Conversa de Família

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Ref: James 1–5

Conversa de Família

Série Perseverança! – Parte 7

Tiago—Conclusão

 

Introdução

Chegamos hoje ao final de nosso estudo na epístola de Tiago. Quero aproveitar esta oportunidade para fazer algumas coisas.

Primeiro, quero voltar e revisar os princípios fundamentais que estudamos nessa pequena carta. Nós lidamos individualmente com cada texto; analisamos cada um em nosso microscópio, estudando versos e palavras em particular. Mas, agora, quero dar uma olhada mais ampla nas verdades apresentadas na carta.

Em seguida, quero contar a você a respeito da morte de Tiago e dizer algo que expositores até alguns anos atrás não puderam.

Existe uma palavra que aparece no decorrer de toda a carta de Tiago que revela o coração de Tiago e sua natureza fervorosa e protetora. Vou usar essa frase como esboço de nossa revisão de hoje. É a palavra irmãos. Em toda a epístola, ela aparece em torno de 15 vezes. É um termo que descreve afeição e conexão entre membros de uma família.

O vocábulo grego adelphoi, traduzido como irmãos, seria mais inclusivo, caso o contexto não determinasse seu significado mais exclusivo. Em outras palavras, no contexto de seus ouvintes, Tiago usou essa palavra para se referir a todos os irmãos na assembleia. Tiago usa com frequência o pronome possessivo “meus,” “meus irmãos e irmãs,” a fim de expressar seu grande amor e afeição para com eles. Mesmo quando fala duro com eles e conosco, o apóstolo usa uma terminologia de família. E esse é um dos motivos por que Tiago é bastante objetivo. Essa é uma conversa de família; ele está conversando com seus filhos na fé.

Como sabemos, existem várias coisas que eu digo aos meus filhos, mas que jamais diria aos filhos do meu vizinho. Eu toleraria coisas dos filhos dos meus vizinhos que jamais toleraria de meus próprios filhos. Você não diria a um menino, que está sentado à outra mesa no restaurante, para limpar a boca com o guardanapo, mastigar com a boca fechada; você faria isso? Espero que não. Ele não é parte de sua família. Mas as coisas são diferentes com seus filhos. Sua conversa com eles é direta ao ponto e vai de A a Z.

Gosto muito da história de um menino que estava conversando com seu amiguinho e lhe disse: “Estou preocupado com meus pais.” O outro menino perguntou: “Por quê?” E ele respondeu: “Bom, meu pai trabalha duro todos os dias para que eu não precise de nada. Ele está economizando dinheiro para a minha educação. Minha mãe trabalha duro todos os dias lavando, limpando e cozinhando para cuidar de mim para que eu não tenha que me preocupar com nada disso.” O outro menino perguntou: “Então por que você está preocupado?” E o menino respondeu: “Temo que eles vão tentar fugir.”

Talvez alguns de vocês, pais, tenham pensado em fugir esses dias.

Existem algumas crianças em minha vizinhança que eu ouço todos os sábados e até às vezes durante a semana. São crianças da mesma família e posso ouvi-las por horas gritando umas com as outras no quintal, brigando com toda força. Minha casa não fica do lado da delas e eu estou dentro do meu escritório, mas consigo ouvir tudo.

Em algumas ocasiões, cheguei perto de me levantar, ir lá fora (na verdade, uma vez, eu me levantei e cheguei até à porta da sala) e dizer a elas: “Fiquem quietas! Estou tentando estudar para a minha pregação aqui! É sobre paciência. Então, parem agora!” Mas não fiz isso. Por quê? Porque não são meus filhos. E eles não vêm para a nossa igreja. Não as convidei; não tive coragem.

Mas Tiago nos diz o que devemos fazer, não é? Ele andou direto para a frente de nossa casa, entrou na nossa sala de estar e, antes mesmo de pensarmos em perguntar algo como, “Quem você pensa que é?”, ele já diz: “Sou irmão de vocês.”

Ele puxa uma cadeira na sala e já junta todos nós ao seu redor. Sim, existem ocasiões em que ele bate em seu joelho em frustração e bate com seu punho contra a cadeira em indignação justa, apontando seu dedo contra nós. Mas se entendemos bem a sua carta, não deveríamos ter a ideia de que Tiago está dizendo: “Vou dizer umas duas coisas para vocês.” Não, o que ele diz é como: “Ouçam bem, vocês precisam compreender isso direito. Devemos viver nossa fé na prática. Todos nesta família precisam crescer e viver justamente. Estamos juntos nisso como uma família.”

E Tiago tem o direito de falar conosco dessa forma porque sua carta é destinada, vez após vez, a “meus irmãos e irmãs” na família de Deus.

O que eu fiz foi voltar a cada instância em que Tiago se refere aos “irmãos” e resumi-las em sete assuntos diferentes. Não temos tempo para revisar cada um deles, mas pelo menos mencionarei cada uma das categorias. Algumas delas veremos com mais detalhes para termos certeza de que realmente entendemos essa conversa de família.

  • Tiago fala com a família sobre provações.

Tiago começa a carta dizendo no capítulo 1, verso 1:

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,

Nessa única sentença, Tiago vai direto ao ponto e diz a verdade sobre as provações. As provações são inevitáveis. Ele não disse: “Se vocês passarem por várias provações,” mas o passardes. E Tiago também diz que elas vêm em formatos e tamanhos diferentes. A palavra várias é literalmente “multicolorida.”

Veja bem, como crente, você não lida apenas com um problema, mas com diversos. As provações são não somente inevitáveis e ilimitadas, mas também são inesperadas.

A palavra para passardes possui a ideia de algo repentino. A ideia aqui é que somos inesperadamente cercados por problemas. Eles tomam conta de nossa vida rapidamente. Você está desarmado, despreparado, sem suspeitar de nada. Mas, conforme Tiago diz, considere seu sofrimento como uma alegria.

O que isso significa? Bom, isso não significa que as provações são coisas alegres. Ele não diz que devemos colocar um belo sorriso e oferecer um cafezinho com bolacha aos problemas. Ele nos manda encarar as tribulações com a perspectiva de que Deus, a quem você serve, permitiu essas provações a bordo de sua vida para modelar seu caráter segundo o caráter de Cristo. Satanás deseja que as provações nos derrotem; Deus deseja que elas nos desenvolvam.

Você não pode escolher com qual provação terá de lidar—Deus faz isso por você; mas você pode escolher com qual atitude irá reagir às provações. Então, Tiago diz à sua família: “Ouçam, vocês não podem escolher a cruz que carregarão, mas podem escolher como reagirão às cruzes.” Essa é a conversa de família sobre as provações.

  • Tiago também conversa com sua família sobre tentações.

No verso 13 do capítulo 1, Tiago toca mais uma vez numa realidade da vida cristã. De novo, não é se vocês forem tentados, mas quando.

Ele continua e descreve a espiral descendente da tentação, para a cobiça, para o pecado e, por fim, à destruição. Todos os dias quando você se levanta de sua cama, precisa estar ciente de que enfrentará algum teste de integridade, honestidade e pureza. A tentação nunca nos deixará em paz.

  • No verso 19, Tiago conversa com seus irmãos sobre a verdade.

Sobre nossa reação à verdade, Tiago diz que devemos ser prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para nos irar. O contexto é a nossa reação à verdade das Escrituras. Devemos estar sempre prontos para ouvir o que a Bíblia tem a dizer, ser tardios para retrucá-la e tardios para nos irar com ela.

A Bíblia é simplesmente um espelho que revela quem realmente somos. Então, supere, submeta-se, confesse, reaja bem e viva conforme a Bíblia.

  • Daí, Tiago fala sobre favoritismo no capítulo 2.

Note o verso 1:

Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.

Ou seja, não seja esnobe. Posição social, favoritismo, racismo e outra discriminação qualquer não têm nada a ver com o Cristianismo genuíno.

Na igreja, não existe espaço para “quem é alguma coisa” e “quem não é nada.” Não é assim que irmãos e irmãs devem agir. Tiago escreve nos versos 5 e 6:

Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre…

Vocês trouxeram o racismo e favoritismo do mundo para dentro da igreja. E é aqui que Tiago altera um pouco o tom de sua voz. “Vejam bem, esse pode ser o comportamento do mundo, mas não é assim dentro da igreja. A igreja é o local onde normas culturais são desbancadas pelo Evangelho da graça.”

A verdade é que somos todos “ninguéns” que foram salvos por um “Alguém.” E nosso desejo é que ele seja exaltado por todos. E essa foi a conversa de família sobre o favoritismo.

  • Do verso 14 em diante, existe uma conversa de família sobre a fé.

Foi aqui que Tiago nos surpreendeu ao afirmar que os demônios possuem fé.

Tiago faz uma clara distinção entre a fé morta, que é a fé sem obras; a fé demoníaca, que é a fé do reconhecimento sem relacionamento; e a fé dinâmica, que é a fé com crença mais comportamento.

Como vimos, Tiago quer que demonstremos que não estamos apenas envelhecendo na fé, mas crescendo na fé.

  • Depois disso, Tiago deu um belo discurso sobre a língua.

Na verdade, ele fala com seus irmãos e irmãs sobre a língua mais do que qualquer outro assunto. Ele começa no verso 1 do capítulo 3 e vai até o verso 12 do capítulo 5, onde ele nos desafia a ter certeza de que nosso “sim” significa “sim,” e o nosso “não” significa apenas “não.”

  • Daí, Tiago encorajou seus irmãos e irmãs ao falar sobre a perseverança.

No capítulo 5, Tiago nos levou a uma plantação e nos mostrou a paciência e perseverança de um agricultor que faz tudo o que pode e, daí, confia no Senhor para fazer aquilo que apenas Deus pode fazer.

Paciência não é apatia, mas ação. Lembre-se: paciência exige repetição. Nenhum agricultor colhe uma colheita e diz: “Isso será o suficiente para o resto da vida.” Não, você faz as coisas vez após vez na vida. Você fertiliza sua caminhada cristã com oração; planta em seu coração as sementes da verdade de Deus; compartilha sua fé com outros; serve o corpo; depois, resiste à tentação de dizer: “Certo, Senhor, eu realizei essas coisas!” O Senhor diz: “Vai e faz de novo.” Esse é o desenvolvimento da perseverança bíblica.

  • Por último, Tiago conversa com a família sobre a busca de um pródigo no verso 19 do capítulo 5.

Essa é a dura verdade de trazer de volta um pecador de seu caminho desviado, apresentando a verdade do pecado e do arrependimento em amor ao desviado, ao mesmo tempo que entende bem que o pródigo está no perigo de uma morte prematura ou, pelo menos, uma vida com aparência de morte, vida vazia. Então, você adverte esse crente e, quando ele se arrepende, você o perdoa. Com isso, Tiago termina; esse é o fim de sua carta.

Mas esse não é o fim do testemunho de Tiago. De vez em quando, os arqueólogos escavam algo significante sobre um personagem ou evento bíblico em particular.

Uma das descobertas mais incríveis na história moderna e grandemente ignorada pela sociedade em geral foi a descoberta de um ossuário vários anos atrás.

A palavra “ossuário” significa simplesmente uma caixa de ossos. Ele tinha a aparência de um caixão miniatura feito de pedra de calcário com uma tampa móvel também feita de calcário. Quando o corpo de um morto voltava ao pó após cerca de um ano, a família pegava o esqueleto, polia os ossos e os colocava num ossuário.

Se o Senhor não tivesse ressuscitado dos mortos, depois de um ano ele teria sido retirado da lâmina de pedra daquele túmulo emprestado, desenfaixado, seus ossos seriam limpos e colocados num ossuário.

Mas, é claro, jamais haverá a descoberta de um ossuário de Cristo porque ele ressurgiu dos mortos. A despeito da tentativa dos judeus de dizer que os discípulos roubaram o corpo, o corpo nunca foi encontrado, nem foram os ossos. Nunca houve nem haverá um ossuário com os ossos de Jesus Cristo.

O mais interessante sobre o uso de ossuários é que ele durou pouco tempo na história. Foi uma moda passageira. Quanto mais rico você fosse, mais ornamentado seria seu ossuário.

Pela história, sabemos que os judeus começaram essa prática cerca de 25 anos antes do nascimento de Cristo e pararam depois que o Templo foi queimado e Jerusalém destruída no ano de 70 A.D. Então, essa prática foi observada por volta de apenas 95 anos. Centenas de ossuários do século primeiro têm sido escavados e descobertos.

Daí, houve um em particular que ficou ignorado por séculos em um túmulo e foi descoberto poucos anos atrás. Mesmo depois de descoberto, ele ainda permaneceu ignorado por colecionadores de antiquários.

Isso até o ano de 2002 quando um comprador particular o mostrou a Andre Lemaire, um paleógrafo famoso da Universidade de Paris. E ele, claro, imediatamente notou que o ossuário havia sido marcado com vários nomes e percebeu que a inscrição era genuína pertencente ao século primeiro. Ele já havia estudado centenas de ossuários como esse.

A inscrição estava muito gasta e seria necessário um microscópio binocular  e um microscópio de elétron para confirmar a autenticidade dessa inscrição impressionante trazida à luz poucos anos atrás.

Em um lado do ossuário estavam gravadas as palavras: “Tiago, filho de José, o irmão de Jesus.” A descoberta deu início a uma tempestade. Se fosse genuíno, o mundo teria evidência histórica fora das Escrituras de que Tiago foi filho de José e irmão, não primo, Jesus.

Sabemos, pelas Escrituras, que Jesus foi legalmente adotado por seu pai, José, o que lhe concederia o direito legal ao trono de Davi como descendente de José. E a adoção fez de Jesus o meio-irmão de Tiago e vários outros irmãos nascidos de José e Maria.

O que é ainda mais impressionante é que nenhum ossuário do século primeiro incluía outros nomes além do nome do próprio morto e o nome de seu pai; isso torna o testemunho desse ossuário ainda mais maravilhoso.

A propósito, provavelmente, Tiago não iria querer que escrevessem isso em seu ossuário. Ele estava satisfeito em ser conhecido pela forma como iniciou sua carta: Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Não um irmão de Cristo, mas um servo de Cristo. Isso era suficiente para Tiago.

Mas, sem dúvidas, a família e os crentes evidentemente queriam que todos soubessem, quando pusessem os ossos no ossuário, que aquele não era qualquer Tiago. Na realidade, eles queriam que ele fosse identificado, não como o pastor da igreja em Jerusalém ou um apóstolo da igreja primitiva; ele era Tiago, o filho de José, o irmão de Jesus. E se você acha que essa descoberta causaria a maior confusão, está certo.

As autoridades israelenses de antiguidades negaram a validade e afirmaram que era uma falsificação; o nome de Jesus havia sido adicionado séculos depois.

Contudo, em outubro de 2008, após procedimentos legais e depois de três anos em tribunal, o juiz israelense deu ordens para que o caso fosse encerrado a fim de que não houvesse mais vergonha às autoridades israelenses.

O caso entrou em colapso finalmente quando a principal testemunha do governo no caso, um antigo presidente do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv, admitiu em tribunal após análise acurada que o nome “Jesus” havia sido escrito no mesmo tempo em que os nomes “José” e “Tiago.” O ossuário foi confirmado como autêntico.

Nos últimos anos, o ossuário tem sido mostrado em diferentes museus para que todos vejam.

  • Ouça, o testemunho de Tiago ao mundo descrente não terminou na metade do século primeiro.

Nessa caixa de ossos, Tiago tem se tornado uma testemunha do Senhor a quem ele amava. O ossuário de Tiago marca a única instância em que o nome de Jesus é encontrado gravado em pedra ou algo semelhante.

Se eu fosse Jesus, teria deixado meu nome em vários locais em Belém, Jerusalém e Nazaré: “Eu comi aqui, andei aqui, dormi aqui, ressuscitei dos mortos aqui; e estou voltando!”

Jesus Cristo poderia ter gravado seu nome em pedra por todos os lugares como um lembrete de como ele foi tratado e quem ele realmente era. Mas encontramos pouco além do registro bíblico. Ao invés de pedras, Cristo escolheu gravar seu nome em corações humanos e vidas transformadas.

Mas, de vez em quando, Deus permite que algo suba à superfície, algum escrito de um historiador antigo, alguns rolos enrolados em vasos de barro no Mar Morto e, após anos para ser validado sob a resistência do governo de Israel, o ossuário de Tiago, o filho de José, o irmão de Jesus.

O testemunho de Tiago não terminou na metade do século primeiro ao gravar em pedra o nome de Jesus.

Podemos fazer mais uma observação:

  • O testemunho dos servos de Deus influenciam muito mais do que o testemunho das elites mundiais.

Durante meu estudo, achei muito interessante que outro ossuário foi descoberto e identificado. Foi o ossuário de Caifás, o sumo sacerdote que fez o julgamento de Jesus juntamente com o Sinédrio. Ele ocorreu no quintal de Caifás onde Pedro negou o Senhor.

Foi Caifás que, posteriormente, após a igreja ter sido criada no Pentecostes, trouxe Pedro e os demais apóstolos diante do tribunal e exigiu que eles parassem de pregar que Jesus Cristo estava vivo.

O ossuário de Caifás, diferente do de Tiago, foi bem ornamentado e projetado com beleza. Ele foi designado a alguém de influência e significância. Caifás foi o grande líder espiritual de sua geração. Seu ossuário é algo que esperaríamos, algo de primeira classe. Em contraste, o ossuário de Tiago é liso, comum, simples. É como se fosse um caixão de mogno e outro de pinho.

A propósito, o genro de Caifás, um homem chamado Ananus e que se tornou sumo sacerdote após Caifás, tirou vantagem da posição política que fiou vazia quando o governador da Palestina morreu e esperavam um substituto.

O historiador judeu do século primeiro, Flávio Josefo, informa que, durante esse intervalo político, Ananus agiu rapidamente, trouxe Tiago para o tribunal para que ele se retratasse da afirmação de que Jesus era verdadeiramente o Messias. Tiago se recusou. Josefo continua e registra que, antes que as pessoas soubessem o que estava acontecendo, Tiago foi condenado por blasfêmia e apedrejado à morte.

A população judaica ficou tão enraivecida com esse ato que o rei Agripa o retirou de seu ofício de sumo sacerdote e, em sua grande maioria, o terrível reinado de Caifás e sua família terminou. O que existe hoje é um ossuário, nada mais.

Mas, pense nisto: Tiago ainda influencia milhões de pessoas até hoje pela sua vida, carta e legado; já o nome e família de Caifás, se não fosse pelas Escrituras, teriam sido esquecidos há muito tempo.

Ouça bem: sua influência nesta vida não termina quando você morre e não é determinada pela duração da procissão de seu velório e enterro. Mas a influência de servos de Jesus Cristo continua ecoando:

  • Uma mãe que ora;
  • Um pai fiel;
  • Um professor diligente na Escola Dominical;
  • Um professor de crianças, voluntário, secretária;
  • É o legado de um mecânico honesto;
  • Um médico cuidadoso;
  • Um aluno diligente.

Pessoas que andam com Cristo e, sem nem saber sequer da metade, deixam um legado para trás.

Então, dizemos adeus a Tiago, cujo testemunho não foi ainda silenciado; não terminou. Nem o meu, nem o seu, à medida que crescemos e vivemos nossa fé como irmãos e irmãs em Cristo.

 

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 26/06/2011

© Copyright 2011 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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