
Ele Não É A Cara do Pai!
Ele Não É A Cara do Pai!
2 Reis 21 e 2 Crônicas 33
Introdução
Na semana passada, fui à casa de um irmão de nossa igreja, que é oftalmologista, para pegar meus óculos. Quando cheguei lá, tive a oportunidade de conhecer seu filho recém-nascido—Gabriel. Ele é muito lindinho; puxou a mãe! Fiquei com um pouco de inveja desse bebê porque ele tem mais cabelo do que eu!
Existe algo de especial em um bebê recém-nascido. O pequeno Gabriel me fez pensar na minha filha mais nova; ela nasceu no dia 31 de outubro, o famoso Halloween, mas é um anjinho, um amor de bebê. Alguns dias atrás, eu estava sentado na minha cama e ela chegou com dois livros para que eu os lesse para ela. Ela se sentou num travesseiro ali do lado, olhou para mim e disse: “Você é o meu melhor amigo.”
Agora, tenho que admitir que ela disse a mesma coisa para a mãe, apesar de achar que ela não foi tão sincera com a mãe como foi comigo. Ela disse outro dia para a mãe: “Quero ir ver meu melhor amigo chamado papai.” Você pode perceber como estou fazendo de tudo para minha esposa não mimá-la.
Um Filho Recém-Nascido: Grandes Esperanças
Hoje, estudaremos a vida de outro bebê recém-nascido. Ele é filho de Ezequias, o grande rei de Judá. O reavivamento sob a liderança de Ezequias foi tão poderoso que ele foi comparado ao rei Davi.
Em nosso encontro anterior, vimos a enfermidade mortal do rei Ezequias e sua oração por cura. Deus respondeu positivamente à oração de Ezequias, curando-o e ainda lhe fazendo a promessa de que Ezequias viveria por mais 15 anos.
Foi durante esse período de 15 anos que o rei Ezequias se tornou o orgulhoso pai de um menino. Ele deu ao filho o nome de “Manassés,” que significa “Deus me faz esquecer.” É como se Ezequias e sua esposa se regozijassem no fato de finalmente terem tido um filho, acabando com a agonia de querer, esperar e sonhar. Agora, tudo isso foi esquecido; o menino apagou toda a dor. E podemos apenas imaginar as esperanças que Ezequias tinha para esse menino quando ele ascendesse ao trono.
Foi durante esse tempo também que Ezequias relaxou na sua jornada espiritual. Falamos no estudo anterior sobre como Ezequias se orgulhou de suas realizações e exibiu seu poder para a Babilônia. Ele também parecia estar nem um pouco preocupado com a promessa do profeta Isaías de que haveria um julgamento no futuro.
Por outro lado, descobri algo que pode indicar que a adoração de Ezequias a Yahweh permaneceu forte. Provérbios 25.1 fala dos escribas de Ezequias que copiavam constantemente as Escrituras do Antigo Testamento. As consoantes hebraicas do nome “Ezequias” aparecem no final de muitos manuscritos hebraicos. Na verdade, descobri que muitos eruditos no hebraico acreditam que os “Cânticos dos Degraus” (Salmos 120–134) foram escritos para comemorar a recuperação de Ezequias de sua doença. Quando juntamos as peças, ficamos com a impressão de que, nos últimos 15 anos de sua vida, sabendo ele do julgamento vindouro, Ezequias determinou proteger as Escrituras do Antigo Testamento para o bem do povo.
Então, Manassés cresceu nesses 15 anos como alegria e orgulho de seu pai. Como garotinho, ele deve ter observado o orgulho do pai, mas o amor diligente e proteção por parte de seu pai pelos escritos sagrados.
Por causa disso, é uma grande tragédia ler no livro de 2 Crônicas que Manassés se tornou o rei mais perverso na história de Judá. Ele foi o rei com reinado mais longo no reino do sul e se torna o ícone da queda da nação. Seu pai, Ezequias, foi comparado ao rei Davi; Manassés, o rei do sul, será comparado a Acabe, o pior rei que o reino do norte teve.
Antes de prosseguirmos mais adiante, desejo mencionar duas coisas que uma passagem como essa deve realizar.
- Primeiro: esse texto deve remover qualquer presunção do coração de pais cujo filho segue o Senhor.
Não se torne presunçoso; não pense que você é um especialista em criação de filhos porque seu filho obedece ao Senhor. Se alguém diz: “Minha nossa! Seus filhos são muito espirituais,” não dê respostas presunçosas, como: “É... fizemos devocional familiar todos os dias,” ou “Sempre os levamos para a igreja,” ou “Nunca os deixamos assistir a televisão ou tomar Coca-Cola. Foi isso que fizemos.” Muita cautela com programas de televisão, livros ou pessoas que ensinam seus métodos com a sugestão sutil de que, se você fizer X, Y e Z, o produto final será um filho piedoso.
Como você é sábio e abençoado em poder criar seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor; esse é o único alicerce sólido sobre o qual edificar vidas. Entretanto, se e quando eles decidirem seguir o Senhor e agradecê-lo por seu exemplo e compromisso, a única coisa que você tem a dizer é: “Obrigado, Senhor!”
É o milagre da graça de Deus que desperta a consciência da criança. Sim, faça tudo o que você puder, mas nunca se deixe ser tomado de presunção. A salvação é resultado da graça de Deus; é assim que oramos!
- Segundo: essa passagem deve gerar esperança no coração de pais cujo filho não segue o Senhor.
O filho de Ezequias foi cercado de bênçãos, influenciado por um pai que evidentemente reverenciava as Escrituras. Mesmo assim, quando ele chegou aos 12 anos, virou as costas para tudo.
Talvez você tenha feito o que pôde, dando aos seus filhos raízes e, em seguida, asas. Porém, para seu desalento, eles escolheram voar para o pecado. Essa é a história desse filho pródigo do rei. Assim que ascendeu ao trono de Judá, ficou claro que ele não era a cara do pai. Espero que esta mensagem sirva de esperança para você.
Um Filho Pródigo: Sonhos Frustrados!
Seria útil circular em sua Bíblia a progressão de Manassés em direção ao mal. Somos informados em 2 Crônicas 33:
- verso 2: Fez o que era mau perante o SENHOR;
- verso 6: prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira.
- verso 9: Manassés fez errar a Judá e os moradores de Jerusalém.
Ele progrediu em sua perversidade, o que conduziu a nação inteira ao pecado. Veja o que diz o verso 2 novamente:
Fez o que era mau perante o SENHOR, segundo as abominações dos gentios que o SENHOR expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel.
No verso 3, vemos listadas as abominações de Manassés:
Pois tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, havia derribado, levantou altares aos baalins, e fez postes-ídolos, e se prostrou diante de todo o exército dos céus, e o serviu.
Nesse verso, a expressão exército dos céus é uma referência ao zodíaco. Quando lemos que Manassés o serviu, isso significa que ele planejou seus dias segundo a movimentação dos planetas e estrelas. Isso é o mesmo que fazem as pessoas hoje que leem o horóscopo; não há nada novo.
Obviamente, Manassés não será o último líder político a seguir os cálculos dos astrólogos, isto é, a servir o exército dos céus. Os líderes de muitos países ainda seguem o direcionamento de astrólogos. Até mesmo um dos presidentes americanos tinha na Casa Branca um astrólogo que influenciava quando o presidente fazia viagens importantes e quando deveriam realizar eventos marcantes. Manassés seguia o mesmo tipo de sabedoria autodestrutiva em seus dias.
Veja o que uma enciclopédia, escrita em 1956, diz a respeito da astrologia:
No século dezessete, quando os cientistas finalmente perceberam que a terra não era o centro do sistema solar, a astrologia perdeu prestígio. Ela ainda floresce, contudo, na Ásia e na África, e é um meio de vida de muitos charlatães que têm como presa pessoas ignorantes em todos os países.
Hoje em dia, muitas são as pessoas que leem o horóscopo. Uma pesquisa apontou que quase 40% da população acreditam que astrologia é ciência. Contudo, em 1956, já se entendia que a astrologia era um “meio de vida de muitos charlatães que têm como presa pessoas ignorantes.”
Continue nos versos 4–5:
Edificou altares na Casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha dito: Em Jerusalém, porei o meu nome para sempre. Também edificou altares a todo o exército dos céus nos dois átrios da Casa do SENHOR
Em outras palavras, agora um sacerdote pode ler seu horóscopo e prever seu futuro. Quem sabe, talvez isso possa ser feito à entrada do templo enquanto você aguarda o início do culto.
Mas a prática de Manassés apenas piora. Veja o verso 6: queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom. Ele, filho único de Ezequias, sacrifica cruelmente seus próprios filhos a Moloque. Continue no verso 6: adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias. A palavra feitiçarias origina nosso termo “farmácia” e carrega a ideia de “cortar.” A referência é ao indivíduo que corta ervas e as cozinha para fins medicinais. Contudo, a feitiçaria era o lado negro da farmacologia, pois utilizava misturas para criar êxtases religiosos e hipnose. Então, Manassés, além de todos os demais problemas, era viciado em drogas. O verso 6 ainda diz: tratava com necromantes e feiticeiros. Necromantes e feiticeiros eram indivíduos que supostamente conseguiam entrar em contato com os mortos a favor dos vivos. A palavra traduzida como feiticeiros vem do verbo hebraico yada, que significa “conhecer.” Ela consulta o mundo espiritual como um canalizador.
O que lemos nos versos 6–9, portanto, não é surpresa alguma:
...e prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira. Também pôs a imagem de escultura do ídolo que tinha feito na Casa de Deus, de que Deus dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre e não removerei mais o pé de Israel da terra que destinei a seus pais, contanto que tenham cuidado de fazer tudo o que lhes tenho mandado, toda a lei, os estatutos e os juízos dados por intermédio de Moisés. Manassés fez errar a Judá e os moradores de Jerusalém, de maneira que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
Note o verso 10:
Falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos.
Manassés foi confirmado em sua idolatria! Sua perversidade fixada com concreto. Não havia mais esperança para Manassés.
Existe algo mais a adicionar. Talvez você esteja se perguntando onde estava o profeta Isaías esse tempo todo. Ele profetizava ousadamente contra o rei Manassés. Isaías declara em Isaías 8.19–21:
Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva. Passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e será que, quando tiverem fome, enfurecendo-se, amaldiçoarão ao seu rei e ao seu Deus, olhando para cima.
Essas são palavras pesadas! Então, o que Manassés faz diante dessa acusação severa? Conforme o mesmo relato de 2 Reis 21, os profetas são mortos. Flávio Josefo, historiador judeu do século primeiro depois de Cristo, escreveu que Isaías foi um desses profetas mortos. Foi Manassés quem executou o profeta Isaías. A tradição antiga nos informa que Manassés colocou Isaías dentro de um tronco oco e o serrou ao meio.
Esse ato de Manassés fica ainda pior quando levamos em consideração as tradições orais, que afirmam que a mãe de Manassés, Hefzibá, era filha do profeta Isaías. Isso significa que Isaías era avô de Manassés!
Um Pecador Arrependido: Desejos Revigorados!
É neste ponto que Deus começa a movimentar as peças do tabuleiro contra a nação de Judá e seu rei. Veja 2 Crônicas 33.11:
Pelo que o SENHOR trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia.
Imagine esse cenário em sua mente. O orgulhoso Manassés, que se rebelava contra Deus, matava profetas e praticava a magia negra, não conseguiu se proteger do poder da Assíria.
O texto nos informa que Manassés foi preso com ganchos. Segundo o costume assírio, esse monarca derrotado teve seu nariz perfurado e uma argola de bronze inserida nesse furo. Em seguida, uma tira de couro foi amarrada à argola para que Manassés fosse conduzido como um boi ou mula. A prática servia como metáfora para captura, submissão e derrota.
Para onde Manassés estava indo? Em certo sentido, ele caminhava em direção ao chiqueiro, que foi o lugar onde o filho pródigo recobrou seu juízo.
Não há dúvidas de que todas as pessoas de Judá que temiam a Yahweh tinham perdido todas as esperanças em Manassés antes desse acontecimento. Com certeza, elas pensavam: “Não há mais jeito para esse Manassés! Ele é incorrigível. Jamais seguirá o Senhor.”
Talvez você conheça alguém assim e já perdeu as esperanças. Você imagina como Hefzibá deve estar se sentindo, caso ainda esteja viva nessa época? Imagine as lágrimas que deve ter derramado por seu filho desviado, enquanto pensava: “Será que o Senhor algum dia responderá minhas orações?”
Veja os versos 12–13:
Ele, angustiado, suplicou deveras ao SENHOR, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; fez-lhe oração, e Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o SENHOR era Deus.
Isso não é algo maravilhoso? Agora, ele mesmo sabe o que seu pai sempre soube: que Yahweh é Deus! Continue nos versos 14–16:
Depois disto, edificou o muro de fora da Cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da Porta do Peixe, abrangendo Ofel, e o levantou mui alto; também pôs chefes militares em todas as cidades fortificadas de Judá. Tirou da Casa do SENHOR os deuses estranhos e o ídolo, como também todos os altares que edificara no monte da Casa do SENHOR e em Jerusalém, e os lançou fora da cidade. Restaurou o altar do SENHOR, sacrificou sobre ele ofertas pacíficas e de ações de graças e ordenou a Judá que servisse ao SENHOR, Deus de Israel.
Existe, aqui, um alerta aos pródigos. É possível que você se identifique com Manassés como um pródigo e diz: “Olha, as coisas têm dado certo até agora. Vou continuar em meu pecado. Qual é o problema?”
O alerta é o seguinte: mesmo quando seus pecados são perdoados, sua influência pecaminosa pode continuar viva. Veja o que diz o verso 17:
Contudo, o povo ainda sacrificava nos altos, mas somente ao SENHOR, seu Deus.
O povo nunca voltou a adorar o Senhor na casa do Senhor em Jerusalém. Eles seguiram ao Senhor parcialmente. A adoração a Yahweh não era tão sensacional, interessante ou curiosa quanto as bruxarias e feitiçarias. O povo de Manassés não voltou como ele voltou.
O filho de Manassés, Amom, cujo nome era em honra a uma divindade egípcia, colocou os ídolos de seu pai em circulação novamente logo que o pai morreu. A última frase do verso 23 já diz tudo: Amom se tornou mais e mais culpável.
Amom reinará por dois anos apenas; seus servos, não querendo outros 50 anos sob a liderança do mesmo tipo de monarca que foi Manassés, o assassinam dentro de sua própria casa. O filho de Amom reinará e, acredite nisso ou não, ele será um rei piedoso. Estudaremos mais sobre ele em nosso próximo encontro.
Aplicação: Mais Duas Lições da Vida de Manassés
Como aplicação, permita-me salientar mais duas lições que podemos extrair da vida de Manassés.
- A primeira lição é: nenhum fracasso deve ser considerado como algo final.
Se você já leu outras biografias na Bíblia, então descobriu a verdade maravilhosa de que Deus é fiel para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Nenhum fracasso é sem volta, sem esperança. Veja o verso 19:
A sua oração e como Deus se tornou favorável para com ele, todo o seu pecado, a sua transgressão e os lugares onde edificou altos e colocou postes-ídolos e imagens de escultura, antes que se humilhasse, eis que tudo está na História dos Videntes.
Tudo foi registrado. Por mais desviado, imoral e idólatra que Manassés tenha sido, a graça de Deus aceitou sua oração de confissão.
- A segunda lição é: nenhum descrente deve ser considerado como um pecador inalcançável.
Um jovem chamado John nasceu em Londres, Inglaterra, no ano de 1725. Seu pai era um marinheiro e sua mãe uma crente devota. Por causa de uma doença que tinha, sua mãe sabia que logo morreria; então, decidiu investir o restante de seus anos ensinando a Palavra de Deus a seu garotinho John Newton. Ela morreu quando ele tinha 7 anos de idade e John acabou morando no navio. O menino viveria uma vida de muitas aventuras e perigos. Por fim, uniu-se ao grupo de marinheiros e acabou se tornando capitão do navio. Durante esse tempo, John se distanciou muito do Deus e da Bíblia de sua mãe. Posteriormente, ele escreveria: “Eu frequentemente percebia a necessidade de me converter para ser livrado do inferno, mas eu amava o pecado e não queria abandoná-lo.”
John Newton findou levando uma vida terrível de pecado. Quando cresceu, se tornou o capitão de um navio mercador de escravos. Ele era um beberrão; até seus marinheiros o tinham por nada mais do que um animal. Isso é visto na vez quando ele caiu no mar; ao invés de lançarem uma corda para resgatá-lo, seus marinheiros atiraram um arpão em sua cintura e o puxaram como se fosse um peixe enorme. John Newton ficou manco pelo resto da vida.
Foi durante uma de suas jornadas, voltando da África para a Inglaterra em 1748 com escravos no navio, que Deus fisgou seu coração. O navio se deparou com uma tempestade tão terrível que John pensou que todos morreriam. Convencido pelo Espírito Santo de sua culpa, ele se lembrou do Deus de sua mãe, o único Deus verdadeiro apresentado pelas Escrituras, e entregou seu coração ao Salvador Jesus Cristo. Finalmente, ele veio à fé em Cristo ao se lembrar das palavras de Efésios 2.8 que sua mãe lhe ensinara: Porque pela graça sois salvos mediante a fé.
Anos depois, após haver pastoreado igrejas na Inglaterra e enquanto refletia sobre o testemunho de sua vida, esse mercador de escravos convertido escreveu palavras que se tornariam um dos hinos mais famosos da igreja.
Graça Maravilhosa, que doce som,
que salvou um depravado como eu.
Eu estava perdido, mas fui achado,
estava cego, mas agora vejo.
Foi a graça que ao meu coração temor ensinou;
e graça que meus medos dissipou.
Como me foi preciosa essa graça,
no momento em que finalmente cri!
Já perto de sua morte aos 82 anos de idade, John Newton disse em um de seus últimos sermões: “Duas coisas são bem claras para mim: eu sou um grande pecador e Cristo é um grande Salvador.”
Eu sou um grande pecador e Cristo é um grande Salvador.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 07/07/1996
© Copyright 1996 Stephen Davey
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