
Eis-me aqui, Senhor, Pode Me Enterrar!
Eis-me aqui, Senhor, Pode Me Enterrar!
João 12.22–33
Introdução
Era cedo de manhã no dia quatro de julho de 1952. Ainda com muita neblina no ar, uma jovem moça, Florence Chadwick, entrou na água na costa da Ilha de Catalina, próxima à Califórnia, Estados Unidos. Ela queria ser a primeira a atravessar o canal entre a ilha e a costa da Califórnia. Nadar aquela distância não era algo novo para Florence. Ela foi a primeira a atravessar o canal inglês—e em ambas as direções. Ela nadou por quinze horas sob a neblina, coberta pela água extremamente gelada e cheia de tubarões, até que pediu para ser retirada. Ela estava a apenas trinta minutos de finalizar o trajeto. Mais tarde, ela disse numa entrevista: “Se eu tivesse pelo menos visto a terra, creio que teria conseguido.” Não foi o frio, o cansaço, nem o medo dos tubarões que a fez pedir para ser retirada; foi a neblina.
Estou convencido de que a razão pela qual mais e mais crentes têm pedido para ser retirados das águas do crescimento e desafio não é o frio, o cansaço, o medo ou a falta de apoio. A causa é a neblina que toma conta. Uma neblina que obscurece a nossa visão e não permite que vejamos os alvos de Deus. Como Howard Hendricks disse certa vez numa aula: “Somos como uma fotografia antiga: a comunidade cristã está bastante exposta à luz, mas ainda não foi revelada.” As bênçãos podem se tornar maldições. Estamos acostumados com pregações, conferências, seminários, testemunhos, folhetos, livros, etc., mas acabamos perdendo de vista o nosso objetivo. Precisamos eliminar essa neblina e voltar ao objetivo primário de Deus.
Dois Objetivos Imutáveis de Deus
João capítulo 12, verso 22, serve como um limpador divino de neblina que esclarece o cenário perfeitamente. Neste capítulo, dois objetivos irrevogáveis são claramente detectados:
- Primeiro, o objetivo de Deus para seu Filho é que ele experimente a morte na cruz.
- Segundo, o objetivo de Deus para seus filhos é que eles experimentem a morte para o eu.
No nosso estudo de João 12, versos 1 a 21, vimos que os gregos vieram até Jesus para uma discussão mais profunda a respeito de sua reivindicação de ser o Messias. Talvez eles estivessem se perguntando se os gentios tinham algum espaço nesse Reino Messiânico. Jesus responde no verso 23, dizendo: é chegada a hora. Já podemos ver aqui uma mudança no discurso de Jesus se comparado ao que estudamos anteriormente no Evangelho de João. No capítulo 2, verso 4: ainda não é chegada a minha hora; no capítulo 7, verso 30:
Então, procuravam prendê-lo; mas ninguém lhe pôs a mão, porque ainda não era chegada a sua hora.
Lemos no capítulo 8, verso 20:
...e ninguém o prendeu, porque não era ainda chegada a sua hora.
Agora, no capítulo 12, verso 23: é chegada a hora. A hora de que? Bom, o próprio Jesus continua no verso 23 dizendo: de ser glorificado o Filho do Homem. Talvez você esperasse que Cristo dissesse: “Chegou a hora do Filho do Homem ser crucificado.” Mas ele diz: do Filho do Homem ser glorificado. Jesus Cristo estava olhando muito além da crucificação para o resultado final.
Veja um pouco mais à frente, nos versos 27 a 31:
Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. A multidão, pois, que ali estava, tendo ouvido a voz, dizia ter havido um trovão. Outros diziam: Foi um anjo que lhe falou. Então, explicou Jesus: Não foi por mim que veio esta voz, e sim por vossa causa. Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso.
Jesus está dizendo que a grande arma de Satanás contra a humanidade, isto é, a morte, está prestes a ser destruída para sempre. Veja o verso 32: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.
Veja a explicação de João no verso 33: Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer. Em outras palavras, Jesus diz: “Vocês me levantarão numa cruz romana, mas não poderão me silenciar. Na verdade, a cruz se tornará uma grande fonte de luz que se estenderá ao mundo inteiro, convidando todos para me seguir como Messias. Além disso, meu objetivo na terra era morrer numa cruz... e eu cumprirei minha missão.”
Confundindo a Sabedoria do Mundo
Por meio de três sentenças curtas e três princípios, Jesus remove para sempre a neblina que obscurece o objetivo de Deus para seus filhos e esclarece o que significa seguir a Cristo. Com esses princípios, Jesus confunde a sabedoria do mundo.
- O primeiro princípio é: se você deseja frutificar em sua vida, precisa estar disposto a morrer.
Veja o verso 24:
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.
A verdade é que os filhos de Deus são como sementes: sozinhos, somos pequenos e insignificantes; mas a vida de Cristo está dentro de nós; quando morremos para nós mesmos podemos produzir frutos: o fruto do Espírito; o fruto do evangelismo; o fruto do discipulado; e o fruto do sal e luz da terra.
Nossa atitude, porém, muitas vezes é a seguinte: “Ah, Senhor, eu não quero ser uma semente.” Sabe por que? Sabe por que ficamos com medo ou intimidados em dizer: “Aqui estou, Senhor, pronto para morrer para mim mesmo.”? Creio que existem duas razões por que é tão difícil se dispor à missão da semente.
- Primeiro, você tem que ceder a Deus o direito de determinar que tipo de semente você será e que tipo de fruto produzirá.
Um vizinho nosso plantou uma horta. É perfeita; bem organizada e cuidada. Pensei: “Imagine se todas aquelas sementes no solo pudessem falar...!” Dá para imaginar ouvir uma semente de tomate dizendo: “Eu não quero ser um pé de tomate quando crescer; quero ser um pé de milho. Aí sim é viver nas alturas! O milho cresce forte e alto, enquanto eu, aqui embaixo, preciso ser escorado com um graveto para me manter em pé... e esse graveto coça! O pé de milho produz mais fruto do que eu porque recebe mais luz do sol. Poxa vida, queria ser um milho. Mas eu acho que... eu acho que tem um jeito...”.
Ao invés de vivermos com essa atitude, Cristo quer nos ver dizendo: “Senhor, sou a tua semente. O Senhor determina que tipo de semente sou e o que produzo. O Senhor me fez calado ao invés de tagarela; o Senhor me colocou nos bastidores e não numa posição de destaque. Eis-me aqui, Senhor, sepulte o meu eu.”
- A segunda razão por que é tão difícil se dispor à missão da semente é que você precisa ceder a Deus o direito de plantá-lo onde ele bem quiser.
“O Senhor quer me enterrar aqui?! Não, Senhor, estou tão confortável com minha vida desse jeito. Tenho uma casinha de semente, e também um carrinho para me carregar juntamente com as minhas sementinhas. O Senhor quer me levar e me enterrar?! Com certeza, deve existir uma outra maneira de produzir fruto!”
E alguns de nós se escondem de Deus, o Jardineiro. Não em rebelião ou indignação, mas você sabe que talvez, em seu coração, comunica a mensagem: “Esta semente não está disposta a ser enterrada. E fique longe da minhas sementinhas também. Eu as quero bem pertinho de mim, onde podemos juntos desfrutar de nossas vidas sem frutos, estéreis.” Se a sementinha pudesse falar, talvez ela reclamasse da terra muito fria, ou muito quente. Mas essa é a única maneira de ela cumprir o propósito para o qual foi criada; a única maneira de produzir furto!
No dia 12 de janeiro de 1722, o pregador Jonathan Edwards, que pregou durante o primeiro Grande Avivamento, escreveu em seu diário:
Tenho me colocado diante de Deus, me entregado a ele e dado ao Senhor tudo o que tenho e sou, para que eu não pertença, de forma alguma, a mim mesmo, nem tenha eu o direito sobre este corpo e seus membros—nenhum direito sobre esta língua, estas mãos, estes pés; nenhum direito sobre estes sentidos, esta visão, esta audição, este olfato ou este paladar. Entreguei-me totalmente e não retive nada dessas coisas para mim mesmo.
Edwards estava dizendo: “Senhor, me disponho a ser uma semente em tuas mãos, mesmo que eu queira estar num outro lugar, fazendo outra coisa, sendo outra pessoa. Eis-me aqui, pode me enterrar!”
Então, o primeiro princípio é que, se você deseja frutificar em sua vida, precisa se dispor a morrer.
- O segundo princípio é: se você deseja uma vida plena, precisa estar disposto a abrir mão do controle.
Veja o verso 25. Circule a palavra-chave vida:
Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna.
Esse verso é meio difícil de entender porque temos a desvantagem de nosso idioma. A palavra vida, que ocorre três vezes neste verso, traduz na verdade duas palavras gregas distintas com dois significados diferentes. Nas primeiras duas vezes que aparece, é a palavra psyche, que se refere à vida do intelecto, emoções e vontade. Referimo-nos a essas coisas como a alma. A terceira ocorrência da palavra vida traduz o termo grego zoe, que, juntamente com o adjetivo eterna, se refere à vida divina. Então, Jesus está dizendo: “Aquele que ama a sua mente, emoções e vontade, ou seja, seus próprios planos, ambições e interesses nesta vida...”.
Agora, talvez você tenha notado o uso de palavras bem fortes neste verso: “Aquele que ama a sua vida... aquele que odeia a sua vida...”. As palavras “amar” e “odiar” são antônimos extremos. Jesus usou esses mesmos termos quando disse em Mateus 10, versos 37 a 39 (parafraseados): “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai e sua mãe, sua esposa e filhos, seus irmãos e suas irmãs, esse não pode ser meu discípulo.” O que ele quis dizer com isso? Primeiro, Jesus usa o contraste exagerado. “Odiar” significa apenas “amar menos.” “Amar” significa simplesmente “colocar em primeiro lugar.”
Então, agora podemos expandir o nosso verso com o que acabamos de aprender. Jesus diz: “Aquele que coloca em primeiro lugar sua própria mente, emoções e vontade, destruirá a si mesmo; mas aquele que me coloca em primeiro lugar experimentará a vida eterna.”
George Mueller foi um homem que viveu na Inglaterra muitos anos atrás. Ele fundou muitos orfanatos. Certa vez, quando perguntado sobre o segredo de seu ministério, ele respondeu:
Houve um dia quando eu morri—morri para George Mueller e suas opiniões, preferências, gostos e vontade; morri para o mundo e sua aprovação ou rejeição; morri para a aprovação ou culpa dos meus amigos; e, desde então, tenho estudado para que eu seja aprovado por Deus.
O que George Mueller fez? Ele rendeu o controle de sua vida e, finalmente, viveu uma vida plena.
George Mueller não disse: “Senhor, abandono minha vontade pela tua; mas, primeiro, deixe-me analisar como isso se encaixa nos meus planos. Deixe-me ter certeza de que os teus planos serão melhores do que os meus.” Sua submissão e rendição foram totais.
O interessante é que Jesus Cristo nunca adotou o método popular de recrutamento. O recrutamento moderno diz que se você assinar, se alistar e se juntar, terá o que deseja. Mas Jesus diz que, se queremos servi-lo, não fazemos o que nós queremos, mas o que ele deseja. E descobrimos que, quando fazemos a vontade dele, cumprimos aquilo que, de fato, nós queremos. Seguir a Cristo nos liberta dessa sociedade egoísta e dessa natureza autocentralizada que constantemente nos impulsiona a fazer o que quisermos, a ser o que quisermos, a ir para onde bem quisermos e a viver da maneira que nos agradar.
Jesus poderia ter dito: “Segue-me e mostrarei a você milagres maravilhosos; segue-me e você andará sobre as águas; segue-me e você verá coisas que nunca viu antes.” Não. Ao invés de focar nos benefícios, bênçãos, alegrias, na aventura e nas vantagens de ser seus discípulos, Jesus disse: “Quer me seguir?” “Sim, Senhor!” “Então, você está disposto a morrer para suas próprias ambições e a render seu controle a mim?” Jesus Cristo pede tudo!
J. Oswald Sanders inclui em seu livro de discipulado a história de um tocador de órgão de uma pequena vila na Alemanha, no início dos anos 1800. O músico ensaiava na catedral para o culto do domingo, quando tocaria uma obra difícil de Mendelssohn. Enquanto tocava, não percebeu que um estranho entrou na catedral e se sentou num banco nos fundos da igreja. Quando terminou, pegou suas partituras e começou a sair. De repente, foi parado pelo estranho. E o estranho perguntou: “Eu posso tocar?” E o homem respondeu: “De maneira alguma! Ninguém toca naquele órgão senão eu!” Mas o estranho insistiu e insistiu até que, finalmente, o rapaz disse: “Está certo. Mas rapidinho.” O estranho se sentou no banquinho, pegou as partituras e tocou. A música ecoou por toda a catedral. Depois que terminou, o homem perguntou ao estranho: “Qual o seu nome?” Ele respondeu: “Meu nome é Felix... Mendelssohn.”
Meus amigos, precisamos deixar nosso Mestre Criador—o Grande Musicista—sentar-se no banco, fazer as pausas que ele quiser, escolher sua clave, determinar a velocidade e o volume, pisar os pedais, deslizar suas mãos nas teclas. Ele é o único que pode transformar sua vida numa música. Portanto, saia do banco e deixe-o tocar! Isso é o que odiar a sua vida significa; isso é o que ser enterrado significa. Você abdica do banco e deixa Jesus tocar.
- O terceiro princípio é: se você deseja ser honrado como realeza, precisa estar disposto a viver como um escravo.
Se eu pudesse adicionar três palavras para resumir o assunto, seriam:
- verso 24, em resumo é: “dispensabilidade:” “Eis-me aqui, Senhor, pode me enterrar.”
- verso 25, em resumo é: “prioridade:” “Minha vontade é desprezada em comparação com a tua.”
- verso 26, em resumo é: “propriedade:” e a palavra-chave nesse verso é “meu servo.”
Veja o verso 26:
Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.
Você viu o que um servo faz? Ele serve ao seu senhor, como a primeira parte do verso diz, e depois segue o seu senhor. É uma questão de ser propriedade.
Hoje, encaramos os resultados de uma mudança súbita que tomou o Cristianismo à força. Uma geração atrás, o crente em geral orava, dizendo: “Usa-me, Senhor!” Hoje, o crente ora, dizendo: “Enriquece-me, Senhor!” Setenta anos atrás, a oração comum era: “Senhor, consuma minha vida de acordo com a tua vontade.” Hoje: “Senhor, abençoe-me conforme a minha vontade.” O princípio da propriedade é que Deus dá as ordens e nós lhe obedecemos.
Eu creio que o motivo por que as coisas se inverteram é que pensamos que, para onde formos, Deus irá conosco; o que decidirmos fazer, Deus fielmente dará seu selo de aprovação. Se isso for verdade, então Deus é o nosso servo. Seguir a Cristo, todavia, exige justamente o contrário: para onde ele for, nós o seguiremos; o que ele decidir fazer, nós concordaremos e lhe obedeceremos.
Certa vez, uma moça dava seu testemunho sobre um compromisso que fez de servir a Deus. No decorrer do testemunho, ela segurou uma folha de papel em branco e disse que ela continha o plano de Deus para sua vida. A única coisa escrita era sua assinatura no final. Então, ela disse: “Já aceitei a vontade de Deus sem nem saber o que ele tem para mim e deixo nas mãos dele para que preencha todos os detalhes.” Essa mulher se tornou uma escrava que pertencia à vontade de Deus; e a verdade eterna é que um dia ela será honrada como realeza.
Dois Incentivos de Deus para Seguir a Sua Vontade
Agora, depois de ouvirmos todas as demandas que Cristo faz nessa passagem, nossa tendência é a de ficarmos desencorajados. Discipulado é uma longa jornada, é uma tarefa árdua baseada no próprio abandono em favor da vontade de Deus. Eu creio que essa é a razão por que Jesus introduz alguns incentivos.
- O primeiro incentivo é a promessa de comunhão especial.
Veja o verso 26:
Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.
É o que geralmente fazemos com os nossos filhos, não é verdade? Se eles se comportam e obedecem bem, prometemos alguma recompensa, um tempo especial em família. A obediência promove momentos especiais de comunhão. Se eles desobedecem, eles não deixam de ser nossos filhos, mas deixam de desfrutar de momentos especiais de comunhão.
Você deseja ter comunhão especial com o Senhor? Veja a condição no verso 26:
Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo...
Comunhão especial é somente para os servos.
- O segundo incentivo é a promessa de uma aprovação especial futura.
Veja novamente o verso 26: E, se alguém me servir, o Pai o honrará. Isso está no tempo futuro.
Eu creio que existirão graus de recompensa no céu, da mesma forma que a Bíblia ensina que haverá graus de julgamento no inferno. Alguns de nós crentes em Cristo Jesus talvez obedecem mais que outros crentes. Deus sabe de tudo e determinou o que chamamos de o Bema, o tribunal de Cristo, onde receberemos recompensas por nossas ações. Alguns verão suas vidas queimarem diante de seus olhos como madeira, feno e palha; ou seja, essas pessoas não juntaram nada em suas vidas e não glorificaram a Deus. Outros, contudo, receberão recompensas de pedras preciosas, receberão coroas para entregarem-nas de volta como presentes ao soberano Senhor.
Esse é o incentivo de Jesus no verso 26 para as futuras sementes: E, se alguém me servir, o Pai o honrará. Honrará é a palavra timao no grego, que se refere a “recompensa, compensação, estima.”
Uma boa maneira de ilustrarmos isso é pensarmos numa cerimônia de formatura. Todos os formandos estão animados. Alguns, entretanto, têm motivo especial de alegria e receberam os mais variados reconhecimentos e honras. E, entre todos eles, existe o orador, o qual possui um motivo profundo de alegria. Estaremos todos muito felizes por estar na fila de formatura no céu, mas alguns terão honras especiais.
Dispensabilidade, prioridade e propriedade—essas três palavras têm a capacidade única de remover a neblina:
- Dispensabilidade—“Eu sou dispensável. Faça comigo o que bem quiseres. Tu me deste um dom espiritual para ser usado na tua assembleia, a igreja, mas não tenho feito nada. Estou disposto a ser usado por Ti agora!”
- Prioridade—“O Senhor se tornou a minha prioridade, de maneira que posso dizer: ‘Buscarei o teu reino, e não o meu. Tu tens me dado boas condições financeiras para ser usado na tua igreja, mas não tenho dado muito; estou muito ocupado investindo no meu próprio reino. Investirei no teu reino agora. O Senhor vem primeiro!’”
- Propriedade—“Tu és o meu Dono, Senhor. Não te tratarei mais como meu servo; eu sou o teu servo!”
E Jesus diz: “Se você fizer essas coisas, um dia o Pai o honrará e o recompensará.” E, por toda a eternidade, estaremos felizes porque um dia dissemos: “Eis-me aqui, Senhor, pode me enterrar!”
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 12/06/1994
© Copyright 1994 Stephen Davey
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