
A Resposta Veio Batendo à Porta
A Resposta Veio Batendo à Porta
Atos 12.1–9
Introdução
Eu encontrei uma história que gostaria de compartilhar com você hoje. É de uma garota de dezesseis anos, filha de pastor. Ela escreveu:
Numa certa noite fria de inverno, um som inesperado acordou nossa casa às 3 horas da manhã. Meu pai desceu rapidamente as escadas, procurando o problema. Eu e minha irmã nos apressamos à porta de nosso quarto. Daí, meu pai subiu as escadas, dizendo: “Não entendo.”
Ele deu um suspiro meu confuso e voltou para o seu quarto. Eu não consegui mais votar a dormir. Eu fui até o quarto de meus pais e perguntei ao meu pai que também não estava conseguindo dormir: “O senhor tem certeza que olhou em todos os lugares?”
“Sim, minha filha, olhei tudo lá embaixo,” disse meu pai.
Voltei para o meu quarto e, quando ia abrir a porta, minha mãe gritou de repente: “A cafeteira! Acho que deixei a cafeteira ligada na igreja.”
Naquele dia de manhã, minha mãe tinha servido café numa reunião da igreja. Agora, num piscar de olhos, meu pai já tinha saído. Eu e minha mãe ficamos esperando em casa.
Eu percebi que minha mãe estava aterrorizada com a ideia de incendiar a igreja. Dez minutos depois, meu pai chegou. Deu um suspiro de aliviado e disse: “A cafeteira estava ligada – estava seca e começando a sair fumaça já. Agora eu entendo.”
Mas adivinha o que, meia hora antes, tinha nos acordado no meio da noite? O alarme de incêndio de nossa casa; uma casa que não tinha nenhum sinal de fumaça.
Um poeta do século dezoito escreveu as seguintes palavras profundas:
Deus trabalha de forma misteriosa, Suas maravilhas realiza,
Ele coloca Seus pés sobre o mar e caminha sobre a tempestade.
Gosto dessas palavras porque elas me relembram da soberania de Deus – quer a história tenha um final feliz ou não; quer as ondas sejam calmas e tranquilas ou turbulentas e bravias.
O capítulo 12 de Atos revela esses dois cenários – pânico e providência; caos e contentamento.
A Morte de um Pioneiro Primitivo
A cena de Atos 12 começa com a morte de um pioneiro primitivo. Veja os versos 1 e 2:
Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os maltratar, fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.
Agora, o ponto principal de Atos 12 é a libertação de Pedro. Essa informação sobre Tiago é apenas uma nota de rodapé; um rápido obituário no registro inspirado.
Pensaríamos que Tiago, um dos doze apóstolos, receberia um pouco mais de atenção do que apenas um rápido obituário (apenas sete palavras no texto grego). Mas, enquanto eu pensava na abrupção desse obituário, assim como qualquer outro obituário, percebi que não se trata do que é dito sobre o defunto, mas se você o tinha conhecido ou não. Se você o conhecesse, nada, realmente, precisaria ser dito, a não ser que ele tinha morrido.
Para os que conheciam Tiago, a breve declaração de Lucas foi o suficiente para fazê-los derramar muitas lágrimas e sentir muita tristeza. E a tristeza seria sentida por toda a igreja.
Um homem, com certeza, se entristeceria muito – João. Se você já leu os Evangelhos, então você sabe que esses dois são sempre mencionados juntos. Era sempre: “Tiago e João... Tiago e João.” Eles, juntamente com Pedro, formaram o círculo mais íntimo dos amigos de Jesus – que era, geralmente, “Pedro, Tiago e João.”
Talvez você se lembre da maneira como Tiago e João coagiram sua mãe a pedir a Jesus que eles se sentasse um à direita e outro à esquerda de Jesus no reino. Os demais discípulos não gostaram disso, não por que tenham pensando que eles agiram com orgulho, mas porque Tiago e João tiveram a ideia primeiro!
Esses dois irmãos eram inseparáveis. Agora, um foi decapitado. Tiago se torna o primeiro apóstolo a ser martirizado.
Apesar de a Bíblia não mencionar nenhum julgamento, outros registros históricos fornecem essa informação. Clemente de Alexandria, do início do segundo século, escreveu que, enquanto Tiago andava do tribunal para o local de execução, o soldado que o escoltava ficou tão movido com o testemunho de Tiago de sua fé em Jesus Cristo diante dos oficiais romanos que ele mesmo confessou a Jesus como Salvador! Como resultado, o soldado foi levado para ser executado juntamente com Tiago.
Foi uma notícia trágica para a igreja que Tiago, um dos três apóstolos mais próximos de Jesus, havia sido morto.
O Aprisionamento
do Apóstolo Pedro
Mas as coisas iriam apenas piorar. Veja o verso 3.
Vendo ser isto agradável aos judeus, prosseguiu, prendendo também a Pedro. E eram os dias dos pães asmos.
Agora, quando a narrativa bíblica fornece informações detalhadas de algum período, você, o estudante da Bíblia, precisa ficar alerta. É bem possível que exista algo escondida para os que estão dispostos a cavar um pouco mais profundo.
Dois pontos significantes a respeito dos dias dos Pães Asmos
Deixe-me compartilhar com você duas coisas que cavei sobre esse período dos pães asmos.
- Primeiro, os dias dos Pães Asmos são os dias da celebração da Páscoa.
Durante a celebração, todos os judeus fiéis faziam uma busca em seus lares de cima a baixo e retiravam todo o fermento. Fermento era símbolo de malignidade e desobediência. Eles varriam todo o fermento para fora de suas casas.
Portanto, de uma forma simbólica, os judeus fiéis estão purificando suas casas do pecado e, contudo, ao mesmo tempo, permitindo que o pecado continue em seus corações. Eles estão prestes a requerer a morte de um outro cristão.
A nação de Israel está se livrando dos símbolos externos do pecado, mas aconchegando os segredos internos do pecado.
- A segunda coisa que veio à minha mente é que o tempo do aprisionamento de Pedro nos dias dos Pães Asmos o afetou.
Um pouco antes, no evangelho de João, o Senhor ressurreto tinha dito a Pedro que ele seria morto como um mártir. As mãos de Pedro seriam amarradas e ele seria levado para onde não queria ir. Agora, o Senhor tinha dito que isso só ocorreria quando ele estivesse velho. E Pedro está, pelo menos, uns quinze a vinte anos mais velho aqui nesse relato de Atos. Além disso, quando Jesus disse a Pedro que Pedro o seguiria, significando que Pedro morreria de maneira semelhante à morte de Jesus, acho interessante que Pedro está prestes a ser executado no aniversário da crucificação de Jesus – a Páscoa!
Eu digo isso a você porque, até onde Pedro estava entendendo as coisas, essa seria a sua última noite na face da terra.
A Determinação
da Oração Fervorosa
Continue em Atos 12 e veja os versos 4 a 6:
Tendo-o feito prender, lançou-o no cárcere, entregando-o a quatro escoltas de quatro soldados cada uma, para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois da Páscoa. Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele. Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere.
Lucas adiciona todos esses detalhes para mostrar aos cristãos que esse era um caso sem esperança. O carrasco já estava amolando suas espada. Era só uma questão de horas até o amanhecer!
Contudo, encorajo você a observar o detalhe crítico de toda a narrativa. São três palavras no verso 5: mas havia oração.
Usando Lucas, o Espírito Santo não quer que percamos o contraste aqui:
- Pedro havia sido levado, mas a igreja estava intercedendo;
- Pedro está na prisão, mas a igreja está na oração.
Agora, como iremos descobrir em poucos instantes, a igreja, daquela época e de hoje, tem muito a aprender sobre oração, mas a igreja estava orando.
A palavra traduzida como “incessante” no verso 5 pode ser traduzida como “alongada.” Possivelmente, eles estavam orando continuamente diante de Deus.
Herodes pensa que ele é maior que a igreja, mas ele não conhece a igreja. Ele pensa que é mais poderoso que Deus, mas ele não conhece a Deus.
Herodes não conseguiu matar Tiago porque pegou Deus de surpresa; Tiago foi morto porque Deus o queria em casa. Não tenho nenhuma dúvida de que a igreja também orou muito por Tiago, mas Deus tinha outros planos.
O Livramento do Apóstolo Pedro
Note, agora, os versos 7 e 8:
Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos. Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me.
Vamos parar aqui. Por que razão temos um verso inteiro falando sobre Pedro se vestindo? O anjo o guia passo-a-passo na sua vestimenta. Parece comigo e minha filha de três anos: “Filha, coloque suas meias. Muito bem. Agora, os sapatos. É o pé errado. Agora sim!...”
“Pedro, coloque suas roupas. Agora, calce suas sandálias. Agora, coloque o manto sobre suas costas...”
Por quê?
Um motivo é porque Pedro pensa que está dormindo. Somente quando ele já está fora da prisão é que vai perceber plenamente que esteve envolvido numa fuga miraculosa.
Mas, talvez ainda exista outro ponto a destacar. Vários comentaristas que eu li apontam que, mesmo que seja Deus quem faz o milagre, Ele não faz o que uma pessoa pode fazer.
Mas, pense nisso, por que não vestir Pedro automaticamente? Deus pôde retirar as cadeias, com certeza Ele poderia ter colocado as roupas. Então, por que não? Porque Pedro pode vestir a Pedro. Pedro não pode retirar suas algemas – somente Deus pode – mas Pedro pode colocar suas sandálias.
É impossível não pensar em Efésios 6, onde lemos sobre a armadura que Deus nos providencia e que precisamos vestir para lutar as batalhas da guerra espiritual. O capacete, o escudo, os calçados, o cinto... Deus providencia cada parte da armadura para cada crente. Mas, ainda assim, o apóstolo Paulo nos diz no verso 13a: tomai toda a armadura de Deus.
O tempo presente indica que não a vestimos apenas uma vez e para sempre, mas todos os dias.
A propósito, isso não tem nada a ver com se tornar um crente, mas em viver como um crente.
Talvez você esteja se perguntando: “Por que Deus não simplesmente tira meus hábitos, vícios, pensamentos ímpios...?”
Deus está esperando você ler a Bíblia – e jogar fora suas revistas, vídeos, CD’s... Ele espera que você se vista de uma determinada maneira. Alguns de nós precisamos colocar as sandálias e nossa capa, mas não sabemos que tipo de livremente experimentaremos.
Veja os versos 9 e 10a:
Então, saindo, o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; parecia-lhe, antes, uma visão. Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade (a propósito, esse portão era enorme e eram necessários vários homens para poder abri-lo; era feito de ferro e tinha ferrolhos enormes), o qual se lhes abriu automaticamente.
Quando estava lendo essa passagem, me lembrei do testemunho maravilhoso de um jovem africano colega meu da faculdade. Ele estava na faculdade se preparando para o ministério. Sua vila tinha pouca da tecnologia que nós temos mas não damos tanto valor; ele também veria e experimentaria coisas que nunca tinha imaginado serem possíveis.
Quando seu avião chegou, ele pegou todas as suas malas e teve que sair do terminal para pegar um taxi. Suas mãos estavam cheias com as bagagens e, quando chegou próximo à porta, percebeu que seria complicado conseguir passar. Ele estava com medo de pegar suas bagagens aos poucos e colocá-las na calçada para voltar e pagar o resto, pensando que alguém viria e roubaria algumas coisas. Ao ficar meio desesperado com a situação, ele simplesmente orou: “Senhor, me ajude!”
Foi exatamente aí que ele se aproximou da porta e as portas se abriram automaticamente e ele disse: “Senhor, muito obrigado!”
Um dos nossos problemas é que atribuímos a destino ou sorte muitas coisas que acontecem em nossas vidas. Nem sequer imaginamos as coisas que Deus faz por nós todos os dias que não vemos.
Continue até os versos 10b e 11:
...e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele. Então, Pedro, caindo em si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico.
Aa propósito, o que aconteceu com o anjo? Ele desapareceu tão rápido quando apareceu! Ele não ficou para tomar um cafezinho com Pedro e falar algumas coisas sobre o céu; ele não ficou para ajudar Pedro a tomar alguma decisão ou ajudá-lo com algum problema – esse tipo de coisa só acontece na televisão. Na vida real, essas coisas são responsabilidade do Espírito Santo e da Palavra de Deus.
A Descrença de Pessoas Sinceras
Veja o verso 12 do capítulo 12:
Considerando ele a sua situação, resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam.
Agora, lembre-se que esses crentes estavam orando pelo livramento de Pedro! Continue até o verso 13:
Quando ele bateu ao postigo do portão, veio uma criada, chamada Rode, ver quem era;
Rode é o nome grego para Rosa. Hoje, iremos nos referir a essa serva como Rosinha. Continue até os versos 14 e 15a:
Reconhecendo a voz de Pedro, tão alegre ficou, que nem o fez entrar, mas voltou correndo para anunciar que Pedro estava junto do portão. Eles lhe disseram: Estás louca...
Imagine essa cena. Rosinha corre de volta para a reunião de oração e diz: “Ele chegou!”
“Ele quem?!”
“Pedro... ele está lá no portão.”
“Você está doida!”
“Não estou doida não. Eu ouvi a voz dele.”
“Bom, então você está ouvindo coisas. Você não está percebendo que estamos no meio de uma reunião de oração aqui? Vamos continuar. Ó Deus, rogamos que o Senhor liberte nosso querido apóstolo Pedro!”
Não é confortador vermos que pessoas que andaram com os apóstolos e em volta do Senhor ainda não haviam descoberto como orar também?
Eles estavam em intensa oração, mas também estavam convencidos de que sabiam o que Deus faria ou não faria.
Veja o verso 15b: Ela, porém, persistia (literalmente, “importunava”) em afirmar que assim era. Então, disseram: É o seu anjo.
Eles pensavam que era o “anjo da guarda.” Supersticiosamente, o Talmude judaico ensinava que o anjo da guarda de uma pessoa poderia assumir a aparência da pessoa a quem servia e protegia. Tudo indica que os crentes, uma vez que não creram na verdade, não tiveram outra escolha senão pender para a explicação supersticiosa.
Por causa do que acontece em seguida, tenho a impressão que Rosinha perguntou: “É o seguinte, se é um anjo lá fora, por que ele continua batendo e importunando?”
E isso os aquietou – porque todos se puseram a ouvir. Veja o verso 16: Entretanto, Pedro continuava batendo (a resposta de suas oração está batendo à porta); então, eles abriram, viram-no e ficaram atônitos.
A essa altura, Rosinha deve estar dizendo: “Eu falei para vocês!”
A Descrição da Providência de Deus
Todos começaram a louvar a Deus, gritar e chorar ao mesmo tempo. Veja o verso 17:
Ele, porém, fazendo-lhes sinal com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e acrescentou: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, retirou-se para outro lugar.
A propósito, esse Tiago é diferente daquele que tinha sido executado. Esse Tiago é o meio-irmão de Jesus e o autor da epístola de Tiago. Continue até os versos 18 e 19a.
Sendo já dia, houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que teria acontecido a Pedro. Herodes, tendo-o procurado e não o achando, submetendo as sentinelas a inquérito, ordenou que fossem justiçadas...
Aplicação
Vamos, agora, retirar algumas lições para as nossas vidas a partir desse texto.
Lições aprendidas com Pedro
- Primeiro, vamos ver algumas lições aprendidas com Pedro.
- Em meio a circunstâncias impossíveis, é possível estar contente.
Acho interessante o fato que, na noite antes de sua morte, Pedro estava dormindo.
Isso me lembra do que Davi escreveu quando fugia de seu filho Absalão que estava sedento por poder. Absalão iria matar seu pai se o encontrasse. E Davi escreveu o Salmo 3, verso 5: Deito-me e pego no sono; acordo, porque o SENHOR me sustenta.
Ouvi isto certa vez e jamais me esquecerei: “Não existe nenhum travesseiro mais macio que a soberania de Deus.”
- Às vezes Deus nos coloca numa rua sem saída antes nos mostrar o caminho de escape.
É como se Deus quisesse exaurir todas as nossas possibilidades, tudo o que podemos pensar ou tentar, antes de Ele nos enviar o livramento, a fim de não confundirmos a fonte do livramento e não haver oportunidade para nós levarmos o crédito.
Imagino as pessoas perguntado a Pedro: “Pedro, o que você estava fazendo quando o anjo chegou? Cantando? Orando? Evangelizando os guardas? O que Pedro?”
“Dormindo.”
Em outras palavras, Pedro não teve nada a ver com o livramento.
Lições aprendidas com a igreja
- Segundo, vamos ver algumas lições aprendidas com a igreja.
- Oração que se concentra na vontade de Deus não depende da fé da pessoa que ora para que a oração seja respondida.
Sou muito grato a Deus por isso!
- Às vezes, esperar o pior nos impede de enxergar o melhor de Deus.
Para o crédito desses crentes, precisamos lembrar que Tiago estava morto; Pedro estava preso; Herodes estava no trono e tudo indica que haverá outro funeral amanhã. Eles estão tão convencidos que a história terminará mal que se recusam a enxergar o final feliz.
Você já se viu dessa maneira algumas vezes? Você estava convencido de que só restava tristeza e dor; essa era a vontade de Deus. Você ignora o que Deus já tem feito em sua vida; você se esquece das bênçãos e orações respondidas. Você está tão concentrado esperando o pior nessa situação que que falha em ver que Deus já realizou o melhor em sua vida.
Verdades descobertas sobre o Senhor
- Terceiro, vamos ver algumas verdades que descobrimos sobre o Senhor.
- Ele é cheio de surpresas.
Deus tinha bastante surpresa reservada para Herodes; para os soldados; para o sonolento Pedro; para uma sala cheia de crentes que já tinham concluído que Pedro tinha virado “história.”
Por que não simplesmente arrebatar Pedro daquela prisão e colocá-lo no meio da reunião de oração? Teria sido uma grande surpresa, mas Deus decidiu realizar pequenas surpresas que resultaram numa enorme surpresa. Ele realizou pequenas surpresas – guardas inconscientes; cadeias se abrindo; portões se abrindo automaticamente – ao invés de apenas surpreender os crentes com mais um milagre.
João Calvino escreveu: “Ele já deu milagres o suficiente para os crentes conversarem por gerações e gerações.”
- Ele está totalmente no controle.
É verdade, tem um túmulo novo fora da cidade com o nome “Tiago” escrito nele. A igreja já sofreu perdas físicas. Um rei que odeia a Cristo e que mata os cristãos está no trono. Será que Deus está no controle? Sim! Seus planos não podem ser frustrados; Sua vontade é irreversível!
Com esse pensamento em mente e já chegando ao final de nosso estudo, vamos fazer uma rápida revisão. É impossível não notarmos que ninguém está no controle das situações, a não ser Deus. Herodes não tem o controle de nada, apesar de estar mexendo cada um de seus músculos. A igreja não controla nada – eles estão orando com ideia pré-concebidas. Pedro não está no controle – ele nem sabe o que está acontecendo quando tropeça na rua. Pedro não fez nenhum pedido por livramento e, na verdade, está confuso e numa neblina. Tudo é claramente:
- Manejado por Deus;
- Iniciado por Deus;
- Movido por Deus;
- Ordenado por Deus;
- Controlado por Deus em cada detalhe;
- Dirigido por Deus que é soberano sobre os eventos da vida.
Essa história serve para nos relembrar, nesse ponto em particular de nossas vidas, que Deus está no controle absoluto dos eventos de nossas vidas.
Na verdade, se você deseja sublinhar um verso que resume essa mensagem, sublinhe o verso 24, que diz: Entretanto, a palavra do Senhor crescia e se multiplicava.
Essa é uma outra forma de dizer que os propósitos de Deus para Seus filhos e Sua igreja não foram arruinados – nem naquela época e nem são arruinados hoje! Seus planos são executados conforme perfeitamente planejado por Ele.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 22/06/1997
© Copyright 1997 Stephen Davey
Todos os direitos reservados
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