Para Sempre nas Garras de Deus

Para Sempre nas Garras de Deus

by Stephen Davey

Para Sempre nas Garras de Deus

Sem Dúvidas—Parte 8

1 João 5.18–20

Introdução

Temos contemplado nos últimos anos uma crise no setor dos planos de saúde. A crise, contudo, se estende a outros tipos de seguradora também. Eu mesmo enfrentei problemas uns anos atrás quando tive que acionar meu seguro de carro duas vezes no mesmo ano. Apesar de ser um bom cliente, pagando meu seguro sempre em dia, a empresa me informou por meio de uma carta que havia a possibilidade de eu perder o seguro por estar me envolvendo constantemente em acidentes.

A mensagem da carta foi clara: “Estamos aqui para ajuda-lo quando sofrer um acidente; mas não se meta em acidente nenhum. Caso tiver mais de dois acidentes por ano, dois anos consecutivos, não estaremos mais aqui para ajuda-lo.”

Você já pensou se o Evangelho de Jesus Cristo fosse assim? Um autor imaginou receber uma carta celestial sobre o seguro de sua salvação:

Sr. Antônio da Silva,

Esta carta é uma resposta ao pedido de perdão feito hoje pela manhã. Sentimos informa-lo que o sr. já excedeu sua quota de transgressões para este ano.

Nossos registros mostram que, desde que contratou nossos serviços, o sr. errou sete vezes na área da ganância e sua vida de oração está abaixo da média quando comparada à de outros da mesma faixa etária e em situações semelhantes.

Nossas pesquisas também concluíram que seu entendimento doutrinário está pouco acima dos 20% e tem a tendência de fofocar. Por causa de seus pecados, o sr. é considerado um cliente de alto risco para a seguradora celestial.

Esperamos que o sr. entenda que graça tem seus limites. O nosso Senhor expressa Seus pesares e manda saudações. Ele espera que você encontre, o mais breve possível, outra forma de seguro.

Sinceramente,

Seguradora Celestial.

Nos comentários finais de sua carta à igreja primitiva, o apóstolo João, sob a direção do Espírito Santo, tem tentado remover todas as dúvidas do coração e mente do crente. Ele enfatizou, vez após vez, que podemos ter certeza de que estamos seguros em várias áreas, não importa o que acontecer:

  • Podemos saber que estamos perdoados;
  • Podemos saber que fomos salvos de uma vez por todas;
  • Podemos saber que Deus nos ouve quando oramos.
    • E podemos ter certeza de que Ele nos responderá de quatro maneiras: “sim,” “não,” “isso não” e “agora não.”

João tratou de algumas das questões mais cruciais que geram dúvidas e preocupações no coração do crente. Ele deseja trazer esclarecimento quanto às coisas que mais importam na vida. Mais uma vez, em 1 João 5.18–20, ele resume várias questões fundamentais da vida cristã nos transmitindo convicção e certeza com uma frase-chave:

  • Verso 18—Sabemos;
  • Verso 19—Sabemos;
  • Verso 20—sabemos.

Sabemos, sabemos e sabemos!

Nesse parágrafo final, João menciona cinco certezas—cinco coisas que o crente pode saber com toda certeza.

  • Primeiro: sabemos que o crente não vive mais para pecar.

Veja 1 João 5.18: Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado. Se você usa a versão ARC, então viu que o texto diz: Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca.

Essa frase tem gerado interpretações diferentes. Com base nesse texto, perfeccionistas e alguns arminianos acreditam que o crente pode perder a salvação ao pecar. O fato de você pecar é prova de que nunca nasceu de novo. Ou seja, essa é a carta de Deus para você: “Desculpe-nos, mas viemos informa-lo que você perdeu seu seguro.”

Outra perspectiva defende que o crente pode, gradualmente, vencer o pecado, até que se torna totalmente imaculado, sem pecado. De forma simples, o crente, num dado momento, para de pecar.

No decorrer de meu ministério, já me deparei com pessoas que diziam exatamente isso—que elas não pecam mais intencionalmente, o que serve de prova de sua conversão. Se cometem algum erro, bom, foi um ato inconsciente, um impulso não premeditado que não se qualifica como pecado.

Esse tipo de pessoa simplesmente busca conseguir alguma espécie de segurança à luz de versos como esse, que parece ensinar que o crente para de pecar. Agora, lembre-se que João já nos disse em 1 João 1.8 que aquele que diz que não peca mais está enganando a si mesmo.

Outra perspectiva defende que sua velha natureza peca, mas não sua nova natureza. Pode haver um pouco de verdade nisso, mas em lugar algum na Bíblia podemos nos esquivar do pecado, dizendo: “Bom, quem fez aquilo foi minha carne não regenerada, não o novo eu. Então, não foi minha responsabilidade.”

Quantas vezes você já ouviu um criminoso dizer: “Aquele não era eu; eu não sou aquele tipo de pessoa”? Isso é bastante conveniente, não é? Na verdade, essa perspectiva transforma liberdade em licenciosidade—a carne faz o que faz!

A verdade das Escrituras é que nossa carne caída—nossa mente e corpo caídos—são, definitivamente, pecaminosos e cada crente é responsável pelos pecados que comete. Doutra sorte, não precisaríamos de passagens bíblicas nos ensinando sobre disciplina, confissão e perdão.

Ainda outro ponto de vista afirma que João apresenta aqui um ideal que devemos buscar. Devemos fazer o máximo possível para não pecar novamente. Apesar de o crente jamais alcançar a perfeição, ele deve lutar em busca dessa perfeição, especialmente se deseja ter algum senso de segurança.

Esse é um alvo digno, mas João conecta o ato de pecar com a salvação. Ele diz: se você é nascido de Deus—isto é, regenerado—então, não peca.

Então, a pergunta é: como posso ter convicção da vida eterna (v. 13) se, agora, descubro no verso 18 que só sei que sou nascido de Deus se não peco mais? É de se esperar que muitos ficariam temerosos, na expectativa de receber uma carta da seguradora celestial, dizendo: “Sentimos informa-lo, mas você atingiu sua quota de pecado, excedeu os limites. Iremos deixa-lo.”

Diferente disso, o que João diz nessa passagem é algo que já disse em sua carta. No capítulo 3, ele contrastou aqueles que praticam a justiça com aqueles que praticam o pecado (3.4). Mais uma vez, agora aqui em 5.18, João se refere a prática; ele diz: “Ninguém que foi transformado pelo novo nascimento continua vivendo uma vida ininterrupta de pecado.” O padrão de vida do regenerado é o seguinte: pecado? Então, confissão; pecado? Confissão. O comportamento de pecar sem se arrepender é transformado no seguinte: se pecou, há arrependimento e um desejo de viver uma vida santa. Em outras palavras, o crente verdadeiro não vive mais para o pecado.

Um autor colocou isso da seguinte forma: “No passado, pecar era algo natural; mas, agora que nascemos de Deus, pecar não é natural.” Não gostamos do pecado, ficamos perturbados com nossa natureza pecaminosa e com os pecados que cometemos. Ansiamos, assim como Paulo em Romanos 7, ser libertados de nossa depravação e pecaminosidade.

Enquanto isso, crescemos em gratidão ao Senhor Jesus que é o nosso Advogado (1 João 2.1); e precisamos de um advogado porque continuamos a pecar e em necessidade de Sua intercessão.

João afirma aqui que aquele que é nascido de Deus não vive mais continuamente num estilo de vida pecaminoso; o regenerado não mantém um estilo de vida de pecado. Ao contrário, ele busca uma vida de justiça, que é a marca do crente, ao invés de uma vida de injustiça, que é a marca de um descrente. O crente genuíno busca agradar a seu Senhor. Nossa maior alegria na vida é agradar a Cristo e nossa maior tristeza é pecar contra Ele. Paulo escreveu em 2 Coríntios 5.9: nos esforçamos... para lhe sermos agradáveis. Nós lamentamos quando O ofendemos; ficamos tristes quando O entristecemos. Sabemos que o crente não vive mais continuamente na prática do pecado.

  • Segundo: sabemos que o crente é protegido por Jesus Cristo.

Gosto muito de ver que, junto com uma frase que pode causar problemas, João insere uma afirmação de segurança. Ele adiciona no verso 18: antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.

Agora, a frase Aquele que nasceu de Deus se refere a Jesus Cristo. Perceba a diferença no verso 18 entre aquele que é nascido de Deus e Aquele que nasceu de Deus. João emprega o mesmo termo para falar do crente que é nascido espiritualmente e de Cristo que nasceu fisicamente.

Mas o apóstolo muda o tempo verbal: no caso do crente, ele usa o tempo presente para falar de nosso novo nascimento, de nossa regeneração; no caso de Jesus, ele usa o tempo aoristo para falar do nascimento do Senhor num momento específico na história—a encarnação, o nascimento de Jesus em Belém.

Também acho que João faz um jogo de palavras aqui. É como se ele dissesse: “Para você que nasceu espiritualmente na família de Deus, o Filho de Deus nasceu fisicamente na família da humanidade.” Mas por que Ele fez isso? Essa é justamente a promessa maravilhosa aqui. João escreve: para nos guardar.

O verbo que João emprega traduzido como guarda significa “ficar na guarda, como uma sentinela em seu posto.” E ele usa o verbo no tempo presente, dizendo que Jesus, neste momento, está no Seu devido posto; Ele nunca abandona Sua responsabilidade de preservar e guardar o crente. Nada pode acontecer a nós sem que passe primeiro pelo nosso Grande Guardião.

João avança com esse pensamento ao dizer que o Maligno não lhe toca. O Maligno não toca o crente. Como o artigo definido aponta, João tem em mente aqui o Maligno. Ele não fala de seu vizinho, chefe ou instrutor de academia—mas do próprio Satanás. Esse Maligno não toca o crente.

É interessante saber que o verbo traduzido como toca significa “pegar, agarrar.” Um autor disse: “Os dedos asquerosos de Satanás jamais conseguirão agarrar novamente a alma redimida.” Satanás teria que derrotar Cristo a fim de segurar em suas mãos o nosso futuro eterno; e ele já nos perdeu. O nosso Conquistador está de pé vitorioso, nos guardando e assim ficará até o fim. Nós estamos sob Seus cuidados.

Apesar de Deus delegar poder a Satanás e de ele atacar a igreja, importunar e tentar o crente, e fomentar ódio contra tudo que o crente defende; apesar de ele persistir nessas coisas, até que seja julgado definitivamente e condenado ao lago de fogo eterno, mesmo assim, Satanás jamais fincará suas garras nos filhos de Deus.

Jesus Cristo disse aos Seus discípulos: Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão (João 10.28). É impossível que sua alma escorregue das mãos de Cristo e volte ao controle da mão de Satanás.

E veja bem, meu querido: sua segurança não está em você se agarrar a Cristo, mas em Cristo agarrá-lo! E Deus jamais o soltará.

  • Mas veja que João fornece mais uma verdade que podemos saber com certeza. Terceiro: sabemos que o mundo está nas garras do diabo.

Veja o verso 19: Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno. Em outras palavras, o sistema mundial e todos os descrentes inseridos nesse sistema estão debaixo do poder, da influência dominadora, da maestria do Maligno. Essa é uma realidade horrível.

O mundo pensa que é livre como um pássaro; o descrente pensa que celebra a liberdade, quando, na realidade, é seduzido pela Serpente que se enrola em torno de seus corações e os esmaga no fim.

O verbo traduzido como jaz significa “reclinar.” E veja que interessante: ele retrata um filho que se deita no colo de sua mãe ou pai. Uma criança que de nada suspeita, deitada no colo de sua mãe, a qual acaricia seu cabelo, sorri para ela e diz: “Pronto, pronto... vai ficar tudo bem, meu filho.” João nos diz que o mundo inteiro está deitado no colo do Maligno. Ele é chamado de o deus deste século (2 Coríntios 4.4), o príncipe deste mundo (Efésios 2.2).

O mundo inteiro—o kosmos inteiro, João escreve, todos os negócios da humanidade que não se submetem a Deus: sua economia, política, finanças, educação, entretenimento e, acima de tudo, suas religiões.

Sem Deus, todas essas coisas deitam no colo de Satanás, o qual acaricia, massageia, controla, encoraja e influencia o mundo com sua mensagem: “Pronto, pronto... vai ficar tudo bem.”

Deus chama o crente para, com efeito, se infiltrar nos sistemas caídos de nosso mundo e proclamar a verdade. Assim, na educação, política, tecnologia, economia, indústria e em todas as arenas da vida representamos a verdade e advertimos o mundo quanto ao perigo eterno.

O crente entende a verdade. É por isso que precisamos ser fervorosos sobre nossa missão: dizemos às pessoas, quer atrapalhe suas vidas ou não, que estão em perigo e precisam correr em busca de segurança.

O crente:

  • Representa a verdade;
  • Adverte o mundo a respeito do perigo eterno;
  • Restringe o mal e desacelera a degeneração;
  • Realiza reformas conforme possível;
  • Proclama o Evangelho;
  • E brilha como uma luz.

Quando começamos a brilhar no lugar onde Deus nos colocou? Quando uma vela começa a brilhar? Quando é acesa e colocada num quarto escuro.

Com a mesma convicção que sabemos que não vivemos mais para o pecado e que Cristo é o nosso Guardião, também sabemos que o mundo, neste exato momento, deita no colo do próprio enganador.

  • Em quarto lugar: sabemos que Jesus Cristo abriu os olhos dos crentes.

Veja o verso 20: também sabemos que o Filho de Deus é vindo. O tempo e forma verbais indicam que João nos diz o seguinte: “Jesus veio e ainda está aqui!” Exatamente, Ele ascendeu aos céus e enviou o Seu Espírito.

Contudo, Cristo, sendo o Deus onipresente, é capaz de cumprir a promessa que deu a nós, Seus discípulos: “Estarei para sempre com vocês, até o final das eras” (Mateus 28.20). Sempre!

Ele está conosco todos os dias, quer em dias bons, quer em dias ruins, dias de alegria ou dias de tristeza, dias de vitória e dias de derrota. Ele diz: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei (Hebreus 13.5).

Mas perceba que João diz não somente que Jesus é vindo, mas também que Ele nos tem dado entendimento. Ele abriu nossos olhos que estavam cegados pelo deus deste século, Satanás, em incredulidade. Mas, agora, nossos olhos foram abertos.

Mas veja o verso 20 por inteiro:

Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Você notou os três usos do termo verdadeiro? Essa é uma das palavras prediletas de João, o grego alethinos, que fala daquilo que é autêntico, real. Quando lemos o verso usando a palavra “autêntico,” vemos claramente que João refuta, pela última vez, os falsos mestres:

Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o autêntico; e estamos no autêntico, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o autêntico Deus e a vida eterna.

Essas são as declarações mais incríveis, claras e inegáveis sobre a divindade de Cristo que você encontrará no Novo Testamento. E vemos aqui também mais uma referência ao conceito da Triunidade. Apesar de Deus o Espírito não ser mencionado, temos aqui o Pai (seu Filho) e o Filho (Jesus Cristo. Este é o autêntico Deus).

Portanto, mais uma vez, temos a doutrina da Triunidade. O Deus verdadeiro—o Deus da Bíblia inteira—é apenas um Deus, mas existente em três Pessoas. Os três são iguais em essência, iguais em divindade, mas diferentes em funções, as quais incluem subordinação.

Assim como o pai, a mãe e o filho são iguais em humanidade, mas possuem funções distintas que incluem a subordinação. Semelhantemente, o Filho Jesus realiza a vontade do Pai e o Espírito exalta o ministério do Filho.

No decorrer do Novo Testamento, no caso de não compreendermos a igualdade em essência entre as três Pessoas da Triunidade, vemos certos títulos aplicados aos três.

  • O Filho é chamado de Deus, João 1.1.

E o Verbo era Deus. A única maneira de as testemunhas de Jeová conseguirem escapar das implicações desse verso é adicionando o artigo indefinido “um” na sua tradução, de forma que o verso diz: “E o Verbo era um Deus.”

Mas não é isso o que João escreve. Ele diz: “E o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos sua glória” (João 1.14).

Jesus é chamado de Deus bendito (Romanos 9.5) e de grande Deus (Tito 2.13). O Espírito Santo é chamado de Deus (Atos 5.3–9) e de Senhor (2 Coríntios 3.17–18). Agora, aqui em 1 João 5, talvez um dos textos mais marcantes e irrefutáveis de todos, Jesus é chamado de verdadeiro e autêntico Deus.

Como pode perceber, João dá um golpe final nos falsos mestres gnósticos que negavam a divindade de Jesus e a humanidade de Cristo. Eles ensinavam que Jesus era um mero homem e que Cristo era um espírito. Nessa passagem, João coloca todos juntos, como que dizendo: “Jesus é Cristo e Cristo é Jesus e Jesus Cristo é Deus.”

Na época em que Ário ensinava no século quarto a primeira seita organizada, a qual veio na modernidade com a nova roupagem do Mormonismo e Testemunhas de Jeová negando que Jesus é Deus encarnado de forma única e singular, um pastor e líder chamado Atanásio combateu o herege em debates e escritos.

Atanásio defendeu a divindade de Jesus Cristo usando o texto de 1 João 5.20. Ele desafiou Ário a provar com base na gramática e no texto que o apóstolo João não afirmou claramente a divindade de Cristo. No fim, Ário não conseguiu e a igreja esclareceu a doutrina, afirmando que Jesus Cristo é, de fato, igual a Deus, assim como o Deus Pai e o Deus Espírito.

Mas não ignore o que João diz aqui: ele afirma claramente que somente Jesus Cristo abre nossos olhos e nos dá entendimento para crer nessa verdade. Sem Jesus Cristo, você jamais crerá nessa verdade. Ao contrário, ficará cegado em incredulidade, deitado no colo do Maligno que alisa seus cabelos e diz: “Pronto, não fique perturbado. Nada disso importa.”

Mas como importa!

  • A quinta e última certeza que podemos ter é a seguinte: sabemos que Jesus Cristo é a fonte da vida eterna.

Quando você creu em Jesus Cristo, recebeu vida eterna. Sabemos pelo registro das Escrituras que todos viverão eternamente. Os que não tiverem crido em Cristo terão seu desejo um dia realizado e viverão eternamente separados dEle em julgamento terrível. Mas os que O tiverem recebido viverão com Ele em alegria singular e eterna. Não somente viveremos eternamente, mas viveremos com Ele. Neste momento, estamos presos nas garras de Cristo. Um dia, O veremos em Sua glória.

Um teólogo escreveu:

Estou gravado nas palmas de Suas mãos; jamais estou fora de Suas mãos. Todo o meu conhecimento sobre Ele depende de Sua iniciativa em me conhecer. Eu O conheço porque Ele me conheceu primeiro e continua a me conhecer. Ele me conhece como amigo e me ama; Ele nunca tira os olhos de mim, nunca se distrai e Seu cuidado nunca tropeça. Esse é um conhecimento magnífico. É um alívio tremendo saber que Seu amor é profundamente realista, baseado, a cada instante, num conhecimento prévio a meu respeito, de forma que nenhuma descoberta pode, agora, desiludi-lO da forma como eu frequentemente fico desiludido comigo mesmo. Esse é um conforto inigualável... saber que Deus sempre toma conhecimento de mim em amor e me guarda para o meu bem final, espiritual e eterno.

E veja bem a implicação de João aqui: nenhum outro Deus pode realizar isso no decorrer de sua vida; nenhum outro Deus pode nos dar vida eterna, alegria eterna, consolo eterno, satisfação eterna. Somente esse Deus, o Deus verdadeiro, Jesus Cristo.

Com essas palavras, João aniquila nossos medos. Não somente conhecemos o Deus vivo e verdadeiro, mas estamos para sempre nas garras desse Deus.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 17/11/2013

© Copyright 2013 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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