
Finalmente, Roma!
Finalmente, Roma!
Atos 28.11–29
Introdução
Um dia desses, alguém me enviou algumas frases cheias de paradoxos. Deixe-me ler algumas delas. Enquanto eu ler, talvez elas pareçam tão convincentes para você como pareceram para mim.
- Nós temos prédios cada vez mais altos, e nosso temperamento está cada vez menor; temos avenidas mais largas, mas perspectivas mais estreitas; compramos mais e desfrutamos cada vez menos.
- Temos mais conveniências, mas menos tempo; mais conhecimento, menos sabedoria; gastamos dinheiro descontroladamente, rimos pouco, dirigimos muito rápido, ficamos acordados até tarde da noite, levantamos pela manhã muito cansados, lemos muito raramente, assistimos à TV demais e oramos de menos.
- Esses são os tempos de refeições apressadas e digestões lentas; grandes lucros e relacionamentos superficiais.
- Aprendemos como sobreviver e não como viver; temos até melhores salários, mas valores morais cada vez menores; mais conhecidos, menos amigos.
- Aprendemos como nos apressar, mas não como esperar.
Se havia alguém no primeiro século que ia com sua carroça em alta velocidade, esse alguém era Paulo. se havia alguém cuja vida andava a “mil por hora,” essa pessoa era o embaixador de Cristo, o apóstolo Paulo. se havia um crente que tinha problemas em esperar e não se apressar, esse alguém também era Paulo – e todos os demais iguais a ele.
Durante os últimos dois anos e meio, Deus tem ensinado a Paul como esperar ao invés de se precipitar. E agora, por fim, o navio de Paulo navega em direção ao porto italiano de Putéoli – finalmente, ele chegará em Roma.
Vamos dar continuidade a nossa história em Atos 28.
A Região da Capital do Império
Começaremos com os versos 11 a 15.
Ao cabo de três meses, embarcamos num navio alexandrino, que invernara na ilha e tinha por emblema Dióscuros. Tocando em Siracusa, ficamos ali três dias, donde, bordejando, chegamos a Régio. No dia seguinte, tendo soprado vento sul, em dois dias, chegamos a Putéoli, onde achamos alguns irmãos que nos rogaram ficássemos com eles sete dias; e foi assim que nos dirigimos a Roma. Tendo ali os irmãos ouvido notícias nossas, vieram ao nosso encontro até à Praça de Ápio e às Três Vendas. Vendo-os Paulo e dando, por isso, graças a Deus, sentiu-se mais animado.
O quartel da descrença – o lar de uma igreja em crescimento
Paulo, agora, está a poucos quilômetros da capital do Império Romano, que é um quartel de descrença. Entretanto, é também o lar de uma igreja em crescimento. Alguns crentes daquela igreja até já se encontraram com Paulo a uma hora ou duas da cidade.
A frase-chave que se destacou para mim nesse parágrafo se encontra no verso 15b: Vendo-os Paulo e dando, por isso, graças a Deus, sentiu-se mais animado.
Nunca pense que Paulo já havia superado completamente o estresse e a pressão de seus julgamentos. Não o coloque num pedestal tão alto pensando que ele nunca se sentia desencorajado e desanimado.
Alguns crentes vieram se encontrar com Paulo e simplesmente caminharam ao lado dele, talvez, até, com algumas coisas para comer e beber. Ele ficou muito feliz em receber as boas-vindas e sorrisos desses irmãos.
E você, não gosta de pessoas assim também? Parece que elas sabem o momento certo de aparecer, ligar, escrever ou enviar um cartão. No momento em que mais precisamos delas, elas aparecem; e não podemos fazer mais nada além de agradecer a Deus e nos reanimar.
Ao mesmo tempo, existem pessoas que você nunca mais deseja ver em sua vida, não é verdade?
Tipos de pessoas em nossas vidas
Um autor escreveu sobre os diversos tipos de pessoas na vida dos crentes. Deixe-me compartilhar com você.
- Existem pessoas que sugam nosso ânimo espiritual.
Essas são pessoas que apenas recebem ou tomam coisas de você. Elas nunca entram no jogo com você, mas apenas assistem, criticam e reclamam. Tudo o que você tenta fazer está errado; e, se elas têm a oportunidade, e geralmente recebem essa oportunidade, elas fazem questão de dizer que você não está mais no time, porque deixou a bola cair.
Talvez você trabalhe com alguém assim ou seu cônjuge seja assim. Você é criticado em cada passo que dá para Cristo. Em cada nova tentativa de fazer algo para Cristo, você se depara com um ou dois que dizem sem nem sequer pensar bem: “Você nunca irá conseguir!” Pessoas assim têm a incrível habilidade de roubar os ventos de sua navegação só passando ao seu lado.
- Daí, existem pessoas que compartilham do seu ânimo espiritual.
Essas são pessoas que gostam de você. São com essas pessoas que você pode se abrir e compartilhar suas alegrias e tristezas, suas necessidades e fracassos espirituais e seus desejos ministeriais.
Essas pessoas participam do jogo com você de forma transparente e revigoradora.
- Por fim, existem as raras pessoas que estimulam seu ânimo espiritual.
Essas são pessoas que inspiram você a ir mais adiante na causa de Deus e dar passos que você nunca imaginou que poderia dar. Esse é o crente que serve de mentor para você – um pai na fé, um crente mais velho, ou até mais novo – que inspira você a tomar passos de fé e coragem.
Geralmente, essas são pessoas na sua linha de trabalho ou caminhada da vida que estão um pouco mais adiantadas que você no caminho. Elas encorajam você a segui-las à medida que se aproximam mais e mais do Senhor.
E, afinal, o propósito de nos reunir no dia do Senhor é para encorajar uns aos outros ao amor e às boas obras e não para analisar o guarda-roupas do outro e se atualizar na fofoca mais recente. Devemos estimular os irmãos a amar e servir ao Senhor cada vez mais.
Então, a partir de hoje, quando você voltar para casa depois do culto, não pergunte: “E aí, a pregação foi boa?” ou “Como estava a música?”, mas “Quem você encorajou hoje no Senhor?”
Paulo está a caminho de sofrimentos inevitáveis e, talvez, até mesmo a morte. E ele se encontra com alguns crentes romanos que já haviam pago o preço da fé. Eles já tinham se tornado o escândalo público do império.
Na verdade, arqueólogos encontraram algumas pinturas em grafite do primeiro século desenhadas na parede do Palácio de César em Roma. E é a imagem de um homem pregado numa cruz. O corpo é de homem, mas com uma cabeça de burro. Obviamente, foi um tipo de insulto a Cristo. No desenho, existe a imagem de um homem se ajoelhando diante da cruz em adoração. E a legenda da pintura diz: “Anexamenos está adorando o seu Deus.” Alguém em Roma estava pagando o preço por adorar a Deus.
Deixe-me perguntar a você que tipo de crente você é. Que papel você desempenha na vida de outros crentes, na vida da igreja e na atmosfera espiritual de sua casa? Você é o fornecedor número um do suco amargo da murmuração e crítica ou você arregaça suas mangas e se torna um cooperador para o crescimento do ministério e da vida? Além disso, você busca observar aqueles que servem, aqueles que sofrem e aqueles que defendem a causa de Cristo? Você os estimula ou diz: “Você nunca irá conseguir?”
Esses crentes romanos se encontraram com Paulo a cerca de 15 quilômetros da cidade dispostos a se identificar com o apóstolo que estava em cadeias. A presença e entusiasmo deles o levou a agradecer a Deus e ser encorajado para os julgamentos que o esperavam em Roma.
A Prisão Domiciliar do Apóstolo
Continue no verso 16.
Uma vez em Roma, foi permitido a Paulo morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava.
Paulo esperava chegar em Roma e seu sonho era estabelecer a igreja e pregar e ensinar com liberdade. Agora, ele está preso e ele somente pode pregar e discipular aqueles que vêm até ele. Paulo foi, na verdade, sequestrado por Deus durante dois anos. E ele passou grande parte daquele tempo escrevendo sob a direção do Espírito Santo as grandes verdades doutrinárias do crente e da igreja. Enquanto Paulo desejava estar na rua pregando, Deus o queria em casa escrevendo.
A propósito, a frase-chave que nos informa o porquê de Paulo estar disposto a perseverar em meio às aflições se encontra no verso 20b: porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta cadeia.
“A esperança de Israel” era uma frase messiânica que se referia à ressurreição. Nesse verso, Paulo à relaciona ao Messias e ao fato de o Messias já ter sido ressuscitado dos mortos.
Então, a fim de testemunhar sobre a ressurreição do Messias, Paulo está disposto a ficar em casa preso. Ele estava preso a um guarda que era liberado a cada seis horas. E me diga, quem era a audiência presa aqui? Aquele soldado romano era obrigado a ouvir os ensinos e pregações que Paulo fazia aos seus visitantes.
Imagino os soldados olhando a escala no quartel: “Quem está encarregado de Paulo hoje? Cara, eu fiquei preso a ele três dias atrás e tive que ouvi todos os sermões dele. Daí ele ficou me pedindo para ler em voz alta o que ele tinha acabado de escrever!”
Meus amigos, durante sua prisão domiciliar registrada em Atos 28, Paulo escreveu o livro de Efésios. Talvez tenha sido a armadura daquele soldado romano amarrado a ele que Deus usou para instigá-lo e direcioná-lo a escrever sobre a clássica descrição da armadura do crente.
Foi naquela solidão daquele pequeno apartamento que Paulo escreveu o famosos desafio registrado em Filipenses 4, verso 8:
...tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
Ou seja, “Não permita que sua mente se fixe nas cadeias e aflições. Pense nas coisas dignas de louvor.”
Será que foi fácil para Paulo ter que ficar preso? Não. Por um tempo, naquele apartamento, ele escreveu a carta aos Colossenses. E ele a terminou escrevendo no capítulo 4, verso 18b: Lembrai-vos das minhas algemas.
E entre a composição dessas cartas, um escravo fugitivo chegou batendo à porta de seu apartamento – um jovem chamado Onésimo. Apesar de Paulo desejar discipular centenas de homens, Deus colocou em seu caminho esse fugitivo. Paulo o conduziu à fé e o enviou de volta ao seu mestre com um pedido especial para perdoá-lo e tratá-lo como irmão ao invés de como um escravo. E essa carta é chamada de Filemom.
A Constante Recusa da Nação
Agora veja os versos 17 a 23.
Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus e, quando se reuniram, lhes disse: Varões irmãos, nada havendo feito contra o povo ou contra os costumes paternos, contudo, vim preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos; os quais, havendo-me interrogado, quiseram soltar-me sob a preliminar de não haver em mim nenhum crime passível de morte. Diante da oposição dos judeus, senti-me compelido a apelar para César, não tendo eu, porém, nada de que acusar minha nação. Foi por isto que vos chamei para vos ver e falar; porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta cadeia. Então, eles lhe disseram: Nós não recebemos da Judéia nenhuma carta que te dissesse respeito; também não veio qualquer dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum. Contudo, gostaríamos de ouvir o que pensas; porque, na verdade, é corrente a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada. Havendo-lhe eles marcado um dia, vieram em grande número ao encontro de Paulo na sua própria residência. Então, desde a manhã até à tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas.
A abordagem homilética de Paulo consistiu de:
- Exposição;
- Testemunho;
- Persuasão.
Note o resultado no verso 24.
Houve alguns que ficaram persuadidos pelo que ele dizia; outros, porém, continuaram incrédulos.
Mais uma vez, Paulo tem um público dividido:
- Alguns creram;
- Outros se recusaram a crer.
Meus amigos, o evangelho sempre divide. Em qualquer hora em que o evangelho for pregado, o Espírito Santo passa o Seu arado nos corações do público. Alguns crêem; outros não – e a diferença entre os dois é a eternidade no céu e a eternidade no inferno.
Então, alguns foram persuadidos, mas outros não queriam crer! A palavra grega traduzida como “persuadidos” vem da forma grega “peithos,” que indica “com grande emoção e fervor.” Paulo desejava fervorosamente que todos eles cressem em Cristo. O resultado, contudo, foi diferente.
A propósito, aqueles resultados não eram da conta de Paulo, como também não é da conta de crente algum. O resultado do evangelismo é obra de Cristo; a responsabilidade de evangelizar é obra do crente. Deixamos os resultados nas mãos de Deus e aceitamos a responsabilidade. E, assim como foi com Paulo, também será conosco – alguns crerão e outros se recusarão a crer.
Da perspectiva humana, por que alguém iria acreditar em Paulo? Olhe para ele – está preso debaixo de guarda e confinado a essa casa ou apartamento alugado. Ele não tem aparência de um embaixador de Deus. Nada nele ou em sua mensagem indicaria que o judaísmo deveria abandonar seus caminhos e seguir essa igreja que Paulo deseja edificar.
Por que alguém iria ouvir a mensagem de Paulo?
Bom, por um lado, as aparências podem enganar. Para a pessoa comum, o Cristianismo não parece tão atraente. Não tem nada de propaganda ou apelo aos sentidos. Então, as pessoas levantam o nariz, como os líderes judeus fizeram, e simplesmente vão embora.
Um irmão de minha igreja me enviou uma história bem interessante outro dia. Era sobre o presidente da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que em 1884, cometeu um grande equívoco e isso lhe custou muito.
Uma senhora num vestido de algodão listrado e seu marido, vestido em seu terno feito em casa, desceram do trem na cidade e entraram, calmamente, sem nenhum compromisso, na sala externa do escritório do presidente da universidade. A secretária percebeu que eles não eram da região. “Gostaríamos de ver o presidente,” disse o homem com bastante tranquilidade.
A secretária pediu que eles se sentassem; mas, eles foram ignorados por várias horas na esperança de que ficassem desencorajados e fossem embora. Finalmente, o presidente decidiu vê-los por um instante. Obviamente, alguém no nível de importância dele não teria tempo para desperdiçar com aquele casal. Daí, ele caminhou em direção ao casal e esperou que eles falassem algo primeiro. A senhora disse: “Tivemos um filho que estudou aqui em Harvard por um ano. Ele amava Harvard e estava muito feliz aqui. Mas, há cerca de um ano atrás, ele morreu num acidente. Meu marido e eu gostaríamos de fazer um monumento memorial dedicado a ele em algum lugar no campus da universidade.”
O presidente não ficou nem um pouco movido pela história e disse: “Madame, não podemos colocar uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu! Se fizéssemos isso, esse lugar iria se parecer com um cemitério!”
“Ah, não,” a senhora explicou rapidamente, “não queremos erigir uma estátua. Pensamos em construir um novo prédio para Harvard.”
O presidente ficou estatelado. Ele deu uma olhada rápida no vestido de algodão simples da mulher e no terno do homem e exclamou: “Um prédio! Vocês têm a mínima ideia de quanto custaria para construir um prédio? Só em prédios, o patrimônio de Harvard chega aos sete milhões e meio de dólares!”
Por um instante, o casal se silenciou. O presidente ficou satisfeito; agora ele poderia se livrar deles.
Daí, a senhora se virou para o seu marido e disse em voz baixa: “Se custa só isso para construir uma universidade, por que simplesmente não fazemos a nossa própria universidade?”
E seu marido concordou. Daí, o presidente de Harvard murchou meio confuso enquanto o Sr. e a Sra. Stanford saíam de seu escritório.
Depois disso, o belo casal Stanford fundou a Universidade de Stanford e a dedicou ao seu filho, Stanford Jr. A universidade recebeu seu alvará de funcionamento em 1885 e abriu suas portas alguns anos depois.
Então, Paulo deixou os líderes judaicos orgulhosos para lá. Eles não ficaram impressionados com esse apóstolo acorrentado. Como resultado, Paulo vai para o outro lado da cidade construir uma igreja composta só por gentios.
A Repreensão Final do Apóstolo
Agora, a diferença entre o casal Stanford e Paulo é que o casal deixou o escritório em silêncio, enquanto Paulo ainda tinha algumas coisas para dizer. Vamos dar uma olhada na repreensão final do apóstolo.
- Ao invés de se retrair, Paulo repreendeu.
Veja os versos 25 a 27.
E, havendo discordância entre eles, despediram-se, dizendo Paulo estas palavras: Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse: Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis. Porquanto o coração deste povo se tornou endurecido; com os ouvidos ouviram tardiamente e fecharam os olhos, para que jamais vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, para que não entendam com o coração, e se convertam, e por mim sejam curados.
- Ao invés de suavizar sua mensagem, Paulo deu um veredito.
Veja os versos 28 e 29.
Tomai, pois, conhecimento de que esta salvação de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão. Ditas estas palavras, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda.
Não pense que foi fácil para Paulo dar essa repreensão. Ele disse em Romanos 9, verso 3:
porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos...
Ele deseja muito que o seu povo cresse no evangelho de Cristo. Será que ele concluiu que Deus havia fechado as portas para ele em Roma? Será que ele reclamou dizendo: “Senhor, essa prisão não era a minha ideia; não é assim que se alcança um império!”
Creio que não. Apesar das suas limitações, ele agarrou todas as oportunidades.
E um exemplo de nossos dias é Joni Eareckson Tada. Após um acidente de mergulho a ter deixado paralisada do pescoço para baixo, ela lutou com suas limitações e suas cadeias.
Ela escreve:
Será que Deus ainda pode me usar estando paralisada? Será que eu posso, paralisada, ainda adorar a Deus e amá-lO? E Ele me ensinou que sim. Talvez o dom de Deus para minha vida seja a dependência Nele. Jamais alcançarei um lugar onde sou auto-dependente, onde Deus é deixado de fora da minha vida. Estou plenamente consciente da graça de Deus em cada momento de minha vida.
Agora, Joni Eareckson Tada escreve, fala e pinta segurando o pincel com a boca.
E você? Deus escondeu você em algum apartamento, algum lugar obscuro muito distante do lugar onde você sonhou que Ele o levaria? Você já sabe se precipitar – mas Ele já ensinou você a esperar?
Quais são as suas limitações? Melhor ainda, o que você faz com suas limitações? E quais são as suas oportunidades singulares?
Encorajo você a, nos próximos dias, ler as cartas de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom com um pensamento em mente. Pense no fato de Paulo ter escrito essas cartas numa prisão domiciliar; quando incapaz de cumprir os desejos do seu coração, Deus lhe deu uma caneta ao invés de um púlpito. Todavia, conforme a história da igreja nos revela, vemos que Paulo foi plenamente capaz de cumprir os desejos do coração de Deus. E, no capítulo final da vida de qualquer pessoa, isso é o que verdadeiramente importa.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 18/10/1998
© Copyright 1998 Stephen Davey
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