Anticristos na Assembleia

Anticristos na Assembleia

by Stephen Davey

Anticristos na Assembleia

Depois das Trevas, Luz—Parte 8

1 João 2.18–25

Introdução

Desde que a igreja nasceu no Pentecostes, cerca de 1900 anos atrás, as profecias concernentes à vinda do Anticristo têm cativado a atenção de praticamente todas as pessoas.

As Escrituras nos contam de um tempo vindouro chamado Tribulação, que serão 7 anos de derramamento da ira de Deus sobre o mundo, um período marcado por terror e desastres cataclísmicos. A Tribulação serve não somente para julgar o mundo e preparar Israel como nação para o retorno de Cristo, mas para permitir que Satanás execute seus planos dentro e através da pessoa do Anticristo, em quem o próprio diabo habitará.

O Anticristo restaurará o Império Romano antigo—reedificando a Babilônia à sua grandeza do passado e enganando nações e milhões de pessoas, fazendo-as pensar que ele é a encarnação de Deus na terra. Em meio a isso tudo, o Anticristo tentará dizimar a nação de Israel, anulando, assim, a possibilidade do cumprimento de um reino literal na terra com Cristo sentado no trono de Davi. Caso você não saiba, o Anticristo será derrotado e Cristo triunfará.

A Bíblia nos fornece algumas pistas sobre esse futuro ditador mundial: ele sobreviverá uma ferida mortal na cabeça; ascenderá a grande poder político; será aceito pelas religiões do mundo, inclusive por muçulmanos e judeus; e a soma numérica das letras de seu nome é o número 666.

João, que foi quem empregou o título “anticristo” pela primeira vez, tem novidades interessantes para o crente nesse assunto. Em 1 João 2.18, o apóstolo tanto alerta como encoraja a igreja ao mencionar vários fatos sobre o assunto do anticristo.

  • O primeiro fato é: o termo “anticristo” é usado especificamente para falar do futuro filho da perdição.

É com essa expressão que Paulo se refere ao Anticristo em 2 Tessalonicenses 2.3—“filho da perdição,” que significa terrível iniquidade. Assim como qualquer ditador ou líder de seitas mundiais, ele institui leis, mas não as aplica a si mesmo.

João escreve no verso 18: Filhinhos, já é a última hora, ou “os últimos dias.” Essa última hora começou com a primeira vinda de Cristo e terminará com o Seu retorno.

Que privilégio temos de viver nesta dispensação, nesta época iniciada pela vida de Cristo na terra, pela criação da igreja no Pentecostes após Sua ascensão e descida do Espírito Santo, e com o privilégio de todos os dias nos beneficiar e crescer por meio da revelação do Novo Testamento que nos foi repassada pelos apóstolos.

...nestes últimos dias, nos falou pelo Filho (Hebreus 1.2). Cristo foi manifestado no fim dos tempos (1 Pedro 1.20). E aqui, João lembra a igreja de que vivemos na última hora. Um erudito no grego do Novo Testamento traduziu esse verso da seguinte maneira: “Meus filhinhos, esta é a última era do mundo.”

Agora, obviamente, os apóstolos Pedro, Paulo e João não faziam ideia de quanto tempo durariam os últimos dias; contudo, se eles já viviam nos últimos dias, imagine nós!

Mas veja o que João escreve em seguida no verso 18: e, como ouvistes que vem o anticristo. Esse anticristo deve começar com letra maiúscula, pois João escreve aqui no singular—Anticristo—apontando para um indivíduo em particular: aquele Anticristo futuro.

Pensamos que João fará uma pausa e começará a discorrer sobre a vinda desse Anticristo energizado por Satanás. Mas, ao invés disso, ele passa a advertir a igreja, dizendo que os crentes estão com um abacaxi enorme nas mãos.

E esse é o segundo fato.

  • O termo “anticristo” é não somente usado para falar do futuro “filho da perdição,” mas é usado de maneira genérica para todos aqueles que negam o Filho de Deus.

Continue lendo o verso 18:

...como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora.

Em outras palavras, sabemos que vivemos nos últimos dias por causa da proliferação de falso ensino, falsos cristos e engano demoníaco.

O vocábulo anticristo é composto de duas palavras: anti, que significa “contra,” e Cristo, que é o Filho de Deus, Jesus. Os anticristos, portanto, são aqueles que se opõem ao Senhor Jesus e às coisas de Cristo—o Evangelho de Cristo, a igreja de Cristo. Eles também podem ser líderes de seitas e falsos líderes que, ao invés de nos apresentarem Cristo, apresentam a si mesmos—eles buscam tomar o lugar de Cristo.

E João fornece quatro características desses indivíduos que possuem a atitude e o espírito de anticristo.

  • Primeiro, eles têm estado presente desde a era da igreja primitiva.

Você notou isso no verso 18? também, agora, muitos anticristos têm surgido. Os que se opõem a Cristo e Sua verdade apareceram assim que a igreja surgiu:

  • Paulo alertou a igreja dos gálatas quanto aos falsos mestres que já tinham começado a pregar um evangelho distorcido (Gálatas 1.9);
  • Paulo alertou os crentes filipenses de que estavam em perigo de imitar homens que, na realidade, eram inimigos da cruz, que ministravam por prazer e glória pessoais (Filipenses 3.17–19);
  • Paulo alertou os colossenses sobre heresias internas sobre questões de legalismo e cerimonialismo que precisavam repudiar (Colossenses 2.8, 16);
  • Paulo alertou Timóteo:
    • Sobre os que abandonariam a fé (1 Timóteo 4.1);
    • Sobre os que tinham somente uma aparência de piedade, mas nenhum poder interior ou desejo de andar com Deus (2 Timóteo 3.5);
    • E sobre pessoas que rejeitavam a fé e buscavam o mundo, como foi o caso de Demas que, tendo amado o presente século, me abandonou (2 Timóteo 4.10).

Em outras palavras, esse espírito de anticristo não é um fenômeno recente, mas tem estado presente desde a era da igreja primitiva.

  • Segundo, os anticristos não somente têm estado presente desde a era da igreja primitiva, mas João adiciona que esses anticristos até se tornam membros da igreja.

Leia o verso 19:

Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco...

É fato que líderes e fundadores de seitas e religiões anticristãs saíram de dentro da igreja local. E a história da igreja deixa claro que esses falsos líderes não negaram a Bíblia abertamente, mas simplesmente adicionaram ensinos à Bíblia. Eles não tinham chifres e um rabo pontudo, mas eram membros da igreja; eles não usavam um crachá na igreja que dizia: “Sou um dos anticristos e estou aqui para desviá-lo do caminho.”

Esses indivíduos professaram ser crentes por um tempo, cantaram hinos, ouviram sermões da Palavra, depositaram dinheiro no gazofilácio e participaram das ordenanças. Eles se envolveram com o povo de Deus por um tempo, mas nunca pertenceram ao povo de Deus.

E é isso o que João tem em mente aqui. Não se trata de crentes que perderam sua salvação quando abandonaram a igreja; João deixa claro que eles nunca foram crentes para começar.

João também não fala de um crente frio que tem faltado a alguns cultos e que precisa de reavivamento; João fala aqui de apostasia. Anticristos são aqueles que saem da igreja e dizem: “Nunca acreditei em nada daquilo mesmo.”

Por outro lado, com esse comentário, João sugere que a marca de um crente genuíno é seu desejo de estar na assembleia, não é? Esse desejo pode esfriar; é por isso que o autor de Hebreus exorta o crente a não abandonar a assembleia (Hebreus 10.25).

Toda vez em que conheço alguém e essa pessoa me diz que é crente, eu perguntou logo em seguida: “Qual igreja você frequenta?” Se ela me diz: “Bom, eu não vou para a igreja muito e você sabe que não preciso,” fico preocupado com ela.

Isso é o mesmo que dizer: “Tenho uma família—esposa e filhos—mas não fico muito com eles, dificilmente os vejo. Mas isso não me incomoda; na verdade, posso viver sem eles.” Isso revelaria meu coração, não é?

João descreve os que são anticristos—que são contra o Evangelho de Cristo e Sua igreja. Todavia, eles não começaram dessa forma. O apóstolo nos conta que foram, na verdade, membros da igreja numa determinada época.

  • Portanto, a terceira características dos anticristos é que eles, no fim, abandonam a comunhão da igreja.

Lemos no verso 19:

Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco...

Não caia no erro de concluir que, desde que a pessoa permaneça na igreja, ela permanece salva. Não, membresia numa igreja não é sinônimo de salvação.

O que João diz aqui simplesmente é que os que são contra Cristo—os anticristos—podem começar demonstrando interesse na igreja, mas, no fim, não conseguem suportar a igreja por um longo tempo e acabam deixando-a.

Ou seja, se uma igreja glorifica Cristo, expõe a Palavra de Cristo e adora Cristo, aquele que odeia Cristo, num dado momento, sairá da igreja. Isso foi o que um autor chamou de “a mentalidade de turista.”

Você entra num país, paga as taxas, consegue o visto, troca dinheiro, visita os pontos turísticos, prova da culinária, troca cordialidade com os nativos, compra algumas lembrancinhas para ficar de recordação do passeio e vai embora. Seu coração não foi mudado de alguma forma significativa por causa da visita; e não deveria mudar mesmo—você é um turista, estava apenas visitando, não planejando conseguir cidadania.

Então, aqui está a igreja—num final de semana qualquer, pode-se ver muitos turistas. Eles aparecem por uma hora, apreciam a paisagem, entoam algumas canções, ouvem os nativos conversando, provam do café local, compram um CD ou dois para ficar de recordação da visita e vão embora. Seus corações não foram transformados de forma significativa; mais uma vez, a intenção nunca foi transformação—eles são turistas.

No domingo seguinte estão passeando novamente, talvez num outro local de acesso mais fácil, mais interessante, com palavras mais curtas e menos demandas para suas vidas. Ali ficarão por mais tempo, até que outra coisa chame sua atenção—e vão embora correndo mais uma vez.

Como você enxerga a igreja: você é um turista ou um residente?

João adiciona um encorajamento positivo à igreja que perdeu esses membros, pois isso fere, não é? Quando qualquer pessoa sai de sua igreja, isso incomoda—não somente por questões doutrinárias, mas por outras questões também. O corpo precisa se recuperar da perda.

Então, no caso desses apóstatas, João encoraja o rebanho escrevendo no final do verso 19: todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. Ou seja, Deus em Sua graça remove esses elementos da igreja sem que a igreja tenha o trabalho. Eles saem voluntariamente e, conforme João escreve, sua saída revela sua incredulidade.

E isso é um encorajamento, já que poderiam ter permanecido na assembleia por mais tempo e prejudicado o rebanho com sua influência incrédula nas vidas dos que amam a Cristo.

João escreve: “Dessa maneira, Deus protege o rebanho. Você não sabia—não imaginava que eram descrentes, até que partiram. Mas graças a Deus foram por conta própria. Talvez foram convencidos de seus pecados, ficaram chateados porque a visão da igreja era antiquada, ou que a igreja levava a Bíblia e a santidade a sério demais. Mas, agora que saíram, não podem mais influenciar a igreja na direção errada.” Um pastor de nossos dias chamou essa perda de membros de “subtração abençoada.”

Agora, mais uma vez, será que todos os que deixam a igreja devem ser considerados apóstatas, pessoas que nunca foram salvas? Não. Doutra sorte, o escritor aos Hebreus não precisaria ter encorajado o crente a permanecer firme em seu compromisso a igreja porque a assembleia estimula responsabilidade, fervor e boas obras. Evitar a assembleia é reduzir sua responsabilidade e esfriar suas afeições pelas coisas de Cristo.

Gosto muito de algo que aconteceu no ministério de F. B. Meyer, aquele pastor britânico do século 19. Numa dada ocasião, ele visitava um membro de sua igreja que tinha parado de frequentar os cultos. Ambos se sentaram junto à lareira para se aquecerem no frio e conversaram sobre vários assuntos—conversas simples.

Meyer havia orado pedindo que Deus o ajudasse a transmitir sua preocupação com a ovelha desviada; num dado momento, ele pensou em algo. Meyer simplesmente pegou o tiçoeiro, removeu do meio do fogo um carvão que estava em brasa viva e o colocou no piso do lado de fora do fogo. Em seguida, sem dizer nada, reclinou-se em sua cadeira.

Por vários minutos, ele e o homem ficaram ali observando o fogo, como as brasas ali dentro continuavam queimando vivas, enquanto a outra solitária esfriou e escureceu. O silêncio finalmente terminou quando o homem entendeu a analogia, olhou para seu pastor e disse: “Te vejo domingo na igreja.”

Aqui está a distinção crucial que devemos lembrar: se cavasse dentro do coração de um crente que esfriou, você encontraria Cristo—e esse crente se encontra miserável em sua rebelião pecaminosa contra o Senhor; mas cave o coração de um apóstata e você jamais encontrará Cristo, apenas alegria por haver abandonado o Senhor e a igreja junto com Ele.

Precisamos saber que João fala de apóstatas; eles não são crentes desviados, nunca foram crentes genuínos.

Perceba as marcas e até a digressão em seu abandono de Cristo:

  • Primeiro, os anticristos têm estado presente desde a era da igreja primitiva;
  • Segundo, eles se tornam membros da igreja;
  • Terceiro, os anticristos abandonam a comunhão da igreja.
  • E quarto, eles, no fim, rejeitam as doutrinas essenciais da igreja.

Veja o verso 22: Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Os anticristos negam que Jesus é o Cristo, o Messias ou o “Ungido.”

No Antigo Testamento, os profetas eram ungidos por Deus para falar da parte de Deus; os sacerdotes eram ungidos para oferecer sacrifícios pelos pecados do povo; reis eram ungidos para governar o povo de Deus. Jesus é o Cristo—o que isso significa? Significa que Ele é o último Profeta que fala da parte de Deus, o último Sacerdote que oferece o sacrifício final pelos pecados do povo e Ele será o último Rei—o Rei dos reis a governar o mundo.

Negar que Jesus é o Cristo—o Ungido—é negar que Jesus é o último profeta, sacerdote e Rei de Deus. Os anjos devem ter se enganado quando cantaram no céu sobre os pastores: É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, um Salvador, que é Cristo o Senhor! (Lucas 2.11).

Nos dias de João, um falso mestre gnóstico chamado Cerinto ensinava que Jesus havia sido um homem comum sobre o qual Cristo—o espírito de unção—desceu na ocasião de Seu batismo. E Cristo espírito capacitou Jesus até que foi crucificado; na crucificação, o Cristo espírito o deixou.

Muito provavelmente, João ataca esse mestre herege diretamente e quase menciona seu nome quando diz, com fervor, fogo e indignação justa: Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Todos saberiam que um dos mentirosos a quem João se referia era Cerinto.

Mas os anticristos não somente negam que Jesus é o Cristo; continue no verso 22: Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Ou seja, eles negam que Jesus é Deus e negam a igualdade divina entre o Pai e o Filho. E é exatamente essa negação que sustenta muitas falsas religiões e seitas, desde o Islamismo ao Judaísmo, Mormonismo e Testemunhas de Jeová. Elas rejeitam essa doutrina fundamental—Jesus é igualmente divino com o Pai e o Espírito Santo.

E, como você percebe, João deixa tudo bem claro: não se pode ter Deus o Pai sem Deus o Filho. Veja o verso 23:

Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai.

Em outras palavras, você não pode pertencer ao Pai se rejeita o Filho como o Ungido, Messias soberano, profeta, sacerdote e rei.

Existem muitas pessoas no mundo que querem Deus, mas não querem Jesus. Elas fingem adorar o mesmo Deus que eu e você adoramos e dizem: “A única diferença é nossa perspectiva sobre Jesus.” João diz aqui: “Se rejeita que Jesus o Messias é divino, você não pertence a Deus o Pai também.”

Nunca me esquecerei da vez em que fui convidado para participar de um evento de oração com vários outros pastores na prefeitura da cidade. Era o dia nacional para oração; eu ainda era um pastor jovem e decidi ir. Quando estava na plataforma com os demais pastores, eu os ouvi decidindo que não orariam no nome de Jesus para não ofender ninguém; e isso foi 25 anos atrás. Lá estava eu, sentado na frente da prefeitura e furioso, apesar de saber que aquele não era o momento de orar pedindo que Deus enviasse fogo do céu para consumir os falsos profetas. Mas eu decidi, primeiramente, que nunca mais participaria desse tipo de evento novamente e, segundo, que em minha oração mencionaria o nome de Jesus o máximo possível e que enfatizaria a parte “em nome de Jesus, amém.”

Meu querido, é impossível ter Deus sem Jesus.

Conclusão

Permita-me concluir com duas aplicações.

  • Primeiro: viva com um senso de discernimento espiritual, ou seja, fique atento aos anticristos!

Fique vigilante às falsidades que negam a glória completa de Cristo.

João fornece duas prevenções para identificarmos os que podem nos desviar da verdade.

  • A primeira prevenção é o Espírito Santo.

Volte ao verso 20:

E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.

Em outras palavras, quando o assunto é a verdade sobre Jesus Cristo ser o Messias e o Filho de Deus, João diz: “Vocês receberam uma unção—uma referência figurada ao Espírito Santo—e, por meio da habitação do Espírito Santo, conhecem a verdade sobre Jesus Cristo.”

Vocês sabem que Ele foi mais do que um moralista, um bom mestre e um bom exemplo; vocês sabem a verdade sobre Ele.

E, a propósito, João não diz que somente pastores, pregadores, televangelistas, crentes carismáticos de segunda bênção ou crentes realmente maduros recebem a unção. Não—todos tendes conhecimento.

Todo crente possui a prevenção dentro de si que confirma em seu espírito a mensagem genuína da verdade e o teste final é a pessoa de Cristo Jesus.

João registrou em seu Evangelho as palavras que Jesus disse aos discípulos:

Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim (João 15.26).

Não ignore esse Espírito—Ele é um mecanismo de prevenção maravilhoso que nos manterá próximos de Cristo. A primeira prevenção é o Espírito Santo.

  • A segunda prevenção é a Santa Escritura.

João escreve nos versos 21, 24–25:

Não vos escrevi porque não saibais a verdade; antes, porque a sabeis, e porque mentira alguma jamais procede da verdade... Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna.

Ou seja, se a palavra que eu escrevi encontrar lugar em seus corações, vocês terão um lar com o Pai e com o Filho.

A primeira aplicação é: viva com um senso de discernimento espiritual—fique atento aos anticristos.

  • A segunda aplicação é: viva com um senso de expectativa espiritual, ou seja, esteja pronto para Jesus Cristo!

A melhor maneira de se preparar para a vinda de Jesus para Sua noiva é vivendo para Ele, andando próximo dEle e conversando com Ele.

  • Os anticristos de nosso mundo são fervorosos em negar Cristo.
    • Você é fervoroso para obedecer a Cristo?
  • Os anticristos estão comprometidos em ignorar a igreja.
    • Você é ávido para adorar com os irmãos na igreja?
  • Os anticristos estão determinados a desonrar o caráter de Cristo.
    • Você é zeloso em honrar a Cristo como Senhor e Salvador?
  • Os anticristos estão comprometidos a minar a crença de que Cristo um dia retornará.
    • Você está igualmente comprometido a crer e proclamar a mensagem de que um dia Cristo voltará para Seus discípulos?

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 21/04/2013

© Copyright 2013 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

Add a Comment


Our financial partners make it possible for us to produce these lessons. Your support makes a difference.
CLICK HERE to give today.

Never miss a lesson. You can receive this broadcast in your email inbox each weekday.
SIGN UP and select your options.