Jonas Colhe

Jonas Colhe

Ref: Jonah 1–4

Jonas Colhe

O Profeta Pródigo – Parte 6

Jonas 3.4–10

 

Introdução

Um jornal trouxe um artigo bastante interessante intitulado “A Volta da Confissão.” Essa matéria começava com o seguinte comentário: “O pecado nunca saiu de moda, mas a confissão está passando por um processo de renovação.” O artigo continuou e catalogou vários eventos diferentes que estão se tornando bastante populares onde pessoas podem confessar seu pecados.

Existem páginas na internet onde as pessoas podem anonimamente confessar seus pecados e outras pessoas podem ler essas confissões.

Em uma cidade, as pessoas podem confessar no shopping. Frades católicos vão para o shopping em suas roupas marrons e ouvem as confissões. Assim, as pessoas podem comprar suas coisas, tomar um sorvete, confessar seus pecados e serem absolvidas por mais um dia.

Também li sobre algumas formas criativas como uma pessoa pode se confessar, caso esteja envergonhada pessoalmente. Por uma taxa modesta, uma empresa permite que essas pessoas liguem para um de seus empregados e confessem o que precisam confessar. Outra empresa abre para que pessoas contratem seus serviços para que a empresa confesse em seu lugar; se a pessoa precisa se desculpar com alguém, a empresa resolve o problema.

Sinceramente, nosso mundo está repleto de pessoas que lutam com a culpa e a consciência de pecado, e elas não gostam disso!

Eu li a história de um homem que foi ao psiquiatra e disse: “Doutor, tenho feito muitas coisas ruins e a minha consciência está me acusando.” O psiquiatra respondeu: “Então, você deseja algo para fortalecer sua força de vontade?” E o homem disse: “Não, quero algo para enfraquecer a minha consciência.”

Eu entrei em uma página na internet onde as pessoas podem anonimamente escrever seus pecados na esperança de encontrar alívio para a consciência culpada. Qualquer pessoa pode literalmente ler parágrafo após parágrafo dos tipos de pecados com os quais as pessoas lidam. Existem muitos segredos, incluindo casos, abortos, planos, doenças sexuais, roubos, motivos em relacionamentos e muito mais. Fiquei bastante entristecido ao ler esses parágrafos, o que foi demais. Essas pessoas saíram daquele site sem terem aliviado suas consciências e seus pecados ainda permaneceram sem perdão.

Verdadeira confissão não pode ser feita pela internet ou pelo telefone. Também não podemos contratar outra pessoa para confessar em nosso lugar. Na verdade, verdadeira confissão nunca é um segredo que guardamos. Confissão genuína é admitir nossos pecados a Jesus Cristo, não para algum sacerdote na terra, já que Jesus Cristo é agora o Sumo Sacerdote e o único, conforme 1 Timóteo 2.5: há um só mediador entre Deus e os homens – Jesus Cristo, homem.

Evitar o Senhor significa evitar confissão verdadeira; e evitar confissão verdadeira significa perder o verdadeiro perdão, uma vez que Jesus Cristo é a fonte do perdão genuíno e duradouro. O apóstolo Paulo escreveu aos efésios no capítulo 1, versos 7 e 8:

no qual [Cristo] temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós…

 

Se quisermos ver uma confissão verdadeira—se quisermos ver nossos corações revelados, pecado reconhecido e consequências aceitas—, existe um lugar na Bíblia que dá uma descrição perfeita, apesar de nunca irmos para esse texto. Onde você pensa que irá encontrar tantos ensinos sobre confissão de pecados? No livro de Jonas. É verdade, no livro de Jonas!

A Pregação de Jonas e Seus Resultados

Jonas começou a pregar a Palavra de Deus em Nínive. Em nossa Bíblia em português, contudo, o sermão dele tem apenas sete palavras. Na verdade, é isso o que chamamos de “proposição” numa aula de Exposição Bíblica. O que temos é o ensino principal de Jonas; seu ponto fundamental. Veja Jonas 3.4: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.

Agora, podemos ter plena certeza de que Jonas passou algum tempo explicando ao povo a respeito do Deus vivo e verdadeiro, uma vez que somos informados no verso seguinte: Os ninivitas creram em Deus.

Os ninivitas teriam que saber algo a respeito desse Deus de Israel para poderem transferir a fé deles do deus Dagom, o deus-peixe, para Elohim, o Deus celestial vivo e verdadeiro. O povo de Nínive creu em Deus.

A palavra hebraica traduzida como creram, ou aman, vem de um verbo que significa “confirmar ou suportar.” O tempo verbal indica que eles consideraram a pregação de Jonas como verdadeira. Foi uma mensagem extremamente simples e as pessoas creram, não em Jonas, mas em Deus.  A fé verdadeira nunca se apoia no mensageiro, mas na mensagem de Deus. E Deus transportou essas pessoas da escuridão para a sua maravilhosa luz.

Charles Haddon Spurgeon, um dos pregadores mais eficientes dos últimos séculos, foi salvo por essa mensagem simples também. Ele era um jovem rapaz na época e foi a uma igreja Metodista do interior para ouvir um pregador sobre o qual ele tinha ouvido falar. Depois de ter chegado um pouco atrasado, descobriu que esse pregador não estaria mais lá e que outro pastor visitante estaria pregando. Na verdade, ninguém sabia quem era o pastor. Então, depois de um rápido momento meio desconfortável, um irmão leigo se levantou para pregar. Posteriormente, Spurgeon narrou o evento detalhadamente:

Esse homem não havia tido nenhuma educação e mal podia ler e escrever. Ele pregou no texto de Isaías 45, verso 22: “Olhai para mim e sede salvos...”. Ele ficou preso a esse texto, já que não tinha nada mais a dizer. “Meus amigos,” ele disse, “esse é, de fato, um texto bastante simples. Ele diz: ‘Olhai.” Agora, olhar não dói. Não é nem sequer levantar seu pé ou dedo; é simplesmente ‘olhai.’ Bom, um homem não precisa ir para a faculdade para aprender a olhar. Você pode ser o mais ignorante, mas ainda pode olhar. Ninguém precisa ter mil anos de idade para saber olhar. Qualquer um pode olhar; até mesmo uma criança pode. Mas daí, o texto diz: ‘para mim.’ Muitos de vocês estão olhando para si mesmos, mas isso não adianta nada. Vocês jamais encontrarão conforto em si mesmos... olhem para Cristo. O texto diz: ‘Olhai para mim.’   

Um dos escritores da biografia de Spurgeon disse que, depois de dez minutos nessa pregação, esse irmão leigo havia exaurido tudo quanto tinha para dizer. Mas daí, ele notou o jovem Spurgeon sentado nos fundos debaixo da galeria. Sem reconhecê-lo e percebendo seu olhar cabisbaixo, ele olhou fixamente para Spurgeon e clamou: “Jovem, você está com cara de miserável. E você sempre será miserável—miserável na vida e miserável na morte –se não obedecer a esse texto. Mas se você lhe obedecer agora, neste momento, será salvo. Jovem, olhe para Jesus Cristo! Olhe! Olhe! Olhe!”

Esse foi o final do sermão. Mas o convite de Deus vindo de sua Palavra, pregado nessa mensagem simples, penetrou no coração de Spurgeon. Naquele dia, ele olhou para Cristo somente e foi de fato salvo e sua vida transformada.

Com uma mensagem simples e direta, Jonas convidou os ninivitas a olharem para o Deus de Israel—e eles olharam e creram.

Agora, a prova da verdadeira confissão é o arrependimento. Arrependimento significa que mudamos nossa cabeça para ir em outra direção. De fato, o termo usado no Novo Testamento para “arrependimento” é metanoia, que significa “mudança de mente.”

Mas será que essas pessoas cruéis, esses bárbaros arrogantes e idólatras, mudaram de ideia e creram no Deus de Abraão, Isaque e Jacó?   

Prova de Uma Confissão Verdadeira

Note as duas provas de confissão verdadeira nesse texto.

  • Primeiro, a confissão dos ninivitas mudou radicalmente suas vidas pessoais.

Note Jonas 3.5–6:

Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza.

 

Todas as pessoas, desde o rei até os plebeus, mudaram suas vestes normais para pano de saco. O pano de saco era um pano áspero, grosso e escuro, geralmente feito de pelo de bode ou algodão. Ele era utilizado na fabricação de sacos para grãos. Pense em algo parecido com a nossa estopa moderna. Todas as vezes que era usado como roupa, ele representava humilhação e lamentação.

Note no verso 6 que o rei está assentado sobre cinzas, o que intensifica ainda mais o significado do lamento e humilhação.

O verso 8 nos informa que o povo vestiu até mesmo os seus animais com pano de saco. Agora, isso não foi porque eles criam que os animais haviam pecado ou que poderiam se arrepender; isso serviu para mostrar que até mesmo suas propriedades se tornariam uma expressão de sua humilhação, tristeza, lamentação pelo pecado.

De acordo com o verso 7, eles também jejuam. Eles ficam sem comer a fim de dedicar tempo para orar a Deus, pedindo por sua misericórdia.

Talvez você esteja pensando: “O único motivo por que eles estão fazendo tudo isso é porque não querem ser julgados por Deus.” Correto. Mas isso é algo ruim? “Bom, ao que me parece, se alguém deseja seguir a Deus pelo simples fato de não querer ir para o inferno e sim para o céu, esse desejo é puramente egoísta.” Se isso é tudo, então você tem razão. Mas repita comigo este verso:

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16)

Em outras palavras, Deus ama você a ponto de enviar o Filho dele para morrer no seu lugar. E se você crer nele, não irá para o inferno quando morrer, mas para o céu.

Na realidade, o contexto de João 3.16 é o de Nicodemos, um descrente, indo até Jesus durante a noite e lhe perguntando como poderia entrar no reino de Deus. Jesus não disse: “Olha, essa sua atitude é um tanto egoísta; então esqueça.” Não, Jesus disse que ele deveria nascer de novo.

Pela graça de Deus, os ninivitas creram na Palavra de Deus e colocaram sua fé em Deus. Agora eles desejam evitar o iminente julgamento de Deus.

Mas existe mais uma coisa que prova que a confissão deles não foi algo egoísta. Essa confissão transformou suas vidas radicalmente:

  • Segundo, a confissão dos ninivitas mudou radicalmente o comportamento público deles.

Note Jonas 3.7–8:

E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água; mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos.

 

A primeira prova da confissão é no âmbito pessoal; a segunda prova de que a confissão foi genuína é no âmbito público.

Note que o rei nem se preocupa em tentar convencer o povo das iniquidades deles. Ele diz simplesmente: “Cada um de nós precisa abandonar as iniquidades e violências que nos tornaram tão conhecidos pelo mundo.” Em outras palavras, “Vamos nos arrepender; vamos mudar de direção; vamos mudar nossa mente e mudar nossas vidas!” Você consegue imaginar um rei fazendo esse tipo de declaração?

Quando eu fui a Londres uma vez, tivemos a oportunidade de fazer algo interessante. Os escritórios e quartos subterrâneos de Winston Churchill e seus oficiais haviam sido abertos ao público.

Durante a Segunda Guerra Mundial, esse foi o esconderijo de onde Churchill e os estrategistas da Grã-Bretanha monitoraram as ações militares e se protegeram dos ataques de Hitler. Tudo estava preservado do jeito que havia sido construído e deixado, já que, depois da guerra, tudo foi trancado e deixado sem ninguém mexer por mais de sessenta anos. Quadros ainda tinham detalhes escritos neles; os mapas ainda mostravam a localização das tropas; havia até mesmo um doce sobre a mesa do escrivão. É possível até mesmo ouvir as conversas de telefone entre Churchill e Roosevelt.

Várias vezes durante os dias negros da guerra, o rei da Inglaterra, bem como o presidente dos Estados Unidos, convocaram a nação para um tempo de oração nacional. Por mais incrível que isso pareça, nem o rei e nem o presidente convocaram para um dia nacional de arrependimento.

Você já ouviu falar disso? Uma coisa é convocar a nação para orar; na verdade, isso ainda é politicamente correto em tempos de crise. Mas é outra coisa totalmente diferente convocar para um dia nacional de arrependimento dos pecados.

Você consegue entender a significância da proclamação desse rei ninivita? Ele não apenas convoca para um tempo de oração pessoal; ele convoca para santidade pessoal; ele chama todos a um arrependimento nacional.

O rei está dizendo: “Ouçam bem, não iremos apresentar motivos lógicos para os nossos pecados; não iremos negar nossa reputação de violentos; não iremos encontrar desculpas para o nosso pecado, ou minimizá-lo, ou encobri-lo. Nós iremos confessá-lo e—vejam bem—iremos parar!”

Vou admitir que não fico muito animado quando vejo algum líder convocando para oração. Algo de ruim ocorre e os líderes políticos começam a falar sobre oração. Isso apenas faz com que os descrentes se sintam melhor e  religiososm a nacao m confessarentes se sintam melhorimizas a um arrependimento nacional.os.s, convocaram a nacao m confessarmais religiosos por alguns dias. Daí, depois disso, todos voltam a viver como ninivitas novamente.

Entretanto, não foi esse o caso com os ninivitas. O que vemos é uma confissão verdadeira; vemos um arrependimento genuíno que afetou a vida pessoal e o estilo de vida público do povo. Note a transparência e sinceridade no coração do povo em 3.9–10:

Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.

 

Da perspectiva humana, parece que Deus mudou de ideia; mas da perspectiva divina, foi apenas a resposta de Deus, como ele mesmo já havia determinado, diante da mudança do coração dos ninivitas para com ele.

Aplicação

Sinceramente, se formos aprender algo com essa resposta maravilhosa dos ninivitas, a lição é a de que devemos permanecer abertos à obra da graça de Deus. A misericórdia e graça de Deus podem alcançar os menos prováveis.

Eu duvido que algum judeu fiel da Samaria ou de Jerusalém tinha os ninivitas em sua lista de oração! “Não se esqueça de orar pelos ninivitas!” Os ninivitas estavam bem longe da lista daqueles que provavelmente poderiam se converter.

Às vezes, a graça de Deus age de formas inesperadas e em lugares jamais antes previstos. Quem imaginaria que isso aconteceria em Nínive? E aqui está a questão: se os ninivitas puderam se arrepender, então ninguém está fora de alcance; nenhum ser humano é tão violento, cruel, pecador ou idólatra a ponto de Cristo não poder redimi-lo.

Evan Roberts foi um pregador que Deus usou para realizar um maravilhoso avivamento no País de Gales no início dos anos de 1900. Tudo começou em uma pequena reunião onde ele estava pregando a jovens em sua casa. Ele os deixou maravilhados ao lhes fornecer quatro coisas para mudarem radicalmente seus estilos de vida como crentes:

  • Primeiro, confessar todos os pecados;
  • Segundo, livrar-se de qualquer coisa duvidosa em sua vida;
  • Terceiro, estar pronto para obedecer ao Espírito Santo imediatamente;
  • Quarto, confessar a Jesus Cristo publicamente.

Ao final da primeira semana, sessenta pessoas responderam e assumiram o desafio dessas quatro atitudes. Eles começaram a confessar todos os seus pecados secretos e públicos. E começaram a se livrar de todos os comprometimentos em suas vidas—puseram fim a atividades duvidosas. Ou seja, eles aumentaram o nível da vida santa o máximo que puderam. Também começaram a viver na expectativa daquilo que Deus gostaria que realizassem. Podemos imaginar como isso transformou sua ética no trabalho, seus relacionamentos e caráter.

Finalmente, para onde quer que iam, começavam a compartilhar com as pessoas que pertenciam a Jesus Cristo. Embutido nisso, é claro, estava o convite para que outros também cressem em Cristo.

Ao final da segunda semana, Evan Roberts começou uma campanha no Sul do País de Gales com um grupo de cantores. Dentro de um ano, 100 mil pessoas haviam genuinamente se convertido a Cristo e sido adicionadas à igreja. Deixe-me ler uma porção que retrata esse Avivamento Galês:

À medida que as pessoas confessavam seus pecados e rogavam pelo controle do Espírito de Deus, elas faziam tudo o que podiam para confessar suas iniquidades e corrigir seus erros (outra prova de arrependimento genuíno). Inesperadamente, isso criou problemas para um estaleiro na costa do País de Gales. No decorrer dos anos, os trabalhadores vinham furtando várias coisas. Eles furtavam de tudo, desde carrinhos-de-mão a martelos. Contudo, quando as pessoas começaram a ajustar as contas com Deus, também começaram a devolver o que haviam roubado. O resultado foi um tremendo acúmulo de objetos roubados colocados no porto. Havia pilhas enormes de ferramentas, a ponto de os donos dos estaleiros colocarem placas pedindo que os homens parassem de devolver os objetos roubados. Uma placa dizia: “Se você foi conduzido por Deus a devolver o que roubou, por favor, saiba que a administração desta empresa o perdoa e deseja que você fique com o objeto roubado.”

Que mudança de coração! Que mudança no estilo de vida! E o mundo não soube como lidar com o avivamento nas vidas das pessoas.

Quando começamos esse capítulo do livro de Jonas, mencionei que ele continha a resposta para uma outra reforma. Ela começa com o compromisso de pregar as palavras de Deus. E ela continua com o compromisso das pessoas com o coração de Deus.

  • Confesse todos os pecados;
  • aumente o padrão de santidade acima de qualquer atividade duvidosa;
  • fique alerta para obedecer ao que Deus deseja que você faça, seja qual for a obra;
  • confesse Cristo em sua esfera pública de influência.

Meu amigo, essas atitudes podem trazer um grande avivamento em nosso século.  Eu sei que isso trará um reavivamento em seu coração e no meu ao abraçarmos esse tipo de vida pessoal e pública.

A propósito, sabemos por meio da história bíblica que Nínive desfrutou de uma geração inteira que buscou a Deus. Isso não foi apenas um avivamento de uma semana e depois de volta para Nínive. Isso foi genuíno e formou raízes.

Infelizmente, grande parte de seus descendentes voltariam à idolatria e, cerca de cem anos após essa pregação de Jonas, Deus destruiria Nínive com julgamento.

Contudo, essa geração, juntamente com seus filhos, creram! Eles confessaram, se arrependeram e seguiram a Deus. Um dia nos encontraremos com ninivitas convertidos no céu.

Acho interessante que os crentes assírios, ou seja, pessoas dessa região que traçam suas raízes de volta até Nínive, até aos dias de hoje destacam que a fé deles foi inspirada pela compaixão de Deus para com a cidade de Nínive, enviando Jonas para seus antepassados e aceitando o arrependimento deles.

A propósito, vamos nos certificar de que todos nós nos identificamos com os ninivitas. Eles estavam perdidos em seus pecados, sem esperança e impotentes diante do julgamento vindouro de Deus, mas eles creram em Deus. E essa fé alterou radicalmente suas vidas nos âmbitos pessoal e público. E isso foi uma evidencia de que a graça de Deus havia sido derramada sobre eles, como também sobre todos nós que confessam genuinamente e que creem. Contudo, não pare:

  • Continue confessando todos os pecados—você não precisa de um sacerdote ou confessionário; pode confessar ao Pai imediatamente e regularmente;
  • Continue evitando atividades duvidosas que sujam sua mente e interferem na sua comunhão com Cristo;
  • Permaneça obediente ao Espírito Santo—fique aberto à obra e vontade dele, não importa quão difícil seja;
  • Comprometa-se a tornar seu relacionamento com Jesus Cristo “algo público” à medida que ele concede a você oportunidades de falar a favor dele.

Agora, o trabalho ainda não está terminado em Nínive. Na verdade, existe uma pessoa que deixará Deus esperando: Jonas! Todas as demais pessoas abriram seus corações a Deus, mas Jonas o fechou. Então, nosso Deus gracioso que usou as palavras de Jonas começará agora a lidar com o coração de Jonas.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 19/10/2008

© Copyright 2008 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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