O Clímax da Criação

O Clímax da Criação

by Stephen Davey Ref: Genesis 2:1–23

O Clímax da Criação

Gênesis 2.1–23

Introdução

Grande parte do capítulo 1 de Gênesis foca em Deus criando o universo; os últimos versos de Gênesis 1 e o capítulo 2 focam no clímax da criação de Deus: o homem e a mulher.

No decorrer do capítulo 1 e no início do 2, o Deus criador é chamado de Elohim, o nome hebraico que se refere a um ser infinitamente poderoso. Como disse John Wesley: “Deus criou o céu e a terra e nem precisou se esforçar.” E isso é verdade. Deus, com todo o seu poder, falou e tudo passou a existir. Esse é o Elohim, o Deus Criador poderoso.

Quando entramos na segunda parte do capítulo 2 na qual lemos os detalhes da criação do homem e da mulher, somos apresentados ao outro nome de Deus: Yahweh, geralmente traduzido como “Senhor” ou “Senhor Deus.”

Esse nome, Yahweh, se refere a duas coisas em especial.

  • Primeiro, Yahweh se refere ao Deus pessoal.

Esse nome é uma referência à aliança de amor de Deus com a humanidade. Não é interessante que, quando começa a narrativa detalhada da criação do ser humano, o nome de Deus muda? Agora, seu nome não fala meramente do poder majestoso de Deus, mas de um Deus amoroso e pessoal. E o veremos envolvido diretamente na criação do homem e da mulher.

  • Segundo, o nome Yahweh se refere ao Deus fiel às alianças.

Esse é o nome que enfatiza a aliança de Deus com a humanidade. Essa aliança não é frágil, nem egoísta, mas durará eternamente e é sacrificial. Esse é o pensamento presente nessa passagem porque Deus criou o homem e a mulher sabendo que pecariam, que cairiam em transgressão e, consequentemente, precisariam de um redentor. O Deus fiel às alianças ainda assim os criou, como que dizendo: “Eu providenciarei o redentor para vocês.”

Agora, no final do capítulo 2, Deus une homem e mulher com a mesma ideia em mente: a aliança entre homem e mulher deve espelhar a aliança de Deus com o ser humano. Ela não é frágil, mas permanente; não é egoísta, mas sacrificial. Nós, como maridos e esposas, representamos a aliança que o Deus Yahweh fez com suas criaturas.

Agora, além da mudança no nome de Deus, existe outra mudança no relato de Gênesis 1. Talvez você se lembra com base no que estudamos que a criação de tudo até agora foi feita pela palavra de Deus; ele falou e tudo passou a existir. Isso se repete nos versos 3, 6, 9, 14 e 20: E disse Deus: Haja.... Quando chegamos ao verso 26, porém, lemos: Também disse Deus: Façamos o homem. É como se o Deus triúno estivesse fazendo uma conferência para informar que está prestes a criar o homem.

O Novo Testamento nos informa que foi Cristo e sua palavra o responsável pela criação do universo e formação do homem. Nesse Deus triúno, Cristo foi a pessoa que realizou os atos da criação. Mas é interessante que ocorre uma mudança de pronomes quando se trata da criação do homem: Façamos o homem à nossa imagem.

Não se trata de uma imagem física, já que Deus é espírito. Imagem se refere ao fato de o ser humano possuir intelecto, emoções, vontade e moralidade, assim como Deus. O homem é criado à imagem de Deus.

Meu querido, o motivo por que você pode sorrir é que Deus também sorri; você chora porque Deus chora; ele o criou à sua própria imagem com a habilidade de chorar. Você é capaz de decidir, amar, escolher fazer alguma coisa porque Deus o criou à sua imagem. Nós somos capazes de realizar aquilo que nos proporciona fazer porque espelhamos o seu caráter.

Veja o verso 27:

Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Deus criou tanto homem como mulher à sua imagem; ambos são almas imortais; eles não são brinquedos ou objetos, mas seres imortais, homem e mulher.

Perceba que, nesse verso, Deus dá um golpe final na ideia de que não existe diferença entre os sexos. Nossa sociedade corrompida apregoa que o comportamento peculiar de meninos e de meninas não se deve ao seu sexo, mas ao condicionamento cultural que recebem em casa desde pequeninos—pais sempre dão um carrinho ao menino e uma boneca à menina. Por causa disso, os pais levam seus filhos a agir do jeito que agem. Meu querido, esse verso ensina claramente que Deus criou o macho com todas as suas características masculinas, bem como a fêmea com todas as suas características femininas.

Eu e minha esposa temos tido a alegria de criar meninos e meninas; é interessante observar as diferenças em nossos filhos. Os meninos agem da mesma forma; são diferentes, mas seguem o mesmo padrão—destrutivo! Eles se comportam como meninos. As meninas, por outro lado, são totalmente diferentes. Mesmo ainda bem jovens, já começam a revelar algumas características femininas inerentes à sua natureza de mulher, características transmitidas pela mamãe e herdadas de sua primeira mãe Eva.

Observar as diferenças tem sido algo incrível. E as diferenças são óbvias. Por que? Porque Deus os projetou dessa maneira; Deus os criou homem e mulher.

Essa passagem também acaba com a teoria aberrante de que o homossexualismo é um relacionamento que traz satisfação. Se um homem fosse capaz de satisfazer outro, Deus teria criado dois homens; se uma mulher fosse capaz de satisfazer outra mulher, ele teria criado duas mulheres. Mas Deus criou um homem e uma mulher.

Todas as características que fazem do homem e da mulher pessoas tão diferentes são parte do projeto de Deus. Portanto, não elimine as diferenças; não tente misturá-las. Ao contrário, ilustre e enfatize as diferenças. Nos próximos estudos, falaremos mais sobre como homem e mulher complementam um ao outro por meio de suas diferenças.

Adão É Criado (2.1–7)

Observe, agora, a criação do homem em Gênesis 2.7:

Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.

O fôlego de vida se refere à alma imortal do homem. Quando Deus soprou esse fôlego no homem, ele passou a ser alma vivente, ou, uma vida que jamais morreria. Apesar de o barro que contém a vida posteriormente morrer, sua alma viveria eternamente. O ser humano foi criado para ser imortal. Ele viverá eternamente um dia no céu ou no inferno.

O verbo formou é o mesmo usado pelo profeta Jeremias ao falar do oleiro que pega um pouco de barro, coloca-o no torno e forma um vaso. Deus foi infinitamente cauteloso; as diferentes nuanças presentes na humanidade saíram das pontas dos dedos de Deus quando ele criou o homem.

Na semana passada, li que nosso corpo é composto dos mesmos 15 ou 16 elementos químicos encontrados na terra. Esse é um dos motivos por que, quando morremos, o corpo volta ao chão—nós e o pó temos os mesmos elementos químicos. Um homem escreveu que, se resumíssemos um homem a esses elementos químicos e os vendêssemos no mercado, ele valeria cerca de 15 reais. Da próxima vez que você for tentado a se orgulhar, lembre-se que os elementos em seu corpo valem 15 reais.

Enquanto estudava, li um livro intitulado Assombrosamente Formado e descobri algumas coisas fascinantes sobre o corpo humano. É aqui que gostaria de focar mais nossa atenção hoje. Desejo estimulá-lo a valorizar mais ainda a criação de Deus e a forma como ele nos criou e projetou. Permita-me compartilhar algumas informações sobre o corpo humano.

O corpo vem equipado com uma força policial interna com cerca de 50 bilhões de leucócitos ou glóbulos brancos. Eles atacam toda forma bacteriana que invade o corpo. Isso é algo que ocorro todos os dias.

Dentro do olho humano, existem cerca de 107 milhões de células: 7 milhões são cones, cada um deles com a capacidade de enviar mensagens ao cérebro quando um fóton de luz atravessa seu caminho; os outros 100 milhões são os chamados bastonetes, os quais conseguem distinguir mil tonalidades de cores diferentes. O cérebro humano recebe milhões de relatórios simultâneos de cada célula do olho. O cérebro absorve, seleciona e organiza todas essas informações a fim de formar a imagem que você enxerga.

O ouvido é outra coisa impressionante, capaz de detectar frequências sonoras tão baixas quanto 20 Hz. As ondas sonoras tão transmitidas para a parte interior do ouvido por meio de três ossos. Por exemplo, quando uma nota musical é toca num piano, ossos no interior de seu ouvido vibram 256 vezes por segundo. O cérebro interpreta e registra as vibrações, as quais, por sua vez, produzem impulsos que o levam a entender que o musicista tocou um Dó Maior.

Os estudos relativamente recentes nessa área envolvem o mundo da genética e as moléculas do DNA, aquele filamento encaracolado quimicamente numa espécie de corda presente em cada célula. Os cientistas têm conseguido penetrar dentro de cada célula individual e no núcleo das células. Cada célula possui uma função específica dentro do corpo, e cada uma possui em cada DNA todas as informações necessárias para o funcionamento do corpo com mais de 100 mil genes. Isso significa que cada DNA em seu corpo tem um propósito peculiar, mas, por outro lado, cada DNA inclui as informações e funções de todo DNA de seu corpo. Conforme dizem os cientistas, as informações contidas no DNA encheriam um livro de 6 milhões de páginas. Mas o DNA é tão pequeno a ponto de todos os genes de seu corpo caberem dentro de um cubo de gelo. Por outro lado, se o DNA fosse desenrolado e depois conectado, o filamento completo iria da terra ao sol e voltaria 400 vezes.

Seus ossos, apesar de não muito valorizados às vezes, foram criados com uma capacidade incrível de desgaste. Uma pessoa normal caminhará o equivalente a aproximadamente 3 voltas ao redor da terra no decorrer da sua vida. Também é interessante destacar que nenhum engenheiro conseguiu reproduzir um osso humano comum; eles adorariam desenvolver algo tão leve e eficiente quanto o osso. Imagine, ele cresce, lubrifica a si mesmo, não precisa ser desativado e faz reparos em si mesmo quando sofre dano.

Esses são apenas alguns fatos científicos sobre o corpo. Não temos tempo para falar da pele, dos sentidos como tato e paladar, ou de nossa mão. Nós somos, contudo, o único ser com um polegar e com a capacidade de segurar algo com eficiência e habilidade. Isaac Newton escreveu: “Se a única evidência que tivéssemos fosse o polegar humano, isso já seria o suficiente para eu acreditar na existência de Deus.”

Um Jardim É Plantado (2.8–17)

Agora, a partir de Gênesis 2.8, vemos Deus plantando o Jardim do Éden. Veja os versos 8–9:

E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

Em seguida, os próximos versos falam sobre os rios, a água e a localização. Alguns pensam que o Éden ficava na região do Golfo Pérsico por causa das referências geográficas desses rios.

Pule para o verso 15:

Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.

O termo hebraico para jardim é gan, que se refere a um local fechado. Esse era um paraíso. Na verdade, o planeta terra inteiro era um paraíso, mas, nesse paraíso, Deus criou um local fechado com delimitações. Esse local era fértil e ali o homem poderia passar a vida cuidando, governando, dominando e desfrutando daquilo que Deus tinha criado. Esse era o Éden—o jardim dentro do paraíso onde o homem e a mulher viveriam.

A importância das duas árvores

Agora, no verso 9, lemos a referência a duas árvores em particular. Gostaria de destacar a importância dessas duas árvores.

  • Primeiro, a árvore da vida era um símbolo de imortalidade.

Essa árvore é o símbolo pelo qual homem e mulher viveriam para sempre. Agora, sabemos que a capacidade de viver eternamente veio do próprio Deus, mas ele usou a árvore para simbolizar a imortalidade. Comer do fruto seria o meio, o método, o veículo pelo qual viveríamos para sempre.

  • Segundo, havia a árvore do conhecimento do bem e do mal, e essa árvore era um símbolo da escolha.

Por que Deus deu ao homem e à mulher uma escolha?  De forma simples, Deus não queria robôs, nem mesmo dentro do jardim. Ele criou homem e mulher com a capacidade de escolha. Agora, em sua soberania, ele sabia qual seria a escolha do ser humano. Mas, em sua sabedoria, lhes deu o poder de obedece-lo ou desobedece-lo.

O que Deus queria era um relacionamento no Éden com Adão e Eva, e um relacionamento é uma via de mão dupla: eles amariam o Criador e o Criador os amaria. Essa árvore, evidentemente, foi um teste e, como você sabe, depois que comeram do seu fruto, o homem e a mulher foram banidos para que não tivessem acesso à arvore da vida.

Sempre me perguntei por que foram impedidos de comer da árvore da vida. Creio que o motivo é aquilo que essa árvore representava. Adão e Eva comeram do fruto proibido, tornando-se pecadores. Se tivessem, em seguida, comido da árvore da vida, logicamente, viveriam eternamente confinados a um estado de rebelião contra o Criador.

Uma das bênçãos que Deus nos deu foi a morte: não viveremos para sempre como pecadores. Apesar de perdoados, seria uma tragédia viver para sempre na condição que vivemos hoje. A morte abre o caminho para o céu, onde receberemos corpos perfeitos e glorificados, e nossas almas serão como a alma do Salvador em perfeição.

Portanto, Deus impediu que o ser humano vivesse eternamente em maldição de pecado ao lhes dar outro símbolo: o símbolo do perdão. Nas vestes de pele de animal que Deus deu ao homem e à mulher, os animais mortos representaram a expiação pelo seu pecado; sangue foi derramado.

Eva É Esculpida (2.18–23)

No verso 18 de Gênesis 2, nos deparamos com a primeira declaração de descontentamento de Deus; ele diz: Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só.

O que mais chamou minha atenção nisso foi o fato de o homem estar vivendo num ambiente perfeito; ele tem uma profissão perfeita que gosta; ele acorda pela manhã pronto para começar o trabalho e cuidar do jardim. Além disso, o homem tem um relacionamento perfeito—o mais perfeito possível—com o Deus Criador. Mesmo assim, Deus diz: Não é bom.

Então, Deus, em seu tempo perfeito, decide criar a mulher. O que gosto em Deus é seu tempo. Ele não corre para Adão e diz: “Adão, você precisa de uma esposa. Vou criar uma para você.” Adão teria dito: “Preciso do que—uma esposa?! Acho que não.” Então, Deus simplesmente prepara uma armadilha para Adão. Veja o que acontece em seguida no verso 19:

Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.

Obviamente, Deus ainda não disse a Adão o que decidiu fazer. De repente, Deus dá uma responsabilidade a Adão: aqui está o homem dando nome aos animais que vêm até ele em pares—macho e fêmea. Adão percebe as características dos animais e o texto sugere que ele lhes dá nomes conforme suas características singulares. Daí, quando termina, lemos no verso 20 como que se Adão estivesse pensando isto: para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.

Em outras palavras, Adão começou a procurar uma companheira para si. Ele deu nome a algumas centenas de animais e agora diz: “Bom, estou vendo os pares vindo a mim; existem dois deles, mas só um de mim.”

O que Deus está fazendo aqui? Ele está preparando Adão! Ele coloca o homem numa situação em que percebe que está sozinho, que não tem a outra metade. Daí, lemos nos versos 21–22:

Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.

O verbo transformou-a no verso 22, em transformou-a numa mulher, não é o mesmo usado para falar de Deus formando o homem. Esse é um termo belo que pode ser traduzido como “esculpiu.” É como se Deus, como um escultor profissional, tivesse pegado aquela costela e esculpido a partir dela uma mulher, uma que seria a companheira de Adão.

A importância da costela

Agora, precisamos perguntar: “Por que uma costela? Por que Deus usou uma costela para esculpir Eva?” Quero sugerir três motivos para o uso da costela.

  • Primeiro, a fim de mostrar a unidade da raça humana.

Todos nós viemos da raça humana. Essa é uma verdade teológica tremenda cuja importância se torna evidente no livro de Romanos. Pelo fato de todos nós virmos de Adão, somos todos pecadores, portadores de sua natureza. Contudo, o segundo Adão, que é Jesus Cristo, virá e nós que estamos nele seremos perdoados. Portanto, essa verdade da raça ficará evidente posteriormente no Novo Testamento e é uma verdade teológica poderosa.

  • Segundo, a fim de garantir a dignidade da mulher.

A mulher não foi criada a partir de uma substância inferior; ela foi criada a partir do mesmo material do qual o homem foi feito. Não imagine que Deus arrancou apenas um osso; ele tirou um pedaço de carne com sangue e osso, e a partir desse pedaço, esculpiu a mulher com a mesma substância usada para criar o homem.

  • Terceiro, a fim de ilustrar a proximidade de parentesco.

Deus não pegou um osso do pé para que o homem pisasse na mulher como se fosse superior a ela; e Deus também não pegou algo da cabeça, como se a mulher fosse superior ao homem. Deus também não tomou algo das mãos de Adão como se a mulher fosse sua serva para fazer seu serviço. Deus tirou um pedaço da costela para ilustrar proximidade de uma companheira; ela estaria ao seu lado servindo como a rainha do jardim, daquele paraíso, e Adão serviria como rei. Em nosso próximo estudo, trataremos mais desse assunto.

Observe os versos 22–23 agora:

E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne...

Agora, use a sua imaginação. Não acho que essa foi a primeira coisa que Adão disse; na verdade, a Bíblia não diz que essa foi a primeira coisa que ele falou. Eu acho que, quando Adão viu Eva, ele disse: “Uau!” Essa é a primeira vez que o homem assovia na história da humanidade. Sua esposa é linda. Em seguida, imagino que conversaram por algumas horas, como se fossem velhos amigos. Eu creio que, no verso 23, Adão a apresenta a todas as demais criaturas, como que dizendo: “Pessoal, é o seguinte: finalmente, até que enfim, esta é osso dos meus ossos, e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.” Eva está sendo aqui apresentada a toda a criação de Deus.

Aplicação

Hoje, pararemos por aqui. Permita-me finalizar com algumas aplicações.

  • A primeira aplicação é encontrada no Jardim do Éden em si: o Jardim do Éden representa o local onde a humanidade escolheria a quem obedeceria: ao tentador ou ao Criador.

Isso me lembra de outro jardim onde Jesus Cristo lutou com a vontade do Pai. Em Lucas 22, lemos que Jesus suou sangue. Finalmente, ele disse no verso 24 em profunda agonia em sua alma: contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.

Agora, eu e você não estamos nem no Jardim do Éden, nem no Getsêmani. Contudo, creio que estamos numa espécie de jardim, num local onde precisamos decidir quem seguiremos, a quem obedeceremos: ao tentador ou ao Criador.

  • A segunda aplicação vem da árvore, a qual também aponta para Jesus Cristo. A figura da árvore é usada no decorrer das Escrituras para simbolizar verdades poderosas. No Éden, a árvore representa escolha.

Numa outra ocasião, quando Moisés estava no deserto, os filhos de Israel estavam agindo de forma rebelde. Lemos em Números 21 que Deus enviou serpentes venenosas para picá-los. Em seguida, ele mandou Moisés colocar uma serpente de bronze numa estaca e, quem olhasse para a serpente, seria curado. Essa estaca de madeira representou a cura do povo; os que olharam para ela, foram curados.

Obviamente, pensamos no madeiro do Calvário. Lemos em 1 Pedro 2.24:

carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.

Semelhantemente, meu querido, existe uma árvore em sua vida: você ou se prostra diante do madeiro do Calvário como um indivíduo perdoado ou como um descrente não arrependido. O madeiro foi erguido e precisamos tomar uma decisão. Rogo que você decida olhar para Cristo naquele madeiro, e receber a expiação pelos seus pecados para que ele seja também o seu Salvador hoje.​​​​​​​

Transcript

 

 

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