A Primeira Reforma

A Primeira Reforma

by Stephen Davey

A Primeira Reforma

Atos 15.13–35

Introdução

Revisando a crise

Durante a época em que Atos 15 estava sendo escrito, se você entrevistasse um judeu crente qualquer nas ruas de Jerusalém, talvez ele falaria com você com um certo ar de confiança: “Sinceramente, acho que temos gentios demais dentro da igreja. Esse negócio não parece estar certo!”

Como aprendemos em nosso estudo anterior de Atos 15, a igreja estava mudando e os judeus não representava mais a maioria dos acionários na igreja. Os líderes judeus decidiram que aquilo era suficiente – estava na hora deles insistirem em suas tradições de israelitas e requisitar que os crentes gentios respeitassem e se submetessem ao sinal da aliança, a saber, a circuncisão.

Para refrescar nossa memória, vamos voltar a Atos 15 e ler os versos 1 e 2.

Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos. Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão.

Simplesmente com essas palavras, já podemos sentir o cheiro de pólvora no ar. A crise que resultou desse problema ameaçou destruir a unidade da igreja. Se s líderes judeus tivessem realmente sucedido, teria havido a criação de uma outra igreja – a igreja dos gentios – e a igreja dos judeus continuaria misturando verdade com erro, ou seja, graça mais obras.

Então, uma reforma foi necessária na igreja do primeiro século. Graça por meio da fé em Cristo somente deve vencer – e irá vencer.

Líderes da Reforma

Pedro, Paulo e Barnabé

Veja os versos 4 a 12 de Atos 15.

Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.  Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram. E toda a multidão silenciou, passando a ouvir a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios.

Foi aqui que terminamos nosso último estudo.

Pedro declarou claramente que a salvação não é fé em Cristo mais circuncisão. A aliança com Israel foi suplantada por uma nova aliança – uma aliança feita pela obra de Cristo na cruz. As próprias palavras que Jesus disse na cruz: “Está consumado” ou no grego “tetelestai,” significa: “pago por completo.”

As palavras “Jesus pagou tudo” são mais que palavras poéticas de músicas que cantamos. Elas declaram a promessa por meio da qual ousamos contemplar a eternidade sem temor; elas resumem o tratado de paz assinado com o sangue de Cristo entre nós e Deus que termina com a guerra eterna.

Como Romanos 5, verso 9, diz:

Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

Salvação é fé somente, em Cristo somente, como declarado nas Escrituras somente.

Tiago

Note, agora, o verso 13 de Atos 15.

Depois que eles terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras:

Espere um minuto aí! Por que eles deveriam ouvir Tiago? Quem era ele?

Bom, Tiago era o líder da igreja de Jerusalém. Ele era o meio-irmão de Jesus que havia sido um descrente e pensado que seu irmão era maluco por dizer ser o Messias. Foi somente depois da ressurreição que ele creu. Na verdade, 1 Coríntios 15 nos diz que Jesus apareceu pessoalmente a Tiago. Aquele encontro mudou drasticamente a vida de Tiago para sempre. Quando Tiago começa sua epístola, vemos que ele não menciona nada de seu parentesco sanguíneo com Jesus, ele simplesmente diz no verso 1: Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo.

Tiago se tornou profundamente devotado a Cristo e à igreja. Na verdade, seu apelido era “joelho de camelo,” porque seus joelhos eram calejados de tanto tempo que passava em oração.

Tiago se preocupava muito com a Lei do Antigo Testamento. Em sua epístola, ele se refere à Lei mais de dez vezes.

Quando Tiago se levantou para falar, todos ouviram – especialmente os líderes judeus que estavam com o coração cheio de esperança. Os líderes judeus devem ter pensado: “Tiago é especialmente cuidadoso em guardar a lei. Ele vai endireitá-los.”

Tiago continua no verso 14.

expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome.

Espere aí! Tiago não somente apoia Pedro e Paulo, mas também usa uma das frases-chave que era usada para se referir aos filhos de Israel! O povo judeu é o povo escolhido de Deus para o Seu nome e, agora, Tiago usa essa designação especial para se referir aos gentios!

Como ousa você, Tiago! Que base você tem nas Escrituras do Antigo Testamento para defender seu uso especial dessa frase em relação aos gentios?

Em essência, Tiago diz no verso 15: Estou feliz que você tenha perguntado. Se você abrir no livro de Amós, você vai ver que o capítulo 9, versos 11 e 12, concorda comigo. Pois está escrito...” (veja Atos 15, versos 16 a 18 quando Tiago cita Amos).

Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos.

A lógica de Tiago é que Amós nos diz que no reino vindouro haverá gentios desfrutando dos privilégios da nação de Israel. Entretanto, Amós não viu que entre a primeira e a segunda vinda de Cristo havia essa presente era chamada de a “era da igreja” ou a “dispensação da graça.”

Então, Tiago simplesmente diz que Amós concordaria, não em cumprimento, mas concordaria com a inclusão dos gentios. Em outras palavras: “Se haverá gentios no reino milenar no futuro, então faz sentido que haja gentios na igreja agora! Então, é hora de abrirmos nossos corações aos gentios. Eles são tão especiais para Deus como nós.”

Que declaração confrontadora!

Continue no verso 19.

Pelo que, julgo [“krino” no grego que significa, “decretar, dar um veredito”] eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus,   

Ou seja, a fé em Cristo somente venceu nesse dia; a definição de salvação é “sola fide” ou “fé somente.” Toquem os sinos da igreja – os gentios são cooperadores na vida da igreja neotestamentária!

Agora, o que é interessante é que não vemos um ponto final no fim do verso 19, mas uma vírgula. E a próxima palavra no verso 20 é:

mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue.

Espere um segundo! Está tudo dando tão certo! A luz da graça estava iluminando meu rosto, mas, agora, de repente, sinto o vento frio do legalismo.

Precisamos entender que Tiago não está mais se referindo à definição de salvação. E legalismo, propriamente entendido, está relacionado à definição de salvação. É a crença que diz que se você segue determinadas regras, você será salvo. Tiago não está mais lidando com a definição de salvação, mas com a demonstração da salvação.

Você pode dizer: “Você não pode dizer o que alguém pode ou não pode fazer, a não ser que você tenha um verso bem específico das Escrituras.”

Digo a você que, no verso 20, afora a fornicação, Tiago não tinha nenhuma base bíblica para servir de suporte para aquilo na era da graça.

Os gentios tinham todo o direito de dizer aos líderes da igreja de Jerusalém: “Espere aí, essa é a era da liberdade – deixe essas coisas antigas para lá. Quanto mais rápido, melhor!”

Você acha que Tiago sabia disso? Você acha que ele era um legalista? Não! Na verdade, se você observar como ele termina a carta, na última parte do verso 29: destas coisas fareis bem se vos guardardes.

Ele não disse que eles seriam salvos caso se guardassem dessas coisas. Tiago não está lidando com a definição de Cristianismo, mas com a demonstração do Cristianismo. Em outras palavras, “Não abuse de sua liberdade.”

Existem pessoas que vão por aí dizendo: “Posso fazer o que eu bem quiser, estou debaixo da graça. Não importa o que você diz. Na verdade, se você disser algo negativo sobre mim, você está apenas provando que é um irmão mais fraco, porque apenas os irmãos fracos se incomodam, não é?”

Eu creio que uma pessoa desse tipo é desequilibrada e imatura.

Sinceramente, todo crente sincero luta para encontrar um equilíbrio entre licenciosidade e pseudolegalismo; liberdade e responsabilidade. Se você é honesto, você vai admitir que existe pouquíssimo no Novo Testamento relacionado a atividades específicas. Na verdade, o amplo princípio da liberdade em Cristo é tão amplo que todo crente geralmente se sente justificado por estar fazendo determinada atividade.

Por isso que acho intrigante essa cara aos gentios. Tiago poderia apenas ter ditado um princípio geral: “Crentes gentios devem ser sensíveis às tradições culturais dos crentes judeus.”

Esse seria um princípio geral com o qual todos nós concordaríamos – tanto no primeiro século, como no século vinte e um. Ao invés disso, Tiago é bem específico.

Os quatro pedidos de Tiago aos crentes gentios

Vamos dividir o pedido de Tiago no verso 20 em quatro componentes.

Abster-se das coisas contaminadas pelos ídolos

  • Primeiro, Tiago diz: mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos.

em outras palavras: “Evitem qualquer coisa relacionada à idolatria; especificamente, coisas sacrificadas a ídolos.”

Grande parte da carne vendida nos mercados gentios tinha sido oferecida aos ídolos em rituais. Comer essa carne, aos olhos judeus, seria se tornar participante daquela idolatria. Então, Tiago diz aos gentios para não fazerem isso.

Abster-se da fornicação

  • Segundo, Tiago diz: bem como das relações sexuais ilícitas.

Essa é a única parte do pedido de Tiago que pode ser apoiado pelo Novo Testamento.

O mundo gentio tolerava muito o pecado sexual. A palavra grega para “fornicação,” “porneia,” pode se referir a toda a indústria de pecado sexual. “Porneia” dá origem à nossa palavra “pornografia.” O imperador romano Tibério ficou conhecido por colecionar em seu palácio a maior biblioteca pornográfica no Império Romano. Creio que os crentes gentios foram desafiados a limparem seus guarda-roupas, como também purificar seus relacionamentos, praticando abstinência até o casamento.

 

Abster-se da carne de animais sufocados

  • Terceiro, veja o que Tiago diz: da carne de animais sufocados.

Essa é simplesmente uma referência a uma comida não feita à moda judaica. Um animal sufocado não teria seu sangue drenado de maneira apropriada. Então, eles deveriam perguntar ao açougueiro como o animal havia sido morto.

Abster-se do sangue

  • Finalmente, o quarto componente do pedido de Tiago aos gentios se encontra na última parte do verso 10 e também no verso 29. Eles deveriam se abster: do sangue.

Levítico 17 declara que “a vida da carne está no sangue” e o sangue pertence ao altar de Deus, não ao nosso prato. Dessa forma, não poderíamos comer um bife malpassado – deveria ser bem-passado.

Por que essas regras, Tiago? A única razão que ele dá se encontra no verso 21.

Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados.

Só isso! a razão dessas regras é o povo judeu que eles estavam tentando alcançar e os judeus que já haviam sido alcançados naturalmente teriam dificuldades com essas mudanças trazidas pela graça e a liberdade. Então, Tiago pede: “Por causa do escândalo, limite sua liberdade para que a causa de Cristo avance.”

Em outras palavras: “Não deixe que o bife malpassado atrapalhe o evangelho.”

Não é uma questão de ser a Lei – agora era uma questão de amor.

Vamos ler, agora, o coração da carta ditada por Tiago. Veja os versos 24 a 29.

Visto sabermos que alguns que saíram de entre nós, sem nenhuma autorização, vos têm perturbado com palavras, transtornando a vossa alma, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais pessoalmente vos dirão também estas coisas. Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais:...

(sublinhe a palavra “essenciais” – é interessante que Tiago considerava essenciais essas coisas que nós consideramos triviais.)

...que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde.

Charles Swindoll escreve em seu comentário dessa passagem:

Desejando evitar ofensas desnecessárias e não intencionais, Tiago quis lembrar ps crentes gentios a amar seus irmãos judeus ao restringirem voluntariamente sua liberdade nessas práticas. “Não abuse de sua liberdade,” Tiago estava dizendo. Restringir a liberdade de alguém é um fardo – mas limitar nossa liberdade por causa de outras pessoas demonstra maturidade. Harmonia no corpo de Cristo geralmente depende de nossa disposição em abrir mão de um privilégio. Não é legalismo, é um sinal de amor e maturidade.

Será que os crentes gentios iriam amar os judeus a ponto de mudarem e adaptarem seu estilo de vida? Será que os gentios irão, com graça, manifestar o evangelho da graça?

Veja os versos 30 a 35.

Os que foram enviados desceram logo para Antioquia e, tendo reunido a comunidade, entregaram a epístola. Quando a leram, sobremaneira se alegraram pelo conforto recebido. Judas e Silas, que eram também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram.  Tendo-se demorado ali por algum tempo, os irmãos os deixaram voltar em paz aos que os enviaram. Mas pareceu bem a Silas permanecer ali. Paulo e Barnabé demoraram-se em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor.

Incrível!

Os Resultados da Reforma

Quais foram os resultados da reforma?

  • Primeiro, os judeus foram silenciados

A definição de salvação não incluiu a circuncisão!

A propósito, é interessante que Tiago não incluiu a circuncisão na lista e, ainda, como descobriremos no capítulo seguinte, Paulo mandou que Timóteo fosse circuncidado por causa do ministério que eles fariam entre os judeus.

A grande questão para nós hoje é – salvação é fé em Cristo mais nada – ponto final.

Como Efésios 2, versos 8 e 9, diz:

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.

E como Tito 3, verso 7, diz:

a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.

  • Segundo, os gentios foram incluídos, mas advertidos.

Eles foram desafiados a:

  • Evitar qualquer coisa associada à idolatria;
  • Evitar qualquer coisa associada à impureza sexual;
  • Limitar sua liberdade a fim de avançar a igreja.

Duas Perguntas para Reforma Pessoal

Isso me conduz a duas perguntas. Vamos deixar o cenário do primeiro século e fazer duas perguntas a nós mesmos hoje para ua reforma pessoal:

  • Existe algo em minha vida privada que está em desobediência à vontade de Deus?
  • Existe algo em meu estilo de vida público que dificulta a obra de Deus?

Você provavelmente nunca ouviu falar de Stephanie Stephenson. E talvez você nunca irá ouvir. Contudo, numa revista que assino havia um artigo intitulado “Uma Questão de Princípio.” Essa é uma ilustração clássica do que estamos dizendo sobre outras pessoas falarem: “Ah, você precisa relaxar.” Stephanie, contudo, sentiu que “relaxar” iria obstruir e confundir seu testemunho para Cristo. Deixe-me contar a história dela.

Stephanie Stephenson estava em seu primeiro semestre na faculdade de música. Seu professor a encorajou a tentar para a grande produção Os Miseráveis só por experiência. Então, ela tentou, juntamente com centenas de outros alunos.

Stephanie ficou chocada ao receber uma ligação algumas semanas depois. Perguntaram a ela se ela estaria interessada a comparecer a um teste de audição. Os finalistas eram apenas cinco mulheres e ela estava no meio das cinco.

Stephanie sempre sonhou em tocar numa grande produção. Ela conversou com seus pais que eram fazendeiros comprometidos com Jesus Cristo. Eles concordaram. Então, ela pegou o avião e foi fazer seu teste.

Algumas semanas depois, Stephanie recebeu uma ligação. Ela ganhou a participação na grande produção Os Miseráveis. Mas, pelo fato de ela não ter tanta experiência como as outras atrizes veteranas, ela foi pedida que viajasse com o grupo por um ano a fim de ganhar experiência de palco. Afinal de contas, ela se juntaria ao elenco de Os Miseráveis.

Stephanie se uniu ao grupo e, quando as partes foram distribuídas para a primeira apresentação, ela recebeu o papel de uma prostituta que usava uma roupa muito indecente. Ela ficou num grande dilema. Ela lutou com tudo o que você possa imaginar. Daí, ela foi até o diretor e perguntou se ela poderia fazer outro papel.

O diretor deu a ela a resposta que já esperaríamos: “É só encenação; e se você não pode separar sua vida pessoal da desse papel, então você nunca vai dar certo nesse tipo de negócio.”

Stephanie apelou para uma autoridade superior. E eles lhe deram a mesma resposta: “Supere isso. É só uma encenação, não é você de verdade. Vá para frente com sua carreira.”

Stephanie resignou e abandonou suas esperanças. O codiretor e o produtor executivo de Os Miseráveis conversou com a imprensa. Ele disse: “Ela é linda e muito talentosa; poderia ter feito um excelente papel e com um futuro brilhante no cinema. Mas, respeito o que ela fez. Ela é uma jovem moça valente que abriu mão de uma carreira maravilhosa.”

Stephanie abriu mão de uma carreira, mas, no processo, ela honrou o nome e a causa de Jesus Cristo.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 14/09/1997

© Copyright 1997 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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