Tempestades

Tempestades

by Stephen Davey

Tempestades

Atos 27

Introdução

Um tempo atrás, minha esposa e eu, juntamente com outras milhares de pessoas em nosso estado, acompanhamos atentamente os noticiários na televisão, uma vez que uma tempestade pesada se aproximava de nossa cidade e de nosso estado todo.

Graças a Deus, essa tempestade, ao chegar em nosso estado, diminuiu de força e acabou sendo empurrada para o norte por uma massa de ar. E aquilo foi um grande alívio para todos nós.

Bom, ninguém se voluntaria para passar por dentro de uma tempestade. Na verdade, tentamos evitá-las a qualquer custo. E isso inclui qualquer tipo de tempestade, inclusive as que chamamos “tempestades da vida”.

Não importa o quanto você se esforce, as tempestades da vida, assim como as tempestades naturais, em um dado momento, atingem você em cheio com toda a fúria e força. Pode ser uma notícia pelo telefone, um e-mail, um diagnóstico médico, ou a empresa onde você trabalha precisa diminuir a quantidade de empregados e, de repente, sua vida vira de ponta-cabeça. Tudo o que você pode fazer é correr e tentar se esconder da tempestade.

Acho incrível o fato de Lucas ter escrito para nós um dos registros mais detalhados sobre uma tempestade em sua biografia da igreja primitiva. Em Atos 27, existe o relato detalhado de um furacão e seu impacto no navio e passageiros que não encontraremos em nenhum outro registro de histórias marítimas antigas. Essa passagem, a propósito, nos fornece algumas dicas de como podemos navegar pelas tempestades da vida.

Vamos dar continuidade em nosso estudo no livro de Atos com o capítulo 27, onde Paulo começa sua jornada até o centro da civilização antiga, a cidade de Roma, e ao supremo tribunal do imperador Nero. Embarcaremos nessa viagem a partir do verso 7 e leremos até o verso 9.

Navegando vagarosamente muitos dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos sob a proteção de Creta, na altura de Salmona. Costeando-a, penosamente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia. Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum, admoestava-os Paulo,

Essa passagem nos dá informações cronológicas. A menção de “já passado o Dia do Jejum,” é uma referência ao Dia da Expiação. Ou seja, o inverno está se aproximando e já está frio; o tempo está ficando ruim. É hora de parar em Bons Portos e não de navegar pelo Mar Mediterrâneo.

Continue nos versos 10 a 12.

dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida. Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia. Não sendo o porto próprio para invernar, a maioria deles era de opinião que partissem dali, para ver se podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, o qual olhava para o nordeste e para o sudeste.

Agora, eles estão prestes a recusar o conselho de Paulo. E isso nos fornece algumas razões práticas por que trazemos sobre nós mesmos determinadas tempestades.

Razões Por Que Nos Deparamos com Tempestades

Deixe-me sugerir a você algumas razões por que nos deparamos com determinadas tempestades.

  • A primeira razão por que eles estavam prestes a navegar dentro daquela tempestade foi a simples impaciência ou falta de disposição em esperar um pouco.

Veja o verso 4b: por serem contrários o ventos.

Observe também os versos 7a e 8a, onde nos é dito:

Navegando vagarosamente muitos dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário... Costeando-a, penosamente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos...

Por um lado, é fácil entender por que eles estavam impacientes e frustrados. Essa já se tornou uma viagem muito mais demorada do que deveria.

Paulo disse: “Vamos esperar até depois do inverno.”

Eles disseram: “Agora é  nossa chance. Vamos seguir em frente.”

Talvez você tenha ouvido já essa mesma voz, dizendo: “Você tem que se apressar... tome sua decisão logo... não espere...você nunca terá uma chance melhor do que essa!”

Meus amigos, Satanás sempre nos apressa; Deus, ao contrário, nos direciona. Satanás gosta do vendedor que diz: “Se você não comprar agora, vai perder... Tenho outra pessoa vindo hoje à tarde para dar uma olhada aqui e eles estão bem interessados; mas, se você agir rápido, o negócio pode ser seu. Vai logo!”

Nós não temos um problema com compra impulsiva – isso é apenas um sintoma. Temos um problema com vida impulsiva.

Quando menos esperamos, já estamos, com toda disposição, cooperando com a carne, com o mundo e com o diabo que querem que ajamos pelo impulso. Deus, contudo, deseja que ajamos refletidamente.

Nesse incidente do primeiro século, os passageiros simplesmente não quiseram esperar.

  • A segunda coisa que eles fizeram que os colocou na tempestade foi ter seguido o conselho de um especialista.

Paulo disse no verso 10a: Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo.

A palavra grega usada significa: “Eu vejo, baseado em experiências passadas...”. E Paulo, na verdade, tinha bastante experiência. De acordo com 2 Coríntios 11, verso 25, ele já tinha passado por três naufrágios.

Mas, quando o centurião olhou para Paulo e depois para o capitão do navio, ele subestimou Paulo e superestimou o capitão e sua opinião.

  • O terceiro laço para a tempestade foi o desejo por conforto.

O verso 12 diz: Não sendo o porto próprio para invernar.

Evidentemente, Bons Portos não era tão bom. Era um porto de terceira categoria numa pequena vila com pouca coisa para fazer durante o inverno. Está claro que os comerciantes da vila deram esse nome ao porto na tentativa de atrair turistas para férias baratas – “Venham para Bons Portos!”

Querendo ou não, em breve todos ficariam bastante satisfeitos com aquela pequena vila, tendo em vista o que eles viriam a experimentar.

Fico me perguntando quantas vezes dizemos: “Simplesmente, não sinto a paz de Deus para fazer isso ou aquilo.” O que realmente estamos dizendo é: “Não quero fazer isso ou ficar aqui ou continuar porque perco meu conforto e não gosto disso.”

Creio que culpamos demais a paz de Deus ou a falta dela nas situações.

Essa tripulação tinha um desejo pelo conforto.

  • A quarta coisa que eles fizeram errado que selou o destino deles foi ouvir a opinião da maioria.

O verso 12 também nos informa: a maioria deles era de opinião que partissem dali.

Eles fizeram uma votação! Nossa sociedade não é a primeira sociedade confusa a fazer votações. Eles, então, fizeram a votação e a maioria disse: “Vamos embora daqui!”

Imagine perguntar a cerca de duzentos passageiros: “O que você acha que devemos fazer?”

Os passageiros não sabem de nada!!

E eles disseram: “Vamos navegar!”

E eles navegaram direto para o furacão. Veja o verso 14.

Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão;

A palavra grega “euros” significa “vento leste” e a palavra latina “aquilo” significa “vento norte.” Essa foi a corrente de vento nordeste tão temida pelos navegadores do Mar Mediterrâneo. Esse vento nordeste forma uma tempestade violenta de ventos – a palavra grega para “ventos” é “tuphonikos,” da qual derivamos nosso termo português “tufão.” Essa foi uma tempestade terrível causada pelo encontro de massas de ar opostas, originando em furacão e chuva pesada.

A opinião da maioria conduziu o navio ao furacão Euro.

A Âncora de Paulo
em Meio a Tempestades

Veja os versos 15 a 20 para descobrirmos as consequências de se navegar em tempestades.

e, sendo o navio arrastado com violência, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. Passando sob a proteção de uma ilhota chamada Cauda, a custo conseguimos recolher o bote; e, levantando este, usaram de todos os meios para cingir o navio, e, temendo que dessem na Sirte, arriaram os aparelhos, e foram ao léu. Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte, já aliviavam o navio. E, ao terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.

Note as palavras fortes, “dissipou-se... toda a esperança de salvamento.”

Você já se sentiu dessa forma? Você já passou por momentos em que a esperança simplesmente começou a deslizar de suas mãos?

Evidentemente, Paulo percebeu que esse era um momento oportuno para um ensino. Então, no verso 21, lemos:

Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda.

Que palavra perfeita. Por que todos desejam saber a opinião da maioria; tem alguém ouvindo o que Paulo está dizendo?!

Meu amigo, você pode ser jogado dentro de uma tempestade simplesmente porque você deu ouvidos ao que a maioria das pessoas estava dizendo, e não às palavras de Paulo reveladas nas Escrituras.

Mas Paulo não para com essa repreensão. Ele continua com revelação. Veja os versos 21 a 24.

Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda.  Mas, já agora, vos aconselho bom ânimo, porque nenhuma vida se perderá de entre vós, mas somente o navio. Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo.

Nessas rápidas palavras, descobrimos a forte âncora de Paulo em meio a tempestades.

  • A primeira âncora, Paulo diz, é que existe um Deus.

Paulo disse no verso 23: esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo.

Isso é o que John Phillips chamou de, “Praticar a presença de Deus.”

Ou seja, você não O vê; você não O ouve; tudo em sua vida parece corroborar para o fato de que Ele abandonou você.

Existe algo impressionante no testemunho de pessoas que estão passando por tempestades e naufrágios. Diante de mais de duzentas pessoas, Paulo manteve a compostura e firmeza. E ele diz: “Existe um Deus.”

Foi sobre esse tipo de confiança que W. C. Martin falou ao escrever as palavras de um hino antigo que você talvez queira memorizar. Ele escreveu:

Apesar de ondas bravias se levantarem

Nessa minha vida cheia de tempestades

Estou em paz, pois sei,

Por mais selvagens que os ventos sejam,

Tenho uma âncora forte e segura,

Que a tudo pode para sempre suportar.

Existe um Deus.

  • Como sua segunda âncora, Paulo também disse, na verdade, “Eu pertenço a Ele e Ele pertence a mim.”

Note a seguinte frase no verso 23 novamente: um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo.

Sublinhe as palavras, “de quem eu sou”!

As tempestades trazem esse tipo de confiança a você?

O que mais impressiona é que qualquer pessoa poderia ter dito: “Se esse Deus é o se Deus, por que Ele permitiu essa tempestade? E por que Ele está colocando você no meio dessa tempestade, Paulo? O que Ele tem na cabeça?”

A verdade é que a Bíblia não fornece essa resposta!

Uma viagem que Paulo deveria fazer em duas ou três semanas acabará levando sete meses. Por que? Não nos é dito.

E eu tenho todo o motivo do mundo para acreditar que Paulo também não sabia. Talvez um dos grandes desenvolvimentos da nossa fé é que, quando estamos em meio à tempestades terríveis, juntaremos nossas forças, olharemos as pessoas nos olhos e diremos: “O Deus que criou essa tempestade – essas ondas, esses ventos – é o meu Deus. Eu pertenço a Ele e Ele pertence a mim.”

O foco desse capítulo das Escrituras não tem nada a ver com a possível razão por que Deus permite naufrágios ou quem causa as tempestades em nossas vidas. O seu foco, entretanto, é na reação do crente.

Será que podemos reagir como Jó? Depois de um furacão ter matados todos os seus filhos, Jó disse, como registrado no livro de Jó, capítulo 13, verso 15 (ARC): Ainda que ele me mate, nele esperarei.

Paulo grita em meio à tempestade que soprava forte e às ondas que batiam contra o navio: “Meu Deus vive! Eu pertenço a Ele e Ele pertence a mim.”

A verdade é muito maior que a tempestade!

  • Paulo continua a falar nos dá sua terceira âncora: “Eu creio que tudo o que Deus falou irá acontecer.”

Note os versos 25 e 26.

Portanto, senhores, tende bom ânimo! Pois eu confio em Deus que sucederá do modo por que me foi dito. Porém é necessário que vamos dar a uma ilha.

Às vezes, Deus permite tempestades em nossas vidas para podemos proclamar verdades às pessoas ao nosso redor. As tempestades permitem que Deus trabalhe através de nós de maneiras que jamais poderíamos imaginar.

Vamos, agora, ler o que acontece perto do final do capítulo e final da tempestade. Veja os versos 27 a 44.

Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite, pressentiram os marinheiros que se aproximavam de alguma terra. E, lançando o prumo, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia. Procurando os marinheiros fugir do navio, e, tendo arriado o bote no mar, a pretexto de que estavam para largar âncoras da proa, disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não permanecerem a bordo, vós não podereis salvar-vos. Então, os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo: Hoje, é o décimo quarto dia em que, esperando, estais sem comer, nada tendo provado. Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disto depende a vossa segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de cabelo. Tendo dito isto, tomando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. Todos cobraram ânimo e se puseram também a comer. Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo. Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar. Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia praia; então, consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio. Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia. Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se abria pela violência do mar. O parecer dos soldados era que matassem os presos, para que nenhum deles, nadando, fugisse; mas o centurião, querendo salvar a Paulo, impediu-os de o fazer; e ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra. Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.

Aplicação: Lições Aprendidas em Águas Turbulentas

Vamos aplicar esse texto com algumas lições aprendidas em águas turbulentas.

  • Primeiro, o benefício do Cristianismo não é a ausência de tempestades, mas a presença de Deus em meio às tempestades.
  • Segundo, a lição do Cristianismo é que, quando queremos que o Senhor nos livre, Ele quer nos fazer crescer.

Em 1 Tessalonicenses 2, verso 18, Paulo diz:

Por isso, quisemos ir até vós (pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas); contudo, Satanás nos barrou o caminho.

Por que Deus permitiu que Satanás empolasse as águas? Por que não enviar um anjo para acalmar as águas? Por que não simplesmente parar a tempestade? Por que não resgatar o navio da destruição? Imagine todo o tipo de inconveniências pelas quais Deus permitiu que Paulo passasse – e para quê? Por que não apenas permitir um sol forte brilhando e águas tranquilas?

Meus amigos, estamos demasiadamente interessados a simplesmente chegar em Roma. Deus está interessados em quem seremos ao chegarmos lá.

  • Terceiro, a perspectiva do Cristianismo é que até mesmo as tempestades mais difíceis não podem frustrar os planos de Deus para as nossas vidas.

Qual é a sua tempestade hoje? Onde você busca por ajuda?

Você está meditando na Palavra de Deus ou as tempestades têm jogado você para longe das páginas da Bíblia? Será que os ventos e ondas fortes têm desviado você das orações? Você perdeu de vista o fato de que Deus é um Deus vivo?

O tempo mais importante em sua vida para praticar a presença de Deus é em meio a uma tempestade.

Apesar de ondas bravias se levantarem

Nessa minha vida cheia de tempestades

Estou em paz, pois sei,

Por mais selvagens que os ventos sejam,

Tenho uma âncora forte e segura,

Que a tudo pode para sempre suportar.

Quando você estiver se preparando para o pior na tempestade, segure-se na âncora – Deus é um Deus vivo; eu pertenço a Ele; Ele pertence a mim; eu creio que os propósitos Dele serão cumpridos em minha vida; o que Ele diz em Sua Palavra irá se cumprir.

Daí, como lemos no Salmo 46, verso 10: Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus.

Você consegue pensar em uma ou duas tempestades em sua vida? Será que algo que você tem passado por causa de suas próprias atitudes?

Pense comigo:

  • Será que foi devido à impaciência ou falta de disposição em esperar?
  • Será que foi por que você seguiu os conselhos errados? E você ainda está ouvindo tais conselhos ou começou a seguir a Palavra de Deus?
  • Será que foi o desejo por conforto que obscureceu a sua perspectiva?
  • Será que foi por que você seguiu a multidão, a opinião da maioria, e essa maioria estava errada?

Mas, talvez a tempestade não seja consequência direta de seus próprios atos. Você parou para pensar, ao estudarmos essa passagem, que Paulo teve que passar pela tempestade por causa das decisões que outras pessoas tomaram e foram contra seus conselhos?

E Paulo, será que ele agiu como vítima? Se havia alguém que tinha o direito de se irritar com tudo, esse alguém era Paulo. Todavia, ele encoraja as pessoas – com fatos.

E Paulo se apoia em três verdades inabaláveis nas quais também devemos nos apoiar:

  • Deus é um Deus vivo;
  • Nós pertencemos a Deus e Ele pertence a nós;
  • O plano de Deus para as nossas vidas não podem ser frustrados por uma tempestade. Na verdade, os planos Dele incluem tempestades.

Ore a Deus agora, dizendo: “Pai, não consigo ver a Tua mão neste momento de minha vida, mas confio em Teu coração. Eu creio que o que a Tua Palavra diz é, de fato, a verdade.”

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 27/09/1998

© Copyright 1998 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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