O Drama da Mudança

O Drama da Mudança

by Stephen Davey

O Drama da Mudança

Atos 10.1–48

Introdução

Lembro-me de uma vez quando as crianças de nossa igreja prepararam uma grande peça para apresentarem em um culto de domingo. Foram semanas de preparação, ensaios, músicas, luzes, roupas e decorações que convergiam para aquele musical das crianças. muitas estavam nervosas e na esperança de conseguirem lembrar suas falas corretamente.

Acho interessante compararmos um evento como esse com o que ocorre de fato na vida. É um tanto que meio diferente.

  • No palco, a esperança de todos é que tudo saia como planejado. Na vida, não sabemos o que Deus realmente planejou para nós até que as cosias aconteçam;
  • No palco, você é um personagem – seja feliz, triste ou até mesmo parecido com o ator. Na vida, somos exigidos a mudar de personagem – e jamais conseguimos dominar bem as expressões adequadas;
  • No palco, a esperança é que nunca se precise da ajuda de alguém para soprar as falas esquecidas. Na vida cristã, esse Auxiliador não se esconde nas sombras e nem cochicha, mas, na verdade, Ele, o Espírito Santo, nos direciona totalmente. De fato, na vida, todo ator depende desse auxiliador – olhar para Ele e esperar por Sua ajuda;
  • Uma peça é algo previsível para as pessoas envolvidas, você deve seguir o roteiro. Nas vida, tudo é imprevisível; os roteiros são escritos apenas depois de termos vivido a cena. E, daí, de repente, a cena muda; você nunca viu algo parecido antes, então, você busca o ajudante ou, melhor ainda, mantém seus olhos no Diretor.

O subtítulo desse drama da vida poderia ser: “O Drama da Mudança.”

Paulo escreveu em 2 Coríntios 5, verso 17:

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.

Em outras palavras, o segundo nome do crente é “Mudança.”

E nenhuma mudança se compara à mudança que estamos prestes a presenciar em Atos 10. Chegamos a esse capítulo em nosso estudo e iremos descobrir um grande drama se desenrolando bem em frente aos nossos olhos. É o drama da mudança que eventualmente construirá uma ponte entre as nações gentias e os judeus.

Lembro-me de assistir aos noticiários quando o grande muro de Berlim foi derrubado – um muro que tinha ficado em pé por mais de trinta anos. Em Atos 10, veremos o desmoronamento de um muro que separava dois grupos de pessoas e que havia durado milhares de anos.

O capítulo 10 precisa ser observado como uma unidade completa. Então, iremos, na verdade, ler o capítulo inteiro. Esse drama ou essa peça que se desenvolve pode ser dividida em quatro cenas. Em determinados momentos, irei fornecer meus comentários pessoais nessa passagem extensa.

Cena 1:
A Casa de um Gentio Buscador

  • A primeira cena é o lar de um gentio buscador.

Abra sua Bíblia em Atos 10 e veja o verso 1.

Morava em Cesaréia um homem de nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana,

É hora para a primeira interrupção. Achei que você se interessaria em saber um pouco mais a respeito desse primeiro personagem que aparece na cena. O nome “Cornélio” é interessante porque ficou famoso por causa de um evento especial. Os registros históricos revelam que, por volta do ano 82 a.C., Cornélio Sulla libertou dez mil escravos. Todos os escravos liberados homens tomaram o nome de seu libertador. É bem possível que esse Cornélio tenha sido um descendente de um escravo liberto por Cornélio Sulla.

Continue até o verso 2.

piedoso e temente a Deus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.

Agora, precisamos entender que Cornélio não é um crente. Ele ainda está vivendo debaixo da verdade do Antigo Testamento como alguém que teme a Deus. A expressão “temente a Deus com toda a sua casa” se refere a gentios que haviam abraçado a religião judaica. Esses gentios frequentavam as reuniões das sinagogas e observavam o sábado. Cornélio, como muitos outros gentios “tementes” a Deus, havia deixado de adorar ídolos e orava somente ao Deus de Israel.

Mas Cornélio ainda não sabe a respeito da obra redentora de Jesus Cristo. Ele não sabe que o perdão dos pecados é pela fé em Cristo somente.

Veja os versos 3 e 4.

Esse homem observou claramente durante uma visão, cerca da hora nona do dia, um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse: Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.

Ou seja, pelo fato de Cornélio ser um gentio, ele não podia apresentar uma oferta a Deus no templo de Jerusalém. Contudo, nesse verso, Deus reconheceu suas ofertas e orações.

Continue até os versos 5 a 7 que nos levarão à segunda cena.

Agora, envia mensageiros a Jope e manda chamar Simão, que tem por sobrenome Pedro.  6 Ele está hospedado com Simão, curtidor, cuja residência está situada à beira-mar. Logo que se retirou o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus domésticos e um soldado piedoso dos que estavam a seu serviço

 

Cena 2: O Telhado com Um Judeu Chamado Pedro

  • Agora, a cena muda de Cesareia para Jope. A cena número dois ocorre num telhado com um judeu chamado Pedro.

Veja os versos 9 a 13.

No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar. Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase; então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas, contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come.

Agora, lembre-se que os judeus não comiam alimentos que não haviam sido preparados conforme as tradições judaicas. Eles fielmente seguiam as leis de dieta do Antigo Testamento. Pedro nunca tinha comido uma bisteca, linguiça, picanha ou um churrasco e muitas outras coisas. Na verdade, ele, assim como todos os judeus ao seu redor, se recusavam a comprar carne em um açougue de gentios. Eles também nunca comiam na casa de um gentio. Se eles comprassem um utensílio de cozinha da mão de um gentio, eles cozinhavam o utensílio antes de usá-lo. Essa era a Lei de Moisés.

Agora, Pedro já está mudando um pouco e isso é revelado pelo local onde ele está hospedado. Veja novamente Atos 9, verso 43: Pedro ficou em Jope muitos dias, em casa de um curtidor chamado Simão.

Um judeus ortodoxo não poderia ter nenhum negócio com alguém que trabalhasse com animais mortos. Na verdade, um curtidor era obrigado a viver mais afastado da vila. Mas esse curtidor era um crente, um membro da igreja de Jope e ele convidou Pedro para se hospedar em sua casa, comer com sua família e na sua mesa – usando utensílios de gentios. E Pedro vai.

Fica evidente que Deus está preparando Pedro para um desafio bem maior. E tal desafio vem em forma de visão – com todo o tipo de animais puros e impuros. Se você quiser, pode até imaginar um porco rosa gordo bem no meio do lençol... e a ordem: “Levanta-te, Pedro! Mata e come.”

Continue até o verso 14.

Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda.

Você se recorda de alguma resposta parecida?

A ordem é: “Pedro, deixe de lado tudo o que você já aprendeu sobre alimentação, deixe de lado os ensinos de Moisés. Existe algo novo na vida cristã – você pode comer uma picanha.”

Pedro disse: “De modo nenhum, Senhor!...”

Em nossa linguagem: “Eu não, Senhor, nunca!”

A propósito, você percebe que Pedro utiliza uma terminologia contraditória? Veja a primeira parte do verso 14: Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor!

Você já parou para refletir que não podemos usar as palavras “não” e “Senhor” na mesma sentença? Ou a resposta é “Não” e ele não é o seu Senhor, ou Ele é o seu “Senhor” e você não pode dizer “não” para Ele.

Veja os versos 15 e 16:

Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum. Sucedeu isto por três vezes,...

(Pedro é como eu e você, devagar para aprender. Ele precisou ver aquela demonstração três vezes.)

...e, logo, aquele objeto foi recolhido ao céu.

Cena 3: A Sala de Estar de Simão, o Curtidor

  • A cena número três ocorre na sala de estar da casa de Simão, o curtidor.

Veja os versos 17 a 23a.

Enquanto Pedro estava perplexo sobre qual seria o significado da visão, eis que os homens enviados da parte de Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam junto à porta; e, chamando, indagavam se estava ali hospedado Simão, por sobrenome Pedro. Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei. E, descendo Pedro para junto dos homens, disse: Aqui me tendes; sou eu a quem buscais? A que viestes? Então, disseram: O centurião Cornélio, homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica, foi instruído por um santo anjo para chamar-te a sua casa e ouvir as tuas palavras. Pedro, pois, convidando-os a entrar, hospedou-os.

Esse é um novo passo que Pedro dá na direção certa. Ele convida esses para dentro da casa, colocando de lado todas as restrições judaicas de se associar com um gentio. Eles se sentam à mesa àquela noite, comem juntos e com certeza falam da visão e de seu significado. Nós sabemos o que a visão significa – o evangelho está prestes a ser oficialmente introduzido ao povo gentio; os gentios estão prestes a ser convidados para dentro do corpo de Cristo no mesmo pé de igualdade dos judeus.

Cena 4: A Propriedade de um Centurião Romano

  • Agora, a cena final ocorre na propriedade desse centurião romano.

Veja os versos 23b a 43.

No dia seguinte, levantou-se e partiu com eles; também alguns irmãos dos que habitavam em Jope foram em sua companhia. No dia imediato, entrou em Cesaréia. Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido seus parentes e amigos íntimos. Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem. Falando com ele, entrou, encontrando muitos reunidos ali, a quem se dirigiu, dizendo: Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo; por isso, uma vez chamado, vim sem vacilar. Pergunto, pois: por que razão me mandastes chamar? Respondeu-lhe Cornélio: Faz, hoje, quatro dias que, por volta desta hora, estava eu observando em minha casa a hora nona de oração, e eis que se apresentou diante de mim um varão de vestes resplandecentes e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas, lembradas na presença de Deus. Manda, pois, alguém a Jope a chamar Simão, por sobrenome Pedro; acha-se este hospedado em casa de Simão, curtidor, à beira-mar. Portanto, sem demora, mandei chamar-te, e fizeste bem em vir. Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor. Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável. Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos. Vós conheceis a palavra que se divulgou por toda a Judéia, tendo começado desde a Galiléia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele; e nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém; ao qual também tiraram a vida, pendurando-o no madeiro. A este ressuscitou Deus no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados.

O verso 43 nos diz a nova mensagem que Pedro entrega ao representante do mundo gentio, a saber, Cornélio. Não há mais sacrifícios; nada de sacerdotes; chega de religião e rituais; nada de judeus e gentios. Essa é uma mensagem de redenção que vêm de uma fé pessoal somente em Cristo para o perdão de pecados.

Em algum ponto entre os versos 43 e 44, todos naquela casa convidaram Cristo para perdoar seus pecados; eles colocaram sua fé no nome Dele e em tudo o que o Seu nome representa – como o verso 36 diz: “Jesus Cristo”, ou, “Yeshua,” Salvador, Ungido, Messias, Deus em carne. Continue até os versos 44 a 48.

Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então, perguntou Pedro: Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então, lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias.

Um Movimento da Igreja
entre Os Gentios

Agora, um movimento da igreja se iniciou entre os gentios em Cesareia. Deixe-me fornecer várias razões para isso.

  • Primeiro, Pedro estava disposto a mudar.

Tome nota as diferenças principais entre várias coisas nessa mudança.

  • Veja a diferença entre mudança necessária e comprometimento precipitado.

Não use a frase: “Ah, esse é só uma forma antiga de se viver,” para justificar o fato de comprometer integridade e pureza.

  • Veja a diferença entre tradição e tradicionalismo.

Tradições não são necessariamente ruins. Paulo escreveu em 2 Tessalonicenses 2, verso 15:

Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.

Essas tradições “nos amarram ao mastro da verdade quando chegam as tempestades da incerteza.” Tradições piedosas são absolutos bíblicos e morais.

Tradicionalismo é simplesmente se prender ao passado por uma questão de conforto ou falta de desejo de mudar padrões de pensamento e métodos.

  • Avalie criticamente a diferença entre convicção bíblica e preconceitos pessoais.

“A diferença entre uma convicção e um preconceito é que você pode explicar uma convicção sem ficar irritado.”

Nesse capítulo, vemos Pedro disposto a mudar algo antigo por algo novo.

  • A segunda razão por que um movimento da igreja começou entre os gentios em Cesareia é porque Pedro estava disposto a abraçar alguém diferente.

Podemos quase ouvir a voz tímida de Pedro explicando no verso 28:

...Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça...

Em outras palavras, “Na verdade, eu nem deveria estar fazendo isso aqui...”.

Mas, por que Pedro fez o que fez? Porque Deus explicou para ele que, com efeito, a morte de Cristo e o evangelho de redenção era tanto para judeus, como para gentios.

Alguém escreveu: “A única coisa que pode destruir um preconceito velho é um novo amor.”

  • Terceiro, Pedro estava disposto a defender algo novo.

Eu organizei esses três pensamentos em ordem de progressão: primeiro, Pedro se dispôs a mudar algo antigo; depois, ele se dispôs a abraçar alguém diferente; por fim, ele se dispôs a defender algo novo.

Pule mais à frente até os versos 2 e 3 do capítulo 11.

Quando Pedro subiu a Jerusalém, os que eram da circuncisão o argüiram, dizendo: Entraste em casa de homens incircuncisos e comeste com eles.

O resto do parágrafo revela Pedro, um homem antes conhecido por sua distância dos gentios pagãos, agora o defensor principal dos gentios.

Pedro era um homem transformado!

Você está preparado para mudanças?

O autor Charles Swindoll escreveu:

Você tem permitido Deus mudar sua atitude para com determinada pessoa – será que Ele tem tido espaço para mudar uma área em sua vida em que você é insistente – ou um hábito profundo que tem prejudicado seu lar e atrapalhado seu relacionamento com outros por um longo, longo tempo... ou um padrão de grosseria ao volante... ou uma língua profana... ou traição... ou preguiça? A carne tem uma morte lenta, amarga e sangrenta – chutando e se esperneando o tempo inteiro. “Despir-se” do velho homem – o antigo e habitual estilo de vida, não se completará até o dia em que você estiver determinado a “vestir-se” do novo homem – um novo estilo cristão de vida. E o nome do alfaiate é mudança. Ele é um mestre com suas medidas. Mas o processo é doloroso... e caro. O verdadeiro nome do alfaiate é Espírito Santo. Você pode contar com ele para se livrar do velho guarda-roupas de fiapos à medida que Ele rapidamente veste você com novas roupas. A propósito, Ele está disponível vinte e quatro horas por dia, caso você sinta a pressão de colocar as roupas esfarrapadas “só mais uma vez.” Se você pedir, Ele ajudará você a lembrar como você estava no dia em que entrou pela primeira vez na loja Dele – Ele possui um espelho com memória – é chamado Bíblia. Deus não nos deu a Sua Palavra para satisfazer a nossa curiosidade: Ele a deu a fim de mudar as nossas vidas.

Quais mudanças, exatamente, você precisa? Quais mudanças você está pedindo a Deus que realize e ajuste sua vida?

Em outras palavras, quantos de nós hoje estamos realmente envolvidos no  drama da vida cristã?

A propósito, o livro de Apocalipse termina no capítulo 21, verso 5, onde o Senhor triunfantemente diz: Eis que faço novas todas as coisas.

Pense nisso! Mesmo depois do arrebatamento, da tribulação e do reino milenar – o tempo em que eu e você iremos achar que temos o controle das coisas – o Senhor nos diz que, até mesmo lá, criará uma nova série de mudanças!

A melhor forma para nos preparar para as mudanças, então, é abraça-las agora ao:

  • Despir-nos do velho homem e vestir-nos com o novo homem – uma mudança no estilo de vida;
  • Sermos transformados pela renovação de nossa mente – uma mudança de pensamento;
  • Desenvolvermos o fruto do Espírito – amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio – uma mudança de personalidade;
  • Desenvolvermos um coração que adora a Deus – uma mudança no coração.

Envolva-se no drama da vida cristã – um drama chamado mudança! Quem sabe, talvez, se você estiver disposto a mudar, Deus use você para começar um movimento do Espírito numa casa, num negócio ou até mesmo numa nação inteira!

 

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 11/05/1997

© Copyright 1997 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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