
Surpreendido por Reavivamento!
Surpreendido por Reavivamento!
2 Crônicas 28–31
Introdução
Em nosso estudo anterior em Reis e Crônicas, testemunhamos a queda de Israel, o reino do norte. Os israelitas se esqueceram de Yahweh, o Todo-Poderoso, e o abandonaram. O reino do norte e sua capital Samaria são capturados pela Assíria e levados em escravidão. Agora, voltamos nossa atenção a Judá, o reino do sul, com sua capital Jerusalém.
Rei Acabe: Rebelião!
Em 2 Crônicas 28, vemos que o reino do sul parece estar à beira do colapso e destruição também. Veja 2 Crônicas 28.1–2:
Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar e reinou dezesseis anos em Jerusalém; e não fez o que era reto perante o SENHOR, como Davi, seu pai. Andou nos caminhos dos reis de Israel e até fez imagens fundidas a baalins.
Justamente numa época em que Judá precisava de um rei piedoso, o povo vê um jovem perverso de 20 anos de idade ascender ao trono e tomar o controle da terra. Enquanto lia isso, um pensamento me veio à mente que, curiosamente, não surgiu nos estudos anteriores sobre os reis de Israel e Judá. Se você tivesse 20 anos de idade, assumisse o poder sobre sua terra e pudesse ter o que bem desejasse; se pudesse fazer qualquer coisa sem limites e sem ter que prestar contas a ninguém; se pudesse desfrutar de uma vida com todos os seus desejos, prazeres e buscas—que tipo de rei você seria? Esse jovem rei de 20 anos aproveitou seu poder e se tornou perverso.
O texto diz que, por causa da rebelião e pecado de Acaz, Deus suscitou muitas guerras no meio da nação. No fim, Acaz tenta fazer uma aliança com a Assíria em busca de proteção para Judá. Essa atitude de Acaz se torna ainda mais desprezível quando pensamos no fato de a Assíria ter acabado de levar os israelitas do reino do norte para escravidão. Veja 2 Crônicas 28.19–22:
Porque o SENHOR humilhou a Judá por causa de Acaz, rei de Israel; porque este permitira que Judá caísse em dissolução, e ele, de todo, se entregou à transgressão contra o SENHOR. Veio a ele Tiglate-Pileser, rei da Assíria; porém o pôs em aperto, em vez de fortalecê-lo. Porque Acaz tomou despojos da Casa do SENHOR, da casa do rei e da dos príncipes e os deu ao rei da Assíria; porém isso não o ajudou. No tempo da sua angústia, cometeu ainda maiores transgressões contra o SENHOR; ele mesmo, o rei Acaz.
Meu amigo, não pense que sofrimento e aflição automaticamente conduzem o indivíduo a Deus. Às vezes, a pessoa se distancia ainda mais de Deus.
E isso pode ser verdade sobre o crente também. Hudson Taylor, pioneiro da obra missionária na China, escreveu, certa vez:
É possível que a pressão trazida sobre nossas vidas nos afaste mais da doce comunhão que nós, naquele momento, precisamos desesperadamente mais do que nunca. É possível que a pressão nos empurre para perto de Cristo também.
Você possivelmente já viu essa verdade em sua vida. Veja os versos 23–24:
Pois ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco, que o feriram, e disse: Visto que os deuses dos reis da Síria os ajudam, eu lhes oferecerei sacrifícios para que me ajudem a mim. Porém eles foram a sua ruína e a de todo o Israel. Ajuntou Acaz os utensílios da Casa de Deus, fê-los em pedaços e fechou as portas da Casa do SENHOR; e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém.
Você consegue imaginar isso? Não compreendemos completamente a perversidade desse homem, mesmo ele sabendo da queda do reino do norte.
Nesse momento, apesar de o autor de Crônicas não ter incluído certos detalhes no relato, lemos em Isaías 7 que o profeta Isaías vai até Acaz e declara a seguinte profecia: apesar de Acaz estar prestes a perder o reino para um povo estrangeiro, o trono de Davi jamais seria erradicado para sempre. O sinal dessa profecia, conforme Isaías, era que uma virgem conceberia e daria à luz um filho.
Sabemos que essa profecia se concretizou séculos depois, quando a virgem Maria concebeu o Messias por ação sobrenatural e milagrosa do Espírito Santo. Como resultado, o Filho de Davi nasceu, o qual, futuramente, se sentará no trono de Davi no novo reino.
Bom, Acaz ignorou Isaías. Ele recusou reconhecer a soberania de Deus e se arrepender. Ele morreu como um fracasso total, de forma que o povo nem mesmo o sepultou com os demais reis de Israel e Judá.
Rei Ezequias: Reavivamento!
Agora, quando lemos o que acabamos de ler sobre o reino do sul e o perverso rei Acaz, conseguimos até ouvir a justiça de Deus despertando. Contudo, algo incrível acontece—um reavivamento! Quando pensávamos que a nação estava prestes a ser destruída; quando os poucos fieis pensavam que não havia mais esperança para a nação, algo maravilhoso ocorre. Veja 2 Crônicas 29.1:
Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Abia e era filha de Zacarias.
Pule para os versos 3–4:
No primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da Casa do SENHOR e as reparou. Trouxe os sacerdotes e os levitas, ajuntou-os na praça oriental
Você acredita nisso? O filho do perverso rei Acaz ascende ao trono e esperaríamos que ele fosse agir como de costume. Contudo, nos seus primeiros 3 meses de reinado, ele começa a restaurar o que seu pai tinha destruído. Sua primeira declaração é: “Abram as portas do templo e façam os devidos reparos. É hora de limpar a casa!” Mas por que? Porque um reavivamento está prestes a acontecer na terra. E quem imaginaria que algo assim aconteceria?
Ezequias começou limpando a casa de adoração. Os sacerdotes levaram mais de uma semana para remover todo o lixo de lá de dentro. O templo tinha se transformado numa espécie de depósito da nação; qualquer objeto que o povo não queria jogar fora, o povo metia no templo. Os sacerdotes passaram oito dias limpando o templo e, em seguida, mais oito dias para purifica-lo cerimonialmente com o sangue de animais que morreram para fazer expiação pelos pecados do povo.
Então, haverá um reavivamento. Continue no verso 20:
Então, o rei Ezequias se levantou de madrugada, reuniu os príncipes da cidade e subiu à Casa do SENHOR.
Imagine só isso! É como se o presidente, senadores e deputados se levantassem cedo de manhã para ir à casa do Senhor.
Depois, eles fazem ofertas ou sacrifícios; primeiro, as ofertas queimadas e, depois, as ofertas pelo pecado. Não entraremos em todos os detalhes, mas eles reconhecem que pecaram diante do Senhor e fazem o que Deus mandou que fizessem no livro de Levítico para fazer propiciação ou expiação pelos seus pecados. Eles tratam de seus pecados como Deus mandou. Esse já é um passo inicial. Veja uma ilustração nos versos 23–24:
Para oferta pelo pecado, trouxeram os bodes perante o rei e a congregação e puseram as mãos sobre eles. Os sacerdotes os mataram e, com o sangue, fizeram uma oferta pelo pecado, ao pé do altar, para expiação de todo o Israel, porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e oferta pelo pecado, por todo o Israel.
Isso é algo fascinante por causa das palavras e puseram as mãos sobre eles. Essa sentença não é tão descritiva quanto a construção hebraica, que deve ser entendida como, “eles pressionaram, reclinaram seu peso” sobre os animais. Esse é um gesto simbólico, indicando que não se trata aqui de apenas um toque dos sacerdotes na cabeça dos animais. Eles se reclinaram com todo seu peso. A imagem sugere o seguinte: “Colocamos sobre vocês, que morrerão, todos os pecados da nação. E reconhecemos que erramos severamente contra Deus e empurramos nossos pecados sobre aqueles que darão suas vidas para pagar por nossos pecados.”
Note a palavra-chave no verso 24: expiação. Esse é o termo hebraico kaphar, que significa “pagar o preço de redenção.” Esse animal sacrificial pagará o preço pela redenção exigido pelo pecado. Sabemos, mesmo no Novo Testamento, que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23).
Que sombra maravilhosa de Jesus Cristo, o qual é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” Esse é o Cordeiro que, segundo 1 João 2.2, terá seu corpo moído pelos pecados do mundo.
Também é interessante vermos Jesus Cristo cumprindo no Novo Testamento todas as figuras de sacrifício prenunciadas no Antigo Testamento. Por exemplo, Marcos 10.45 diz que Jesus Cristo veio para dar sua vida em resgate por muitos. Pedro também diz em 1 Pedro 1.19–20 que os crentes foram “resgatados” pelo sangue de Jesus Cristo.
O que vemos acontecendo aqui é o rei, o congresso e a congregação inteira dizendo, praticamente: “Ó, Deus! Pecamos contra ti. Reconhecemos que precisamos fazer o que está prescrito na Lei para resolver o problema do nosso pecado. Portanto, oferecemos estes sacrifícios.”
No nosso caso, hoje, na dispensação da graça no Novo Testamento, simplesmente colocamos nossa fé na obra substitutiva de Cristo, na obra expiatória do Cordeiro de Deus, o qual pagou o preço, de uma vez por todas, pelo nosso pecado.
Em seguida, o que fazemos quando somos perdoados? Clamamos! Ou rimos pelo alívio que sentimos. Podemos também cantar louvores. E foi isso o que eles fizeram nos versos 25–26:
Também estabeleceu os levitas na Casa do SENHOR com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do SENHOR, por intermédio de seus profetas. Estavam, pois, os levitas em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes, com as trombetas.
Pule para os versos 28–29:
Toda a congregação se prostrou, quando se entoava o cântico, e as trombetas soavam; tudo isto até findar-se o holocausto. Tendo eles acabado de oferecer o sacrifício, o rei e todos os que se achavam com ele prostraram-se e adoraram.
Imagine esse cenário. Eu li sobre a primeira apresentação da grandiosa obra de Handel, O Messias, diante da realeza britânica. Quando chegou a hora de a orquestra tocar e do coral cantar “Rei dos reis e Senhor dos senhores,” a rainha da Inglaterra retirou sua coroa, colocou-a aos seus pés e se pôs de pé em reverência ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.
É exatamente isso o que acontece nesses versos. O coral canta, expiação é feita e o rei e seus oficiais, além de o povo todo, se prostram e adoram. Se estivéssemos vivendo naquela época e esperado mais de 30 anos para ver um rei dobrando os joelhos diante de Yahweh, ficaríamos surpresos ao ver um reavivamento ocorrendo. Mas, de fato, estava.
Vamos prosseguir para 2 Crônicas 30. Ezequias decide fazer algo incomum; foi arriscado, mas creio que Deus o motivou a fazer isso. Ele convidou os dois reinos para celebrar a Páscoa. As pessoas que tinham restado no reino do norte se casaram com outras raças, dando origem aos samaritanos; eles foram convidados a Jerusalém. Ele envia mensageiros que viajam por toda a terra, conforme veremos em instantes. Os mensageiros levaram uma mensagem simples: “Deus está trabalhando no coração do rei, da liderança e do povo. Queremos que vocês venham a Jerusalém e celebrem a Páscoa novamente.”
Essa deve ter sido uma mensagem surpreendente. Veja os versos 9–10:
Porque, se vós vos converterdes ao SENHOR, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os levaram cativos e tornarão a esta terra; porque o SENHOR, vosso Deus, é misericordioso e compassivo e não desviará de vós o rosto, se vos converterdes a ele. Os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles.
Essa mensagem lhes pareceu muito tola. As pessoas devem ter pensado: “Deus, trabalhando na nação?! Reavivamento?! O rei se prostrando?! Isso é uma farsa... não durará muito tempo. Além disso, não estamos muito interessados em Yahweh. Não iremos.”
Veja o verso 11:
Todavia, alguns de Aser, de Manassés e de Zebulom se humilharam e foram a Jerusalém.
Imagina ser um dos mensageiros, correndo pelas cidades proclamando: “Vocês estão convidados a participar da Páscoa em Jerusalém! Estamos adorando Yahweh. Vamos, desçam conosco para Jerusalém.” Imagine pessoas zombando de você, ridicularizando-o, rindo de você e dizendo: “Deixe de ser um fanático religioso! Está louco?!” Contudo, algumas pessoas responderam positivamente à mensagem.
Você já parou para pensar que é um mensageiro? E você pode esperar as mesmas reações que esses mensageiros receberam. Mas não permita que elas o impeçam de continuar.
Agora, a nação se unirá. Veja o verso 21:
Os filhos de Israel que se acharam em Jerusalém celebraram a Festa dos Pães Asmos por sete dias, com grande júbilo; e os levitas e os sacerdotes louvaram ao SENHOR de dia em dia, com instrumentos que tocaram fortemente em honra ao SENHOR.
Todos se juntaram. Que momento deve ter sido esse! O autor registra a força dos instrumentos que tocaram poderosamente ao Senhor: “Você deveria ter ouvido! O som foi maravilhoso da música tocada a Deus.”
Continue nos versos 22–23:
Ezequias falou ao coração de todos os levitas que revelavam bom entendimento no serviço do SENHOR; e comeram, por sete dias, as ofertas da festa, trouxeram ofertas pacíficas e renderam graças ao SENHOR, Deus de seus pais. Concordou toda a congregação em celebrar outros sete dias, e, de fato, o fizeram com júbilo;
Isso aqui é um reavivamento! Eles realizam até longos cultos. Eles dizem: “Isto é bom demais para terminar! Pessoal, o que acham de passarmos mais uma semana celebrando?” A resposta foi unânime: “Vamos continuar por mais 7 dias!”
Nós ficamos olhando para nossos relógios na igreja na hora da pregação para ver quanto tempo falta para acabar. Fico pensando: “O que aconteceria se um reavivamento acontecesse?”
Veja qual é a primeira coisa que acontece depois do reavivamento em 2 Crônicas 31.1:
Acabando tudo isto...
Pare aqui por um instante. Acabando tudo o que? Todas as ofertas, adoração, louvores e sacrifícios. O povo de Deus—todos os que creram—se reuniu e, depois que tudo acabou e todas as cadeiras e mesas foram empilhadas, depois de limparem todo o lixo, então,
...todos os israelitas que se achavam ali saíram às cidades de Judá, quebraram as estátuas, cortaram os postes-ídolos e derribaram os altos e altares por todo o Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até que tudo destruíram; então, tornaram todos os filhos de Israel, cada um para sua possessão, para as cidades deles.
Primeiro, eles adoraram e, em seguida, trabalharam. Primeiro, mudaram sua atitude e, em seguida, foram mudar a cidade.
Meu querido, creio que um dos motivos por que não estamos derrubando altares malignos e de descrença hoje é que a igreja não está limpa. Não purificamos nossa atitude e ficamos nos perguntando por que Deus não nos usa para purificar o mundo do lado de fora da igreja. Não estamos adorando; precisamos de um reavivamento.
Uma das maiores provas do reavivamento da nação nesse contexto se encontra na última parte do capítulo 31. Veja os versos 11–12:
Então, ordenou Ezequias que se preparassem depósitos na Casa do SENHOR. Uma vez preparados, recolheram neles fielmente as ofertas, os dízimos e as coisas consagradas; disto era intendente Conanias, o levita, e Simei, seu irmão, era o segundo.
Conanias era o pastor administrativo e seu irmão, Simei, era seu auxiliar.
Uma das maiores evidências de que Deus trabalha em nossas vidas é a maneira como damos ao invés de acumular; a forma como compartilhamos ao invés de guardar. Uma das primeiras coisas que acontece na vida de um crente reavivado é que ele consegue abrir sua mão ao invés de apertá-la.
Um dos momentos mais difíceis durante o culto na igreja é a hora das ofertas. Alguns pensam: “Ah, eles não precisam da minha ajuda,” ou ainda, “Vixe... aí vem a hora dos dízimos e ofertas. Tenho que dar alguma coisa... as pessoas estão me olhando.” Então, o indivíduo mete a mão no bolso e pega uns trocados para dar uma gorjeta para Deus. O que precisamos é de uma condição reavivada, da seguinte atitude: “Senhor, esta é a tua obra e aqui estão meus investimentos. Farei outro investimento na eternidade agora.”
Continue nos versos 20–21:
Assim fez Ezequias em todo o Judá; fez o que era bom, reto e verdadeiro perante o SENHOR, seu Deus. Em toda a obra que começou no serviço da Casa de Deus, na lei e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, de todo o coração o fez e prosperou.
Quem imaginava que isso aconteceria? O reino do norte cai em profunda idolatria; daí, dentro de poucas semanas, o reino do sul experimenta reavivamento e isso impacta profundamente a nação.
Será que esse tipo de reavivamento pode acontecer numa nação? Cerca de 100 anos atrás, ocorreu o famoso reavivamento galês, no qual 100 mil pessoas se converteram ao Cristianismo dentro de 5 meses. O impacto social foi tremendo: os juízes não tinham casos a julgar—não havia estupros, roubos, homicídios, assaltos ou desvio de verbas—nada. A prefeitura realizou uma reunião de emergência para discutir o que fazer com a polícia porque ela estava inativa. Você acredita nisso? É tão difícil para nós hoje acreditar nisso como foi difícil para o povo de Deus acreditar no que estava acontecendo em Jerusalém.
Esse tipo de reavivamento é possível e ocorrerá novamente quando Deus encher completamente o coração de seu povo e reaviva-lo.
Volte para 2 Crônicas 29.36, onde encontramos um detalhe interessante:
Ezequias e todo o povo se alegraram por causa daquilo que Deus fizera para o povo, porque, subitamente, se fez esta obra.
O reavivamento surpreendeu até Ezequias e o povo. Deus trabalhou; o povo se arrependeu, adorou e serviu a Deus. O grande expositor britânico G. Campbell Morgan disse certa vez: “Não podemos organizar um reavivamento, mas podemos abrir as velas para pegar o vento celestial quando Deus escolher soprar em seu povo mais uma vez.” Precisamos abrir nossas velas; não podemos organizar um reavivamento, mas podemos orar por um. Pedimos que Deus trabalhe e reavive nossos corações. Quando isso acontecer, influenciaremos nossa sociedade e, pelo poder de Deus, veremos o Senhor trabalhando em nossa cidade também. Peça a Deus por um reavivamento pessoal primeiro, por perdão e purificação pessoais. Antes de Ezequias sonhar em inaugurar a adoração no templo mais uma vez, ele primeiro teve que purificar o templo. Você é o templo de Deus; então, primeiro, confesse seus pecados ao Salvador.
Também precisamos orar por fidelidade e compromisso em nossos relacionamentos pessoais. Ore por seu marido ou esposa, seus filhos e pelos parentes para que conheçam a Cristo ou sejam fieis ao Senhor. Talvez você precisa refazer um compromisso com seu cônjuge, purificar seu namoro, restaurar um relacionamento quebrado.
Apesar de não sacrificarmos como Ezequias sacrificou, Paulo deixou claro em Romanos 12.1 que nossa adoração deve transbordar em nosso ambiente de trabalho e lar. Ele nos mandou a apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. O Cristianismo pode ser aprendido dentro das quatro paredes da igreja, mas deve ser vivido fora da igreja, no mundo, especialmente em nossos relacionamentos.
Continue orando e ore para que o poder de Deus seja evidenciado em seu ministério, em sua igreja à sua cidade e ao seu mundo.
Você pode perguntar: “Como Deus pode estar trabalhando em minha igreja?” Uma coisa é certa: quando trabalham como mensageiros, você e seus irmãos na igreja local alcançarão seu bairro e cidade para Jesus Cristo. Uma coisa é falar de nosso compromisso com a obra do Senhor; outra coisa é agir com base na convicção de que vale a pena investir nessa obra por meio do sacrifício pessoal. Ore para que Deus trabalhe dentro de você e depois através de você.
Em Apocalipse 5, as orações dos santos são retratadas como incenso que sobe ao Deus vivo. Que o incenso de suas orações suba ao Todo-Poderoso. Diga ao Senhor que você o ama e peça que ele desenvolva dentro de você seu caráter para que você o transmita ao mundo.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 19/05/1996
© Copyright 1996 Stephen Davey
Todos os direitos reservados
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