Vida Eterna... Garantida

Vida Eterna... Garantida

by Stephen Davey

Vida Eterna... Garantida

Sem Dúvidas—Parte 5

1 João 5.12–13

Introdução

Um psicólogo e escritor comentou sobre algo que outros psicólogos haviam determinado por meio de pesquisas e testes. Eles descobriram que existem pelo menos 3 situações nas quais as pessoas tendem a não agir com genuinidade, mas a transmitir um ar falso de confiança, apesar de, no fundo, se sentirem inseguras e incertas nesses 3 contextos.

Primeiro, as pessoas em geral buscam demonstrar confiança quando entram no saguão de um hotel de luxo. Ou seja, a última coisa que querem é dar a impressão de que não pertencem àquele lugar. Segundo, as pessoas demonstram convicção quando entram numa concessionária de veículos; elas agem como se tivessem dinheiro para comprar o carro que olham. E terceiro, as pessoas agem com confiança quando entram no templo de alguma igreja. Em outras palavras, elas agem como se tudo estivesse em ordem com suas vidas. O psicólogo disse que, nesse contexto, as pessoas tentam enganar o Todo-Poderoso e os outros ao seu redor.

Mas a verdade é que incerteza e insegurança na raça humana se estendem a um nível mais profundo do que saguões de hotéis, concessionárias de automóveis e igrejas. Outro psicólogo, que ensina na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, afirmou que as pessoas, em geral, sorriem menos e se preocupam mais; felicidade está em baixa, tristeza em alta e a depressão apenas aumenta. Ele sugeriu que o verdadeiro problema não é financeiro—não ter dinheiro suficiente—mas outra coisa; numa palavra: incerteza.

As pessoas não sabem o que irá acontecer—será que terão um emprego na próxima semana? O que o futuro me reserva? Ele concluiu o artigo escrevendo: “Um futuro incerto nos deixa ilhados num presente infeliz sem nada para fazer além de esperar... e a questão não é fundos insuficientes, mas certeza insuficiente.”

Agora, eu acabei de citar dois psicólogos seculares, e o último eu sei que é um evolucionista. Eu os citei para mostrar que você não precisa ser crente para saber que as pessoas em geral vivem com o pavor da incerteza quanto ao futuro. Também os citei para destacar a maior tragédia nisso tudo: ao mesmo tempo em que o mundo reconhece os efeitos devastadores de viver em incerteza, a igreja, com efeito, está removendo a certeza do Evangelho por ser algo ofensivo.

Numa entrevista recente, um dos pregadores mais populares na televisão—um pregador do evangelho da prosperidade—simplesmente disse não saber quem vai para o céu e se Jesus é, realmente, o único caminho para Deus. Em outras entrevistas, ele fez a mesma coisa, turvando as águas límpidas do Evangelho e criando uma névoa quanto ao que Deus revelou.

Frank Schaeffer, o filho de Francis Schaeffer, modificou o ensino claro de seu pai sobre a natureza da verdade, dizendo: “Certeza é inimiga da verdade.” Com isso, ele ecoa o filósofo Nietzsche, que disse: “A convicção é um inimigo mais perigoso à verdade do que a mentira.” Frank Schaeffer postula que qualquer tipo de certeza sobre Deus não passa de mero orgulho e presunção.

Meu amigo, a verdade é que rejeitar o registro das Escrituras no qual Deus nos informa que podemos, sim, ter certeza é algo presunçoso. Orgulho e presunção não é crer, mas negar. E a questão da certeza é tão antiga quanto a própria humanidade.

A primeira tentação em Gênesis 3 envolveu dúvidas quanto à ordem clara de Deus. Satanás perguntou: “Foi assim que Deus disse? Tipo, será que Ele realmente disse a verdade?” Quando Adão e Eva comeram do fruto, a verdade da Palavra de Deus foi negada pela primeira vez.

Com a queda da humanidade no pecado, o coração do ser humano foi inundado com um senso de incerteza que causa desespero, frustração e destruição. Mas, ao invés de reconhecer esse fato, o ser humano vive com um ar de confiança.

Despejando sobre si mesma conhecimento e elogios ingênuos, e criando sistemas religiosos com méritos espirituais para gerar um sentimento de garantia, a humanidade, na verdade, se encontra num frenesi quieto para silenciar seus pensamentos perturbadores e dúvidas, e seu sentimento de falta de valor e de propósito; numa palavra—a incerteza. Quem sou eu? Por que estou aqui? E para onde estou indo? O ser humano é capaz de analisar os elementos químicos do corpo, mas não consegue descobrir o propósito da vida. Por que este planeta e o universo existem? Simplesmente, não conseguimos responder “por que.”

Todavia, o Criador acontece de ser o Autor que revelou por escrito Seus propósitos: existimos para seguir, adorar e nos deleitar em Deus. Ele revelou algumas certezas na criação:

  • A certeza do pecado;
  • A certeza da redenção;
  • A certeza de um reino vindouro;
  • A certeza do céu e do inferno;
  • E a certeza de uma comunhão eterna com Ele para todos os que creem.

Uma vez que foi Deus quem nos transmitiu essas certezas, não é presunção nenhuma crer nelas; seria presunção negá-las. Uma das coisas mais gloriosas que você descobrirá na revelação de Deus é que ela nos conduz a certeza, não a incerteza e confusão.

O apóstolo João está se aproximando do final de sua carta e revela o propósito ao escrever essa epístola. E adivinha o que? Ele tem a ver com certeza. Agora, não estamos falando de certeza quanto ao amanhã, mas certeza quanto ao mais distante amanhã—o nosso futuro além do túmulo.

Existe muita dúvida quanto ao amanhã; na verdade, tenho mais certeza sobre onde estarei daqui a bilhões de anos do que daqui a dois dias. Isso porque Deus não revelou em Sua Palavra o que acontecerá conosco daqui a 48 horas; Ele deseja que confiemos nEle, andemos com Ele e creiamos pela fé em Seu cuidado e providência. Mas Ele nos informou onde estaremos eternamente para que o nosso coração não se encha de dúvidas, medos e incertezas.

É no último capítulo de sua primeira epístola que João escreve um dos versos mais conhecidos da Bíblia; é o Evangelho em apenas um verso. Lemos em 1 João 5.13:

Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.

Isso é garantia ou o que mais? Não se trata de presunção ou orgulho; essa é a resposta do Espírito de Deus através de Seu servo João. Isso é tão presunçoso quanto afirmar que 2 + 2 = 4; você está apenas declarando a verdade. Vamos analisar esse verso mais detalhadamente.

  • Primeiramente, vemos o alicerce de nossa certeza.

João escreve: Estas coisas vos escrevi. Ele é um dos poucos escritores do Novo Testamento que nos informa qual é o propósito de seus escritos. Ele fez a mesma coisa no seu Evangelho; lemos em João 20.31:

Estes [sinais], porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

Em outras palavras, todos esses milagres e acontecimentos da vida de Jesus Cristo foram registrados por João para que o leitor chegue ao final da narrativa do Evangelho e creia em Jesus como o verdadeiro Messias, o Filho de Deus.

Agora, em 1 João, ele nos diz que escreveu todas essas coisas para que saibamos com convicção e certeza que temos a vida eterna por meio de Jesus, o Filho de Deus. Colocando de outra forma, o Evangelho de João foi escrito para sabermos como ser salvos; 1 João foi escrita para sabermos que somos salvos.

Quando João iniciou sua carta, ele escreveu no capítulo 1, verso 4: Estas coisas, pois, vos escrevemos usando o tempo presente. Agora, ele escreve no capítulo 5 usando o tempo aoristo. Ou seja, ele olha para trás e vê as verdades que escreveu; a tarefa está [quase] terminada.

O motivo por que estou dizendo isso é que a garantia de nossa salvação não está edificada sobre o alicerce de apenas um verso, de um capítulo ou livro. O alicerce de nossa fé é a revelação da Palavra de Deus.

E deixe-me ir um pouco mais adiante. Já que João escreve a crentes sobre a certeza de salvação, ele indica que crentes passarão por momentos na vida quando terão dúvidas sobre a certeza de sua salvação. Doutra sorte, não haveria necessidade de ele enfatizar repetidamente que podemos saber essas verdades com certeza.

Temos estudado em nossa igreja as vidas de algumas pessoas que impactaram o mundo para Jesus Cristo. Já falamos de servos como Amy Carmichael, A. W. Tozer, Susanna Wesley e Oswald Chambers. O próximo personagem que estudaremos será um homem que passou por um tempo terrível de grande sofrimento e incerteza após a morte de sua esposa e filha. Ele escreveu em seu diário: “Eu creio em Deus, mas não consigo encontra-lO.”

Por que crentes têm dúvidas sobre sua salvação?

  • Para começar, porque dúvida tem mais a ver com emoção do que com doutrina. É por isso que João desenvolve a questão da certeza de nossa salvação sobre o alicerce da revelação objetiva. A vida simplesmente muda a forma como nos sentimos de um dia para outro. Até mesmo no caso do crente, muitas coisas afetam as emoções e, portanto, nosso senso de certeza.
  • O sofrimento pode ser outro motivo para a dúvida. Frequentemente, provações levam o crente a se perguntar se Deus o abandonou—se Deus, de fato, o ama.
  • Pecados não confessados é outra coisa que devasta o crente, não somente espiritual, mas emocionalmente também. O salmista Davi escreveu: “Restaura a alegria da tua salvação” (Salmo 51.12). Isso significa: “Restaura-me a certeza da salvação” porque, sem certeza, não há alegria nela. Altos e baixos emocionais, sofrimento e pecado não confessado (ou repetido) podem roubar nosso senso de segurança.
  • Uma vida indisciplinada também pode arrancar nossa certeza. Mas veja bem: se sua certeza de salvação e a confiança que surge dela estão enraizadas na Bíblia, isso significa que, quanto mais obediente às verdades escritas na Palavra você é, maior seu senso de segurança de salvação; por outro lado, quanto mais você se distancia dos princípios e ordens das Escrituras, mais se dissolve seu senso de segurança por causa de desobediência e indisciplina.
  • Podemos adicionar os falsos mestres a esta lista de coisas que podem levar o crente a duvidar de sua salvação. Até mesmo aqui na carta de João, o apóstolo ataca o falso ensino dos gnósticos, os quais afirmavam que a vida eterna poderia ser conseguida apenas por meio de um conhecimento superior. E quem se acha inteligente ou conhecedor o suficiente para entrar no céu? Então, João esclarece a questão, dizendo que a salvação não é conquistada ou mantida por meio de algum conhecimento secreto ou superior, mas pela fé no Filho de Deus. Paulo escreveu a Tito sobre como mestres rebeldes perturbavam famílias inteiras na igreja, ensinando o que não devem, por torpe ganância (Tito 1.11).
  • Outro motivo porque a dúvida penetra em nossa vida é a influência do mundo que despedaça nossa fé confiante. Aí jaz a importância da assembleia—ensinar e memorar o Evangelho para que, com nossos verdadeiros mestres da Palavra, possamos dizer com Paulo:  sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia (2 Timóteo 1.12).
  • Por fim, existe o inimigo da propaganda do espírito caído do mundo—e a influência do inimigo em nossas mentes e corações—colaborando com a carne para destruir a cidade de nossa certeza. Por isso, Paulo exorta os crentes de Corinto a mentalmente destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10.4–5). Em outras palavras, guerreie em sua mente com a verdade contra todo pensamento que entra e busca destruir o conhecimento de Deus, o que inclui a certeza de sua salvação.

Precisamos, repetidamente, voltar, entregar e dedicar nossas vidas novamente às verdades escritas na Palavra de Deus. Quanto mais fizermos isso, maior será a nossa certeza.

O alicerce de nossa fé, portanto, é a verdade que foi escrita.

  • Em segundo lugar, vemos a fórmula de nossa certeza.

João escreve no verso 13: Estas coisas vos escrevi... [a quem] a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.

João escreve para crentes. Ele esclarece não somente o alicerce de nossa certeza, mas a fórmula de nossa certeza. E a fórmula é a seguinte: fé em Jesus Cristo = vida eterna.

Ele falou dessa fórmula vez após vez nesta carta. Veja o verso 12: Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Ele fala aqui de vida eterna, a vida que Deus nos deu através de Seu Filho (v. 11). Se temos o Filho, temos a vida.

Conforme ilustrou um autor: “Se eu colocar minha caneta dentro da minha Bíblia e disser: ‘Dou para você minha Bíblia e tudo dentro dela,’ isso significa que você ficaria tanto com minha Bíblia como com a minha caneta.” Meu amigo, se você tem Jesus, recebe automaticamente a vida eterna—é garantido!

  • Jesus Cristo não somente abre a porta para a salvação, Ele afirma ser a porta (João 10.9).
  • Jesus não somente promete pão, Ele diz: Eu sou o pão da vida (João 6.35).
  • Jesus Cristo não somente nos mostra o caminho ao Pai, Ele afirma ser o caminho (João 14.6).

Receba a Bíblia e com ela vem a caneta; receba Jesus Cristo e com Ele vem o presente da vida eterna. Essa vida, João diz, está no Filho. Ou seja, essa vida está não em saber coisas a respeito do Filho, mas está no Filho.

Podemos ler páginas e mais páginas sobre uma agência bancária e concluir que aquele banco é seguro; mas isso não passa de crer em fatos a respeito do banco. Você realmente coloca fé naquele banco quando deposita todo seu dinheiro naquele banco.

João escreve aqui que não encontramos a vida eterna quando cremos no que a Bíblia diz sobre Jesus; nós encontramos a vida eterna quando investimos tudo em Jesus Cristo.

João pressupõe que seus leitores já fizeram isso, e ele deseja que, em face às dúvidas, eles lembrem:

  • Do alicerce de nossa certeza;
  • Da fórmula de nossa certeza.
  • Em terceiro lugar, João fala da ousadia de nossa certeza.

Lemos no verso 13: Estas coisas vos escrevi, [veja bem] a fim de saberdes que tendes a vida eterna. Essa é a absoluta ousadia de nossa certeza.

Benjamin Franklin escreveu em 1789: “Nada é certo na vida, a não ser a morte e os impostos.” O apóstolo João discordaria disso. Ele escreveria, na verdade: “Não há nada mais certo do que a vida eterna.”

João escreveu repetidamente aos seus leitores que podemos saber com convicção—39 vezes nesta pequena carta, 8 vezes nos seus comentários finais. O verbo que ele emprega no verso 13 fala de uma convicção estabelecida no espírito. Esse é o tipo de conhecimento adquirido não por meio da experiência, mas da revelação divina.

Em outras palavras, podemos saber que temos a vida eterna, não com base em nossos sentimentos que mudam nem com base numa experiência que pode variar de crente para crente; todas essas coisas somem com o tempo. Mais uma vez, João reforça o fato de que podemos saber com certeza por causa daquilo que Deus diz—podemos saber com ousadia por causa do que está escrito.

Mas em relação a que temos essa ousadia? Em relação à vida eterna. Podemos ter certeza quanto a onde estaremos daqui a bilhões de anos. O grande anseio do coração humano é viver eternamente, e a grande incerteza da raça humana é quanto a onde será essa vida. De fato, Deus nos criou com o senso de eternidade no coração (Eclesiastes 3.11). O coração de cada ser humano possui gravado em sua consciência mais funda a verdade de que fomos projetados para a eternidade.

E perceba que João diz: a fim de saberdes que tendes a vida eterna. Ele usa o tempo presente para o verbo “ter”—tendes. Portanto, não esperamos consegui-la, já temos a vida eterna. E por ser um presente de Deus, ela durará quanto Deus durar; e Ele é eterno.

João escreve: “Este é o alicerce de sua certeza: o que foi escrito. Esta é a fórmula de sua certeza: crer no Filho de Deus que veio para morrer a fim de que nossos pecados fossem perdoados. E esta é a ousadia de sua certeza: você pode ousar falar com convicção que tem a vida eterna.”

Deixe-me compartilhar com você o que compartilhei no velório recente de um querido amigo meu.

Dennis e sua esposa Sandra serviram praticamente como avós adotivos para meus filhos. Anos atrás, quando nossa igreja ainda se reunia nas dependências de uma escola, eles perguntaram se podiam cuidar de nossos filhos para que eu e minha esposa pudéssemos sair juntos. Eles perguntaram: “Será que poderíamos cuidar de seus filhos toda quinta-feira à noite?” Eu respondi: “É claro, pode ficar com eles a semana inteira!” Esse casal foi, de fato, uma resposta de oração.

Lembro-me de estar alguns anos atrás no quarto de hospital onde estava o Dennis; lá estava eu e sua esposa Sandra, ouvindo os médicos e as enfermeiras dizendo que não havia mais nada ser feito; sua morte estava a poucas horas.

Sandra e eu ficamos no quarto conversando sobre os detalhes do velório que em breve aconteceria; já fazia um tempo que Dennis estava inconsciente. Antes de sair, dei um beijo em sua testa e disse “adeus.”

Mas, naquela mesma noite, ao invés de morrer, as enfermeiras o viram despertar milagrosamente. Para a surpresa de todos, dentro de poucas Dennis estava comendo e logo recebeu alta.

Desde então, passamos a chamá-lo de “Lázaro.”

O mais incrível na história de sua recuperação foi que as enfermeiras disseram a Sandra que ouviram Dennis cantar. Num dia, elas entraram em seu quarto e, apesar de inconsciente, Dennis cantava o hino “Aleluia,” um hino não muito fácil de cantar! Lá estava ele cantando... depois, reviveu.

Poucas semanas atrás, Dennis chegou ao final de sua batalha física; eu e minha família fomos visitar sua família—cantamos, conversamos, choramos. Em seguida, fomos nos despedir de Dennis. Entrei em seu quarto, onde ele estava deitado, hora consciente, hora inconsciente. Debrucei-me sobre a cama e disse: “Dennis, sou eu. Passamos rapidinho para dizer que o amamos muito.” E ele respondeu: “Eu sei.”

Eu continuei: “Dennis, parece que você chegará ao céu primeiro do que eu. Quero apenas lembrá-lo de que, porque crê em Cristo como seu Senhor e Salvador, Ele o aguarda para recebe-lo em seu novo lar.” Sua boca mexeu novamente e eu o ouvi proferindo suas últimas palavras aqui na terra: “Eu sei.”

Eu estava de viagem na semana seguinte pregando num seminário quando ouvi a notícia de que o Dennis havia falecido. Quando estava no meu quarto de hotel, cerca de um ano atrás, um pensamento me veio à mente: quando Dennis pensou que ia morrer, ele cantou o hino “Aleluia.”

Dessa vez, ele estava ouvindo esse hino, cuja letra é baseada naquele cenário celestial no qual as hostes angelicais e todos os redimidos cantam juntos ao redor do trono do Cordeiro: “E Ele reinará pelos séculos dos séculos, amém!”

Que coisa maravilhosa—para sua família, sua igreja e para o renome de Cristo—ver que essas foram suas últimas palavras. E isso porque a Palavra de Deus era o seu alicerce, sua fé em Jesus Cristo sua fórmula, e ele tinha ousadia em sua certeza.

“Dennis, você está indo para o céu.” “Eu sei!”

E você, meu querido, qual é a sua certeza, qual é a fórmula de sua salvação? Sua fórmula lhe dá certeza na vida e ousadia em face à morte?

Conforme João escreve, você pode ter essas coisas:

Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.

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Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 20/10/2013

© Copyright 2013 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

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