Avaliando Os Professores

Avaliando Os Professores

by Stephen Davey

Avaliando Os Professores

De Coração para Coração—Parte 6

1 João 4.1–6

Introdução

Muito tempo antes de João pegar a pena para escrever cartas aos cristãos, um soldado persa havia ficado muito rico.

500 anos antes do nascimento de Cristo, a cidade de Sardes havia sido uma das mais poderosas do mundo. Sardes era como uma torre enorme protegendo o vale de Hermus. Contudo, o rei Creso marchou para lutar contra o rei Ciro, da Pérsia. Creso teve logo que fugir e se protegeu em sua cidadela impenetrável que ficava a 450 metros acima do vale.

O rei Ciro marchou para lá também, mas foi impedido de prosseguir diante dos despenhadeiros que cercavam três lados dessa cidade. Não havia como entrar. Por quatorze dias, Ciro montou um cerco contra a cidade; daí, frustrado, ofereceu uma enorme recompensa para qualquer soldado que conseguisse encontrar uma forma de entrar na cidade.

Um dia, um soldado persa vigilante chamado Hyeroeades viu que um soldado de Sardes deixou cair, acidentalmente, seu capacete. Daí, ele desceu as muralhas, recuperou seu capacete que estava no despenhadeiro e subiu de volta. Hyeroeades cuidadosamente marcou em sua memória o local onde o soldado lídio havia evidentemente entalhado na rocha buracos para apoiar seus pés na muralha e no despenhadeiro a fim de descer ao vale.

Naquela mesma noite, Hyeroeades liderou um grupo seleto de soldados despenhadeiro acima seguindo a trilha que o soldado lídio havia feito. Quando chegaram ao topo, viram os soldados dormindo e sem guardar a sentinela. Apesar de um dos impérios mais poderosos estar com seu exército no vale ali próximo, os soldados de Sardes não se preocuparam em se manter vigilantes.

Não é coincidência que, 500 anos depois, Deus se referiu a esse acontecimento ao mandar a igreja de Sardes acordar. Por duas vezes, Deus repreende a igreja de Sardes por estar cochilando espiritualmente e em grave perigo. João transmite o alerta do Senhor em Apocalipse 3 com o verbo grego gregoreo, que significa “ficar alerta, acordado.” Hoje, usamos esse verbo no nome próprio “Gregório.” O imperativo em Apocalipse significa que Deus diz à igreja de Sardes: “Acorde!”

O apóstolo Paulo empregou a mesma palavra para alertar os crentes vivendo em Corinto. Eles os exorta, dizendo: Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos (1 Coríntios 16.13). De fato, uma das maiores preocupações dos apóstolos era a proteção da igreja. Ameaças eram sempre constantes, mesmo em igrejas novas.

Paulo advertiu a igreja de Éfeso, dizendo que os crentes precisariam de discernimento para que não fossem ingênuos espiritualmente, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro (Efésios 4.14).

Paulo deposita grande parte da responsabilidade pela vigilância e proteção espiritual da igreja aos pés dos presbíteros. Ele advertiu os presbíteros de Éfeso que, assim que os deixasse, falsos mestres tentariam se infiltrar na assembleia: Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho (Atos 20.29).

Um autor escreveu:

Muitos presbíteros fracassam porque não são vigilantes. Eles pensam estar seguros, que não há lobos, nenhuma ave caçadora, nenhum bandido; daí, enquanto dormem, o inimigo chega. Falsas ideias, interpretações destrutivas e falsos ensinos penetram no rebanho sem o presbítero perceber—erros tão vorazes como lobos e impiedosos como hienas. Eles estraçalham a fé, a esperança e o amor, e deixam igrejas destroçadas e semimortas.

O perigo é ainda maior em nossos dias simplesmente porque falsos ensinos podem alcançar um membro do rebanho através de vários métodos; falsos mestres não precisam mais entrar pelas portas da frente da igreja. Além disso, falsos mestres, tanto nos dias de Paulo como hoje, não vestem um terno vermelho, não têm chifres, rabos pontudos e não carregam um tridente na mão.

Com maior frequência, eles realizam muitas coisas boas e se apresentam como pessoas preocupadas com a família, sustentadores de bons valores, cidadãos exemplares, sempre sorridentes e em contato com exatamente aquele tipo de Jesus que você gostaria de seguir.

O diabo não anda em derredor como leão que ruge apenas (1 Pedro 5.8), ele também se disfarça de anjo de luz (2 Coríntios 11.14), por meio de falsos ministros (2 Coríntios 11.15), e até mesmo de anjos caídos se passando por mensageiros do Evangelho (Gálatas 1.8).

Se os apóstolos enfrentaram problemas no século primeiro com falsos mestres, por que pensaríamos que não temos esse problema no século 21?

A verdade é que detectar verdade falsificada, evangelhos falsos, espiritualidade pirata e mestres enganadores é um problema seríssimo em nossos dias.

Existem vários indivíduos em nossa igreja que trabalham em bancos ou no setor financeiro. Nas últimas semanas enquanto estudamos 1 João, vários deles vieram até mim e disseram que suas empresas fazem treinamento com os funcionários que mexem com notas de dinheiro. Esses treinamentos ajudam os funcionários a identificar notas falsificadas. Durante o programa, conforme disse um autor, os funcionários nunca olham para uma nota falsa; a única coisa que fazem é manusear, observar, contar, segurar e inspecionar—hora após hora, dia após dia—o item genuíno. Um indivíduo me contou que o treinamento inclui manusear as notas com as luzes apagadas em total escuridão. Quem mexe com dinheiro precisa saber detectar notas falsificadas até mesmo de olhos fechados com base apenas na textura do papel.

Identificar e evitar falsos mestres e doutrinas falsificadas e enganadoras é um dos temas principais na primeira carta de João, um assunto que ele repete várias e várias vezes. E ele está prestes a fazer isso novamente, fornecendo-nos uma forma maravilhosa e objetiva de examinar os professores—averiguar se estão realmente pregando a verdade. É assim que avaliamos os professores. Leia 1 João 4.1:

Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.

A Ordem

Nesse primeiro verso, João dá uma ordem, a qual é composta de duas partes. Primeiro, não deis crédito a qualquer espírito.

A palavra espírito não se refere a algum vapor, um fantasma sem corpo, mas a qualquer coisa que vem disfarçada de verdade espiritual, sabedoria espiritual ou direção espiritual. Em outras palavras, não acredite em tudo o que vem com o rótulo de “espiritualidade,” que é outra maneira de dizer: “Não acredite em tudo o que você ouve.” Não existe galardão algum para a ingenuidade espiritual.

Jamais me esquecerei da vez em que eu e meus dois filhos tomávamos café da manhã numa lanchonete. Na mesa ao nosso lado, havia um casal com pouco mais de 30 anos de idade conversando. Lembro de ouvir a palavra “espiritual” e aquilo chamou minha atenção. Para resumir, a mulher estava tentando convencer seu companheiro a seguir seu líder espiritual; ela falou o tempo inteiro da sabedoria e experiência de seu líder. Já no final da conversa, ela lhe disse com um senso de urgência: “Você tem que seguir a voz da experiência dele.”

Meu querido, essa não é a mensagem de João; ele não diz aqui o verso 1: “Não dê crédito a qualquer espírito, a não ser que ele tenha experiências interessantes.” Não importa se tem experiência, se é erudito, intelectual ou famoso. Não acredite em tudo que vem com roupagem espiritual.

Isso é o que não devemos fazer. A segunda parte da ordem de João é o que devemos fazer: antes, provai os espíritos se procedem de Deus.

O verbo provai é o termo grego dokimazo, que significa “examinar, escrutinar, avaliar.” Faça o que uma mulher de nossa igreja fez recentemente. Ela se mudou para outra cidade. Quando saiu em busca de uma igreja, levou consigo uma lista de perguntas doutrinárias e bíblicas. Muito bem!

O que João nos manda fazer aqui é uma inversão de papeis. Quando vamos à escola, ouvimos o que o professor tem a nos ensinar e depois fazemos uma avaliação, uma prova. Contudo, no contexto espiritual, João diz: “Não, não, não. Primeiro você avalia o professor e, depois—talvez—ouve o que ele tem a dizer.”

Inverta os papeis—avalie o professor primeiro!

Esse verbo grego para provai, dokimazo, era usado na época de João para o ato de testar uma moeda para ver se era ou não genuína.

João nos manda examinar tudo nas vidas e ensinos dos nossos professores espirituais para determinar se procedem de Deus. Ou seja, para determinar se o que pregam e fazem é algo com o qual Deus se associaria.

Agora, no Antigo Testamento, os testes para se determinar se um porta-voz ou profeta vinha de Deus ou não era bem simples:

  • Ele afastava o povo de Deus? (Deuteronômio 13).
  • O profeta proclama uma mensagem agradável aos homens ou uma mensagem vinda de Deus? (Ezequiel 13 e Miqueias 3).
  • Será que seu padrão moral se enquadrava nos padrões de Deus? Falsos profetas eram acusados de mentira e imoralidade (Jeremias 8, 14, 23). Aparentemente, mentira e imoralidade andam sempre de mãos dadas.
  • E talvez o teste mais óbvio de todos: suas profecias eram cumpridas? (Deuteronômio 18.22).

Se a profecia não fosse cumprida, adivinha o que? O profeta era morto por haver se fingido de porta-voz de Deus (Deuteronômio 18). Qualquer um que supostamente recebesse uma mensagem do mundo espiritual, mas sua mensagem não se concretizava, era executado; e isso reduzia bastante o número de voluntários.

O que me vem a mente agora é um caso recente de várias meninas que foram sequestradas e passaram 10 anos reféns. A mãe de uma das meninas apareceu num programa de televisão de uma vidente que tem visões espirituais. Quando a mãe perguntou onde estava sua filha, a vidente disse com convicção que a menina estava morta e que suas últimas palavras tinham sido: “Adeus, mamãe, eu te amo!”

A mãe ficou arrasada com a notícia; na verdade, tão arrasada que morreu um ano depois com problemas no coração. Contudo, 9 anos depois, a filha, bem viva, conseguiu fugir de seu sequestrador. Obviamente, a vidente foi alvo de muitas críticas. Quando as pessoas a responsabilizavam pela tragédia, ela respondia: “Acertei mais do que errei.”

Meu querido, ser um porta-voz de Deus não é uma questão de porcentagem.

Veja o que João escreve no final do verso 1: porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Não se trata de um perigo futuro—é agora! Na verdade, a frase muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora indica que esses falsos mestres partiram numa missão global; eles têm sua própria agência missionária.

Assim como nós enviamos missionários para pregar o Evangelho de Cristo ao redor do mundo, os falsos mestres também usam suas milhas e pontos aéreos para viajar pelo mundo, pregando uma falsa representação do mundo espiritual, um entendimento errado da natureza de Deus e uma falsa interpretação do Evangelho.

Lembre-se de que, na Bíblia, um profeta não é necessariamente alguém que prevê o futuro, mas alguém que se apresenta como um portador da mensagem de Deus.

E pense no seguinte: se João disse haver uma proliferação terrível de falsos profetas 2 mil anos atrás, imagine quantos falsos profetas, religiões, mestres e líderes existem hoje—todos alegando falar com autoridade espiritual vinda de Deus.

Mas isso não significa que eles são pessoas terríveis que fazem sempre coisas perversas. Ser uma pessoa boa não é teste final de João para os falsos mestres. Eles podem ter feito muitas coisas boas! Na verdade, muitos falsos profetas e mestres serão expostos apenas no julgamento final. E o dia chegará quando muitos comparecerão diante do Senhor e dirão: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome...? Então, lhes direi explicitamente: Apartai-vos de mim (Mateus 7.22–23). Esse dia está chegando.

Enquanto isso, João escreve para cada crente: “Fique alerta, não seja ingênuo, avalie seus professores espirituais!”

Agora, João fornece o mais importante de todos os testes que podemos usar ao avaliarmos esses professores.

O Critério

Após a ordem no verso 1, o apóstolo amado fornece o critério nos versos 2–3:

Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.

João já nos apresentou ao Espírito Santo no capítulo 2 e mais explicitamente no capítulo 3, onde escreve que Deus nos deu o Espírito. Em seu Evangelho, João chama a terceira Pessoa da Triunidade de Espírito Santo várias vezes (1.33; 14.26; 20.22).

Agora, ele se refere ao ministério do Espírito que protege o crente do engano quando o crente avalia cada mensagem espiritual à luz do critério da verdade do Evangelho. E o critério é o seguinte: o que o profeta, mensageiro, mestre ou guia espiritual diz a respeito de Jesus Cristo?

Mais especificamente, esse mestre confessa que Jesus Cristo veio em carne—não sobre a carne? João refuta aqui o gnosticismo pregado por Cerinto nos dias finais do apóstolo João. Cerinto foi o primeiro a ensinar que Jesus e Cristo não eram a mesma pessoa: Jesus foi um homem comum qualquer sobre o qual o “espírito de Cristo” desceu na ocasião do batismo. Aquele personagem em forma de pombo foi o espírito de Cristo que capacitou Jesus a realizar coisas incríveis. Contudo, na ocasião da crucificação, o espírito de Cristo deixou o homem Jesus, de forma que, a partir daquele momento, ele voltou a ser um homem comum. Nesse caso, Jesus foi capacitado por Deus apenas temporariamente.

Obviamente, essa heresia destrói a doutrina da expiação, já que um homem não pode morrer pelos pecados do mundo; um homem pecador qualquer é incapaz de salvar pecadores.

Então, perceba como João aqui claramente iguala Jesus a Cristo—Jesus não foi capacitado por Cristo; Jesus era e é Cristo. Jesus Cristo, a pessoa já existente, veio em carne. Ele foi um ser humano real com um corpo humano real, pré-existente em igualdade com o Pai (Filipenses 2). Ele foi nada menos que Deus o Filho, agora em carne humana.

João também refuta aqui o argumento judaico de que Jesus o Nazareno não era o Messias prometido. CristoChristos—era o termo para o Ungido vindo de Yahweh—o Messias. Ou seja, Jesus não passou a existir em Belém; Belém foi apenas o local de nascimento onde o Filho de Deus, que já existia na eternidade passada, apareceu pela primeira vez na Terra em carne humana.

Portanto, nessa frase curta, João responde ao gnosticismo de Cerinto e ao Judaísmo, ao Mormonismo, Islamismo, Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, Budismo, Hinduísmo e a todas as demais religiões que negam que Jesus Cristo é Deus—de forma singular, o Deus Filho, o Messias, pré-existente e eterno.

Com esse critério, você pode avaliar as religiões e os “ismos” do mundo—o que elas dizem sobre Jesus?

Agora, em seguida, após a ordem e o critério, João fornece o Contraste.

O Contraste

Veja o relacionamento contrastante no verso 4:

Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.

Em outras palavras, por meio do Espírito de Deus, da Palavra de Deus que explica a verdade do Filho de Deus, podemos vencer esses falsos mestres.

O verbo traduzido como tendes vencido está no tempo perfeito, indicando um tempo definitivo quando os crentes encararam falsos mestres com suas mensagens encantadoras, mas, após avaliar seus ensinos, rejeitaram tais mensageiros, o que resultou nessa vitória que João menciona aqui. João pode ter pensado em um ou dois incidentes; não sabemos quais foram.

Então, o retrato completo que ele tem em sua mente e coração é o seguinte: esses crentes—e nós também—podemos ter obtido uma vitória ou duas, mas precisamos continuar alertas, em nossos postos de sentinela, com o capacete na cabeça; precisamos ficar acordados! Precisamos avaliar o que ouvimos, lemos e vemos sobre Jesus Cristo com a verdade das Escrituras. Assim, poderemos obter mais vitórias sobre os falsos ensinos.

Mas perceba agora a reação contrastante a essa verdade; veja o verso 5: Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. Se você alguma vez se perguntou por que os falsos mestres e falsas religiões reúnem uma multidão de seguidores, o motivo é que eles falam a mesma língua que o mundo fala.

É interessante que o verbo que João emprega para ouve se refere a uma recepção animada. Em outras palavras, a mensagem dos falsos mestres atiça e estimula as atitudes e desejos básicos do mundo. O mundo ouve dos falsos mestres exatamente aquilo que quer!

Eles podem concluir suas aulas com um linguajar pseudo-espiritual, mas é profundamente corrompido. João escreve no verso 3 que trata-se do espírito do anticristo, ou seja, ele não glorifica Cristo, mas exalta o ser humano. E João diz que esses falsos mestres proliferaram, estão em todo lugar.

Diferente do que gurus espirituais ensinam, a verdade não está dentro de você; ela está em Jesus, o qual é o caminho, a verdade e a vida. Não precisamos de um retiro espiritual para meditação; precisamos de um Salvador.

João continua o contraste no verso 6: Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve. Ele fala aqui especificamente dos apóstolos, os verdadeiros mensageiros e porta-vozes de Deus, proclamando à igreja o que hoje seguramos em nossas mãos. E João continua: aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.

A palavra traduzida como erro é um termo que os antigos usaram para descrever algo que vagueava errante pelo céu, voando pelos céus sem direção e propósito. Que descrição perfeita da humanidade descrente.

Conclusão

Vamos concluir com três declarações.

  • Primeiro: lembre-se que o problema do engano espiritual não é novo.

Ele começou no jardim, não foi? João lutou contra falsos ensinos sobre a Pessoa de Cristo no século primeiro.

E o engano espiritual continuará; ele até se agravará no final do Reino Milenar com Cristo reinando pessoalmente na Terra com Seus redimidos. Ainda assim, no fim de condições quase perfeitas na terra, milhões de pessoas que recusaram crer em Cristo serão enganadas a ponto de formarem um exército para marchar contra o próprio Cristo (Apocalipse 20).

Engano espiritual não é algo novo.

  • Segundo: lembre-se do princípio de que a Bíblia é suficiente.

A Bíblia é a Palavra inspirada de Deus, útil para capacitar o crente para toda boa obra (2 Timóteo 3.17); temos tudo aquilo que precisamos concernente à vida e piedade (2 Pedro 1.3).

Muitas religiões e seitas do mundo têm a Bíblia e algo mais:

  • É a Bíblia mais o Livro dos Mórmons de Joseph Smith;
  • É a Bíblia mais a Ciência e Saúde de Mary Baker Eddy com a Chave para as Escrituras;
  • É a Bíblia mais o livro Torre de Vigia dos Testemunhas de Jeová;
  • É a Bíblia mais o Bagvad Gita do Hinduísmo;
  • É a Bíblia mais os decretos e tradições da igreja;
  • É a Bíblia mais a Dianética da Cientologia;
  • É a Bíblia mais os misticismos da Kabbalah do Judaísmo.

A falsa religião sempre promove algo além da Bíblia.

  • Terceiro: lembre-se que a Pessoa de Jesus Cristo é eternamente divina.

Fique atento para qualquer coisa que minimiza a Sua glória, Seu sacrifício, Sua ressurreição e Seu futuro reino. Ele é e sempre foi o Deus Filho que tomou sobre si a carne para um propósito.

Um homem chamado Nefiteratos estava no ônibus de número 22 na metrópole americana de Chicago. O ônibus estava repleto de trabalhadores cochilando, de jovens inquietos e de comerciantes. Numa certa parada, dois homens e uma mulher subiram no ônibus. O motorista, que já tinha bastante experiência, disse imediatamente: “Pessoal, fiquem atento em relógios e outros bens.” Todos acordaram, prestaram atenção; homens protegiam suas carteiras e mulheres suas bolsas. Nefiteratos escreveu que todos encaravam esses três indivíduos que, envergonhados, não deram nem mais um passo e saíram do ônibus.

Então:

  • Fique atento;
  • Fique vigilante!
  • Encoraje o irmão;
  • Alerte uns aos outros diante do falso ensino; falsos mestres vêm para roubar as verdades que mais importam e deixar o crente apenas com problema e tristeza;
  • Permaneça firma na Palavra de Deus;
  • E, acima de tudo, mantenha os olhos fixos em Jesus—exalte Jesus, siga Jesus Cristo, submeta-se a Deus o Filho, seu Salvador; mantenha os olhos fixos no nosso Senhor Jesus, o Autor e Consumador da fé.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 16/06/2013

© Copyright 2013 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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