Evidência Primária

Evidência Primária

Ref: Job 1–42

Evidência Primária

Quando a Tempestade Chega—Parte 2

Jó 1.6–12

Introdução

D. L. Moody, o evangelista do final do século dezenove e fundador do Instituto Bíblico Moody, observou certa vez: “Creio que Satanás existe por dois motivos: primeiro, a Bíblia diz; e segundo, eu já fiz negócios com ele.”

Sinceramente, os crentes em geral passam pela vida sem nem sequer pensar sobre a batalha na qual estão envolvidos.

Um autor escreveu:

Muitas pessoas se levantam, comem, dirigem para o trabalho, conversam pelo telefone, enviam e-mails, cuidam de seus filhos, limpam a cozinha e vão dormir sem ponderar por um instante na existência do mundo espiritual e no fato de que a humanidade é o campo no qual ocorre a maior de todas as batalhas.

Agora, os poderes do inferno e os poderes do céu não são iguais. Essa não é uma batalha entre duas forças igualmente fortes na qual ficamos nos perguntando quem sairá como vencedor. O poder de Deus é supremo e o conflito já foi vencido. Contudo, as forças do inferno ainda precisam reconhecer a derrota.

A guerra já terminou, mas existem brigas diárias. O general derrotado foi autorizado a vaguear pela terra buscando novos recrutas que negarão a glória de Deus e a soberania de Cristo.

Seu alvo favorito é o filho de Deus. Silenciar o louvor e a gratidão do crente gera mais prazer em Satanás do que afligir com pragas mil descrentes. Ele odeia a glória e a adoração a Deus.

Isaías nos informa que Satanás cobiçou o trono de Deus; ele queria a glória de Deus; ele invejou a adoração da humanidade adoradora; por causa dessas coisas, Satanás foi julgado. Um terço dos anjos se uniu a ele em sua amotinação e agora o servem como anjos caídos, atacando a obra de Deus, os caminhos de Deus e os trabalhadores de Deus.

Pedro nos diz que o desejo de Satanás é devorar ou descreditar aquele que diz conhecer a Cristo como Salvador (1 Pedro 5.8).

Cuidado! Ele o observa!

Satanás ataca a glória de Deus por meio de filhos de Deus desobedientes, desleais, ingratos e desviados que recusam glorificá-lo por causa de tribulações, tragédias, apatia e vidas pecaminosas. Emudecer a adoração de um crente é o maior objetivo do diabo, pois ele sabe que o trono de Deus está muito além do seu alcance, mas o filho de Deus não está.

Charles Spurgeon, um pregador usado por Deus tremendamente dois séculos atrás em Londres, Inglaterra, sofreu muito com doenças físicas basicamente por toda sua vida. Ele pregou quase cem mensagens no livro de Jó durante seu ministério e, para ele, isso ia muito além do que um mero exercício de homilética. Spurgeon era um sofredor. Suas pelejas com a saúde debilitada, levando-o a viver em quase que constante dor e em necessidade de descanso extremo, começaram quando ele tinha seus vinte e poucos anos de idade, na mesma época que começou a pastorear sua igreja.

A esposa de Spurgeon, Susannah, também sofreu muito e ficou semi-inválida em seus trinta e poucos anos. Ela dificilmente conseguia ir aos cultos de domingo, quando 10 mil pessoas se reuniam semanalmente para adoração.

Em um de seus sermões que li esta semana, Spurgeon disse:

Satanás odeia ver crentes felizes glorificando a Deus. Ele está bastante ciente de que crentes tristes geralmente desonram a glória de Deus ao não confiarem nele, e ele pensa que, se conseguir nos preocupar sobremaneira a ponto de não crermos mais na constância e bondade do Senhor, ele terá roubado o prazer de Deus. Deus disse: “Aquele que louva me glorifica,” então Satanás coloca seu machado à raiz do nosso louvor para que Deus pare de ser glorificado.

Será que isso é verdade? Como sabemos disso? Como podemos ter certeza de que o grande plano de Satanás é silenciar o louvor e destruir o testemunho e a adoração que o crente presta ao soberano Rei dos reis e Senhor dos senhores?

  • Apenas ouça: pela primeira vez na história humana, as cortinas dos céus se abrem e podemos ouvir uma conversa entre Deus e Satanás sobre a vida fiel de um crente na terra.
  • Apenas observe: Deus toma a vida desse crente chamado Jó e a apresenta à humanidade como “Evidência Primária”—uma evidência de que existe pelo menos uma pessoa na terra que adorará a Deus em meio a lágrimas e tribulações.

As cortinas se abrem em Jó 1.6.

Jó: Cenas Um e Dois

Se você esteve conosco em nosso último estudo, lembra-se de que fomos apresentados a Jó com seis palavras que derivamos de seu perfil pessoal fornecido nos primeiros cinco versos de Jó 1. Esse homem era reto, íntegro, reverente, resistente, rico e reformador.

Que homem! Que testemunho!

Ele tinha sete filhos e três filhas—que grande herança piedosa!

Um autor escreve que, depois do verso 5, deve haver uma pausa. Se isso fosse uma encenação, as cortinas se fechariam depois do verso 5. A plateia teria alguns minutos para se levantar e esticar. Em seguida, todos se sentariam para verem as cortinas se abrindo depois de o cenário ter sido alterado da terra para o céu.

A verdade é que Jó vai dormir no final da primeira cena e acorda na segunda cena sem jamais esperar pelo que está prestes a acontecer.

Jó não faz ideia de que, enquanto ele dorme, Satanás está acordado. Na verdade, ele não faz ideia de que, enquanto descansa em sua cama em casa naquele dia, Deus tinha já escolhido alterar radicalmente tudo em sua vida no dia seguinte.

A segunda cena não se assemelha em nada à primeira cena.

Primeira Cena

Segunda Cena

Calma

Caótica

Cheia de bênçãos

Cheia de tragédias

O que esperamos para aqueles que vivem piedosamente

Uma correnteza de calamidade, morte e doença

 

Essa não é a primeira vez que algo desse tipo acontece com os amados de Deus.

Talvez algo parecido aconteceu com você também. Apesar de não saber, Deus estava desencadeando um plano que o maravilharia, o deixaria chocado ou até o esmagaria. Ele permite que determinadas coisas aconteçam, coisas que você jamais esperaria. Você esperava um assento confortável, mas foi colocado dentro da fornalha da aflição.

Sem Jó fazer ideia alguma, existe uma conversa acontecendo além das constelações. É uma conversa que mudará a vida de Jó de forma que nem imaginamos.

Uma Consulta com Deus

A segunda cena da vida de Jó se abre nos céus. Veja Jó 1.6:

Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles.

 

A expressão filhos de Deus pode se referir a anjos, como acontece em Jó 38.7 quando o exército celestial se regozija ao observar o Deus Triúno criando o universo e ordenando a existência de todas as coisas.

Os anjos entram na presença de Deus para prestar contas e Satanás está com eles.

Se você imaginava que Satanás não tinha acesso a Deus porque Deus não pode estar na presença do pecado, você está mal informado. Não existe lugar algum no qual Deus não está presente. Ele é onipresente.

Satanás entrou na presença de Deus e acusou Josué (Zacarias 3.1). Apocalipse nos informa que Satanás acusa os crentes diante de Deus de dia e de noite (Apocalipse 12.10).

Em Lucas, o Senhor disse a Pedro que Satanás tinha vindo e perguntado se poderia “peneira-lo como trigo.” Daí, Jesus disse a Pedro: “Mas eu orei para que a sua fé não desfaleça” (Lucas 22.31–32 paráfrase). Mais interessante ainda é o fato de que, no grego, os verbos indicam que esses atos haviam ocorrido no passado. Satanás já tinha pedido para provar Pedro e o Senhor já tinha orado por ele.

Imagine isso! A prova pela qual você está passando neste momento—Jesus já orou por você nessa tribulação em particular mil anos atrás!

Contudo, a verdade permanece. Satanás:

  • vai a Deus e nos acusa diante de Deus;
  • vem a nós e acusa Deus diante de nós;
  • diz a Deus que não vale a pena nos guardar;
  • nos diz não vale a pena seguir a Deus;
  • diz a Deus que somos pecaminosos;
  • diz a nós que Deus não está presente;
  • sussurra no ouvido de Deus dizendo que somos infiéis a ele;
  • sussurra em nossos ouvidos dizendo que Deus não se interessa conosco.

O nome Satanás nesse verso em Jó vem acompanhado do artigo definido “o Satanás,” apontando para a sua atividade como adversário. O termo poderia ser traduzido como “o acusador.” No Novo Testamento, o artigo é deixado de lado e os escritores se referem a ele somente como “Satanás,” e esse é o motivo por que nos esquecemos de que seu objetivo principal é acusar.

Satanás não é de mentirinha. Ele não é um personagem engraçado de desenho em uma roupa vermelha com um tridente na mão e um rabo comprido. Ele também não tem chifres.

Satanás foi criado como parte de uma classe de seres angelicais chamada querubim. Esses eram os anjos que ficavam mais próximos do trono de Deus. Na verdade, quando os israelitas fizeram a Arca da Aliança, dois querubins foram esculpidos, um em cada lado da tampa do propiciatório com suas asas abertas um de frente para o outro.

Foram querubins que guardaram com suas espadas flamejantes a entrada do Jardim do Éden quando Adão e Eva foram expulsos de lá (Gênesis 3). Querubins também foram entalhados no projeto magnífico do templo de Salomão (1 Reis 6).

Ezequiel descreve os querubins como seres criados com quatro asas e quatro rostos olhando para o norte, sul, leste e oeste. Eles são capazes de voar em qualquer direção sem nem se preocupar em se virar. Suas quatro faces, conforme lemos em Ezequiel 1, eram de homem, de leão, de touro e de águia.

Outras passagens nos informam que anjos, provavelmente querubins, são capazes de mudar de aparência. Algumas pessoas os viram como homens em Sodoma e Gomorra (Gênesis 19); outras os viram como criaturas cujas vestes eram brancas como a neve e cuja aparência era de um raio brilhoso.

Talvez as quatro faces dos querubins simbolizavam sua maestria em se locomover e se transformar fisicamente.

Sabemos que Satanás é chamado de:

  • o querubim ungido (Ezequiel 28) e capaz de se disfarçar de anjo de luz;
  • o príncipe deste mundo (João 12.31);
  • o príncipe da potestade do ar (Efésios 2.2), que pode ser traduzido como, “o governante do império da atmosfera,” indicando simplesmente a liderança de Satanás sobre anjos caídos, bem como sobre a humanidade caída;
  • o deus deste século (2 Coríntios 4.4), como referência ao seu domínio sobre o sistema mundial com suas ideologias e filosofias egoístas, indicando que ele está por trás do pensamento antropocêntrico do pecador;
  • Belzebu (Mateus 12, Marcos 3, Lucas 11), um termo que pode ser traduzido como, “senhor das moscas,” apontando para predileção por corrupção e decomposição;
  • Lúcifer (Isaías 14.12), que se refere à sua beleza incrível e à auréola de luz que o cerca, fazendo dele um ser ainda mais hipnotizante aos milhões de anjos que o seguiram em sua rebelião contra Deus;
  • enganador e acusador (Apocalipse 12);
  • o inimigo (Mateus 13);
  • pai da mentira e assassino (João 8.44).

Essa, então, é uma consulta com Deus e seus exércitos, incluindo o arqui-inimigo de Deus e de seu povo—Satanás. Ele é:

  • a criatura diante do seu Criador;
  • o anjo que é tanto belo quanto maligno;
  • o querubim caído que possui uma auréola de luz, mas é um personagem das trevas e da corrupção.

Veja Jó 1.7:

Então, perguntou o SENHOR a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela.

 

A propósito, Satanás não está dando uma de esperto aqui, ele está prestando contas. E Deus não faz essa pergunta porque Satanás conseguiu de alguma forma passar despercebido pelo radar celestial e eles o perderam de vista. Deus não está desinformado aqui; ele não precisa ser atualizado das notícias.

Essa pergunta é semelhante à pergunta que ele fez no Éden: “Adão, onde está você?” (Gênesis 3.9). Deus sabia onde Adão estava, mas ofereceu uma oportunidade para ele sair do esconderijo.

Deus também sabia exatamente por onde Satanás havia andado, mas Satanás não quis admitir. Deus sabia que Satanás tinha ficado observando Jó, como o texto deixará bem claro nos próximos versos.

Na verdade, as palavras que Satanás usa para rodear a terra e passear por ela se referem a um escrutínio cuidadoso. Ele andou espiando as coisas; ele andou analisando detalhadamente os caminhos de Jó.

Daí o Senhor lhe faz a pergunta retórica, uma vez que Deus já sabe a resposta. Veja Jó 1.8a: Observaste o meu servo Jó? Ou: “Você está interessado no meu servo Jó?”

É como se Deus dissesse: “Você deseja muito derrubá-lo, não é mesmo? Sei que você está salivando por uma oportunidade para destruir o testemunho desse homem fiel.”

E Deus continua em Jó 1.8b: Porque não há na terra ninguém semelhante a ele. Deus descreve Jó na última parte do mesmo verso:

  • Homem íntegro e reto (justo e genuíno);
  • Temente a Deus (ele é reverente);
  • E que se desvia do mal (ele resiste a tentação).

Deus está dizendo, com efeito: “Eu sei onde você tem caçado. Ele é um grande homem, não é verdade?”

Vamos rapidamente fazer uma pausa e imaginar as implicações. Enquanto Jó dormia à noite, o adversário estava à espreita em sua propriedade. O inimigo estava olhando seus documentos, vendo os sites que ele tinha visitado na internet, lendo os contratos de seus negócios. Ele está olhando, buscando, investigando qual é o ponto fraco na vida de Jó.

Spurgeon escreveu:

Como o metalúrgico sabe que um tipo de metal deve ser trabalhado com uma determinada temperatura e outro com outra temperatura; como o químico sabe que um certo calor fará determinado fluido entrar em ebulição, enquanto outro chega ao mesmo estado com bem menos calor, Satanás também sabe exatamente a qual temperatura deve agir em nós para realizar seus propósitos. Como o [caçador] tem uma arma para aves e outra para veados, Satanás também possui uma tentação diferente para os variados tipos de homens. O inimigo, como um pescador habilidoso, observa seu peixe e adapta sua isca conforme sua presa; e ele sabe em quais épocas existe maior possibilidade de o peixe morder.

O problema era que Jó não estava mordendo a isca.

Será que Satanás o arremessaria ao chão de qualquer maneira? Será que ele destruiria sua saúde e tomaria suas posses?

Sim! Satanás iria, mas ele não pode. Ele não pode tocar Jó. Ele pertence a Deus e precisa da permissão de Deus. Da mesma forma nós—não podemos ser tocados sem a permissão de Deus.

Meu amigo que pertence ao corpo de Cristo, você jamais estará, de fato, nas mãos de Satanás—você está sempre nas mãos de Deus. Sua tribulação é prova da permissão de Deus. Será que você irá louvá-lo em meio a lágrimas e tribulação?

Uma Acusação diante de Deus

Deus disse em Jó 1.8a: Observaste meu servo Jó? Satanás responde com uma acusação no verso 9: Porventura Jó debalde teme a Deus? Ou seja, “Por acaso é à toa que Jó teme a Deus?”

Satanás avança de uma consulta com Deus a uma acusação diante de Deus.

Satanás acusa os motivos de Jó. Ele diz: “O único motivo por que Jó teme a ti é que tu o recompensas. É claro que ele é teu servo! Quem não seria se ganhasse todos aqueles brinquedos?! Olhe só para ele—vale a pena!”

Veja Jó 1.10:

Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra.

 

Satanás está dizendo: “Veja as bênçãos infinitas e ininterruptas. É por isso que Jó te ama; é por isso que ele te adora.”

É verdade? Estamos prestes a descobrir.

Mas e se Deus e Satanás estivessem conversando sobre mim ou sobre você?

Satanás diria: “O único motivo por que ele está na igreja é para te comprar, para te subornar a ser bom, para te manter do lado dele.”

Você pode dizer: “Eu não sou assim!”

E o que acontece quando Deus não dá o que você quer? O que acontece quando as coisas não saem do seu jeito, quando sua vida não é um mar de rosas? O que acontece com seu espírito no hospital e com sua oração em uma sala de emergência? O que acontece com seu andar com Deus depois de falir nos negócios, ao lado de um caixão ou na fila dos desempregados?

A verdade é que Jó não merece essa acusação. Ele tem andado com Deus por muitos anos.

Além disso, conforme disse um autor, Jó é chamado de servo de Deus. Satanás não estava nem um pouco preocupado. Mostre para ele o que é experimentar a morte de um filho, perder todas as suas posses. Deixe essas coisas assolarem sua vida e você verá o verdadeiro Jó.

Imagine—Jó não fazia ideia que essa conversa estava rolando no céu!

Antes de prosseguirmos, não ignore isto: Satanás também acusa Deus. Warren Wiersbe escreveu as seguintes palavras:

A acusação de Satanás foi, na verdade, um ataque contra Deus. “O único motivo por que Jó o teme é que você paga Jó para fazer isso. Vocês dois fizeram um contrato: você o protege e lhe dá prosperidade, desde que ele obedeça e adore. Você não é um Deus digno de ser adorado! Você tem que pagar para que pessoas o honrem.”

Meu amigo, jamais se esqueça de que, quando recusamos louvar, adorar e nos submeter a Deus por causa de tribulações, não somente aumentamos ainda mais as acusações de Satanás contra nós, algo que o alegra, mas também agravamos as acusações de Satanás contra o nosso Salvador, e ele vive para esse tipo de coisa!

“Está vendo? Você não é digno de ser seguido. Está vendo? Você não é digno de amor. Tire a saúde, família e riqueza de Jó e observe sua fé se dissolver.”

Veja Jó 1.11–12:

Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. Disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR.

 

Olha só o risco que Deus está assumindo! Sua glória depende da reação de Jó!

De jeito nenhum!

Contrário a muitos livros populares de hoje, Deus não arrisca nada; ele não aprende nada; ele não é descuidado com nada. Deus não é uma espécie de jogador cósmico de pôquer que aposta todas as suas fichas na reação de Jó.

Satanás não é onisciente; ele não conhece o futuro com clareza perfeita como Deus conhece.

Satanás não sabe o que Jó fará; Deus já sabia o que Jó faria antes do início dos tempos. Deus usará Satanás como um fantoche para cumprir seus propósitos não somente na vida de Jó mas na sua vida também quando você observa o testemunho de Jó.

Você quer deixar Satanás furioso? Lembre-lhe da história de Jó. [Ele foi derrotado por um mero mortal].

Conclusão

Antes de terminarmos, permita-me fazer algumas declarações sobre Satanás que observamos nessa passagem. Podemos aprender várias coisas com nosso inimigo acusador e derrotado, incluindo:

  • Satanás está solto pela terra, mas presta contas a Deus.
  • Satanás é inteligente e astuto, mas não é onisciente como Deus.
  • Satanás não pode tocar a vida do crente sem a permissão de Deus.
  • A influência de Satanás e seu poder destrutivo estão limitados à vontade de Deus.
  • A derrota final de Satanás é quando o crente continua louvando o nome de Deus em meio a lágrimas e tribulações.

Deus diz: “Aqui, pegue Jó! Que ele seja a ‘Evidência Primária’ de que o homem é capaz de me adorar mesmo quando perde tudo.”

Martinho Lutero, o reformador que escreveu o hino Castelo Forte, disse certa vez: “Vamos ofender o diabo, mas louvando a Deus.”

Então, vamos permanecer firmes juntos, não importa o que você sofra, não importa quão fraca sua fé, cante a Deus. Pois Jó nos revelou que, na verdade, não estamos nas mãos de Satanás; estamos nas mãos de Deus.

 

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 14/01/2007

© Copyright 2007 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

 

Transcript

 

 

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