Jogando Dados, Puxando Palitinhos

Jogando Dados, Puxando Palitinhos

by Stephen Davey

Jogando Dados, Puxando Palitinhos

Atos 1.15–26

 

Introdução

Voltamos hoje ao nosso estudo no “Livro das Ações” ou Atos. Veja os versos 14 a 20 do capítulo 1.

Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele. Naqueles dias, levantou-se Pedro no meio dos irmãos (ora, compunha-se a assembléia de umas cento e vinte pessoas) e disse: Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus, porque ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. (Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniqüidade; e, precipitando-se, rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram; e isto chegou ao conhecimento de todos os habitantes de Jerusalém, de maneira que em sua própria língua esse campo era chamado Aceldama, isto é, Campo de Sangue.) Porque está escrito no Livro dos Salmos: Fique deserta a sua morada; e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu encargo.

A Abdicação

Nesses versos, Pedro nos conta o resto da história de Judas. Sabemos que Judas se enforcou, como registrado em Mateus 27, verso 5. Pedro nos diz que, evidentemente, a corda arrebentou e o nó afrouxou e o corpo de Judas, talvez até já dilatado, caiu e se abriu ao meio.

Uma das frases biográficas mais tristes da vida de Judas está no verso 25 de Atos 1.

...a vaga neste ministério e apostolado, do qual Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar.

Apesar de as escolhas e decisões de Judas serem conhecidas por Deus ao ponto dessas decisões se encaixarem no soberano propósito de Deus na traição de Jesus, essa passagem ensina a tremenda consequência da rebelião humana. Existem cento e vinte pessoas na sala que decidiram seguir a Cristo e colocar suas vidas em perigo pela causa de Cristo. Existe também a história de outro homem que decidiu não seguir a Cristo. E na frase: “...Judas se transviou para o seu próprio lugar,” Pedro está dizendo: “Judas pertencia ao inferno e o inferno pertencia a Judas.”

Meu amigo, se você decidiu rejeitar a Jesus Cristo, você também acabará um dia no lugar que escolheu – o inferno será seu e você será do inferno.

A Agenda

Agora que Judas se foi para herdar o lugar de sua decisão, Pedro lembra aos demais apóstolos de que eles têm algo na agenda. Eles precisam buscar a direção de Deus para substituir Judas com outro apóstolo.

Você talvez esteja se perguntando “Será que eles não deveriam ter eleito o apóstolo Paulo? Ele não deveria ser o décimo segundo?”

Pessoalmente, eu não penso dessa forma. Serve como ajuda pensarmos no fato que os apóstolos eram primariamente representantes do evangelho indo para os judeus e havia doze tribos. Apocalipse 21 nos diz que as paredes da Nova Jerusalém terão doze pedras de fundamento e sobre cada pedra está o nome de um apóstolo. Se você se lembra, o apóstolo Paulo chamou a si mesmo em Romanos 11, verso 13, de o apóstolo para quem? Para os gentios. Paulo, de fato, teve um comissionamento e função apostólica especiais para os povos gentios. Mas, o ofício de apóstolo era especificamente para os doze homens que lançariam os fundamentos da igreja primitiva.

Você também irá notar que o cenáculo estava repleto de pessoas orando. Esse é um outro motivo por que não creio que a decisão dos apóstolos foi errada. O verso 14 diz: Todos estes perseveravam unânimes em oração.

O verso 24 nos diz que a escolha do substituto de Judas foi feita enquanto eles estavam: E, orando.

O Compromisso

No processo do desejo dos apóstolos de cumprir as Escrituras, lemos nos versos 23 a 25:

Então, propuseram dois: José, chamado Barsabás, cognominado Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido para preencher a vaga neste ministério e apostolado, do qual Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar.

Gosto muito do fato que Pedro é o único no Novo Testamento a se referir ao Senhor como aquele que “conhece o coração de todos.” A palavra grega original para coração é “kardia,” da qual derivamos nossa palavra “cardiologia.” “Kardia” mais “gnosis” ou “conhecimento” nos dizem que o Senhor é o “conhecedor dos corações.”

Pedro irá usar essa frase pela segunda e última vez no Novo Testamento em Atos 15, verso 8, ao pregar sobre a verdade de que: Deus, que conhece os corações.

Pedro se refere a Deus como o “conhecedor de corações.”

Ninguém sabia melhor isso que o próprio Pedro, pois Deus conhecia o coração de Pedro. Ele tinha dito, conforme Mateus 26:

...Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim... Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei.

Mas, o Filho de Deus sabia que as palavras corajosas de Pedro estavam apenas mascarando um coração cheio de incertezas e dúvidas.

Depois, o Senhor ressurreto se encontrou com Pedro na praia e perguntou três vezes, como registrado em João 21: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro respondeu: Senhor, tu sabes todas as coisas (Senhor, tu sabes de tudo, apesar de minha falha e meu medo e minha negação e meu orgulho)... Tu sabes que te amo.

Agora, Pedro se levanta e ora: “Senhor, esses dois homens aqui presente estão dispostos a entregar suas vidas por Ti; Justo e Matias dizem que desejam o ofício que colocará suas vidas em perigo; ambos nos parecem bons, mas Tu conheces os corações... como conhecias o meu.”

Continue até o verso 26.

E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre Matias, sendo-lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos.

Eusébio diz que Matias serviu ao Senhor fielmente na Etiópia e até mesmo viajou para o que hoje é a Alemanha, onde seus ossos estão supostamente enterrados.

A Aplicação – Descobrindo A Vontade de Deus Hoje

Agora, a questão permanece: nós lançamos sortes para escolher líderes da igreja? Eles fizeram isso no livro de Atos.

No Antigo Testamento, lançar sortes era um método aprovado por Deus para se descobrir a vontade de Deus. Lembre-se, eles ainda não tinham o Espírito Santo habitando neles e que se tornará o Mestre e Guia. É interessante que esse evento ocorre antes da descida do Espírito e é a última menção de lançar sortes nas Escrituras.

Talvez você se pergunte: “Mas não era mais fácil para eles determinar a vontade de Deus? Nós podemos também lançar sortes, jogar dados, puxar palitinhos?”

Bem, quando entendemos a pauta dessa reunião, descobrimos que eles simplesmente queriam cumprir a Palavra de Deus profetizada nos Salmos. Lucas diz que agora eles foram capazes de entender aquela profecia, já que Jesus havia aberto suas mentes.

O desejo deles também estava mergulhado em oração. Na verdade, eles não pediram ao Senhor para ajudá-los a decidir qual era o homem correto para o trabalho, mas pediram que o Senhor revelasse quem Ele já havia escolhido! O verso 24b de Atos 1 diz: Senhor... revela-nos qual destes dois tens escolhido

“Mas isso não é justo”, você diz, “eles ainda lançaram os dados.”

Eu creio que nós também acabamos jogando os dados – muito, mas de maneiras diferentes. Surgimos com testes; arquitetamos um plano para descobrir a vontade de Deus. Até dizemos: “Senhor, se hoje às 8h da noite eu receber uma ligação daquela empresa que está me oferecendo um trabalho com salário alto, saberei que é da Tua vontade que eu aceite o emprego.”

Mas, e se o telefone tocar às 7:55, ou não tocar, ou tocar na noite seguinte às 8h, ou no outro dia tocar às 8h da manhã, ou tocar às 8h da noite, mas foi uma pessoa que ligou para o número errado, e aí?

Agora, entendo que por detrás de nossa lã ou sortes, ou dados ou palitinhos está o desejo sincero de fazer o que Deus deseja que façamos. Não há nada mais importante para o crente do que entender e fazer a vontade de Deus em sua vida. Paul escreveu em Efésios 5, verso 17:

Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.

Então, como descobrimos a vontade de Deus para nossas decisões e dilemas?

Lembretes negativos

Deixe-me começar dando uns lembretes negativos sobre descobrir a vontade de Deus.

  • Primeiro, Deus não revela a Sua vontade por meio de sons audíveis, sonhos e visões.

A Bíblia é clara ao dizer que ela é completa e totalmente capaz de equipar o crente para toda boa obra, como 2 Timóteo 3, versos 16 e 17 dizem.

Não há dúvidas também que um dos métodos usados por Deus para nos direcionar é por meio do discernimento dado pelo Espírito Santo, ao que geralmente nos referimos como a paz de Deus. Em Colossenses 3, versos 15 e 16, somos exortados a deixar que a paz de Deus mande em nossas vidas e que a palavra de Cristo habite em nossos corações.

Fique longe da frase: “Deus falou comigo.”

Parece que Deus tem falado com todo mundo esses dias. Deus não fala de forma audível, então pare de dar a entender que Ele fala assim. Hebreus 1, versos 1 e 2, nos diz que Deus falou no passado por meio dos profetas, mas nos últimos dias tem falado a nós pelo Filho!

Portanto, quando alguém na TV fechar os olhos e dizer: “Deus acabou de me dizer que alguém aqui está com a mão direita machucada,” pegue a sua mão direita e desliga ele! Ele está fazendo nada mais que negando a autoridade da Palavra completa de Deus e dizendo-se ser uma nova fonte de revelação.

  • Segundo, descobrir a vontade de Deus nem sempre torna a obediência algo mais fácil.

Um exemplo disso é Gideão. De acordo com Juízes 6, Gideão disse ao Senhor: “Senhor, se tu queres que eu lute contra os midianitas, que a lã amanheça molhada de orvalho e o chão ao redor seco.” Na manhã seguinte, sua lã estava molhada e o chão seco. “Ah, Senhor, se tu queres que eu lute com os midianitas, que amanhã a lã esteja seca e o chão ao redor molhado...”.

Considere, também, o que Jesus falou sobre a Sua própria geração de religiosos rebeldes. Ele disse em Mateus 16, verso 4a: Uma geração má e adúltera pede um sinal.

Lembre-se também do homem rico que morreu e foi para o Hades em tormento. Abra sua Bíblia em Lucas 16 e leia os versos 19 a 31.

Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele;  e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.

Pense nas milhares de pessoas que viram a Cristo e Seus apóstolos realizarem milagres irrefutáveis e, mesmo assim, ainda endureceram seus corações contra Jesus.

Conhecer a Palavra de Deus e a vontade de Deus não garante obediência a Deus.

Por que não jogar os dados?

Deixe-me sugerir três coisas erradas que fazemos para agilizar o processo de entender a vontade de Deus. Podemos chamar essas coisas de “dados” que jogamos.

  • “Jogar os dados” ocorre com mais frequência quando nos falta tempo e paciência.

Vamos admitir que as lãs geralmente aparecem quando julgamos estar sem tempo para tomarmos uma decisão. Dizemos: “Senhor, precisamos de uma resposta amanhã sobre aquele trabalho, aquela casa, aquele carro, aquele namoro...”.

Sinceramente, nem demos tempo para o Espírito de Deus desenvolver em nós aquilo que Ele irá requerer que façamos.

  • “Jogar os dados” geralmente ocorre quando tentamos evitar o conselho bíblico dado por outras pessoas.

Muitas vezes fugimos para algum teste estranho com o Senhor porque não gostamos do que irmãos, mais sábios do que nós, estão dizendo a nosso respeito.

  • “Jogar os dados” pode ser uma rejeição à vontade revelada de Deus.

Um jovem rapaz que quer se casar com uma moça descrente, por exemplo, pode sair com muitas lãs. Ele pode dizer: “Se ela vier para a igreja comigo... se ela concordar em ler a Bíblia comigo... se ela parecer sensível às minhas convicções...”.

Mas Deus já disse em 2 Coríntios 6, verso 14:

Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?

Uma moça jovem diz: “Estou morando junto com meu namorado – por que isso está errado? Nossos salários combinados aliviam as dívidas. Além disso, nos comprometemos a nos casar num futuro próximo. Com certeza, Deus está satisfeito com isso.”

Ao mesmo tempo, a Bíblia claramente diz em 1 Coríntios 6, verso 18a: Fugi da impureza.

Em outras palavras, fuja do relacionamento sexual fora do casamento.

Uma mulher diz: “Creio que realmente seria melhor para mim se eu me divorciasse de meu marido. Já deixamos de nos amar e isso está destruindo minha vida. Deus parece estar direcionando as coisas para o divórcio.”

1 Coríntios 7, versos 10 e 11, declara:

Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher.

Meus amigos, muitas vezes o problema não é que que não sabemos sobre a vontade de Deus, mas o que sabemos. Então, arrumamos toda sorte de situações e testes que simplesmente cobrem uma desobediência aberta à vontade revelada de Deus.

Princípios positivos

Agora, e aqueles assuntos que não estão tão claros, aquelas questões que a Bíblia não trata diretamente? Ao invés de jogarmos os dados, deixe-me sugerir alguns princípios positivos; duas coisas para crer.

  • Primeiro, creia que Deus tem o direito soberano de fazer as coisas no Seu tempo e o Seu tempo sempre é perfeito.

Nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, o que significa que o tempo de Deus não é o nosso tempo.

George Mueller escreveu sobre o método que utilizou para discernir a vontade de Deus na maioria das situações de sua vida. Ele desenvolveu o que chamou de o método do diário. Ele fez uma linha no meio de uma página em branco formando duas colunas e escreveu “contras” e a favores”, um de cada lado. Ele chamou essa folha de filha de balanço e dia a dia revisava o que era necessário. Ele escreveu:  “Noventa por cento das dificuldades são vencidas quando nossos corações se dispõem a fazer a vontade do Senhor, o que quer que seja. Quando alguém está nesse estágio, falta-lhe bem pouco para o conhecimento da vontade de Deus.”

  • Segundo, creia que Deus deseja que você descubra a vontade Dele e que a vontade Dele é sempre a melhor.

Deus prometeu em Filipenses 2, verso 13:

Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.

Por que Deus prometeria efetuar em sua vida aquilo que Ele sabe ser impossível de você descobrir?

A boa notícia é que Jesus não nos deixou órfãos; Ele não nos deixou sozinhos. Ele prometeu aos seus primeiros discípulos que enviaria o Ajudador para iluminar e guiar a ensinar e convencer e instruir os discípulos e a nós. Doutra sorte, Deus estaria dizendo a nós: “Boa sorte! Estou fora! Agora é com você!”

Isso seria o mesmo que pegar um jovem rapaz que acabou de decidir que será um piloto e, imediatamente, colocá-lo numa cabine de um jato e dizer a ele: “Parabéns pela sua decisão de ser um piloto! Tenha um ótimo voo!”

Paulo escreveu aos colossenses no capítulo 1, verso 9, que Deus deseja que eles, “...transbordem de pleno conhecimento da sua vontade, em toda sabedoria e entendimento espiritual...”.

Essas são as duas coisas que devemos crer.

Três jornadas

A última questão que iremos tratar é: “Existe algo que posso fazer para discernir a vontade de Deus?”

Com certeza. Vou sugerir a você três jornadas que você deve fazer a fim de transbordar no conhecimento e entendimento da vontade de Deus; três dicas para o crente do século vinte e um que substitui o lançar das sortes dos apóstolos do primeiro século.

  • Primeiro, faça uma jornada à Palavra de Deus com o coração aberto.

O Salmo 119, verso 105, diz:

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos.

Agora, isso é boa e má notícia ao mesmo tempo. A má notícia é que nós não lemos: “A Palavra de Deus é uma luz brilhante que ilumina nossos passos do começo ao fim”. A boa notícia é que a Palavra de Deus provê a luz suficiente – como a luz de uma lâmpada – para o próximo passo que devemos tomar.

Então, certifique-se de suas opções; suas escolhas não podem contradizer as Escrituras. A Palavra Viva nunca contradiz a Palavra Escrita.

  • Segundo, faça uma jornada a crentes sábios com plena prestação de contas.

Provérbios 13, verso 14, diz:

O ensino do sábio é fonte de vida, para que se evitem os laços da morte.

E nos é dito no verso 20:

Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau.

Não busque pessoa após pessoa até encontrar alguém com quem você concorda. Procure um ou dois crentes sábios e se aconselhe com eles.

  • Terceiro, faça uma jornada para seus joelhos em oração.

Tiago 1, verso 5, diz:

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.

Em Atos 1, verso 14, os apóstolos deram início à sua permanência em Jerusalém com oração contínua. No verso 24, eles terminaram o processo de descobrimento da vontade de Deus com oração.

Nosso problema é que geralmente vamos ao Senhor, não com a mente aberta para Ele enchê-la, mas com um discurso ou um plano esperando que Ele abençoe. Tiago está dizendo que a pessoa que recebe sabedoria de Deus é a pessoa que admite que não tem sabedoria; “se alguém necessita de sabedoria...”.

Enquanto você pede a Deus por sabedoria, certifique-se do motivo por que você está pedindo não é egoísta, mas puro. Gosto da lenda sobre um homem que teve o privilégio de falar com Deus face a face;

Ele disse: “Senhor, quanto tempo demora um milhão de anos para ti?”

Deus respondeu: “Um milhão de anos é como um segundo.”

“Bem, Senhor, quanto é um milhão de reais para Ti?”

O Senhor disse: “Um milhão de reais é como um centavo.”

O homem pensou e daí, com um olhar de esperto, disse: “Senhor, pode me dar um centavo?”

O Senhor disse: “Dou sim. Estará na sua conta em alguns segundos.”

Tiago, em sua carta, repreende os crentes por pedirem coisas a Deus em oração para que seus desejos carnais fossem realizados. Portanto, vá a Deus com um coração aberto e diga: “Senhor, até em meu pedido, purifique os meus pensamentos e motivos de forma que eu possa dizer: ‘Não a minha vontade, mas a tua’.”

Meus amigos, devemos buscar a vontade de Deus esperando, orando, ouvindo conselhos, nos banhando na Palavra de Deus e por meio da oração e comunhão com o Espírito de Deus, O qual cremos e confiamos ser o soberano. Então, com coragem, obediência, fé e submissão, podemos jogar fora os dados e seguir a Deus!

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 06/10/1996

© Copyright 1996 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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