Simão: O Mágico

Simão: O Mágico

by Stephen Davey

Simão: O Mágico

Atos 8.9–24

 

Introdução

Hoje, quero apresentar vocês a um mágico. Esse homem é um mágico de verdade, ou feiticeiro, que vinha enganando o povo por muitos anos. E ele está prestes a ter competição.

Simão: O Mágico Samaritano

Abra sua Bíblia em Atos 8, onde nos é apresentado o personagem Simão, o mágico de Samaria. Enquanto você abre sua Bíblia, gostaria de dizer que essa passagem não é somente esclarecedora, como também é amedrontadora. A advertência que ressalta da história de Simão deve ser ponderada seriamente.

A prática de Simão

Vamos começar lendo os versos 4 a 9. Esse trecho irá montar o palco para a série de encontros dramáticos entre o poder do Espírito de Deus e o poder do mágico samaritano.

Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra. Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria naquela cidade. Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto;

A prática de artes ocultas com o fim de impressionar o povo e levantar seguidores era algo bastante comum. Os tipos de mágica envolviam demônios de magia, conversa com os mortos, influência sobre os deuses, encantos para cura, adivinhação, astrologia, profecias e coisas do tipo.

Então, Simão era seguido pelas muitas pessoas que ele fascinava com seus poderes ocultos.

O pronunciamento de Simão

O texto implica o fato que Simão buscava adoração e adulação do povo, além do dinheiro e louvor deles. Veja o verso 10.

Ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder.

De acordo com a história da igreja, Simão foi o fundador de um grupo herético chamado de Gnósticos. Dentre outras coisas, além de negar a divindade de Jesus Cristo, eles ensinavam que em cada ser humano havia uma faísca do divino. Jesus não era mais divino do que nós – precisamos somente viver a nossa divindade.

Será que isso soa familiar? Existe uma longa lista de falsos profetas e profetizas que encorajam seus seguidores a reconhecerem sua própria divindade. Eles ensinam que as respostas estão dentro de nós.

De acordo com a Bíblia, a única coisa consistente dentro de nós é a natureza depravada. Por isso que você nunca precisou e nem precisa ensinar seu filho a ser egoísta, mas precisa ensiná-lo a dividir as coisas; você não precisa ensiná-los a mentir, mas precisa ensiná-los a falar a verdade.

Jesus Cristo não veio ao mundo para salvar pessoas basicamente boas que precisavam entender que sua baixa autoestima estava ofuscando a sua divindade. Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores, como 1 Timóteo 1, verso 15 nos diz. E, como lemos em Romanos 5, verso 8: “...ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”

No verso 10, Simão é chamado de “O Grande Poder.” Precisamos entender que essa frase era uma referência à declaração de Simão de que ele era o Deus incarnado. A frase, “O Grande Poder de Deus” seria, posteriormente, utilizada pelos teólogos para se referirem ao Filho e ao Espírito Santo.

Um pai da igreja, Justino Mártir, relatou que Simão estava, de fato, declarando ser o Messias.

O poder de Simão

Não é interessante pensarmos que, ao mesmo tempo em que o verdadeiro Messias revelava o Seu poder em Jerusalém por meio de Sua igreja, em Samaria, um falso Messias realizava maravilhas e milagres e declarava ser a verdadeira expressão do poder de Deus.

Não se engane, onde existe verdade e a obra de Deus feita em boa fé, haverá Simão, o mago, por perto. E, também não se engane, em nenhum lugar nessa passagem o poder de Simão é negado. Na verdade, Simão havia começado um movimento religioso bem profundo. De alguma forma, ele havia relacionado sua liderança e milagres aos pensamentos religiosos de Samaria.

Veja como ele havia cativado o povo no verso 11: Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas.

Sua arte mágica era mais que ilusão; como os mágicos na corte de Faraó nos tempos de Moisés. O mundo das trevas era e é capaz de realizar fenômenos demoníacos e sobrenaturais. E, pelo fato de seu seguidores terem uma perspectiva limitada, eles caíram em tudo o que ele fazia.

Lembro-me de uma artigo que li sobre um homem que bateu o recorde da viagem de balão mais longa. Ele pousou numa vila rural na Índia e, com certeza, foi o maior sucesso. Na verdade, a maioria das pessoas que o viu voando chegou a conclusão de que seu balão prateado era o templo flutuante do deus Hanuman. Já que eles não podiam explicar o fenômeno e nunca tendo visto um balão de ar quente antes, eles adoraram o balão, convencido de que ele carregava deuses.

Você pode dizer: “Mas que pagãos primitivos!”

Ah é?! Lembro-me de uma vez ter visto a notícia de que a polícia numa grande cidade da Flórida teve que, urgentemente, ir às ruas para conduzir o trânsito aglomerado por causa dos milhares de adoradores. Segundo eles, podia-se ver uma aparição da Virgem Maria na parede de um prédio. As pessoas estavam indo para lá com velas, segurando duas cartilhas de oração, dizendo terem sido curadas e terem tido experiências espirituais com aquela suposta aparição.

Satanás irá tranquilamente utilizar um balão prateado na Índia ou uma sombra num prédio da Flórida para criar falsa adoração de algo ou alguém que não seja o Senhor e Deus verdadeiro, o que ressuscitou dentre os mortos e o Rei dos reis que está por vir, cujo nome e único nome é “Jesus Cristo.”

A confissão de Simão

Note, agora, o verso 12.

Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres.

Agora, siga a cronologia desses versos. Note, novamente, o verso 9: Simão, que ali praticava a mágica.

Está no passado! O que fez essa adoração parar? O verso 12 nos responde. Agora, existe um movimento incrível seguindo os milagres e a mensagem de Filipe.

Filipe está contando a eles sobre Jesus Cristo, o verdadeiro Deus incarnado. E o Espírito Santo está conduzindo centenas de ouvintes à fé em Cristo.

O que Simão vai fazer? Ele está perdendo os seus seguidores! Ele está sendo derrotado por esse evangelista de Jerusalém! O que ele vai fazer? O verso 13 nos diz:

O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto,...

(Em outras palavras: “Se você não consegue vencer seu inimigo, junte-se a ele!)

...observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados.

Simão: O Buscador Egoísta

John Phillips escreveu: “O que Simão desejou não foi o Mestre, mas os milagres; não foi o Salvador, mas os sinais.”

Simão quis reter seu contato com os seus antigos seguidores, como o texto nos revelará em alguns instantes. E o que ele realmente desejará é obter o poder dos apóstolos para si.

Veja os versos 14 a 17 de Atos 8:

Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.

Em nosso próximo estudo, iremos estudar mais profundamente esse parágrafo. Essa é uma das passagens-chave utilizada pelo movimento carismático para ensinar o batismo no Espírito Santo como uma experiência adicional e subsequente à conversão, diferente do que eu ensino, ou seja, uma experiência simultânea da conversão. Essa é uma passagem muito importante de entender, então trataremos dela separadamente. Hoje, quero focalizar apenas em Simão.

A oferta de Simão

Note, agora, os versos 18 e 19:

Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.

Em outras palavras, Simão viu Pedro e João como deve ter visto Filipe, como companheiros de mágica. Os mágicos geralmente vendiam seus truques e ilusões a outros, mas o truque de Pedro e João era o melhor de todos. Apesar de o texto na nos informar, esses crentes também devem ter experimentado curas e outras coisas milagrosas.

O objetivo de Simão

Simão fedia a materialismo grosso. Ele tinha uma ganância por poder e um desejo de cumprir sua própria agenda. Assim, ele pergunta se poderia comprar o Espírito Santo. “Digamos, Pedro, que eu queira comprar os truques do Espírito Santo. Isso me ajudaria a voltar aos negócios. Preciso apenas do segredo do seu abracadabra do Espírito Santo. E aí, Pedro e João, quando Deus custa, final?”

Continue nos versos 20 a 23:

Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.  Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração; pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade.

Pedro já tinha visto Ananias e Safira caírem mortos aos seus pés por buscarem prestígio na igreja. Sinceramente, creio que Pedro está pensando que esse vai ser o último fôlego de Simão também. Ele diz: “Simão, o intento de seu coração é iniquidade.”

John Phillips escreve novamente dizendo:

Simão, o mágico, era um homem não salvo. Sua falsa profissão poderia ser substituída por uma conversão genuína. O pré-requisito essencial da regeneração é o arrependimento e não havia existido nenhum arrependimento na vida de Simão, o mágico. Então, Pedro pregou arrependimento para um pecador cegado por Satanás, amante do dinheiro, com sede de poder, quem todos os demais pensavam ter se tornado um crente. Mas Pedro disse que ele estava em laço de amargura. Ele ressentia profundamente a perda de sua influência e poder e estava amargamente com inveja dos evangelistas e apóstolos. Ele cobiçou o poder deles. Sua mente maliciosa viu uma forma de sua influência perdida, se ele conseguisse somente colocar as mãos no poder que eles tinham. Ele tinha escondido sua raiva e ressentimento secretos, remindo seu tempo. Ele era a ferramenta de Satanás, ele era o bobo de Satanás.

A obstinação de Simão

Simão responde tragicamente no verso 24:

Respondendo, porém, Simão lhes pediu: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim.

Simão está dizendo: “Não quero as consequências que vocês disseram, mas também não irei mudar minha atitude; não me arrependo.”

Arrepender-se significa “mudar sua mente; parar de defender seu estado pecaminoso e sem esperança e admitir que é um pecador e que precisa do Salvador.”

Simão disse: “Não, meu coração continua o mesmo. Mas, se vocês puderem, orem vocês mesmos por mim para que nada de mal me aconteça.”

Aplicação: Lições de Um Hipócrita do Século Primeiro

Vamos aplicar esse texto em nossas vidas com algumas lições que podemos aprender com esse hipócrita do primeiro século.

  • Primeiro, é possível enganar a maioria dos crentes por algum tempo, mas é impossível enganar o Salvador.

Não tem como não imaginar se Filipe ou um dos outros crentes que haviam testemunhado a dramática conversão e batismo de Simão não tenham ficado meio envergonhados! Simão os enganou temporariamente. Como muitos hoje, ele era um membro da igreja, havia sido batizado e podia até dar a data de sua confissão! Mas somente Simão sabia que ele não conhecia realmente a Deus, ele somente queria usar Deus.

Li uma vez a respeito de Ivan, o Terrível e ele foi tão terrível como o seu nome. Ele era Ivan o IV e foi o primeiro governante russo a ser coroado Czar. Ele era conhecido como “o Terrível” e ele mereceu esse título. Quando ainda criança, esse garoto mimado era conhecido por jogar gatos e cachorros de cima do telhado para se divertir. E ele cresceu tratando as pessoas da forma como havia tratado os animais. Ivan acreditava que tinha sido divinamente escolhido para governar a Rússia; assim, qualquer um de seus atos, não importa quão terrível tenha sido, era um ato de Deus. Um dos atos foi a tortura dos habitantes de uma cidade vizinha que eram considerados defensores da Lituânia. Em cinco semanas, ele matou sessenta mil pessoas. Em 18 de março de 1584, Ivan morreu. Seguindo o costume da igreja estatal russa, ele foi declarado ter morrido como monge. Sua cabeça foi raspada como a cabeça de um monge e foi enterrado vestindo mantos de monges. Acho que eles esperavam enganar Deus com os arranjos do funeral para recebê-lo no céu.1

Você não pode enganar Deus com um manto bonito. Ele não é enganado por um colar com uma grande cruz no centro. Alguém escreveu: “No coral da vida, é fácil fingir estar cantando as palavras, mas, um dia, cada um de nós terá que fazer um solo diante de Deus.”

Você pode até enganar a maioria dos crentes a maioria do tempo, mas você nunca irá enganar Deus.

  • A segunda lição que podemos aprender com esse hipócrita do primeiro século é que é possível seguir todas as regras a maioria do tempo e não ter um relacionamento com Cristo.

Simão passou por todos o ditames da religião. Ele estava sempre sentado na frente. Estava sempre se voluntariando para carregar a pasta de Pedro. Simão era a pessoa que dizia: “Certo, todos quietos agora para ouvirmos meus amigos Pedro e João falarem.”

Essa passagem mostra como a pessoa pode chegar tão perto da salvação, mas, ainda, não se convertida. Simão ouviu o evangelho, viu os milagres, fez uma profissão de fé em Cristo, foi batizado, mas nunca tinha nascido de novo.

Somente depois descobrimos que tudo não passava de uma miragem. Simão era um homem por detrás da cortina da religião, fervorosamente servindo nos controles. Ele tinha um rosto espiritual na tela para o público e parecia bom.

Todos os elementos externos estavam presentes! Simão estava seguindo as regras, mas nunca tinha sido redimido. Se não fosse por Pedro, que puxou a cortina, Simão não teria sido somente um membro, mas provavelmente um líder da igreja de Samaria.

Será que isso acontece hoje? Será eu existem “Simãos” nas igrejas hoje? Será que as igrejas batizam “Simãos”? Sim. E parte da culpa recai sobre a própria igreja. Fazemos de tudo para vender Deus para as multidões como curandeiro, confortador, aquele que conserta a sua família e melhora seus negócios, injeta alegria na sua vida e dá um tapinha nas costas. Dizemos que Ele é o Vovozão, um técnico, um mecânico, um companheiro nos negócios, um colega, e, finalmente, um construtor que construiu um lugar chamado céu, para onde todos nós iremos um dia para recebermos o que merecemos. Então, não me moleste com conversas sobre santidade e julgamento.

Eu tenho um livro de arqueologia bíblica que relatou em uma de suas sessões algumas descobertas que viraram notícia. A propósito, o que vou dizer agora revela muito da teologia atual de nosso país.

Temos que agradecer o Filho pelo novo jogo de mandamentos. Em 9 de abril de 1996, o Filho nos informou que a descoberta de uma nova coleção de dez mandamentos surpreendeu teólogos e historiadores ao redor do mundo. O antigo conjunto era negativo: “Não matarás...”, mas o segundo é positivo. Diz-se ter sido encontrado junto com o antigo conjunto numa montanha na Arábia Saudita. O décimo primeiro mandamento diz: “Descobrirás a vida eterna nas ervas que crescem no campo” (não precisamos de um Salvador, só de uma alfafa). O número 16 revela bem a realidade de nossos dias. Fiquei realmente chocado quando li isso. Vejo muitos pregadores ensinando isso seguido da mais nova moda de encantamento. O décimo sexto diz: “Usareis o poder da oração para curares a ti mesmo de toda enfermidade.”

A frase “usareis o poder” significa se aproximar de Deus o máximo possível para conseguir poder o suficiente Dele para que Ele torne a sua vida mais confortável. Foi isso o que Simão disse: “Dá-me o poder que trará de volta meu prestígio, posição, popularidade, sucesso para que eu ganhe dinheiro e bajulação. Se Deus puder fazer isso, eu O quero, mas não venha me dizer que tenho que carregar uma cruz, sofrer, me disciplinar espiritualmente; nem mencione pecado, santidade e julgamento.”

Em outras palavras, me dê apenas o Deus do amor. E, mesmo assim, só quero um pouco Dele; não demais, só um pouquinho do Deus do amor. Não quero o Deus de Pedro que julga retamente, mas só um pouco de Deus para que me ajude a suportar mais esse dia.

Deixe-me ler um poema que expressa bem o que estamos falando.

Gostaria de comprar três reais de Deus hoje, por favor,

Gostaria de comprar somente um pouquinho do Senhor.

Pouco o suficiente para não explodir minha alma ou perturbar meu sono,

Pouco o suficiente para não controlar minha vida;

Fico apenas com o tanto igual ao meu copo de leite,

Somente o suficiente para aliviar a dor da minha culpa.

Gostaria de comprar três reais de Deus, por favor.

Quero achar um amor do tamanho do meu bolso.

Pequeno o suficiente para não amar uma pessoa inferior a mim.

Pequeno o suficiente para não mudar meu coração;

Suporto apenas um pouco para levar para a igreja quando tiver tempo,

Tão insignificante quanto meu espirro ao amanhecer.

Quero êxtase, não transformação.

Quero a calor de um ventre materno, mas não um novo nascimento.

Gostaria de comprar um quilo de eternidade

Num papel jornal  ou meu dinheiro de volta.

Sabe, gostaria de comprar três reais de Deus, por favor;

Quero guardar um pouco para um dia de chuva,

Pouco o suficiente para não exigir mudança em mim,

Para não impor responsabilidade;

O suficiente para as pessoas pensarem que está tudo bem comigo,

O suficiente para um outro domingo.

Gostaria de comprar três reais de Deus, por favor.

Como e por que você veio a Deus? Você quer adicioná-lO na sua mochila de truques para lidar com as situações difíceis da vida? Você quer o nome importante Dele para adicionar à sua lista de contatos? Ou, você veio até Ele como um pecador, expondo a Ele a sua culpa e pecado, crendo em Romanos 3, verso 23: “Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus.”? Você se lançou somente na graça de Deus para a salvação?

Você não nasce de novo se pecar menos e você não compra o Espírito Santo com ofertas à igreja, membresia ou batismo. Pedro diz: “O perdão é livre.”

Entretanto, você tem que vir a Deus e admitir que você não tem como pagar pelo perdão! Você pode dizer: “Senhor, aqui está a minha pecaminosidade em troca por Tua impecabilidade; minha iniquidade por Tua justiça; minha culpa por Tua graça; minha falta de esperança por Tua santidade.”

Não precisamos mais mexer nos controles; nada mais de cortinas, gelo seco e espelhos; chega de faixada!

Gostaria de estender um convite e talvez esse convite sirva para você. Talvez você precise dizer: “Não sou crente em Jesus. Tenho tentado viver como um crente, tentado fazer os outros acreditarem que estou bem com Deus, mas Deus conhece o meu coração, assim como conhecia o de Simão. Não sou um filho de Deus. Se você me perguntasse: ‘Como você sabe que vai para o céu?,’ minha resposta seria: ‘Bom, estou fazendo o melhor que posso...’.”

Meu amigo, ninguém vai para o céu porque fez o seu melhor. É exatamente quando param de tentar e simplesmente confiam na obra finalizada de Cristo que eles podem ter vida eterna.

Talvez você esteja ouvindo isso hoje e sabe que não é crente e tem resistido ao Espírito Santo. Mas, ainda, a voz do Espírito está batendo em seu coração hoje dizendo: “Arrependa-se e creia em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.”

Eu insisto que você faça isso!

 

1 Malcom Forbes and Jeff Bloch, They Went That-A-Way: How the Famous, Infamous, and the Great Died.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 02/02/1997

© Copyright 1997 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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