O Livro Perdido

O Livro Perdido

by Stephen Davey Ref: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

O Livro Perdido

2 Reis 22 e 2 Crônicas 34

Introdução

Um de meus colegas do seminário era um ávido mergulhador. Ele me contou um tempo atrás sobre seu treinamento de mergulho em alto mar. Como parte de seu treinamento, ele foi levado a um lugar em que, sem sua lanterna, tudo ficava preto. Numa situação como essa, é muito fácil ficar desorientado sem saber se você está subindo, descendo, ou nadando para o lado. Ele disse: “O seu corpo fica sem peso e sem nenhum ponto de referência ao redor no escuro; literalmente, você pode estar nadando para baixo, pensando o tempo inteiro que está subindo.” Ele foi instruído a que, caso seus equipamentos falhassem e não soubesse em que direção nadar para a superfície, ele deveria simplesmente seguir as bolhas do seu tanque de oxigênio. Mesmo que parecesse que ia na direção correta, ele deveria seguir as bolhas. Durante o treinamento, disseram a ele: “As bolhas estão sempre certas.”

Hoje, nossa sociedade é um grupo de mergulhadores desorientados, confusos, sem saber que direção leva para cima. Todos seguem suas próprias opiniões quanto à direção que leva para cima ou para baixo, quanto ao que é certo ou errado. E a tendência é seguir a instrução errada de outros mergulhadores desorientados. A sociedade acaba sofrendo por não saber discernir o certo do errado.

Essa desorientação e confusão se dão por um motivo: a Bíblia se tornou um livro perdido. Dessa forma, assim como mergulhadores que não seguem as bolhas, nós não seguimos mais a Bíblia. Apesar de existirem milhões de Bíblias nos lares de nosso país, esse Livro se perdeu nas águas escuras e turvas da descrença e negligência. Apesar de termos uma Bíblia na estante de nossa casa, ela não está na estante de nosso coração.

Meu querido, precisamos redescobrir a Palavra de Deus, a qual, conforme Hebreus 4.12, é viva e poderosa, mais afiada do que uma espada de dois gumes. Assim como uma relíquia escavada por arqueólogos, precisamos resgatar a verdade de que Deus deseja não somente que o crente possua uma Bíblia, mas que a Bíblia possua sua vida.

Como redescobrimos a Bíblia? A resposta se encontra em 2 Reis 22, que narra uma das descobertas mais dramáticas da Palavra de Deus no Antigo Testamento. Essa descoberta ocorre sob o reino do jovem rei Josias, o qual teve uma história terrível. Ele era filho de Amom e neto de Manassés, dois reis perversos do reino de Judá. Quando ele ascendeu ao trono, a terra passava por uma fome espiritual há cerca de 50 anos.

Conforme 2 Crônicas 33, Amom, pai de Josias, foi assassinado por alguns servos que conspiraram contra ele. O povo da terra, porém, matou os conspiradores e pronunciou o menino Josias, de apenas 8 anos de idade, como rei de Judá.

Em 2 Crônicas 34.1–2, lemos o seguinte sobre o reinado de Josias:

Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Fez o que era reto perante o SENHOR, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda.

Isso é algo surpreendente! Ao invés de seguir os passos de Amom e Manassés, Josias quebra o paradigma estabelecido por seu pai e avô, seguindo os passos de Davi. Além disso, apesar de a Bíblia não mencionar claramente, é interessante notar que é precisamente durante o reinado de Josias que Jeremias, Sofonias e Naum realizam ministérios dinâmicos em Judá.

Por que Deus usou Josias de forma poderosa, tornando-se esse líder fundamental, mesmo que ainda jovem, na redescoberta da Palavra de Deus? Por três motivos:

  • Por causa de sua fome espiritual insaciável, (2 Crônicas 34.3);

Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição.

O verbo buscar se refere a uma busca cautelosa e diligente. No livro de 2 Crônicas, o verbo fala da atitude de buscar Deus nas situações do dia-a-dia.

  • Por causa de sua coragem espiritual irresoluta (2 Crônicas 34.3–5);

Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição. Na presença dele, derribaram os altares dos baalins; ele despedaçou os altares do incenso que estavam acima deles; os postes-ídolos e as imagens de escultura e de fundição, quebrou-os, reduziu-os a pó e o aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado. Os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares e purificou a Judá e a Jerusalém.

Isso está na manchete dos principais jornais! Josias, que tem menos de 20 anos, destrói a indústria da idolatria em seu reino. Ele tem a coragem de ir contra sua cultura, as críticas e o ridículo.

  • E por causa de sua convicção espiritual inabalável (2 Crônicas 34.8).

No décimo oitavo ano do seu reinado, havendo já purificado a terra e a casa, enviou a Safã, filho de Azalias, a Maaséias, governador da cidade, e a Joá, filho de Joacaz, cronista, para repararem a Casa do SENHOR, seu Deus.

Portanto, somos desafiados por Deus com o início da vida do jovem Josias da seguinte forma:

  • Uma pessoa nova tem um grande potencial de impactar sua geração para a verdade; portanto, não a subestime.
  • E segundo: uma pessoa nova é capaz de desenvolver convicções espirituais; portanto, encoraje-a.

Esse jovem Josias que cresceu buscando a vontade do Senhor é usado poderosamente por Deus para realizar uma redescoberta maravilhosa no décimo oitavo ano de seu reino, aos 26 anos de idade.

Uma Liderança Espiritual e Um Projeto Unificado

A narrativa dessa redescoberta começa em 2 Reis 22.3–7, onde o jovem rei Josias faz um pronunciamento:

No décimo oitavo ano do seu reinado, o rei Josias mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à Casa do SENHOR, dizendo: Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que conte o dinheiro que se trouxe à Casa do SENHOR, o qual os guardas da porta ajuntaram do povo; que o dêem nas mãos dos que dirigem a obra e têm a seu cargo a Casa do SENHOR, para que paguem àqueles que fazem a obra que há na Casa do SENHOR, para repararem os estragos da casa: aos carpinteiros, aos edificadores e aos pedreiros; e comprem madeira e pedras lavradas, para repararem os estragos da casa. Porém não se pediu conta do dinheiro que se lhes entregara nas mãos, porquanto procediam com fidelidade.

Agora, o rei Josias restaura o templo que foi abandonado por 27 anos e se encontra dilapidado. Deixe-me mencionar alguns pontos em sua estratégia para restaurar o templo.

  • O primeiro passo é levantar fundos para a obra.

Que cenário maravilhoso é este, um retrato incrível de parceira! No verso 4, lemos que o empreendimento se torna possível porque o povo contribui para a obra na casa de Deus. Fundos são levantados.

  • Em seguida, os trabalhadores são liberados.

Escolhi o verbo “liberados” por causa da implicação do verso 7: o projeto de construção foi entregue nas mãos dos construtores. Josias disse: “Levantem os fundos para a obra e entreguem tudo aos trabalhadores. Não os incomodem com relatórios financeiros. Deixem os homens trabalharem em paz!”

Se você já se envolveu em projetos de construção, sabe que isso é meio arriscado, não é? Mas quem eram esses trabalhadores? O sumo sacerdote, guardas da porta e o povo (v. 4); os que dirigem a obra (v. 5); carpinteiros, edificadores e pedreiros (v. 6). 2 Crônicas 34 ainda adiciona os músicos (v. 12) e carregadores (v. 13).

Um projeto maravilhoso de Deus nunca é realizado por poucas pessoas selecionadas, mas por um povo unificado em torno de uma causa. Nesse caso, a causa foi restaurar o templo de Deus para que pudessem adorar Yahweh novamente.

Vemos um relato semelhante em Atos 2.46, onde lemos que os crentes de Jerusalém que cresciam em número se reuniam com uma só mente, fervor e propósito de glorificar a Deus e alcançar seu mundo para o Cristo ressurreto. O desafio para mim e você em nossas igrejas locais é ser participante na obra, não espectador.

Uma Descoberta Incrível e Uma Resposta Justa

Agora, de repente o projeto para por causa de uma descoberta arqueológica. Veja 2 Reis 22.8:

Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o Livro da Lei na Casa do SENHOR...

O hebraico é mais dramático: “O Livro da Lei eu achei.” A expressão Livro da Lei se refere, na maioria das vezes, ao Pentateuco, os 5 primeiros livros do Antigo Testamento. 2 Crônicas 34.14 adiciona a expressão dada por intermédio de Moisés. Desde o século quarto, essa frase tem sido entendida como se referindo a Deuteronômio. Portanto, essa foi, mais provavelmente, a descoberta do livro de Deuteronômio.

A questão é como esse livro se perdeu, especialmente à luz da maneira diligente e escrupulosa como o povo judeu preservava e transmitia as Escrituras. Flávio Josefo escreveu no século primeiro que sacerdotes piedosos esconderam esse rolo no fundo de um baú do templo.

Então, será que esse livro estava perdido, realmente? Ele estava perdido no mesmo sentido que perdemos nossas Bíblias de vez em quando. O motivo por que você manda seu filho sair pela casa procurando a Bíblia no domingo de manhã é que você não a leu no decorrer da semana. Será que isso descreve você? Nossa Bíblia se perde quando passamos vários dias sem lê-la.

Por 75 anos, durante os reinos de Manassés e Amom, e durante os 18 anos entre a coroação de Josias aos 8 anos e esta reforma aos 26 anos, as Escrituras permaneceram perdidas; ninguém queria ler a Lei e ninguém mais a amava.

Quando a Bíblia não é mais consultada, estudada ou aplicada, apesar de termos acesso a milhões de cópias, ela se torna um livro perdido.

Agora, a Bíblia nos diz que Safã lê o livro de Deuteronômio ao rei. Veja 2 Reis 22.10–11:

Relatou mais o escrivão Safã ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã o leu diante do rei. Tendo o rei ouvido as palavras do Livro da Lei, rasgou as suas vestes.

Rasgar as vestes era símbolo de arrependimento e humilhação. A leitura do livro provocou arrependimento.

Sinceramente, acho incrível que o livro de Deuteronômio tenha causado arrependimento. Quando foi a última vez que você leu esse livro? Contudo, se o ler, descobrirá que Deuteronômio ensinou o povo como adorar; ele apresenta não somente a Lei, mas a graça de Deus por meio do sistema de expiação através do qual seriam perdoados. É um belo livro.

Pondere um pouco no fato de termos mais 65 livros da Bíblia—a revelação completa da Palavra de Deus. Imagine o impacto que Deus deseja que esse Livro inteiro exerça em sua vida, especialmente quando vemos o que se passou com Josias, que tinha somente algumas páginas de um livro que raramente lemos. O impacto de ouvir de Deus, o supremo padrão de santidade, transformou a vida de Josias.

Josias descobriu a presença da autoridade de Deus por meio da palavra e isso imediatamente alterou seus planos. Na verdade, ele reagiu com aplicação pessoal imediata. Veja o que Josias diz no verso 13:

Ide e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem segundo tudo quanto de nós está escrito.

As palavras mais importantes aqui são: consultai ao SENHOR por mim... para fazerem segundo tudo quanto de nós está escrito. A coisa mais difícil de fazer é aplicar a palavra de Deus às nossas próprias vidas. Josias aplicou primeiro à sua vida.

Agora, veja nos versos 18–19 a palavra que a profetisa Hulda envia ao rei Josias:

Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar o SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, acerca das palavras que ouviste: Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o SENHOR, quando ouviste o que falei contra este lugar e contra os seus moradores, que seriam para assolação e para maldição, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o SENHOR.

É exatamente esse tipo de reação que a Palavra de Deus deve suscitar em nós. Vamos redescobrir o ministério da Palavra de Deus. Existem muito, mas deixe-me destacar 3.

  • Primeiro: a Palavra de Deus tem o ministério de libertação em nossa vida.

Jesus Cristo disse em João 8.31–32:

...Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

Existe o momento inicial de liberdade quando Deus pronuncia judicialmente o pecador como perdoado, quando a justiça de Jesus Cristo é depositada em minha conta, pagando por minha culpa e pecado individual. Existe também a experiência de contínua liberdade—um estilo de vida de liberdade que surge quando você, discípulo de Cristo, aplica a verdade à sua vida. O ministério de libertação acontece quando a Bíblia sai da estante de seu escritório e entra em sua vida.

Veja o que diz 2 Reis 23.3:

O rei se pôs em pé junto à coluna e fez aliança ante o SENHOR, para o seguirem, guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, cumprindo as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo anuiu a esta aliança.

O rei Josias faz um compromisso público de colocar a Palavra de Deus em prática na sua vida.

Você deveria fazer um estudo do verbo andar alguma hora. No Novo Testamento, somos mandados a:

  • andar em novidade de vida;
  • andar pela fé;
  • andar no Espírito;
  • andar em amor;
  • andar como filhos da luz.

O Novo Testamento também faz uma distinção interessante entre os que andam e os que vagueiam. O ministério da Palavra inicia o processo de andar.

  • Segundo: a Palavra de Deus tem o ministério de transformar nossa vida.

Lemos em Romanos 12.2:

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

O verbo transformai-vos no grego está na voz passiva, o que significa que você não consegue se transformar a si mesmo; você é incapaz de efetuar mudança em si mesmo. Essa acontece de ser uma função de outra coisa ou pessoa que não é você. Descobrimos na epístola aos Colossenses que o agente é o próprio Deus que usa a sua Palavra que habita dentro de nós.

Howard Hendricks, um dos meus professores no seminário, contava a história de um homem que foi até ele se gabando, dizendo: “Já passei pela Bíblia toda, de capa a capa, 19 vezes.” Hendricks respondeu: “É mesmo?! E quantas vezes a Bíblia passou pela sua vida?”

Primeiro, descobrimos o ministério de libertação, isto é, a verdade da Palavra de Deus nos liberta. Em seguida, nos deparamos com o ministério de transformação, isto é, a Palavra de Deus nos transforma radicalmente.

  • Isso nos conduz ao terceiro ministério da Palavra de Deus: ela tem o ministério de avaliação.

Lemos em Tiago 1.22–25:

Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.

A Palavra de Deus é como um espelho. Nós nos olhamos num espelho com o propósito específico de mudar alguma coisa após alguns segundos de avaliação.

Quando você se levantou da cama hoje de manhã, provavelmente se olhou no espelho. 100% das pessoas que fizeram isso chegaram à mesma conclusão: aconteceu um desastre durante a noite que precisa ser consertado urgentemente. Então, fazemos os devidos reparos e as pessoas ao nosso redor agradecem.

Ninguém discute com o espelho; e o espelho não muda, nós mudamos. Quando vamos à Palavra, descobrimos, gostemos disso ou não, que a verdade da Palavra não muda conforme nossa capacidade de engoli-la. A Bíblia não muda, nós mudamos.

Quando Josias viu sua vida e a nação inteira no reflexo da Palavra de Deus, ele deu início imediatamente aos reparos, tanto no reino como em sua vida pessoal. Em nosso próximo estudo, veremos 2 Reis 23, que revela as mudanças que Josias começou a instituir.

Aplicação

Deixe-me concluir nosso estudo de hoje com duas verdades que surgem dessa parte da biografia de Josias.

  • Primeiro: ser confrontado e exposto à Palavra não garante mudança pela verdade.

É possível que o indivíduo seja exposto à verdade sem experimentar a verdade; isto é, sem colocar a palavra em prática. É possível frequentar uma igreja e ouvir a Palavra, mas a Palavra nunca entra em nós e acabamos nunca mudando. 2 Reis 23 mostrará que certos sacerdotes que foram expostos às mesmas passagens que o rei Josias recusaram adorar a Deus corretamente.

Imagine que você esteja dirigindo numa estrada com muitas curvas e um despenhadeiro do lado. De repente, você lê a placa: “Cuidado, Curva Perigosa.” Imediatamente, você é confrontado com uma escolha. Uma opção é ler a placa de advertência e diminuir a velocidade; a segunda opção é ignorar a placa de advertência e manter sua velocidade; e a terceira opção é desafiar o alerta da placa, aumentando sua velocidade. Entenda bem que sua reação não mudará a verdade daquela placa. A curva continua sendo perigosa, independente de você reconhecer esse fato ou não.

A atitude predominante em nossa geração tem sido: “Vamos esconder com galhos as placas de advertência e construir um hospital lá em baixo.”

  • Segundo: ser ensinável e submisso à Palavra não garante mudança e transformação de vida.

A pergunta que todo crente deve se fazer após estudar uma biografia como a de Josias é a seguinte: será que a Palavra de Deus tem trabalhado em minha vida?

Será que a Palavra tem:

  • me libertado da penalidade do pecado por meio da salvação?
  • transformado, corrigido e mudado minha vida?
  • me levado a avaliar minha vida, de maneira que tudo o que existe em mim que é diferente da imagem de Jesus Cristo tem sido esculpido e jogado fora?

Em março de 1986, um homem jovem de 25 anos de idade recebeu uma multa de trânsito porque seu filho pequeno não estava sentado na devida cadeirinha. Ele reclamou por ter levado a multa e, em seguida, colocou o filho na cadeirinha e o prendeu com o cinto de segurança. 19 minutos depois, esse jovem e seu filho sofreram um acidente de carro. O garotinho sofreu alguns ferimentos leves, mas foi protegido pelo cinto de sua cadeirinha. Infelizmente, o pai morreu. Apesar de ele ter ouvido a advertência do policial e prendido seu filho com o cinto, ele mesmo não colocou seu próprio cinto de segurança.

Deixe a Palavra de Deus libertá-lo, transformá-lo e leva-lo a avaliar sua vida. Coloque a Palavra para trabalhar em seu andar diário.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 28/07/1996

© Copyright 1996 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

Transcript

 

 

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