente, porque tinham entendido as palavras que lhes foram explicadas.

Uma resposta em (8.14–17)

  • O ingrediente final de um reavivamento é uma resposta em alegria.

Matthew Henry escreveu há cerca de um século: “Alegria santa será um óleo para as rodas de nossa obediência.”

E você notou como o povo de Jerusalém obedeceu? Veja os versos 14 a 17:

Acharam escrito na Lei que o SENHOR ordenara por intermédio de Moisés que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês; que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas cidades e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte e trazei ramos de oliveiras, ramos de zambujeiros, ramos de murtas, ramos de palmeiras e ramos de árvores frondosas, para fazer cabanas, como está escrito. Saiu, pois, o povo, trouxeram os ramos e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, e nos seus pátios, e nos átrios da Casa de Deus, e na praça da Porta das Águas, e na praça da Porta de Efraim. Toda a congregação dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas e nelas habitou; porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria.

Deus havia dito a eles que deveriam construir cabanas pequenas com pedaços de galhos de árvore para se recordarem da peregrinação no deserto.

Isso não faz muito sentido. Eles deveriam estar construindo seus lares na parte de dentro dos muros novinhos que tinham levantado. Mas, Deus disse: “Façam cabanas.” Então, “Faremos cabanas.” E adivinha o quê? Houve grande alegria. Discernimento levou à obediência e obediência à alegria.

 

 

 

Aplicação:
Quando Ocorre
Reaprendizado da Bíblia

Vamos fazer uma aplicação. Quando um reaprendizado da Bíblia ocorre, pelo menos quatro coisas acontecem.

Desculpas

  • Primeiro, desculpas são substituídas por confissão.

Em 1992, a Secretaria de Educação do estado do Texas, Estados Unidos, revisou e aprovou uma nova coleção de livros-texto de história para a rede pública de educação. Um grupo de pais, preocupados com as informações equivocadas que seus filhos estavam trazendo para casa, conduziu uma revisão. E eles encontraram duzentos e trinta e um erros. Dentre muitos outros erros, o livro-texto relatava Napoleão, na verdade, vencendo a Batalha de Waterloo.

Quando questionados a respeito desses erros, os oficiais de educação do estado fizeram uma nova revisão. E encontraram mais erros além dos duzentos e trinta e um que os pais haviam encontrado. Daí, os pais ainda encontraram mais, até que a soma chegou aos cinco mil, duzentos e trinta erros no livro-texto. Como as editoras desses livros reagiram a essa bagunça? O porta-voz da editora argumentou que, tirando os erros, esses eram os melhores livros que ele já tinha visto.

O crente que deseja reavivamento lança fora sua lista de desculpas favoritas para o seu pecado. Desculpas são substituídas por confissão.

Egoísmo

  • Segundo, egoísmo é substituído por serviço.

Comprometimento

  • Terceiro, comprometimento é substituído por compromisso.

Você pode dizer: “Eu já confessei e tentei e falhei e tentei.”

Reavivamento não dura muito tempo.

Alguém, uma vez, perguntou ao grande evangelistas Billy Sunday, do início dos anos 1900, se reavivamentos duram muito tempo. Ele respondeu: “Não, e nem um banho dura muito; mas é bom tomar um de vez em quando.”

Meu amigo, é bom tomar um banho todos os dias; da mesma forma, se você deseja comunhão, você também precisa de um reavivamento todos os dias.

Complacência

  • Finalmente, complacência é substituída pela devoção.

Você diz: “Ah, mas meu amor a Deus varia muito; parece ir e vir. Minha devoção e minha afeição a Deus parecem ser afetadas pela inconsistência, quebrantamento e pecaminosidade.”

Eu sei. Como o apóstolo Paulo que disse em Romanos 7 e que parafraseio: “As coisas que quero fazer, não faço, e as coisas que não quero fazer, eu faço... que homem miserável eu sou!”

Gosto de como alguém expressou essa ideia: “A única maneira de mantermos um vaso quebrado cheio de água, é deixando a torneira aberta.”

Para se ter um reavivamento:

  • Aproxime-se de Deus com a reverência e adoração devidas;
  • Esteja disposto a aplicar o que aprendeu;
  • Arrependa-se, arrependa-se e se arrependa um pouco mais;
  • E saiba que obediência conduz a alegria.

É sempre nessa ordem.

E fique debaixo da torneira—da Palavra de Deus, do Espírito de Deus, da sabedoria de Deus e na companhia do povo de Deus.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 04/06/2000

© Copyright 2000 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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