Dizendo “Não” Quando Outros Dizem “Sim”

Dizendo “Não” Quando Outros Dizem “Sim”

by Stephen Davey Ref: Genesis 38–39

Dizendo “Não” Quando Outros Dizem “Sim”

Gênesis 39

Introdução

Hoje, falaremos de um assunto que bate à porta de todos os crentes indiscriminadamente, quer jovens quer idosos, quer imaturos quer maduros na fé. É o assunto da tentação. E, nesse aspecto, o jovem José nos fornece princípios sobre como dizer “não” quando todos dizem “sim.” Descobrimos esses princípios em Gênesis 39.

José Chega ao Egito

Veja Gênesis 39.1: José foi levado ao Egito. Talvez você se lembra que os irmãos de José o venderam a mercadores ismaelitas pelo preço correspondente ao de um escravo deficiente, a fim de se livrar do pequeno “sonhador.” Os irmãos estavam com ódio dos sonhos de José por um motivo: eles sabiam que se concretizariam. Chegaria o dia em que se prostrariam diante do irmão José e eles estavam furiosos porque Deus o havia escolhido para aquela glória ao invés deles.

Continue no verso 1:

José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá.

Conforme alguns historiadores, José foi ao Egito nos dias da 12ª dinastia, o período da história egípcia chamado de Império Médio. Nesse tempo, o Egito era um império poderoso, uma força dominante, a nação mais poderosa no mundo conhecido. O Egito admirava as civilizações da época com sua arquitetura exuberante; a famosa pirâmide de Giza já havia sido construída a essa altura. Além disso, grandes esfinges também tinham sido lapidadas.

José é levado a uma nação desenvolvida, com conhecimento profundo nas áreas de arquitetura, matemática e medicina. José, que até então tinha vivido em tendas como um peregrino, filho de um nômade. Agora, ele se vê numa civilização majestosa e numa cultura desenvolvida. E ele é levado à casa de um oficial egípcio. F. B. Meyer escreveu:

Potifar era um oficial egípcio poderoso, membro da aristocracia, com um ofício elevado e contando com o favor do palácio. Sem dúvidas, José passou a morar num palácio esplêndido coberto de hieróglifos e cheio de escravos. O jovem escravo deve ter tremido quando andou pelas ruas cheias de pilastras e pelos portões protegidos pela esfinge, entrando para o mais interior do palácio egípcio onde o povo falava um idioma que ele não entendia. Tudo era novo e diferente.

 

José Serve Potifar

Conforme o texto nos fala, Potifar era comandante da guarda, o que indica, talvez, que ele era o homem de confiança do Faraó, um indivíduo responsável pela vida do rei. Potifar tinha alcançado a posição mais elevada no âmbito militar. Como oficial, ele era rico e possuidor de muitos escravos. Pela providência de Deus, José finda indo para a casa de Potifar.

José Se Depara com Tentação Persistente

Ali na casa de Potifar, José se depara com uma tentação persistente. Veja Gênesis 39.2:

O SENHOR era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.

A frase O SENHOR era com José ocorre 7 vezes nesse texto e é um tema que se repete no decorrer do capítulo. Perceba que José era próspero com Deus antes de se tornar um homem próspero nesta terra. Após passar um tempo morando no estabelecimento dos escravos, ele se tornou próspero, ou seja, ele se destacou dentre os demais escravos. Por esse motivo, ele é levado por Potifar para morar dentro da casa do oficial.

Continue no verso 3: Vendo Potifar que o SENHOR era com ele. É interessante que Potifar percebeu que o Senhor era com José. José não disse para Potifar que Deus era com ele, mas simplesmente viveu uma vida diferente, de forma que, num dado momento, Potifar notou que esse escravo era direcionado por Deus. Veja o verso 3 e o início do 4:

...e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em suas mãos, logrou José mercê perante ele, a quem servia...

O que temos aqui é mais uma promoção: José passou a servir a Potifar pessoalmente. Primeiro, ele é transferido dos aposentos dos escravos para a mansão do oficial; agora, ele se torna o servo pessoal de Potifar. Mas isso ainda não é tudo. Vemos outra promoção no final do verso 4: e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.

A mesma coisa aconteceu com o jovem Daniel. Se você lembra, mencionamos no estudo anterior que Daniel e José são os únicos personagens bíblicos sobre os quais nada de negativo é falado a respeito de seu caráter; eles passaram por circunstâncias semelhantes: ambos foram levados de seus lares e jogados no meio de uma sociedade pagã e imoral. Mesmo assim, viveram de tal maneira que Deus os prosperou. Os dois poderiam ter jogado fora seus trabalhos e ter feito de tudo para sabotar os impérios pagãos aos quais estavam sujeitos. Ao invés de fazer isso, contudo, eles estavam determinados a ser diligentes.

José decidiu ser diligente e, como resultado, seu senhor o promoveu. Veja o verso 5:

E, desde que o fizera mordomo de sua casa e sobre tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; a bênção do SENHOR estava sobre tudo o que tinha, tanto em casa como no campo.

Sabemos que Deus é o responsável por isso e age nos bastidores. Potifar vê seus bens aumentando e, já que não é bobo, lemos no verso 6:

Potifar tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava...

Ou seja, José não é um escravo qualquer; ele é responsável por tudo o que acontece nesse palácio. Se alguém precisasse de alguma coisa, quisesse alguns dias de folga, um aumento, se havia algum problema, Potifar mandava falar com José. Ele lidava com os detalhes da vida desse homem rico, poderoso e influente.

Agora, o texto começará a preparar o palco para o que ocorrerá em seguida. Veja a última parte do verso 6: José era formoso de porte e de aparência. Esse é o jeito bíblico de dizer que José era bonito e fortão. Não há nada de errado com isso; ele era assim. Mas o texto insere esse detalhe para nos preparar para o que vem em seguida.

Antes de prosseguir no texto, todavia, deixe-me mencionar o que um comentarista disse sobre as tentações. Existem três tipos de tentação que enfrentamos. Essas categorias não são exaustivas, mas a maioria das tentações que encaramos se encaixa numa dessas três categorias.

  • O primeiro tipo de tentação é material; ou seja, desejo por coisas.

O desejo pode ser por algo pequeno como um brinco, ou grande como uma mansão; pode ser por um carro novo, ou por uma antiguidade. Todos nós encaramos essa tentação num dado momento ou outro.

  • O segundo tipo de tentação é a pessoal.

Esse é o desejo por fama, prestígio, honra, posição. Esse tipo de indivíduo fará de tudo para apertar as mãos certas, pegar o e-mail da pessoa certa, etc. Ele faz de tudo para subir a escada da vida.

  • E o terceiro tipo de tentação é a sensual.

Trata-se aqui da lascívia, das paixões da carne, do desejo por outra pessoa.

As três tentações se aplicam à vida de José. Ele é um homem que encara a tentação material. Ele vem de uma família simples, criadores de ovelhas, nada de requinte. Esse era o estilo de vida das pessoas de Canaã; podia até ser confortável, mas sem afluência. Agora, o jovem se encontra no meio de uma civilização rica, de um mundo que oferece toda espécie de luxo. É possível que ele tenha sido tentado a querer as coisas que os egípcios tinham.

José provavelmente lidou com a tentação pessoal também. A soberba batia à porta de seu coração quando Potifar o chamava e dizia: “José, vou promove-lo. Não quero você com os escravos; quero você aqui na minha casa.” E as promoções não pararam de vir, até que ele se torna o administrador da casa desse oficial. José era humano.

Por fim, chega a vez de a tentação sensual investir na vida de José. Já faz 17 anos que ele tem servido Potifar; José não é mais um adolescente, mas deve ter uns 32 anos de idade. Ele é um homem adulto. Vamos ver como ele lida com essa tentação no verso 7:

Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo.

Essa mulher não tem escrúpulos; é uma imoral. Além disso, como dona de José, ela pode usar de sua autoridade e dar ordem para que ele faça o que ela deseja.

José Resiste a Tentação

Apesar de o texto não nos dar detalhes, é possível que, da primeira vez que a esposa de Potifar vai a José, ela age da forma convencional nesse tipo de tentação, conforme Salomão mesmo descreveu. Imagino que ela usa de bajulação com José e diz: “José, você me chamou a atenção. É um homem e tanto; tem crescido em posição e é muito bonito.”

Conforme a própria história conta, as mulheres egípcias eram mais libertinas do que as mulheres das nações da época. Ela vai e diz a José o que realmente deseja: Deita-te comigo. E o verso 8 nos conta: Ele, porém, recusou.

O verso 8 nos fala da natureza de sua recusa. Perceba que, dessa vez, José conversa com a esposa de Potifar porque ela provavelmente se chega a ele sem exigir nada, sem usar ou abusar de sua autoridade. Nessa conversa, ele dá três motivos por que não pecará.

  • O primeiro motivo que José dá para não pecar com a esposa de Potifar é o seguinte: “Não violarei a confiança de meu senhor.”

Veja o verso 8:

Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos.

Ou seja, “Meu senhor me confiou tudo em sua casa; ele me deu grande responsabilidade. Não posso quebrar sua confiança dessa maneira.” José, portanto, demonstra integridade profissional, algo incrivelmente raro.

  • O segundo motivo que ele dá para não pecar é: “Não quero violar meu caráter também.”

Ele diz no início do verso 9:

Ninguém há maior do que eu nesta casa [isso pode ser traduzido como: “Não há ninguém com responsabilidade maior do que a minha nesta casa”] e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade...?

José está determinado a não violar seu caráter por causa de um romance. Enquanto nossa sociedade busca termos para disfarçar a natureza real desse tipo de atitude, José diz abertamente: “Isso é tamanha maldade. Não estragarei minha integridade. Ela é mais importante para mim do que você.”

A propósito, esse é um bom princípio a ter em mente quando somos tentados. Talvez seja algo aparentemente pequeno, como roubar um objeto simples. Enquanto crescia, meu pai dizia: “Espero que seu caráter valha mais do que isso.” Meu querido, qual é o preço do seu caráter?

  • José continua e dá um terceiro motivo para não se deitar com essa mulher: “Não violarei minha comunhão com Deus.”

Ele diz no final do verso 9: como, pois... pecaria contra Deus? José diz: “Não violarei a confiança do meu senhor; não violarei o meu caráter; e não violarei a minha comunhão com Deus.”

Acho interessante que lemos 7 vezes que Deus era com José. Ele vivia consciente de que Deus estava envolvido em sua vida. Creio que isso vai direto no âmago da pureza pessoal e resolução de dizer “não” à tentação. Isso é viver num relacionamento tão sério com Deus que tememos violá-lo.

Platão costumava contar aos seus alunos a história de um garotinho pastor de ovelhas que achou um anel no campo. Toda vem que colocava esse anel no dedo, ele se tornava desconhecido e irreconhecível às pessoas de sua vila. O anel lhe dava anonimato. Antes da descoberta do anel, o garoto era um funcionário honesto, de boa moral, justo e trabalhador. Mas, depois que começou a usar aquele anel que lhe dava anonimato, logo se transformou num menino perverso e imoral. No anonimato, seu caráter era outro.

A verdade é que José poderia ter saído com vários motivos para pecar. Ninguém o conhece no Egito, ninguém! Se existe um momento perfeito para pecar, esse momento é agora. Ninguém o reconhece ali. Sua família inteira está em Canaã, muito longe. Além disso, ele é jovem, solteiro, tudo indica que Deus o abandonou; essa é a norma naquela sociedade. E ninguém vai saber! Entretanto, mesmo no anonimato, José diz “não.”

José É Recompensado com Prisão

Quando terminamos o verso 9, pensamos: “Bom, ainda bem que aquela tentação passou!” Mas veja o verso 10:

Falando ela a José todos os dias, e não lhe dando ele ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela,

Que mulher! Agora, José deixa claro que não somente não se deitará com ela, mas a evitará, já que toda vez que a encontra, ela lhe faz uma proposta sensual. Então, José tenta ficar longe. Mas isso não dá certo; ele trabalha na casa dela; ela o encurrala facilmente.

Da perspectiva de uma mulher que não teme a Deus, José tinha todo motivo para lhe ser atraente: ele era bonito, jovem, justo, de boa moral e trabalhador. E é exatamente esse tipo de pessoa que a tentação alveja: a vida preciosa, conforme Provérbios 6–7. É alguém como você que busca glorificar a Deus e viver uma vida justa. É essa pessoa que atrai um mundo carente e perdido sem qualquer bússola moral. Você é atraente ao mundo corrupto.

Por fim, a esposa de Potifar arma uma cilada para José nos versos 11–12:

sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de casa se achava presente. Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo...

É possível que, dessa vez, ela abusa de sua autoridade e dá uma ordem a José, já que ele não passa de um escravo. Ela é sua dona. Sem dúvidas, essa mulher se envolvia sexualmente com outros escravos também; ela achava que tinha esse direito. Imagino Satanás soprando no ouvido de José: “Ela tem esse direito, José. Ela é sua dona! Obedeça!” José pode até ser um escravo, mas essa mulher não é dona de sua alma. Continue no verso 12: ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora.

O texto hebraico indica que ele “correu para a rua.” José deixa as roupas nas mãos da mulher e sai correndo. Mas a mulher de Potifar não acabou, veja os versos 13–14:

Vendo ela que ele fugira para fora, mas havia deixado as vestes nas mãos dela, chamou pelos homens de sua casa e lhes disse: Vede, trouxe-nos meu marido este hebreu para insultar-nos; veio até mim para se deitar comigo; mas eu gritei em alta voz.

Agora, será que José age em covardia aqui? Será que deveria ter ficado lá dentro e recitado algum verso bíblico? É interessante que, quanto a esse tipo particular de tentação, o Novo Testamento nos dá uma ordem bem clara para fugir, sair correndo. E foi isso o que José fez. A esposa de Potifar, ressentida, acusa o hebreu de a ter atacado. Continue nos versos 15–19 para ver o que acontece em seguida:

Ouvindo ele que eu levantava a voz e gritava, deixou as vestes ao meu lado e saiu, fugindo para fora. Conservou ela junto de si as vestes dele, até que seu senhor tornou a casa. Então, lhe falou, segundo as mesmas palavras, e disse: O servo hebreu, que nos trouxeste, veio ter comigo para insultar-me; quando, porém, levantei a voz e gritei, ele, deixando as vestes ao meu lado, fugiu para fora. Tendo o senhor ouvido as palavras de sua mulher, como lhe tinha dito: Desta maneira me fez o teu servo; então, se lhe acendeu a ira.

Agora, é bem provável que a ira de Potifar não é contra José. Ele sabe que, se José, de fato, tentou estuprar sua mulher, ele deve ser morto. Contudo, o que Potifar faz? Veja o verso 20:

E o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão.

Em outras palavras, Potifar coloca o hebreu na prisão que José administrava e cuidava; Potifar permite que José viva, a despeito da acusação de estupro. É provável que Potifar tenha ficado irado consigo mesmo; sem dúvidas, ele conhecia muito bem a esposa que tinha. Na verdade, vemos até a falta de respeito dela para com o marido no verso 14, quando diz: Vede, trouxe-nos meu marido este hebreu para insultar-nos. Essa é uma indicação de que havia problemas entre o casal. Creio que Potifar se culpa porque sabia que isso poderia acontecer, mas acabou deixando acontecer. Ele poderia ter evitado o problema. E também acho que ele está irado com sua mulher. Ele deixa José com vida.

E veja o que acontece em seguida nos versos 21–23:

O SENHOR, porém, era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro; o qual confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali. E nenhum cuidado tinha o carcereiro de todas as coisas que estavam nas mãos de José, porquanto o SENHOR era com ele, e tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava.

Deus promove José até mesmo na cadeia.

Aplicação

Que relato incrível! É bastante familiar, mas com aplicações poderosas para nós. Deixe-me ressaltar duas aplicações relacionadas a essa passagem. Vamos observar a tentação de maneira honesta; qualquer tipo de tentação, quer seja material (você luta com algo que deseja adquirir), pessoal (você luta com o desejo de subir na vida a qualquer custo) ou sensual (você luta com as paixões da carne). Vamos observar a tentação de maneira honesta e transparente, e tirar algumas lições.

  • Primeiro: com esse relato, aprendemos que a tentação, uma vez resistida, pode não desaparecer imediatamente.

Por isso que disse que seríamos honestos aqui—não gosto disso. Desejaríamos que, se resistíssemos uma tentação, Deus acabasse com ela, de forma que poderíamos dizer: “Ufa! Resolvi esse problema. Não terei mais que lidar com isso pelo resto da vida. Ainda bem!”

Mas a tentação não some imediatamente. Na verdade, no caso de José, ela aconteceu dia após dia, quem sabe até no decorrer de anos.

  • Segundo: a tentação, depois de resistida, nem sempre produz os resultados esperados.

Isso é óbvio. José passou anos recusando as investidas dessa mulher; anos sustentando sua retidão e caráter. Chegou a hora de José se tornar primeiro ministro. Ainda não. Na verdade, por haver resistido a tentação, José é jogado na prisão. Posso imaginá-lo sentado lá dentro e dizendo: “Muito obrigado, Senhor!”

Pensamos que, quando resistimos uma tentação, Deus nos recompensa imediatamente; é hora de dizer obrigado. Mas José sente o fedor de uma prisão e é cercado por bandidos genuínos.

Contudo, uma frase faz tudo isso valer a pena. E José, a propósito, ainda não sabe disso, mas eu e você sabemos. Veja o verso 21 mais uma vez: O SENHOR, porém, era com José. Volte ao verso 2: O SENHOR era com José. Ou seja, como um escravo avançando em sua patente, como mordomo administrando tudo na casa de seu senhor, Deus estava com ele. Dizemos: “É óbvio que Deus estava com ele.” Mas no verso 21, lemos que Deus estava com ele ali na prisão.

Que grande caráter tinha esse indivíduo e nós tocamos apenas na superfície. Somente Deus é capaz de produzir esse tipo de caráter; ele é resultado de poder sobrenatural.

A verdade é que eu e você jamais conseguiremos resistir os bombardeios da tentação sem a frase “O Senhor era com ele.” Isso vem do ato de cultivar um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Isso se encontra numa pessoa: no senhor. E meu desejo é que você diga hoje mesmo: “O Senhor é comigo; ele controla a minha vida. Ele me dá força para dizer ‘não’ quando outros dizem ‘sim’.”

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