
Sem Esperança à Vista
Sem Esperança à Vista
Quando a Tempestade Chega—Parte 3
Jó 1.13–22
Introdução
No dia 1º de novembro de 1755, um terremoto balançou a cidade de Lisboa, capital de Portugal. Essa é considerada uma das maiores catástrofes da história moderna. Talvez a única exceção até agora seja o tsunami de 2004, o qual varreu vilas litorâneas inteiras desde a costa sudeste da Ásia até a Índia e a Tailândia. Houve outros desastres que podem ter sido piores do que o terremoto de Lisboa, mas nenhum deles foi tão comentado e teve ramificações tão profundas.
Ironicamente, o terremoto aconteceu no Dia de Todos os Santos, quando as igrejas estavam lotadas com adoradores. Pensamos que os que estavam dentro de uma igreja seriam poupados. Na verdade, quando sentiram a primeira onda de tremores, muitos correram para dentro das catedrais e se juntaram a milhares de pessoas que, junto com os sacerdotes, participavam da missa.
Testemunhas contam que as multidões estavam com o horror da morte estampado no rosto. Quando surgiu a segunda onda de tremores, tanto padres como fiéis começaram a gritar, clamando a Deus por misericórdia. Quando terminou, praticamente todas as igrejas em Lisboa estavam em escombros e as pessoas que estavam dentro foram esmagadas à morte.
Incêndios imediatamente se espalharam por toda cidade. A devastação foi logo seguida por um tsunami que arrebentou barcos de suas âncoras e afundou centenas de pessoas.
Dezenas de milhares de pessoas perderam suas vidas—e parece que não importava se eram religiosas ou rebeldes, instruídas ou ignorantes, ricas ou pobres. Quando tudo terminou, setenta e cinco por cento da cidade tinham sido reduzidos a escombros.
Por toda Europa, opiniões sobre o acontecido começaram a aparecer. Alguns achavam que o terremoto havia sido um julgamento de Deus—semelhante ao que disse o prefeito da cidade de Nova Orleans, Estados Unidos. Ele virou notícia quando afirmou em 2006 que o furacão Katrina era um sinal de que “Deus está com raiva dos Estados Unidos.”
Outros diziam que o terremoto havia sido um sinal da misericórdia de Deus, já que Lisboa merecia muito mais.
Muitos acreditavam que Deus estava, de alguma forma, tentando comunicar a mensagem de que havia um mundo além deste—um mundo que poderia dar significado à vida imprevisível e acidental na terra.
Sermões sobre o terremoto ainda estavam sendo pregados anos depois.
Alguns historiadores disseram que a revolução na França e a era dos reavivamentos Wesleyanos na Inglaterra surgiram dessa catástrofe em Portugal.
No nosso próximo estudo, lidarei especificamente com perguntas que surgem frequentemente em nossos dias, tais como: Qual é o papel de Deus em desastres naturais como terremotos, inundações e tempestades? Será que ele somente permite ou de fato realiza esses desastres? Será que ele está tentando nos dizer algo ou não?
Hoje, contudo, quero focar na principal observação relacionada a Jó enquanto ele experimenta:
- um terremoto de sofrimento inesperado;
- uma tempestade de tristeza inexplicável; e
- as ondas turbulentas de reveses imprevisíveis na vida.
Esses são os testes mais difíceis que um crente pode encarar na vida. Em nenhum outro lugar essas coisas são vistas de forma tão clara quanto na saga do sofrimento de Jó.
Já descobrimos algumas verdades perturbadoras. Deixe-me revisá-las com três declarações:
- A fé de Jó não o separará do sofrimento—sua fé ocasionou o sofrimento.
- A fé de Jó não aliviará sua agonia—sua fé causou a agonia.
Não é surpresa alguma, portanto, que os pregadores e professores da teologia da prosperidade ignoram as implicações óbvias do livro de Jó. Eles prometem que, se você seguir isso e aquilo, cuidar de seus modos espirituais, dar a Deus tudo o que puder e confiar todas as coisas a ele, então Deus pendurará uma placa de “Não Perturbe” nos portões ao redor de sua vida e você pode esperar uma jornada tranquila ao céu e, em sua maioria, sem problema algum.
Todavia, a conversa entre Deus e Satanás que ouvimos antes em Jó começou com Deus dizendo: “Você andou observando o meu servo Jó? Ele é justo e reto; ele me é reverente e se desvia de praticar o pecado.”
Satanás respondeu basicamente acusando Deus de comprar a lealdade de Jó. Ele disse, com efeito: “Você tem Jó no bolso celestial; ele se comporta e você o abençoa. Jó é justo porque ele é rico. Tire dele suas fortunas e veja o que acontece com sua fé.”
Logo no início, isso é algo perturbador no livro. Deixe-me dizer isso de outra forma:
- A vida piedosa de Jó não o protegerá da dor—sua fé o inserirá na dor.
Até mesmo o crente mais otimista em nosso meio dirá: “É, mas espere só. Essa é uma nuvem densa de sofrimento realmente, mas espere a esperança brilhar do outro lado. Já li o último capítulo! Não é tão ruim assim!”
Isso me lembra do que Bill Walton, um ex-jogador de basquete e comentarista esportivo, disse certa vez: “Aprendi muito tempo atrás que cirurgia pequena é quando a operação é feita em outra pessoa.”
Deixe-me encorajá-lo a não correr para o final do livro. Na verdade, apesar de você saber que os filhos de Jó morrerão e que ele terá mais filhos depois, lembre-se apenas de que ele não terá esses filhos de volta.
Jó experimentará esse sofrimento sem a mínima previsão de esperança. Não há uma resposta rápida de Deus, nenhuma revelação ou explicação do alto. As nuvens simplesmente se aproximam e a tempestade estoura.
Vamos estudar Jó 1.13–22 como se estivéssemos lendo essa passagem pela primeira vez, como se estivéssemos lá ouvindo a notícia dos mensageiros e vendo a reação de Jó. Uma devastação quádrupla está prestes a acontecer que deixará Jó totalmente arrasado.
A Devastação de Jó
Abra sua Bíblia em Jó 1. Ouviremos as notícias de vários mensageiros que trazem devastação a Jó.
- O primeiro mensageiro.
Veja Jó 1.13–15:
Sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa do irmão primogênito, que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; de repente, deram sobre eles os sabeus, e os levaram, e mataram aos servos a fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova.
Bandidos do reino de Sabá no sul da Arábia, cuja rainha um dia visitaria Salomão, vieram para roubar e eliminar qualquer testemunha que possa entregá-los.
Esse mensageiro, quase sem fôlego, diz a Jó: “Eu sou o único que escapou com vida.”
- O segundo mensageiro.
Antes mesmo de Jó conseguir ouvir a última parte da última frase, Jó 1.16 nos informa:
Falava este ainda quando veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu; só eu escapei, para trazer-te a nova.
Talvez isso tenha sido uma tempestade com raio que varreu a região e continuou a atingir o solo. Isso deve ter sido algo incrível, uma vez que Jó possuía sete mil ovelhas. A devastação foi inacreditável.
Note que o mensageiro diz que fogo de Deus caiu. Em outras palavras, ele veio de cima de onde Deus supostamente reina. Se não outra coisa, isso foi mais um aspecto chocante da notícia desse mensageiro em particular.
Perceba também que a primeira tragédia veio das mãos de bandidos, enquanto a segunda veio das mãos de Deus.
- O terceiro mensageiro.
Enquanto Jó ainda está se recuperando do segundo mensageiro, Jó 1.17 diz:
Falava este ainda quando veio outro e disse: Dividiram-se os caldeus em três bandos, deram sobre os camelos, os levaram e mataram aos servos a fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova.
Esse já é outro; um terceiro mensageiro com a notícia de perda atordoante e morte cruel.
“Jó, os caldeus, os guerreiros implacáveis do norte da Mesopotâmia, varreram seu território, roubando três mil camelos e matando tudo que tinha fôlego. Somente eu escapei para contar o que aconteceu.”
Jó cambaleia diante da perda inacreditável de seus negócios, sua riqueza e seus trabalhadores. Em um milésimo de segundo, ele imagina quantos túmulos haverá em sua propriedade; ele pensa nas viúvas e filhos órfãos desses trabalhadores que morreram nos desastres.
Um autor escreveu: “Talvez Jó tenha pensado consigo mesmo: ‘Pelo menos eu não perdi meus filhos.’”
- O Quarto mensageiro.
Interrompendo o pensamento de Jó, “Pelo menos meus filhos foram poupados,” outro mensageiro chega correndo tentando segurar suas lágrimas. Veja Jó 1.18–19:
Também este falava ainda quando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, eis que se levantou grande vento do lado do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a nova.
“Ele apareceu inesperadamente... o barulho era ensurdecedor... não havia lugar algum para onde correr e onde se esconder... parecia que a tenda de seu filho mais velho onde estavam todos os seus filhos tinha sido o alvo do desastre... a casa desabou—todos os seus filhos, Jó... morreram.”
É como se todas as forças do céu e da terra tivessem conspirado contra Jó e sua família. Sua vida jamais será a mesma. Ninguém se pronuncia do céu; nenhuma mensagem chega de um mensageiro angelical dos céus: “Não desanime, Jó. Satanás está testando sua fé em Deus. E a propósito, Deus pensa que você passará no teste.”
Não. O céu permanece em silêncio.
Na capa de trás de um dos meus comentários em Jó, existe uma figura clássica dessa cena. Quatro mensageiros de pé à porta da casa de Jó. Três estão de pé com o vento balançando seus mantos e um quarto aponta para algo distante onde um vento forte dobra algumas árvores. Jó está caído ao chão; suas sandálias também jogadas de lado, e ele está com suas mãos à cabeça em angústia extrema. Parece não haver esperança alguma além desta nuvem.
Talvez você tenha experimentado esse sofrimento.
Isso se assemelha à situação de uma mulher que li algumas semanas atrás. Seu pastor escreveu que ela tinha passado por um processo terrível de divórcio—seu marido a deixara para ficar com uma mulher mais nova que tinha conhecido no trabalho. Eles tinham dois filhos pequenos e agora ela os criaria sozinha. Por volta da época em que o juiz havia negado seu pedido de pensão, ela foi diagnosticada com câncer de mama. Agora, ela estava se mudando para morar com seus pais em uma casa de apenas dois quartos, com renda muito limitada e saúde debilitada.
Essa mulher era a pessoa fiel. Ela era a pessoa que andava com Deus. Não há sinal algum de esperança além dessa nuvem.
A Reação de Jó
Entretanto, existe uma cena quase invisível acontecendo. Sabemos como tudo isso deve ter sido para Jó—e mais provavelmente como deve ser para nós.
Satanás e seus diabinhos estão observando—segurando o fôlego e com pescoço esticado. Eles flutuam sobre esse homem de Deus para ouvir o primeiro murmúrio de uma maldição contra Deus, apenas uma palavrinha de blasfêmia de Jó—só uma. Eles lambem os beiços em expectativa pelas blasfêmias amarguradas que, com certeza, sairiam da boca de Jó contra Deus, contra seu Senhor que fica em silêncio; contra esse Soberano fraco que não se preocupa com ele, que o decepcionou, que está ausente, infiel, que não o protege nem o recompensa.
O diabo e seus demônios não conseguem esperar para correr de volta para o céu após o som dos murmúrios de Jó subirem até Deus. Mas, daí lemos em Jó 1.20: Então.
A propósito, não sabemos quanto tempo passou entre os versos 19 e 20. Pode ter sido dentro de poucos instantes, mas eu duvido. É mais provável que horas se passaram—depois de os mensageiros terem partido, ou mais provavelmente, quando muitos se juntavam ao redor dele, chorando e lamentando a incrível catástrofe que sobreveio a esse homem piedoso e sua esposa.
Porém, cinco verbos aparecem em rápida sucessão no verso seguinte, indicando que a única maldição que seria ouvida seria aquela que sairia da boca de Lúcifer e de seus demônios diante de seu plano fracassado.
- O texto diz em Jó 1.20a: Então, Jó se levantou.
Em outras palavras, Jó finalmente se recompôs do chão.
- Lemos em Jó 1.20b: rasgou o seu manto.
A palavra manto se refere a uma peça de roupa que ficava por sobre a vestimenta principal. Esse ato de rasgar o manto era costume de alguém em tristeza. O manto rasgado representava seu coração despedaçado em meio ao desastre.
- A frase seguinte em Jó 1.20 diz que Jó também: rapou a cabeça.
Esse também era um costume da época que comunicava que a pessoa havia perdido sua glória e dignidade pessoais. Ele está profundamente humilhado pelas circunstâncias; sua dor e tristeza o esmagam.
Agora é hora de cerrar os punhos e profanar o nome de Deus!
Como Satanás não deve ter ficado ali encorajando Jó a fazer isso; como os diabinhos devem ter dançado ao redor dele, coçando para ouvir o nome de Deus manchado e o caráter de Deus questionado. Talvez eles tenham dito: “Não há esperança além dessa tempestade, Jó. Amaldiçoa a Deus agora... agora!”
- Jó 1.20c diz: e lançou-se em terra e adorou.
Jó se prostrou, como o idioma hebraico sugere, com seu rosto em terra e começou a adorar a Deus.
Isso é algo incrível em meio a essa cena.
A questão não é que Jó sofreu, mas que ele não fez nada para merecer esse sofrimento. Além disso, Satanás está por trás disso e Deus permitiu—sem dar explicação alguma a Jó!
Existe algo em nós que nos faz agarrar às dores, tristezas e aos sofrimentos que nos sobrevêm injustamente. Isso não está certo. Não mereço isso. Fui maltratado. Queremos um motivo. Temos o direito e merecemos ter respostas.
Jó não recebe explicação alguma.
A reação de Jó revela lições profundas sobre o que devemos fazer quando sofremos injustiça, perda inesperada e tristeza que estraçalha nosso coração.
Aplicação:
Lições de Um Adorador em Sofrimento
Em Jó 1.21, vemos várias lições a aprender com esse adorador em sofrimento.
- Primeiro, perda inesperada redireciona nosso foco para as coisas que realmente importam.
Veja a primeira parte de Jó 1.21: e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei.
É impossível dizer isso de forma mais clara e com uma imagem mais direta do que essa! Nascemos segurando absolutamente nada em nossos punhos pequenos e, quando morremos, nossas mãos também não segurarão coisa alguma.
As tragédias na vida nos ajudam a separar as coisas insignificantes das significantes—coisas que temos a tendência de inverter a ordem de importância quando tudo está bem.
Na época que o furacão Katrina atingiu os Estados Unidos, o escritor Max Lucado disse com certo sarcasmo:
Ninguém lamentou a perda de uma televisão de plasma ou de uma caminhonete debaixo d’água. Ninguém correu pelas ruas gritando: “Não estou conseguindo encontrar minha furadeira!” Se houve lamento, foi por causa de pessoas perdidas. Se houve regozijo, foi por pessoas encontradas... Furacões devastadores arrancam de nossos dedos coisas que realmente não têm valor algum.
A verdade é que o desastre chega e somos relembrados de que é possível que estejamos investindo nossas vidas colecionando coisas que não podemos levar conosco.
Nu entramos nesta vida e nu sairemos dela.
A segunda lição desse santo sofredor é semelhante à primeira.
- Segundo, sofrimento inesperado nos relembra de que tudo na vida é um empréstimo.
Lemos em Jó 1.21b: o Senhor o deu e o Senhor o tomou.
Com grande fé no caráter de Deus, Jó reconheceu o direito de Deus sobre todas as coisas. E quero dizer tudo:
- suas posses;
- sua saúde;
- seus filhos;
- seus negócios;
- seus empregados;
- seu futuro.
Deitado no pó, Jó diz: “O Senhor me deu tudo isso e o Senhor tirou tudo de mim.” Depois dessa frase, pensamos que Jó diria: “E quem o Senhor pensa que é?” Ao contrário, existe louvor em Jó.
- A terceira lição é que tristeza inexplicável purifica nossa confiança em Deus, o qual está além do nosso entendimento.
Na última frase de Jó 1.21, Jó diz: bendito seja o nome do Senhor!
É interessante que, três vezes nesse discurso, Jó usa o nome Yahweh—o nome pessoal de Deus. Nessa hora de profunda tristeza, o que mais importava para Jó era seu relacionamento com seu Rei soberano pessoal.
Deus não tinha obrigação nenhuma de dizer a Jó o que estava realizando. O barro, Paulo escreveu em Romanos 9.21, não tem direito de julgar o oleiro.
A maior lição aprendida, ao vermos a expressão no rosto de Jó, é que não precisamos saber os propósitos de Deus antes de nos submeter à sua autoridade. Não precisamos saber o plano de Deus antes de nos prostrar em sua presença! De fato, é a tristeza inexplicável que purifica mais a nossa confiança.
Quando não existem respostas na terra; quando tudo parece ser injusto; quando a vida traz um golpe após outro—um mensageiro após outro; quando existem nuvens carregadas, mas nenhuma esperança de céu limpo, é aí que adoramos a Deus com fé como de uma criança; é aí que o adoramos com base em suas promessas, não em suas explicações.
Não é surpresa alguma que o capítulo termina com as seguintes palavras em Jó 1.22:
Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Por que somos informados disso? Porque a coisa natural que qualquer pessoa faz é “culpar Deus.” Porque a maioria de nós diria: “O Senhor poderia ter impedido isso... Onde você estava?”
Jó não culpou ninguém. Ele recusou plantar as sementes da amargura que criariam raízes que embaçariam sua perspectiva, sufocariam seu louvor e murchariam sua alma.
Algumas semanas atrás, uma pessoa me entregou algumas palavras que li no funeral de uma menina de quatro anos de idade. Em um momento no qual muitos culpariam Deus ou pelo menos o questionariam, o testemunho da família foi, como o de Jó, sem culpa direcionada a Deus.
Termino com a letra dessa música. Sugiro que seria bom se agarrar a esta letra quando você não estiver enxergando esperança além da tempestade:
O caminho do meu Pai pode envolver curvas,
Meu coração pode até doer e palpitar,
Mas sei feliz em minha alma,
Que ele jamais pode errar.
Meus queridos planos podem se desfazer,
Minha esperança se frustrar,
Ainda assim confio no Senhor,
Porque o caminho Ele sabe muito bem.
Apesar de a noite ser escura,
E de parecer que o dia nunca irá raiar,
Colocarei nEle a minha fé,
Pois Ele erro algum cometerá.
Existe tanto que não consigo enxergar,
Minha visão é muito limitada;
Mas venha o que vier, confio somente
E entrego tudo em Suas mãos.
Porque depois a névoa se dissipará
E tudo claro Ele fará,
Por todo caminho, apesar de escuro para mim,
Ele erro algum cometerá.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 21/01/2007
© Copyright 2007 Stephen Davey
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