O Caçador Foi Caçado

O Caçador Foi Caçado

by Stephen Davey

O Caçador Foi Caçado

Atos 9.1–9

Introdução

D. L. Moody foi um evangelista famoso do século 19. Em seu ministério, ele fundou muitas coisas, desde escolas e editoras até igrejas. Entretanto, os que o haviam conhecido quando ainda jovem tinham todo o motivo do mundo para ficarem admirados quando ele se tornou crente.

O homem que, posteriormente, conduziria D. L. Moody ao Senhor, escreveu as seguintes palavras em maio de 1855:

Posso certamente dizer que eu vi apenas algumas pessoas em minha vida que tinham uma mente mais obscurecida que a dele quando veio para minha aula de Escola Dominical. Acho que a diretoria da igreja raramente se reunia com um candidato a membro que parecia ter poucas possibilidades de se tornar um crente de perspectiva clara e decidida acerca da verdade do Evangelho. Menor ainda era a possibilidade de colocá-lo em alguma posição de liderança.

Como resultado da reprovação de Moody em sua entrevista para membresia, a igreja o colocou num programa de estudo ao longo de um ano – no ano seguinte, ele tentou novamente se tornar membro e passou na entrevista com dificuldades.

Talvez você se lembre da surpresa no rosto de seus familiares ou amigos quando souberam que você havia se tornado um crente.

Algumas pessoas podem ter dito a você: “Não acredito – você é crente?! Não, você não!”

Talvez você foi votado em sua sala de aula como o “mais pagão” ou “com maior probabilidade de ir para a cadeia.” Mas não, com maior probabilidade de se tornar um crente.”

Lembro-me de ter lido a biografia de Corrie ten Boom, uma mulher crente que ajudou muitos judeus durante a Segunda Guerra Mundial e sofreu muito nas mãos do soldados brutos alemães no campo de concentração. Anos depois, falando a um grupo de crentes, ela reconheceu que um dos homens no auditório tinha sido um daqueles soldados tiranos. Quando se encontraram após o culto, ela pôde expressar seu perdão a ele, apesar de estar tão impressionada com a possibilidade desse soldado ter se tornado um crente.

No “livro da ação”, Atos, no capítulo 9, as lentes da câmera das Escrituras focam na vida desse fariseu zeloso chamado Saulo. Ainda quando garoto, foi mandado a Jerusalém para morar com sua irmã mais velha e casada. Enquanto em Jerusalém, Saulo teve o raro privilégio de ter como seu tutor a mente judaica mais brilhante de sua geração – o impressionante teólogo fariseu Gamaliel.

Se você abrir sua Bíblia em Atos 5, você verá o professor de Saulo sacudindo o Sinédrio com sua lógica. Os apóstolos estão diante do tribunal, culpados por promoverem erra nova fé; veja os versos 38 e 39.

Agora, vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus. E concordaram com ele.

Evidentemente, entre esse verso e a passagem que iremos estudar hoje, veremos que Saulo e Gamaliel se separaram. Gamaliel estava convencido de que os apóstolos e a igreja primitiva deveriam ser deixados de lado. Saulo estava convencido que o cristianismo não poderia ser tolerado; que era uma ameaça ao judaísmo; que era uma blasfêmia contra o Deus de Abraão. Para Saulo, os cristão tinham que ser exterminados e o cristianismo erradicado.

Daí, se você for para o capítulo 8, talvez você se recorde da primeira vez em que Saulo nos é apresentado nas Escrituras. Quando Estêvão estava sendo apedrejado à morte por causa de sua fé em Cristo, veja no verso 1 que:

E Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.

Esse verso no capítulo 8 implica em algo que o capítulo 9 irá confirmar – Saulo é o líder do holocausto de Jerusalém, o temido caçador dos cristãos.

Creio que nenhuma outra pessoa na história da igreja chocou mais pessoas com sua conversão a Cristo do que Saulo. Ele era o homem culpado pela morte e aprisionamento de centenas, se não milhares de crentes.

Enviado!

Antes de Lucas nos contar essa parte da história, ele abre o primeiro parágrafo de nosso estudo no capítulo 9 com um vocabulário dramático. Veja o verso 1.

Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote

A palavra nesse verso traduzida como “respirando” era a palavra que os gregos comumente utilizavam para se referir ao ronco dos cavalos de batalha que se preparavam para atacar.

A. T. Robertson escreveu: “Ameaça e morte haviam se tornado a respiração de Saulo, como um cavalo de guerra que fungava e cheirava batalha.”

Para Saulo, a batalha era a favor de Deus. Ele defendia a honra do judaísmo; os distintivos judaicos do sacrifício e adoração no templo. Ele estava protegendo a nação contra os seguidores de um impostor que havia sido executado.

John Pollock escreve:

Saul atacava como a um animal estraçalha sua presa. Essa não era a triste eficiência de um oficial obedecendo ordens repugnantes; seu coração estava comprometido... cada suspeito, homem ou mulher, tinha que comparecer diante dos anciãos enquanto Saulo, o representante do Sumo Sacerdote, anunciava a demanda de negarem o nome de Jesus. Ele os lançava em calabouços. A maioria era punida com açoites em público... não era algo que uma pessoa sensível pudesse ver... Saulo permanecia inabalável enquanto homens e mulheres cambaleavam com suas costas cobertas de sangue.

Continue até o verso 2.

e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém.

“O Caminho” foi a primeira designação dos cristãos. Foi usada pelos crentes que seguiam o Mestre que clamava ser “... o caminho, e a verdade, e a vida...”. Será somente no capítulo 11 que veremos os crentes sendo chamados de “cristãos” pela primeira vez.

O caçador dos judeus teimosos é enviado com aprovação direta de Caifás. Saulo deve capturar quantos puder e trazê-los a Jerusalém para serem torturados, interrogados e, possivelmente, morrerem.

Se você fosse um crente vivendo naquela época, você estaria sentindo uma mistura de coragem para compartilhar o evangelho, como eles fielmente fizeram, e medo de ser capturado e torturado.

Com tristeza, li certa vez a história de muitos crentes no Sudão que estavam sendo vendidos como escravos. O governo muçulmano começou a usar essa forma de perseguição. Como resultado, por trinta reais você pode comprar alguém simplesmente porque essa pessoa não nega a sua fé em Jesus Cristo. Imagino que havia naquele país caçadores de escravos que os crentes temiam muito.

Na Judeia, o nome do caçador era Saulo. Esse nome os enchia de tanto medo que, mais à frente no capítulo 9, mesmo depois de terem ouvido que Saulo tinha se convertido a Cristo, os crentes em Jerusalém ainda tinham medo de se aproximar de Saulo.

Surpreendido!

Estamos prestes a descobrir que o caçador está no processo de ser caçado. O homem que pensava que ia para Damasco a fim de capturar os crentes dispersos estava perto de ser capturado por Cristo!

Veja o verso 3.

Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor,

É-nos dito em Atos 22, verso 6, que isso ocorreu ao meio-dia; dessa forma, essa luz brilhante foi mais forte que a luz do sol ao meio-dia.

1 Coríntios 15, verso 8, nos informa que Paulo viu, na verdade, o Senhor ressurreto numa aparição brilhante. Essa foi uma visão tão gloriosa que ele jamais iria esquecer.

Agora, contudo, essa luz surpreendeu sua vida! Veja os versos 3b e 4.

...subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?

Você consegue imaginar isso? A mente de Saulo está a mil por hora, “Perseguindo a Deus? Eu pensava estar servindo a Deus ao perseguir e capturar e matar esses blasfemadores. Com certeza, eu não estava perseguindo o Deus dos céus!”

Que palavras encorajadoras para os crentes do primeiro século e deste século também! Quando somos perseguidos por causa da justiça, o inimigo cochicha em seu ouvido: “Você está sozinho. Deus não se importa. Ele está muito distante; talvez nem esteja vendo você!”

Essas palavras no verso 4 têm servido como fonte de profundo encorajamento por mais de dois mil anos. Fico pensando nos crentes em Roma lendo isso e tomando conhecimento de que não estavam sozinhos! Jesus Cristo diz a eles: “Quando vocês são perseguidos, Eu sou perseguido; Eu estou com você; fico sensibilizado pelos seus sentimentos e enfermidades; vejo cada ato de maldade contra você. Mas quero que você saiba que, na verdade, eles não estão perseguindo a você – esses açoites e insultos e assassínios são direcionados a Mim.”

Veja novamente o verso 4b: Saulo, Saulo, por que me persegues?

A cabeça de Saulo está balançando de choque! E, agora, no verso 5, vem o detalhe surpreendente: Ele perguntou: Quem és tu, Senhor?

É como se ele dissesse: “Com certeza, você não tem relação alguma com esses judeus fugitivos! Deixe-me saber com certeza, Senhor, identifique-se claramente para mim.”

Continue até o verso 5b: E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;

Não! É verdade! Esse Jesus de Nazaré que foi espancado e crucificado e sepultado, Ele realmente era o Messias, o Filho do Deus vivo! E Ele de fato ressuscitou! Ele realmente era o caminho, e a verdade e a vida!

Pense nessa revelação se tornando clara para Saulo: “Então, isso quer dizer que Estêvão, cuja morte eu apoiei, e todos os demais iguais a ele – aqueles que estavam em seus lares e que eu os arranquei de lá eram inocentes! O Sinédrio é o culpado! Não, eu sou culpado!”

 

 

Redimido!

Abra para o relato de Atos 22, onde Saulo, agora Paulo, pessoalmente conta a história. É no capítulo 22 que é adicionado um detalhe interessante. Veja os versos 9 e 10.

Os que estavam comigo viram a luz, sem, contudo, perceberem o sentido da voz de quem falava comigo. Então, perguntei: que farei, Senhor? E o Senhor me disse: Levanta-te, entra em Damasco, pois ali te dirão acerca de tudo o que te é ordenado fazer.

Note a frase: “Que farei, Senhor?” Paulo não disse: “O que farei, Jesus de Nazaré?” Não, como um ato de aceitação e, creio eu, no momento de sua salvação, ele se dirigiu a Jesus como Senhor.

O caçador foi capturado pelo Divino Caçador do Céu!

E, a propósito, Paulo raramente irá se referir a Jesus como simplesmente Jesus. E quero encorajá-lo a trabalhar em seu vocabulário. Apesar de usar o nome de Jesus sozinho não ser errado, é algo raro nas epístolas.

As epístolas de Pedro, na verdade, nunca se referem a Jesus somente. É sempre nosso Deus e Salvador, ou Jesus Cristo, ou Senhor Jesus, ou, simplesmente, o Senhor. Tiago também nunca usa somente Jesus. Ele nunca se refere a Jesus sem adicionar títulos da divindade e messianismo e soberania. João, em suas três epístolas, também nunca utiliza o nome de Jesus separadamente de outros nomes. O apóstolos Paulo, que escreveu grande parte das epístolas do Novo Testamento e se referiu a Jesus mais de duzentas vezes, usa o nome de Jesus sozinho numa média de uma vez por livro.

O que está acontecendo? O que podemos aprender com isso? Jesus é um nome especial. Foi ordenado por um anjo. Mas era um nome comum, “Yeshua.” Os judeus colocavam em seus filhos esse nome em honra a Josué na esperança de que seus filhos se tornariam líderes em Israel. Literalmente, “Yeshua” significa “Salvador.” Mas esse Jesus não era a esperança, Ele era o Cristo (Messias ungido); Ele era o Senhor (Mestre soberano); Ele era, como Pedro escreveu, “Nosso Deus.”

Saulo nunca se recuperou daquela experiência – o momento em que ele percebeu que Jesus era o Senhor dos céus. A clássica passagem onde Paulo destaca isso se encontra em Filipenses 2. Veja os versos 10 e 11.

para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

Então, “Senhor, o que o Senhor quer que eu faça agora?”

Rendido!

Agora, vá para Atos 26. Nesse capítulo, Paulo dá o seu testemunho uma vez mais ao rei Agripa. Nesse testemunho, descobrimos mais detalhes a respeito do que Cristo disse a Paulo na estrada de Damasco. Veja os versos 15 a 18.

Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.

Que comissão! Aquele que caçava os crentes tem agora a responsabilidade de caçar os que não creem e capturá-los para o domínio de Deus!

Agora, pelos próximos três dias, Saulo não conseguirá enxergar. Volte para o capítulo 9 e veja o verso 8.

Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco.

Agora, imagine essa cena. O grande e terrível Saulo; o temido caçador dos cristãos tinha planejado ir a Damasco com autoridade e poder – todos os que seguem o Nazareno, tremam! Mas, agora, aqui está ele, guiado pela mão. Eles entram em Damasco debaixo dos olhares curiosos de todos os habitantes da cidade... especialmente dos cristãos.

Continue até o verso 9: Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.

Não vemos em lugar algum que Saulo recebeu ordem para não comer. Entretanto, se você fosse ele, será que você conseguiria comer alguma coisa?

Ele estava em algum quarto sem ninguém que pudesse ajudá-lo e talvez se perguntando se voltaria porventura a enxergar. Sua última visão foi a do Senhor Jesus ressurreto. Lá naquele quarto, onde a bebida e a comida eram detestáveis, ele esperou. Vemos em Atos 22, verso 10, que Cristo mandou que ele esperasse em Damasco e que em breve iria ser dito o que fazer. Então, ele esperou – e, enquanto esperava no escuro, como deve ter lamentado o seu passado;  como seus olhos cegos devem ter ali chorado. A vida desse homem orgulhoso, zeloso e brilhante se desfez ao seu redor. Tudo o que ele havia até então acreditado estava errado; tudo o que ele tinha defendido era mentira. Todos os que ele julgou estarem errados, estavam, na verdade, certos.

Um autor escreve:

Deus esmagou Saulo, trazendo-o ao ponto de total consagração. A partir das cinzas da velha vida de Saulo, surgira o homem de Deus mais útil e nobre que a igreja já conheceu.

Aprendendo com O Encontro de Damasco

Então, o que podemos aprender com esse encontro de Damasco?

  • Primeiro, nunca subestime o poder da simples verdade.

Talvez você esteja intimidado. Você jamais falaria sobre o evangelho com aquela pessoa que xinga palavrões; que zomba da estupidez dos crentes; que escarnece da Bíblia. Talvez você pensa que precisa de uma formação em apologética antes de abordar alguém com o evangelho. Talvez você pensa que precisa de uma habilidade de raciocínio extraordinária e um entendimento profundo de todas as doutrinas. Talvez você pensa: “Aquela pessoa jamais receberá a Cristo como Salvador.”

O que Deus usa para ganhar uma pessoa, convencer uma pessoa não é o brilhantismo de seu argumento, mas a simplicidade do evangelho. A simples verdade acerca de Jesus Cristo transformou a vida do apóstolo Paulo.

De fato, o apóstolo Paulo teve uma experiência incrível, mas ele ainda falará em suas epístolas sobre a salvação como um encontro com a verdade do evangelho e não uma visão miraculosa. Ele escreve em Romanos 1, verso 16:

Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;

É dito que o grande pastor de Londres, Charles Spurgeon, que viveu dois séculos atrás, disse aos seus alunos no final de sua vida: “Quanto mais velho fico, mais simples a verdade da Bíblia se torna, até que seja simplesmente isto: ‘Jesus Cristo morreu por mim’.”

Nunca subestime o poder da simples verdade de que esse magnificente Senhor ressurreto morreu para salvar pecadores. E os pecadores que admitem ser pecadores e vêm a Cristo para salvação, encontram Nele o seu Salvador.

  • Segundo, nunca subestime o alcance da graça de Deus.

Aos olhos da igreja, Paulo jamais teria sido um potencial candidato à salvação. Ele era seu inimigo temido, o “cão do inferno.” Duvido que Paulo esteve na lista de oração de alguém. Não, Paulo não!

Mas a graça de Deus alcançou até mesmo a Paulo!

John Newton, o mercador de escravos que posteriormente confessou a Jesus Cristo como Salvador, escreveu o belo e conhecido hino Graça Maravilhosa. Ele escreveu:

Graça maravilhosa, que doce som

Que salvou um desgraçado como eu.

Estava perdido, mas fui encontrado.

Estava cego, mas agora vejo.

John Newton viveu e serviu ao Senhor por muitos anos. Quando já velho, ao falar sobre o céu, disse:

Existem para mim três maravilhas sobre o céu:

  • A primeira maravilha será o número de pessoas que estarão lá, mas que eu não esperava ver.
  • A segunda maravilha será o número de pessoas que não estarão lá, mas que eu esperava ver.
  • A terceira e maior maravilha será me encontrar lá!

Quero que você ouça as palavras que o idoso Paulo escreveu a Timóteo, seu jovem discípulo. Paulo já estava perto da linha de chegada e escreve um testemunho pessoal que revela que ele jamais conseguiu se esquecer dos primeiros anos quando era conhecido como o temível Saulo. Veja 1 Timóteo 1, versos 13 a 16, onde ele escreve:

a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna.

Essa é uma outra maneira de dizer: “Timóteo, se Deus pode me salvar, eu sei que Ele pode salvar qualquer um.”

Ele termina esse parágrafo no verso 17 se referindo ao seu Senhor Jesus Cristo, dizendo:

Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!

 

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 02/03/1997

© Copyright 1997 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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