Oportunidade Significa Oposição

Oportunidade Significa Oposição

by Stephen Davey

Oportunidade Significa Oposição

Esdras 4

Introdução

Já faz algumas semanas que eu tenho me reunido às quartas-feiras pela manhã com dois homens que recentemente receberam a Cristo como Salvador. Nós nos reunimos numa lanchonete para conversar enquanto tomamos café da manhã. É conveniente frequentar um local que fica fechado aos domingos porque o dono é crente. Lá no canto, nós três lemos a Bíblia, oramos e conversamos sobre aspectos da vida cristã. Um desses homens trabalha na área da computação e o outro é um contador. Apesar de terem profissões diferentes, descobriram que possuem uma coisa em comum: ambos andam de moto como hobby. E os dois disseram que têm como objetivo me dar uma também. Um deles trouxe para mim um artigo na semana passada para tentar me estimular a comprar uma moto. O artigo foi escrito, na verdade, por um pastor motoqueiro:

A vida cristã é uma aventura e uma jornada repleta de desafios; ela se assemelha muito a andar de moto. A vida de fé tem muita coisa em comum com a experiência de andar de moto. As duas são revigoradoras, cheias de surpresas e atraem olhares curiosos de pessoas que olham engraçado para você. Você rema contra a maré, assume riscos e desfruta de uma experiência sem igual. Você precisa fazer a manutenção de sua máquina e possuir o equipamento adequado. Ah, e assim como andar de moto, seu rosto pode ficar cheio de insetos por ser crente. Além disso, existem lugares mais seguros de se estar! É um desafio, uma aventura e uma jornada maravilhosa.

Tudo faz sentido agora. Deus quer que eu compre uma Harley Davidson! Talvez não.

Agora, eu achei algumas dessas frases sobre vida cristã excelentes: a vida cristã atrai “olhares curiosos de pessoas que olham engraçado para você”, é “cheia de surpresas”, “você rema contra a maré”, “seu rosto pode ficar cheio de insetos” e “existem lugares mais seguros de se estar.”

Até então em nossa série de estudos no livro de Esdras, temos visto uma jornada segura para os israelitas. Até agora, tudo tem ido bem. Os israelitas passaram décadas como prisioneiros conquistados por reis estrangeiros; por 70 anos eles pagaram as consequências por sua desobediência ao Senhor. Mas Esdras começa o livro com o registro de um milagre: Deus mudou o coração do rei persa Ciro, de forma que o monarca proclama que o povo de Judá pode retornar a Jerusalém, a fim de reedificar seu querida cidade e o templo de seu Deus. Então, 50 mil pessoas se inscrevem para o projeto e se dedicam para restaurar o sistema de adoração da nação, para a glória de Deus.

Tudo está dando perfeitamente certo! No capítulo 3, eles reedificam o altar e retomam os sacrifícios, iniciam o processo de reconstrução do templo que foi destruído e até lançam os fundamentos. Com isso, o povo explode em celebração, cantando “Aleluia” a Deus tão alto que o coro das vozes é ouvido de longe.

Evidentemente, o barulho do louvor israelita a Deus chega aos ouvidos dos seus inimigos. O rosto dos filhos de Israel está prestes a ficar cheio de insetos. A tranquilidade na jornada está terminando.

A Ameaça de Alianças Ímpias

Vamos ver o que ocorre em seguida em Esdras 4.1–2:

Ouvindo os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao SENHOR, Deus de Israel, chegaram-se a Zorobabel e aos cabeças de famílias e lhes disseram: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir para aqui.

Parece algo ótimo, não é? Eles acabam de receber voluntários para a obra! E essas pessoas adoram a Deus também! Bom, isso é o que eu e você pensaríamos a princípio, caso Esdras não tivesse dito logo no início do verso 1 que eles são adversários. Logo no começo ele já nos informa que esses indivíduos não são pessoas boas. Na verdade, são inimigos de Deus. Continue no verso 3:

Porém Zorobabel, Jesua e os outros cabeças de famílias lhes responderam: Nada tendes conosco na edificação da casa a nosso Deus; nós mesmos, sozinhos, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou Ciro, rei da Pérsia.

Precisamos entender que essa oferta de ajuda voluntária é nada mais que uma tentativa sutil de infiltração. Além disso, para aceitar essa ajuda os israelitas teriam que fazer uma aliança ímpia.

Mas espere um pouco. Os samaritanos disseram no verso 2 que buscaremos a vosso Deus... já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom. Deixe-me compartilhar o lado real da história, aquilo que esses samaritanos realmente vinham fazendo. O relato verídico aparece em 2 Reis 17.27–33:

Então, o rei da Assíria mandou dizer: Levai para lá um dos sacerdotes que de lá trouxestes; que ele vá, e lá habite, e lhes ensine a maneira de servir o deus da terra. Foi, pois, um dos sacerdotes que haviam levado de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinava como deviam temer o SENHOR. Porém cada nação fez ainda os seus próprios deuses nas cidades em que habitava, e os puseram nos santuários dos altos que os samaritanos tinham feito. Os de Babilônia fizeram Sucote-Benote; os de Cuta fizeram Nergal; os de Hamate fizeram Asima; os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim. Mas temiam também ao SENHOR; dentre os do povo constituíram sacerdotes dos lugares altos, os quais oficiavam a favor deles nos santuários dos altos. De maneira que temiam o SENHOR e, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.

Você deseja uma descrição precisa de muitas igrejas hoje? Aqui está: De maneira que temiam o SENHOR e, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses. Esses samaritanos realizavam cultos com os lábios, demonstravam alguma medida de reverência, imprimiam em suas notas de dinheiro a frase “Deus Seja Louvado.” A igreja foi infiltrada por uma filosofia de vida que não é um compromisso radical com Jesus Cristo. Permita-me listar os sintomas que descrevem essa infiltração.

  • O primeiro sintoma é: anonimato é aceitável.

Em outras palavras, “Venha para a igreja e deixaremos você em paz. Bata o ponto, não mude, não precisa crescer, se arrepender ou reformar nada. Só queremos adicioná-lo à nossa lista de membros.” O lema dessa igreja é: “Se frequentar, não ofenderemos.”

  • O segundo sintoma é: adoração é algo que fazemos uma vez na semana.

Para essa igreja vítima de infiltração, adoração não é uma prática, uma disciplina, um fervor ou um estilo de vida, mas uma hora semanal que dedicamos a Deus e 167 que dedicamos a nós mesmos.

  • O terceiro sintoma é: a igreja é um edifício.

Muitos crentes pensam que a igreja é o prédio, mas o edifício não passa de nossa base de operação, nosso quartel. A igreja acontece de ser eu e você! Na segunda-feira, a igreja se espalha para centenas de lugares diferentes. Um dos problemas que tenho com placas de igreja é que sugerem que a igreja é um local geográfico. Esse não é o caso. A igreja acontece de se reunir em um local.

  • O quarto sintoma de uma igreja que sofre com infiltração da filosofia mundana é: outra pessoa pode servir.
  • Quinto: o domingo pode substituir a responsabilidade de despenseiro.

Assim, um investimento sistemático em espírito de oração é trocado por uma esmola esporádica.

  • O sexto sintoma é: edificação foca nas minhas necessidades ao invés de nas ordens de Deus.

Para o crente em geral, a palavra “edificação” está ligada a como ele se sente. Se se sente bem depois de um culto, ele diz: “Fui edificado hoje.” Mas edificação nada tem a ver com a forma como nos sentimos; ela tem a ver com como vivemos. De fato, um culto edificante pode fazê-lo se sentir terrível, tomado do sentimento de sua pecaminosidade a ponto de ter que se arrepender. Edificação ocorre quando conformamos nossa vontade à de Deus.

Pense na música que entoamos. Cantamos hinos cuja letra exige entrega total a Deus—um compromisso completo e radical a Jesus Cristo. Será que pensamos no que cantamos?

O presidente americano Franklin Roosevelt estava ciente das conversas artificiais em eventos políticos. Indagando se algum indivíduo conversava com honestidade, ele fez um experimento. No próximo evento, quando convidados importantes o cumprimentavam numa longa fila, ele disse a cada um: “Assassinei minha avó hoje de manhã.” As pessoas davam um sorriso e diziam coisas como: “Você está fazendo um ótimo trabalho,” ou “Que legal!” Somente um indivíduo o ouviu—um diplomata estrangeiro que visitava o país. Ele respondeu: “Tenho certeza que ela mereceu.”

Quando vai à igreja e canta, ora e ouve a mensagem, você realmente ouve e presta atenção no que é dito? Será que essas coisas farão alguma diferença?

  • Mais um sintoma de infiltração é: experiência é mais importante do que teologia.

Em outras palavras, a Bíblia apresenta boas diretrizes, mas não a leve tão a sério. Independente do que faz e acredita, sua experiência é correta para você.

Podemos quase ouvir os samaritanos de Esdras 4.2 dizendo: “É o seguinte: relaxem um pouco; vamos ajuda-los na construção. Como assim não temos nada em comum? Já adicionamos Yahweh à nossa lista de deuses. Não sejam tão intolerantes com nossa religião. Ela dá certo para nós!”

Zorobabel e os outros líderes conheciam a verdade: o único Deus vivo e verdadeiro exigia exclusividade na adoração; ele não deveria ser adicionado a uma lista de deuses; ele era a lista! Zorobabel e os outros sabiam que essa era, na realidade, uma batalha doutrinária. Deus já lhe tinha dito: Não terás outros deuses diante de mim. Esse era o mandamento de Deus. Ponto final.

Eu li um artigo sobre um indivíduo que anonimamente alugava outdoors em beira de estrada. Os outdoors são pretos com frases em letra branca e trazem alguma mensagem; na parte de baixo fica o nome “Deus.” Li várias dessas frases no artigo. À luz dessa passagem de Esdras, uma delas me chamou a atenção: “Qual dos Dez Mandamentos você não entendeu direito?” Os que afirmam adorar a Deus podem adorar somente a Deus.

Nessa batalha doutrinária, os israelitas ganharam. Eles pensaram de forma crítica e não fariam comprometimentos, nem uma aliança ímpia. Eles evitaram o desastre porque enxergaram o que estava por trás da tentação do comprometimento. Como seria bom se a igreja aprendesse hoje que nós também não devemos tentar realizar a obra de Deus com a ajuda daqueles que não conhecem a Deus. Paulo escreveu claramente em 2 Coríntios 6.14–15. A paráfrase da Nova Tradução na Linguagem de Hoje ajuda a esclarecer ainda mais a passagem:

Não se juntem com descrentes para trabalhar com eles. Pois como é que o certo pode ter alguma coisa a ver com o errado? Como é que a luz e a escuridão podem viver juntas? Como podem Cristo e o Diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos? Pois nós somos o templo do Deus vivo, como o próprio Deus já disse: “Eu vou morar e viver com eles. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo.”

A Ameaça de Ameaças Injustas

Note, agora, o que os inimigos fazem em seguida nos versos 4–5:

Então, as gentes da terra desanimaram o povo de Judá, inquietando-o no edificar; alugaram contra eles conselheiros para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia.

A obra parou; e parou por 15 anos. Zorobabel e os líderes tiveram êxito contra a ameaça da infiltração, mas foram intimidados e desistiram diante das constantes ondas de acusações injustas. Deixe-me colocar isso de outra forma: eles conseguiram vitória ao lidar com questões doutrinárias, mas foram derrotados ao lidar com questões emocionais.

Você alguma vez já descobriu que o inimigo lança ataques desse tipo também? No caso de alguns, impureza doutrinária é sua queda; eles não conhecem as Escrituras; são levados ao redor por todo vento de doutrina; são vulneráveis aos falsos mestres e modismos religiosos; nunca crescem; vivem sempre em necessidade; não conseguem pensar crítica, doutrinária ou teologicamente.

No caso de outras pessoas, sua doutrina é sólida; a emoção é o que as derruba. Incapazes de resistir a dor da ridicularização, da rejeição, do desencorajamento, do isolamento, da provação e da decepção, elas se retraem e mantêm sua fé em segredo.

A propósito, o grande líder Neemias era desse jeito. Sem qualquer sinal de problema, ele resistiu à tentação de fazer comprometimentos por meio de alianças ímpias. Doutrinariamente ele era forte. Entretanto, quando foi acusado pessoalmente de ter motivações erradas, ele dobrou o joelho em oração e implorou que Deus o fortalecesse para continuar.

Os versos 6–23 de Esdras 4 não estão em ordem cronológica. Esdras resume décadas de decepção. Ele resume 15 anos da derrota de uma nação—uma nação paralisada pelo desencorajamento! Essa é uma das ferramentas mais poderosas de Satanás. Veja o verso 6:

No princípio do reinado de Assuero, escreveram uma acusação contra os habitantes de Judá e de Jerusalém.

Nesse verso, ele não nos dá os detalhes; Esdras simplesmente diz que uma carta foi escrita, acusando os judeus injustamente. Assuero, a propósito, foi o rei que se casou com Ester.

Outra ilustração aparece no verso 7:

E, nos dias de Artaxerxes, rei da Pérsia, Bislão, Mitredate, Tabeel e os outros seus companheiros lhe escreveram; a carta estava escrita em caracteres aramaicos e na língua siríaca.

Agora, Esdras destaca o conteúdo dessa carta em particular, talvez porque ela resume bem todas as outras cartas escritas anteriormente. Veja Esdras 4.11–12:

Eis o teor da carta endereçada ao rei Artaxerxes: Teus servos, os homens daquém do Eufrates e em tal tempo. Seja do conhecimento do rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém. Eles estão reedificando aquela rebelde e malvada cidade e vão restaurando os seus muros e reparando os seus fundamentos.

Nessa carta, os samaritanos irão sugerir quatro motivos por que o rei da Pérsia precisa interromper o projeto de reconstrução de Jerusalém.

  • O primeiro motivo nós acabamos de ler: Jerusalém é uma cidade ruim, cheia de moradores rebeldes.

Continue no verso 13:

Saiba ainda o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os impostos e os pedágios e assim causarão prejuízos ao rei.

  • Aqui está o segundo motivo: “Jerusalém não pagará os impostos devidos. Ah, rei... você está prestes a perder dinheiro!”

Veja o verso 14:

Agora, pois, como somos assalariados do rei e não nos convém ver a desonra dele, por isso, mandamos dar-lhe aviso,

  • O terceiro motivo é: “Rei, você está prestes a ser desonrado no meio dos povos.”

Continue nos versos 15–16:

a fim de que se busque no Livro das Crônicas de seus pais, e nele achará o rei e saberá que aquela cidade foi rebelde e danosa aos reis e às províncias e que nela tem havido rebeliões, desde tempos antigos; pelo que foi a cidade destruída. Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar, e os seus muros se restaurarem, sucederá que não terá a posse das terras deste lado do Eufrates.

  • O quarto motivo por que o rei precisa interromper esse projeto é: “Rei, você perderá poder; não controlará mais nada além do rio Eufrates.”

O que você acha que um rei diria depois de ler que perderá dinheiro, honra e poder? “Tranquilo. Os impostos estão altos demais mesmo. Estou de bom humor e darei algumas propriedades por uma boa causa. É hora de devolver um pouco!” De jeito nenhum!

Bom, Artaxerxes faz uma busca nos arquivos para validar a mensagem e, em seguida, anuncia um edito de que o projeto deve ser interrompido. Lemos nos versos 23–24:

Depois de lida a cópia da carta do rei Artaxerxes perante Reum, Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, foram eles apressadamente a Jerusalém, aos judeus, e, de mão armada, os forçaram a parar com a obra. Cessou, pois, a obra da Casa de Deus, a qual estava em Jerusalém; e isso até ao segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.

O rei manda a obrar parar. Na verdade, é possível que os persas foram e demoliram o trabalho que os judeus já tinham terminado. Isso significa que, quando Neemias recebe o relatório de seus irmãos, ele descreve o que os persas tinham feito com os muros da cidade. Tudo estava indo tão bem. De repente, as coisas mudaram radicalmente.

Aplicação: Verdades da Antiguidade Válidas para Hoje

O que podemos aprender com a animação de Zorobabel e, sem seguida, com o desencorajamento?

  • Primeiro: aprendemos que progresso chama atenção.

Quando um crente progride um centímetro em sua jornada espiritual, o inferno percebe e pega sua munição: “Ei, aquele crente fez um compromisso mais sério com Cristo. Peguem as armas!”

  • Segundo: aprendemos que devemos esperar oposição.

Paulo escreveu a Timóteo, seu filho na fé, em 2 Timóteo 3.12:

Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.

Em outras palavras, qualquer um que faz o compromisso de viver uma vida piedosa pinta um alvo em sua testa. O que gosto nesse verso é que ele não diz que os que vivem piedosamente serão perseguidos, mas os que querem viver piedosamente. Se você quer viver para Cristo, encontrará problemas.

Aprenda com esses crentes que passaram por isso milhares de anos atrás. Eles foram perseguidos, ameaçados e falsamente acusados. E, sinceramente, a estratégia funcionou. O progresso foi interrompido. Devemos esperar oposição.

  • Terceiro: aprendemos que, sem Deus, o fracasso é garantido.

O que acontecerá 15 anos depois que fará com que o projeto de construção seja reiniciado? O que encorajará o desencorajado, derrotado e incapacitado Zorobabel a pegar suas ferramentas de novo? Dentre outras coisas, foi a pregação do profeta Zacarias.

A mensagem de Zacarias, que é raramente entendida dentro do contexto que acabamos de mencionar, aparece em Zacarias 4.6:

...Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.

Que Deus gracioso! “Zacarias, vá dizer o seguinte ao pobre e desencorajado Zorobabel: ‘Não será pela tua força, pelo teu poder, pelas tuas técnicas, pela tua sutileza ou talento.’ Diga a ele e a todos os crentes desencorajados: ‘Qualquer coisa edificada para o reino de Deus jamais é edificada pelo poder de homem algum, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor’.”

Hudson Taylor, o missionário pioneiro na China, descreveu uma vida cristã próspera da seguinte forma: “Ela não é uma luta para ter fé, mas uma luta para não perder de vista Aquele que é fiel.”

Paulo colocou da seguinte maneira em 2 Timóteo 2.13: Se somos infiéis, ele permanece fiel. E em 1 Tessalonicenses 5.24: Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

Então, quando você for obrigado a parar, lembre-se de perseverar. Mesmo que signifique que ficará com o rosto cheio de insetos e que viverá consciente de que seguir a Cristo é um risco neste mundo, você ainda persevera. E lembre-se: vivemos, crescemos, progredimos e edificamos Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 18/04/1999

©Copyright 1999 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

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