
Atestado de Óbito de Uma Nação
Atestado de Óbito de Uma Nação
2 Reis 17
Introdução
Chegamos, hoje, ao momento em que a nação de Israel finalmente cai; quando o julgamento de Deus é derramado; quando a justiça dormente de Deus, que parecia ter sido conivente com a rebelião da nação há séculos, finalmente desperta e acorda. Em nossa era, Deus não lida especificamente com as 12 tribos de Israel; seu plano no Novo Testamento lida com a igreja, a noiva de Cristo. Quero observar hoje o último rei do reino do norte, Israel, e os últimos acontecimentos antes de Israel ser levada em cativeiro.
O Último Rei de Uma Nação Caída
Vamos começar em 2 Reis 17.1–2:
No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias, filho de Elá; e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos. Fez o que era mau perante o SENHOR; contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele.
Somos apresentados a um rei que, na melhor das hipóteses, é morno. Ele não foi um rei terrível; o problema é que ele também não foi um rei bom. Ele é, na verdade, o líder perfeito para uma nação que está prestes a cair; ele recusa assumir uma posição definida diante de questões controversas. Ele não é ímpio, mas não é piedoso também.
Pule para os versos 5–6:
Porque o rei da Assíria passou por toda a terra, subiu a Samaria e a sitiou por três anos. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria e transportou a Israel para a Assíria; e os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
Esses versos nos dizem com poucas palavras algo que já estava para acontecer há muito tempo; finalmente, aconteceu. E o autor de 2 Reis quer que fique bastante claro por que a nação caiu, por que Deus a julgou. Deus não quer que alguém diga um dia: “É, a nação caiu... mas foi porque tinha um rei perverso, Oseias;” ou então, “Israel caiu porque passava por uma crise financeira;” ou ainda, “Israel caiu porque não conseguiu acompanhar o ritmo das nações ao seu redor.”
Não! O verso 7 é fundamental para entendermos a narrativa, pois ele apresenta uma afirmação clara do motivo por que Israel caiu. Ele fornece a causa e o efeito. Veja o verso 7: Tal sucedeu porque os filhos de Israel pecaram contra o SENHOR, seu Deus. É impossível ser mais claro do que isso.
Os Atos Finais de Uma Nação Caída
Quais são os atos finais dessa nação prestes a cair em esquecimento? Deixe-me destacar 7 passos na decadência de Israel. Concordo com muitos comentaristas que enxergam a queda de Israel como um processo em que dão um passo de cada vez, apesar de, às vezes, estarem praticando todos esses pecados ao mesmo tempo. Aqui está a digressão da nação.
- O primeiro passo foi que reconheceram a existência de outros deuses.
Leia o verso 7 novamente:
Tal sucedeu porque os filhos de Israel pecaram contra o SENHOR, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses.
O ato de temer significa “respeitar, reverenciar.” O povo já tinha sido instruído pelo rei Salomão em Provérbios 1.7 a temer o Senhor: O temor do SENHOR é o princípio do saber.
- O segundo passo é que os israelitas se adaptaram ao estilo de vida dos ímpios ao seu redor.
Leia o verso 8:
Andaram nos estatutos das nações que o SENHOR lançara de diante dos filhos de Israel e nos costumes estabelecidos pelos reis de Israel.
- O terceiro passo é que tentaram manter seu pecado em segredo.
Lemos no verso 9:
E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o Senhor, seu Deus... (ARC).
- O quarto passo foi que adotaram as práticas idólatras dos pagãos.
Podemos ver a progressão seguindo estes passos. Primeiro, reconheceram que outros deuses existiam; segundo, tiveram curiosidade e, por vários anos, seguiram os costumes das pessoas e se adaptaram ao seu estilo de vida; em seguida, mantiveram seu pecado em secreto, ou seja, não confessavam mais seus pecados, não sacrificavam a Deus e não pediam que Deus os perdoasse; finalmente, o povo mergulha de cabeça nas práticas idólatras dos povos vizinhos. Veja a última parte do verso 9: e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte. Essa é uma expressão que quer dizer: “Eles fizeram isso em todos os lugares.”
Continue nos versos 10–12:
Levantaram para si colunas e postes-ídolos, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores frondosas. Queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o SENHOR expulsara de diante deles; cometeram ações perversas para provocarem o SENHOR à ira e serviram os ídolos, dos quais o SENHOR lhes tinha dito: Não fareis estas coisas.
Pule para o verso 16:
Desprezaram todos os mandamentos do SENHOR, seu Deus, e fizeram para si imagens de fundição, dois bezerros; fizeram um poste-ídolo...
(o poste-ídolo era Aserá, uma das esposas de Baal. O nome “Aserá” significa “mãe-terra.” Portanto, eles começaram a adorar a terra).
...e adoraram todo o exército do céu...
(o exército do céu significa que eles adoravam o Zodíaco, que é mais antigo do que essa época. Eles adoravam as estrelas e os símbolos e baseavam seu futuro nas estrelas).
...e serviram a Baal.
Continue no verso 17:
Também queimaram a seus filhos e a suas filhas como sacrifício, deram-se à prática de adivinhações e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocarem à ira.
Eles se envolviam em mágicas e liam folhas, palmas das mãos, entranhas de animais mortos e outras coisas.
A verdade que surge desses versos é a seguinte: todos nós temos um senhor—ou é Satanás, o deus deste século, ou o Senhor Jesus Cristo. A questão é: a quem você serve?
Pule para o verso 30: Os de Babilônia fizeram Sucote-Benote (segundo a tradição do Talmude, essa deusa tinha o formato de uma galinha com seus filhotes) os de Cuta fizeram Nergal (essa divindade babilônia era no formato de leão) os de Hamate fizeram Asima (esse era o deus-bode).
Continue no verso 31: os aveus fizeram Nibaz (um deus com aparência de cachorro) e Tartaque (um deus no formato de burro); e os sefarvitas queimavam seus filhos a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim (esses últimos deuses tinham formato de mula e de cavalo).
Agora, podemos olhar esses versos e pensar: “Que coisa ridícula adorar deuses no formato de galinha, cachorro, bode, mula e cavalo.” Contudo, isso simplesmente confirma o que lemos em Romanos 1: quando negamos o Criador, findamos adorando a criatura e a criação.
Quando fui à França, vi com meus próprios olhos pessoas ao redor de uma árvore velha, abraçando-a para conseguirem um pouco de energia e sabedoria. Próximo de onde moro, as montanhas se transformaram numa espécie de Meca da Nova Era. Pessoas de outro estado estão vindo para cá. Por que? Porque acreditam que as montanhas geram um vórtice especial de energia que cura enfermidades físicas e espirituais.
- O quinto passo que os israelitas deram em sua decadência foi que abandonaram os profetas e as Escrituras.
Leia os versos 13–15:
O SENHOR advertiu a Israel e a Judá por intermédio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Voltai-vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, segundo toda a Lei que prescrevi a vossos pais e que vos enviei por intermédio dos meus servos, os profetas. Porém não deram ouvidos; antes, se tornaram obstinados, de dura cerviz como seus pais, que não creram no SENHOR, seu Deus. Rejeitaram os estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como também as suas advertências com que protestara contra eles...
Deus lhes enviou profetas. Alguns profetas que serviram no reino do norte incluem: Elias, Eliseu, Jonas, Oseias e Amós. Contudo, o povo não lhes deu ouvidos.
Quanto mais uma sociedade se afasta dos padrões bíblicos, mais perto ela caminha em direção ao julgamento de Deus. Daí, o que acontecerá? Charles Spurgeon e Alexander McLaren foram pastores contemporâneos em Londres, Inglaterra. Suas igrejas impactavam quase 20 mil pessoas toda semana. Peguei seus comentários e li suas pregações em 2 Reis 17. Foi interessante ver como eles pregaram com zelo sobre essa passagem e suas implicações espirituais para sua sociedade e nação—a Inglaterra. Hoje, Londres está cheia do vazio do ritualismo e da religião vã.
Quantas igrejas em sua cidade são conhecidas por pregar fielmente a Palavra de Deus? Se você se mudou de uma cidade para outra, então, sabe muito bem como é difícil encontrar uma igreja sólida que prega as Escrituras.
- O sexto passo na queda dessa nação é que os israelitas atingiram o clímax de sua rebelião.
Veja o meio do verso 15: e andaram após a vaidade e ficaram vãos (ARC). Essa é uma declaração interessante. Eles seguiram uma religião vazia e se tornaram vazios. Essa é outra forma de dizer: “Você se torna aquilo que adora.”
Se você adora bens materiais, se torna materialista; se adora perversidade, se torna perverso; se adora coisas vãs, se torna vão. Você se torna aquilo que adora. Israel seguiu religiões vazias e a nação se tornou vazia.
Pule para o verso 18:
Pelo que o SENHOR muito se indignou contra Israel e o afastou da sua presença; e nada mais ficou, senão a tribo de Judá.
Então, o que Israel faz? O que você recomendaria que fizessem a essa altura? Provavelmente, diríamos, unanimemente: “Arrependam-se! Busquem a Deus!”
Todavia, o ato final dos israelitas mergulhará Samaria em trevas que durarão até os dias de Cristo. Você se recorda da vez em que Cristo passou pela Samaria e testemunhou para aquela mulher junto ao poço de Jacó? Ela não fazia ideia do que era verdadeira adoração. De fato, o último passo que a nação dá mergulhará o povo em escuridão espiritual.
- O sétimo passo é que tentaram uma solução pluralista para apaziguar Yahweh.
Em outras palavras, “Vamos adicionar Yahweh à nossa lista de deuses. Adoramos essas coisas; podemos adorar Yahweh também.”
Agora, conforme o verso 25:
...não temeram o SENHOR; então, mandou o SENHOR para o meio deles leões, os quais mataram a alguns do povo.
Então, eles dizem no verso 26:
...não sabem a maneira de servir o deus da terra; por isso, enviou ele leões para o meio delas, os quais as matam, porque não sabem como servir o deus da terra.
Quando leões começaram a atacar o povo, eles disseram: “O deus da terra está furioso; por isso, envia leões. Nós nos esquecemos do que esse deus exige. Vamos encontrar um sacerdote que nos ensine os rituais e nos ajude nos gestos religiosos.”
Então, encontraram um sacerdote em Betel, uma cidade que era, na verdade, a capital da falsa adoração—adoração ao bezerro. Essa adoração foi um dos pecados graves de Israel que continuou no decorrer dos anos. O povo fabricava bezerros de ouro e os adorava, mas diziam que adoravam a Yahweh, pois os bezerros representavam Yahweh.
Então, eles encontram um sacerdote que sabe adorar o bezerro de ouro. Sua ajuda não funciona. Ele ensina religião de lábios ao povo: “É assim que se pronuncia ‘Elohim;’ é assim que se pronuncia ‘Yahweh;’ aqui está algumas coisas que ele gosta: vá para a igreja aos domingos, tente fazer determinadas coisas, ore a ele, adicione-o à sua lista. Mas, na segunda de manhã, você pode servir os demais deuses.”
O sacerdote lhes ensinou a fazer com os lábios algo que o povo não fazia com suas vidas. Assim, viviam uma mentira. Era um culto de lábios vindo de uma nação que confiava em tudo e todos, menos em Deus.
Deixe-me perguntar: sua alegação de que conhece a Deus é verdade? Você frequenta uma igreja para manter as aparências e seu engano? Temo por sua vida porque Yahweh é um Deus justo e sua justiça não permanecerá dormente para sempre. Assim como no caso da nação de Israel, sua justiça despertará em grande fúria.
Aplicação: Lições a partir da Queda de Israel
O que podemos aprender com a queda de Israel, o reino do norte? Já faz alguns dias que temos estudado sua digressão espiritual. Deixe-me fornecer alguns pensamentos encorajadores em relação à igreja e as nações onde se encontra.
- Primeiro: embora o sucesso de uma nação dependa de sua obediência às Escrituras, o sucesso de uma igreja não depende da nação onde se encontra.
Meu querido, jamais vincule o futuro da igreja ao futuro de qualquer nação. Deus não está preso ao que acontece em um país ou outro. A esperança da igreja não depende do sucesso de nosso país.
Talvez isso o surpreenda, mas os planos de Deus para sua igreja hoje não cavalgam nos lombos das próximas eleições presidenciais. Acredite ou não, o sucesso da igreja de Jesus Cristo não é impedido pelas decisões tolas dos políticos ou do ministro da justiça; o crescimento e influência da igreja não são impedidos pela corrupção em nosso país. Os escândalos morais e econômicos que vemos no país apenas revelam o caráter do ser humano sem Cristo, mas não são o funeral da Trindade. O próprio Cristo afirmou: edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16.18).
Como lemos em 1 Pedro 2.9, Deus está criando uma nova nação, uma nova raça de crentes que formam a igreja de Cristo, a fim de manifestarem louvores Àquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. E Deus nos colocou dentro das fronteiras de nosso país para orar pela nossa nação e seus líderes, brilhar como luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta e preservá-la como o sal preserva da decomposição e destruição.
- O segundo pensamento é o seguinte: a missão da igreja permanece a mesma, quer se encontre numa nação piedosa ou pagã.
Jesus Cristo desafiou seus discípulos—e todos nós—com o que chamamos de “A Grande Comissão,” cujo conteúdo é fazer discípulos. Este é o nosso dever como igreja: ganhar e treinar pessoas com o Evangelho de Jesus Cristo. Não importa se o país onde moramos oprime seus cidadãos, é comunista ou defende da liberdade—essa verdade deve ser pregada.
Infelizmente, muitos pregadores e escritores famosos em nosso país ensinam que, uma vez que nossa sociedade se tornou pós-cristã em seus valores, a missão da igreja precisa ser modificada. Muitos dizem: “Precisamos fazer alguma coisa!” A verdade é que precisamos fazer alguma coisa. Mas o que exatamente?
O apóstolo Paulo viveu numa época em que o Império Romano estava em decadência. Homossexualismo era comum nos dias de Paulo, a ponto de um escritor romano conhecido escrever que não ser bissexual era sem graça e puritano. O divórcio era tão comum que Sêneca escreveu: “As mulheres romanas têm o nome de um marido para cada ano do calendário.” Além disso, nos dias de Paulo, os pais tinham o direito de matar seu filho recém-nascido, caso não gostassem do sexo do bebê ou se tivesse alguma deformidade física.
Em meio a uma sociedade tão corrupta como a romana, o que os crentes vivendo nesse contexto deveriam fazer? Bom, considere, primeiramente, o que eles não são instruídos a fazer. Se ler a epístola aos Romanos, uma carta de Deus aos crentes morando em Roma, descobrirá que o apóstolo Paulo não encorajou ou estimulou os crentes a reformar a sociedade romana. Ele nunca disse para a igreja primitiva: “Se Roma cair, a igreja cai junto.”
A única coisa que Deus disse através de Paulo foi que a impiedade será julgada; o indivíduo ou nação que segue os passos degradantes descritos em Romanos 1 descobrirá que a justiça de Deus não permanecerá dormente para sempre; eles um dia experimentarão a ira de Deus. Em seguida, Paulo manda os crentes orarem pelos seus líderes e pela sua nação, o que deve ter sido um choque para a igreja. Além disso, deveriam penetrar na sociedade com a luz do Evangelho, não entrar em pânico.
- O terceiro pensamento encorajador que desejo mencionar é o seguinte: uma nação jamais emergirá de seu caráter perverso, ao menos que ocorra um reavivamento no caráter e propósito da igreja.
Apesar de a igreja não depender da sobrevivência de sua nação, a nação depende da sobrevivência da igreja. Sem a luz do Evangelho, nenhuma nação ou cultura fará outra coisa, além de progredir em descrença e superstição.
Minha preocupação que surge desse capítulo sombrio na história de Israel não é com o mundo incrédulo. Os assírios farão o que assírios fazem; os romanos farão o que romanos fazem. Paulo, escrevendo para seu filho na fé, disse em 2 Timóteo 3.13: os homens perversos e impostores irão de mal a pior. Em outras palavras, os homens pecadores ficarão cada vez piores; portanto, pode esperar crescimento na maldade; conte com isso. Minha preocupação não é com o que fazem os homens perversos e impostores; minha preocupação é com uma igreja sonolenta, mórbida. Ela se comporta de forma tranquila demais enquanto lê o atestado de óbito de sua nação.
Hoje mesmo, lemos o atestado de óbito de uma nação—Israel. Segundo as minhas estimativas, o atestado de óbito de nossa nação já está na impressora. A próxima geração sentirá todo o impacto de uma terrível fome espiritual.
Veja o que o autor de 2 Reis escreve no capítulo 17, verso 41:
Assim, estas nações temiam o SENHOR e serviam as suas próprias imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje.
Simplesmente, eles transmitiram aos seus filhos o legado espiritual da idolatria.
Talvez você esteja se perguntando: “O que eu, uma pessoa apenas, posso fazer para resgatar uma nação entregue à fome espiritual e em plena decadência?” Ou ainda, “O que a minha igreja local pode fazer para mudar o nosso mundo?” Permita-me finalizar com dois lembretes.
- Primeiro: lembre-se de que Deus não nos mandou reformar nossa cultura.
Deus nos ensinou a esperar o pior de nossa sociedade, conforme Paulo escreveu a Timóteo. Deixe-me dizer isso de outra forma: um farol jamais cessou uma tempestade. A razão por que ele foi construído foi exatamente a escuridão; sua própria existência pressupõe as tempestades. Você é a luz deste mundo. Isso significa que seu mundo está tremendamente escuro, em densas trevas. Temo que oramos, com maior frequência, pela nossa nação apenas para que as coisas melhorem para nós e nos esquecemos de que nosso dever é brilhar no meio de nosso país. O Evangelho que temos a responsabilidade e incumbência de compartilhar reformará nossa cultura. Ele é o poder de Deus para a salvação!
- O segundo lembrete é: lembre-se de que Deus nos mandou alcançar indivíduos com o Evangelho de Cristo.
Há momentos em que me pego pensando: “Senhor, como alcançarei minha cidade, minha região para Cristo?” É aí que tenho sempre que voltar a este lembrete: tudo começa com um indivíduo de cada vez.
Na semana passada, ouvi de uma mulher, membro de nossa igreja, que trabalha com uma descrente no escritório. Com o passar do tempo, essa descrente finalmente foi até ela para saber por que sua vida era tão diferente. Após uma hora compartilhando o Evangelho, essa mulher recebeu a Cristo como Salvador pessoal. É assim que fazemos a diferença; você é a solução de Deus.
Talvez você já tenha ouvido a história de um jovem rapaz que caminhava na areia da praia no amanhecer. Enquanto caminhava, viu um homem mais velho mais adiante pegando estrelas-do-mar e jogando-as de volta na água. O jovem acelerou os passos para alcançar o senhor e lhe perguntou por que fazia aquilo. O homem respondeu dizendo que, se deixadas sobre a areia debaixo do sol quente, as estrelas morreriam. O rapaz reagiu: “Mas esta praia tem centenas de quilômetros de extensão... existem milhares de estrelas-do-mar sobre a areia. Como você acha que fará alguma diferença?” O senhor olhou calmamente para a estrela em sua mão e disse: “Estou fazendo uma diferença para esta estrela aqui,” e, em seguida, a jogou para a segurança das ondas do mar.
Meu amigo, que diferença você está fazendo na vida de indivíduos ao seu redor?
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 12/05/1996
© Copyright 1996 Stephen Davey
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