Nunca Esquecidos

Nunca Esquecidos

by Stephen Davey Ref: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

Nunca Esquecidos

1 Crônicas 1–9

Introdução

Em um de seus livros devocionais, o pregador e escritor Charles Swindoll fala de uma conversa que teve por telefone com uma mulher jovem. Quando criança, essa moça foi rejeitada pela mãe e pelo pai; outra família recebeu a guarda e a criou. Seus pais a abandonaram e não deixaram para trás pista alguma que indicasse para onde tinham ido ou se retornariam. Essa menina foi transferida de uma família para outra, esperando ansiosamente pelo dia que seus pais voltariam para amá-la e aceita-la, mas isso nunca aconteceu.

Anos se passaram; a menina se transformou numa adolescente rebelde, irada com o mundo e consigo mesma, a ponto de tentar cometer suicídio. A angústia perseguiu os passos dessa moça enquanto em vão aguardava o retorno dos pais.

Num belo dia, ela decidiu, finalmente, tentar encontra-los. E ela conseguiu. Após uma sequência incrível de acontecimentos e supostas “coincidências,” ela entrou na vida dos pais numa noite. Entretanto, ela logo descobriu que ainda era indesejada. Seus pais a deixaram ficar por algum pouco, mas o relacionamento era algo forçado e desconfortável.

Numa manhã, eles lhe contaram que tinham planos de adotar um menino e começar tudo do zero. No fundo de seu coração, essa moça queria apenas ser incluída nesse novo começo, mas, de forma relutante, ela espremeu de si as palavras: “Não quero atrapalhá-los. É melhor eu ir embora.”

Seu pai respondeu: “Certo. Vou ajuda-la a fazer as malas.”

Com bastante pressa, ele enfiou algumas roupas na mochila da filha, deu-lhe um saco de dormir e entregou-lhe uma nota de 10 dólares. Em seguida, apertou sua mão, sorriu e disse: “Adeus.”

Desde aquele momento tenebroso de sua vida, essa jovem moça morou nos morros, dormiu em vielas, alimentou-se de comida enlatada encontrada em lixos e buscou, sem êxito, um emprego. Não querendo ser objeto de pena ou esmolas, decidiu ir em busca de abrigo.

Swindoll escreve: “Nunca me esquecerei de sua voz. Em algum lugar neste mundo, existe uma menina confusa, totalmente desiludida com a vida e precisando, terrivelmente, se sentir amada.”

Apesar de essa história representar um extremo de alguém sendo indesejado, não me resta dúvidas de que o enganador da humanidade, num dado momento ou outro, já sussurrou em seu ouvido: “Você não é, de fato, aceito por Deus; você não é importante para ele. Ele provavelmente preferiria começar tudo de novo sem você.”

Meu amigo, a mesa da Ceia do Senhor serve, além de muitas outras coisas, para silenciar essa acusação, estraçalhar o mito de que Deus não se preocupa com você. Na verdade, ele se preocupa tanto que seu corpo de carne sofreu por você; a poça de sangue ao pé da cruz declara o amor de Deus por você.

É possível que algumas pessoas que me ouvem neste exato momento se sintam indesejadas, esquecidas ou não amadas. Sinceramente, existem momentos em que todos nós nos sentimos assim; isso é um denominador comum na humanidade caída.

Gostaria de chamar sua atenção, hoje, para uma lista antiga de nomes. Trata-se de uma passagem solitária das Escrituras que também tem sido alvo de esquecimento e negligência de nossa parte.

Temos estudado os livros dos Reis e Crônicas. Essa lista de nomes aparece em 1 Crônicas; ela começa no capítulo 1 com o nome de Adão e termina no capítulo 9 com o nome de Azel.

Alguns Princípios Preliminares

Obviamente, não temos tempo para tratar de cada acontecimento ou personagem nessa longa lista, a qual é, na verdade, a história da humanidade até aquele ponto. Contudo, se Deus reservou espaço nas Sagradas Escrituras e tempo para incluir o nome de cada pessoa nessa lista, então, isso significa que essa lista possui verdades maravilhosas para nós hoje. Permita-me sugerir duas dessas verdades antes de observar algumas pessoas mencionadas nessas genealogias. Dois princípios preliminares são:

  • Primeiro: segundo o Palavra de Deus, nenhum de seus filhos é esquecido ou indesejado.
  • E segundo: da perspectiva de Deus, valor ou dignidade é definido no céu de forma diferente de como é definido na terra.

Agora, desejo destacar alguns exemplos desses princípios com base aqui em 1 Crônicas.

Jabez e Seu Passado Doloroso (1 Crônicas 4.9–10)

Nossa primeira parada é em 1 Crônicas 4, onde nos deparamos com um homem chamado Jabez e seu passado doloroso.

A fim de entender o contexto, é importante notar que o nome de Jabez aparece na lista durante uma época difícil. Guerra estava constantemente nos lábios de todos. Essa lista de nomes, conforme alguém disse, se assemelha a “dar uma volta por um cemitério.” Lemos uma série de epitáfios, um após outro. Contudo, enquanto lemos esse capítulo, o Espírito de Deus parece fazer algumas pausas ocasionais e pairar sobre as vidas de algumas pessoas em particular.

Oswald Sanders escreveu: “Quando Deus toma tempo para preservar o epitáfio de um homem dentre outros milhões e coloca-lo numa linguagem concisa e significante, podemos ter certeza de que esse epitáfio é digno de um estudo detalhado.”

Então, vamos ler 1 Crônicas 4.9:

Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz.

O nome desse homem em hebraico é Yabetz, que significa “dor, tristeza.” Sua mãe diz: “Esse será seu nome porque o dei à luz em yabetz, em dor.”

Trata-se aqui de algo além de dor física. Minha esposa deu à luz nossos quatro filhos e eu jamais me esquecerei da dor que ela experimentou quando deu à luz o último filho, nem a dor que eu experimentei enquanto ela apertava minha mão. Houve dor, mas não houve tristeza.

Não sabemos o que aconteceu que fez com que o nascimento de Jabez fosse um período de tristeza para sua mãe. Não sabemos o que levou o nascimento de um menino—algo que geralmente traz alegria—a representar profunda tristeza.

Por algum motivo, o nome desse menino é “Dor.” Sem dúvidas, para ele isso não foi nem um pouco engraçado. Para onde ia, seu nome lembrava todas as pessoas de seu passado sombrio. É por isso que a primeira parte do verso 9 envia de imediato uma mensagem interessante. Veja novamente: Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos.

A palavra hebraica traduzida como ilustre pode ser entendida como “honroso, influente, poderoso, pesado.” “Pesado” não se refere a peso físico, mas a reputação. Essa era uma maneira de dizer que o nome e vida desse homem tinham peso, ou seja, geravam respeito por parte das pessoas que o conheciam.

Agora, algo aconteceu a Jabez, apesar de não sabermos o que, já que o texto não fornece detalhes. Entretanto, sabemos que ele deixou de ser um homem que causou tristeza à sua mãe e passou a ser um homem que era considerado mais honroso e justo do que seus irmãos, um homem de dignidade e honra.

Temos algumas informações quanto ao que aconteceu com Jabez por causa do verso 10. Não sabemos quando em sua vida isso aconteceu, mas talvez tenha sido quando ainda jovem. Veja o verso 10:

Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! [ou yabtez]...

Jabez faz uma oração aqui que talvez você já tenha feito e que talvez, em certo sentido e em níveis diferentes, todos nós deveríamos fazer. Ele diz: “Senhor, faça diferença em meu futuro. Não quero que meu futuro seja deficiente por causa do meu passado! Não quero que meu futuro represente a tristeza e dor que causei a outros no passado.”

Não é essa uma oração excelente? E note o que ele diz no meio dessa oração: que seja comigo a tua mão. Aqui, Jabez pede a presença íntima de Deus em sua vida.

Observe o que ele diz ainda no verso 10: e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! Ele diz: “Que minha vida não traga yabetz sobre mim!” Ele ora: “Senhor, não quero viver segundo meu nome; não quero ser uma concretização da minha reputação. Quero mudar, quero viver de forma diferente! Quero que algo aconteça em minha vida que me conduza a um novo começo.”

Você já se sentiu assim alguma vez? Sem dúvidas; e eu também. Jabez orou: “Senhor, quero ser tão comprometido contigo a ponto de viver uma vida totalmente diferente. Quero viver de tal maneira que, quando as pessoas disserem meu nome, apesar de falarem ‘tristeza,’ elas pensarão em ti, pensarão em honra, dignidade e pureza.”

E lemos no final do verso 10: E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido. Jabez conseguiu transpor seu passado, apesar de ser constantemente lembrado da tristeza que, por algum motivo, causou aos seus pais. No fim, sua vida foi repleta de satisfação e bênção.

 

Rúben e Seus Filhos Valentes (1 Crônicas 5.18–20)

Agora, vamos prosseguir nessa lista e observar Rúben e seus filhos valentes no capítulo 5. Essa é mais uma pausa rápida que Deus faz nesse cemitério dos israelitas para ler um epitáfio em particular. Veja 1 Crônicas 5.18–20:

Dos filhos de Rúben, dos gaditas e da meia tribo de Manassés, homens valentes, que traziam escudo e espada, entesavam o arco e eram destros na guerra, houve quarenta e quatro mil setecentos e sessenta, capazes de sair a combate. Fizeram guerra aos hagarenos, como a Jetur, a Nafis e a Nodabe. Foram ajudados contra eles, e os hagarenos e todos quantos estavam com eles foram entregues nas suas mãos; porque, na peleja, clamaram a Deus, que lhes deu ouvidos, porquanto confiaram nele.

Deus inclui esses detalhes para nos ensinar pelo menos duas lições.

  • Primeiro: sucesso é determinado pela dependência no Senhor.

Essa passagem serve como um constante lembrete, para todos os que param para ler esse epitáfio, de que a batalha pertence ao Senhor.

Você notou no verso 18 algumas referências interessantes a esses soldados israelitas? Eles eram considerados como homens valentes... destros na guerra. Isso nos diz que eles não eram covardes ou relaxados em batalha; pelo contrário, eram muito bem treinados, habilidosos e corajosos. Em outras palavras, essa é outra maneira de dizer que esses soldados tinham todo motivo do mundo para pensar que a batalha já estava ganha; eles tinham todo motivo para pensar que venceriam com sua força, seu poder e sua habilidade na guerra. Contudo, quando foram à batalha, eles não confiaram em sua própria capacidade. Seu sucesso foi determinado pela dependência no Senhor.

Quero chamar sua atenção para uma frase em particular. Quem sabe, você pode grifar essa frase em sua Bíblia como verso-chave devido a algo que pode ter acontecido no passado ou que espera acontecer num futuro próximo. Veja a última parte do verso 20 novamente: porque, na peleja, clamaram a Deus, que lhes deu ouvidos.

Talvez este seja seu verso. Talvez você esteja no meio de uma batalha agora, qualquer que seja, e precisa ser relembrado de que Deus ouve suas orações e se preocupa com você.

Sucesso é determinado pela dependência em Deus.

  • A segunda lição que aprendemos com esse epitáfio é: vitória é resultado de um relacionamento com Deus.

Esses soldados venceram a batalha porque confiaram em Deus.

Recentemente, li um artigo interessante escrito pelo Pastor Dan Schmeizer. O artigo menciona um incidente que aconteceu envolvendo o grande combatente da Primeira Guerra Mundial, o famoso Lawrence da Arábia.

Depois que a Primeira Guerra Mundial terminou, Lawrence levou vários líderes árabes para Paris, a fim de representar os interesses de suas nações na Conferência de Paz de Versailles. Esses árabes tinham vivido suas vidas inteiras no deserto e ficaram impressionados com as paisagens, sons e tecnologia de Paris. Eles se maravilharam especialmente com algumas conveniências da modernidade.

Quando Lawrence levou os árabes para seus aposentos num hotel, eles ficaram chocados e deslumbrados quando Lawrence girou a torneira e lhes mostrou como operar a água. Eles, simplesmente, se impressionaram com o fato de haver água quando bem desejassem e, aparentemente, em quantidade inesgotável. Como você sabe, no deserto, água é um luxo. Para conseguirem água no deserto, eles tinham que cavar um poço e pegar um balde de cada vez; mas no hotel, abriam a torneira e a banheira ficava cheia!

Lawrence conta que, quando chegou a hora de partirem de Paris, ele encontrou os árabes arrancando as torneiras dos banheiros do hotel. Eles pensaram que esses instrumentos mágicos lhes dariam água na sua terra natal, a Arábia. Somente após bastante insistência e dificuldades, foi que Lawrence finalmente conseguiu convencê-los de que as torneiras seriam inúteis se não estivessem conectadas a canos escondidos, os quais levavam a um reservatório de água. As torneiras para nada serviriam, se não estivessem ligadas aos canos!

Que lembrete espetacular para cada crente: é somente quando permanecemos ligados ao nosso Salvador, Jesus Cristo, que seu poder e paz fluem ricamente em nossas vidas. No momento em que passamos a viver uma vida de desobediência e nosso relacionamento com o Senhor fica fragilizado, deixamos de servir de benefício à obra de Cristo e ao mundo incrédulo.

O Templo e Seus Servos Dedicados (1 Crônicas 9.17–34)

Vamos fazer uma última pausa em 1 Crônicas antes de deixarmos para trás essa longa lista de nomes. Entraremos nos bastidores do Tabernáculo para ver como as coisas funcionavam nos dias do rei Davi. Havia, literalmente, milhares de voluntários e equipes ligadas ao sistema de adoração. Pule para 1 Crônicas 9, onde encontramos o epitáfio de alguns indivíduos dedicados à adoração de Yahweh.

  • Primeiro: os porteiros (9.17–27).

Veja o verso 19:

Salum, filho de Coré, filho de Ebiasafe, filho de Corá, e seus irmãos da casa de seu pai, os coreítas, estavam encarregados da obra do ministério e eram guardas das portas do tabernáculo; e seus pais tinham sido encarregados do arraial do SENHOR e eram guardas da entrada.

Em outras palavras, o trabalho de portaria tem estado nessa família há várias gerações. Continue nos versos 21–22:

Zacarias, filho de Meselemias, era o porteiro da entrada da tenda da congregação. Todos estes, escolhidos para guardas das portas, foram duzentos e doze. Estes foram registrados pelas suas genealogias nas suas respectivas aldeias; e Davi e Samuel, o vidente, os constituíram cada um no seu cargo.

E o verso 27 nos diz o que faziam:

Estavam alojados à roda da Casa de Deus, porque a vigilância lhes estava encarregada, e tinham o dever de a abrir, todas as manhãs.

Gosto muito da referência aos 212 no verso 22; é como se Deus dissesse: “Não perdi as contas não. Conheço cada um e todos são preciosos para mim.”

Deus quis registrar nas Escrituras o número de porteiros. Cada um deles era significante na obra do Senhor.

Se perguntássemos a um deles: “O que você faz?” ele responderia com orgulho: “Sou um dos 212 porteiros. Eu abro as portas. É isso o que faço.”

  • Segundo: a lista continua no verso 28. Além dos porteiros, havia os contadores dos utensílios (9.28).

Quem será que desejaria ter esse trabalho? Veja o verso 28:

Alguns deles estavam encarregados dos utensílios do ministério, porque estes eram contados quando eram trazidos e quando eram tirados.

Imagine trabalhar no ministério como um contador de utensílios! Essas pessoas mantinham o registro do inventário do Tabernáculo em dia.

  • Além dos porteiros e contadores de utensílios, havia os lustradores de móveis.

Veja o início do verso 29:

Outros havia que estavam encarregados dos móveis e de todos os objetos do santuário...

  • Na última parte do verso 29 e no verso 30, encontramos outro grupo: os confeccionadores de especiarias.

...como também da flor de farinha, do vinho, do azeite, do incenso e da especiaria. Alguns dos filhos dos sacerdotes confeccionavam as especiarias.

Esses ministros misturavam as várias especiarias a serem usadas na adoração a Deus no Tabernáculo.

  • Pule para os versos 31–32, onde encontramos o quinto grupo: os padeiros.

Matitias, dentre os levitas, o primogênito de Salum, o coreíta, tinha o cargo do que se fazia em assadeiras. Outros dos seus irmãos, dos filhos dos coatitas, tinham o encargo de preparar os pães da proposição para todos os sábados.

Esses tinham a responsabilidade de fazer os pães. Era aqui que eu me encaixaria!

  • Por fim, o sexto grupo de servos diligentes no serviço do Senhor era o dos musicistas.

Veja o verso 33:

Quanto aos cantores, cabeças das famílias entre os levitas, estavam alojados nas câmaras do templo e eram isentos de outros serviços; porque, de dia e de noite, estavam ocupados no seu mister.

Vamos parar por aqui, mas a lista é longa: temos os porteiros, contadores de utensílios, lustradores de móveis, confeccionadores de especiarias, padeiros e musicistas.

Lembre-se que Deus não está simplesmente registrando o fato de que havia pessoas misturando as especiarias ou compondo músicas; Deus nos diz seus nomes. Quem essas pessoas eram era mais importante do que elas faziam—e isso ainda é verdade hoje. Na verdade, no momento em que começamos a pensar que o que Deus realiza através de nós é mais importante do que o que Deus realiza em nós, passamos a colocar mais valor em resultados, dinheiro, posição e status do que em caráter, integridade, pureza e intimidade com Deus.

Alguns Princípios Finais

Gostaria de resumir o que aprendemos com esses epitáfios curtos com alguns princípios finais.

  • Primeiro: seu serviço ao Senhor pode nunca ser reconhecido ou aplaudido aqui na terra.

O que quer que você faça na sua vida enquanto busca honrar a Deus—quer seja trocar fraldas, preparar uma refeição, arrumar cadeiras, preparar corinhos e hinos, ajudar no estacionamento ou pregar—independente do que você faz, é possível que você jamais receberá nesta terra reconhecimento ou aplauso pelo seu serviço.

Sinceramente, duvido que as pessoas davam uma tapinha nas costas dos porteiros e dos confeccionadores de especiarias e diziam: “Ah, vocês, confeccionadores de especiarias... seu serviço é fundamental para o ministério de Deus.” Dificilmente, os lustradores de móveis recebiam um cartão de agradecimento, dizendo: “Excelente trabalho, os móveis estão brilhando! Continuem assim. Tenho notado o trabalho de vocês.”

Seu trabalho pode não ser reconhecido ou aplaudido aqui na terra, mas com base no registro bíblico, esses trabalhadores continuaram abrindo e fechando portas, misturando especiarias, assando pão e limpando móveis; e você deveria continuar também.

  • Segundo: seu serviço ao Senhor jamais será esquecido ou ignorado no céu.

Veja o que diz Hebreus 6.10:

Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos.

Trabalhamos e servimos a Cristo independente de sermos ou não reconhecidos aqui, pois nosso trabalho não é vão aos olhos de Deus; ele será lembrado:

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão (1 Coríntios 15.58).

Quero relembrá-lo do seguinte: se Deus se lembrou dos 212 porteiros; se ele respondeu a oração de Jabez que emanou de um passado cheio de dor e tristeza; se Deus respondeu ao clamor dos rubenitas aterrorizados no campo de batalha que perceberam que eram nada e Deus era tudo, então, esse registro das Escrituras é a maneira como o Senhor diz que ouve e se lembra de você também.

Agora, é incrível e irônico que o Deus Todo-Poderoso nos daria a mesa da Ceia do Senhor e nos mandaria celebrar a Ceia em memória de mim. Celebramos a Ceia do Senhor em memória dele. Fico admirado com o fato de o Deus soberano pedir que nos lembremos dele.

Assim, a Ceia do Senhor é uma via de mão dupla: ela serve de lembrete de que o Senhor se lembra de nós e nos ama profundamente; e também nos desafia com o seguinte: será que nos lembramos dele e o amamos profundamente? Qual a importância que damos ao seu nome?

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 02/07/1995

© Copyright 1995 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

Transcript

 

 

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